segunda-feira, 28 de abril de 2014

Cadeia geral...



Vem pra Papuda você também
Quem enquadrará Agnelo, o amigo dos mensaleiros? Cadê as ONGs legalistas? O congresso? O MP?

Delúbio Soares não pôde comemorar com a tradicional feijoada de sábado na prisão a decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) – livrando a quadrilha do crime de formação de quadrilha. O juiz Bruno Silva Ribeiro, da Vara de Execuções Penais, advertiu o detento e cortou a feijoada. 

Espera-se que o juiz Bruno tenha outro emprego em vista, porque todos sabem o que acontece com quem mexe com alguém da ex-quadrilha. O vice-diretor do Centro de Progressão Penitenciária, que mandou Delúbio cumprir as regras e tirar a barba, foi encostado num depósito de veículos. Só não se sabe quem é que enquadrará o dublê de governador do Distrito Federal e pombo-correio de prisioneiros.

Inicialmente, Agnelo Queiroz até que tentou ser discreto. Disse que estava numa inauguração próxima da Papuda e resolveu dar uma esticada até o presídio, onde acabou esbarrando com José Dirceu – que, por coincidência, residia lá. Questionado, disse que era governador e visitava quem quisesse. Com o aumento dos questionamentos a esse encontro, por assim dizer, exótico, o governador Agnelo rasgou a fantasia e declarou: “Vou continuar indo à Papuda visitá-los. Vou, sim”.

Essa turma acha que o Brasil é trouxa. E está coberta de razão. A questão central no julgamento do mensalão (que o Brasil evidentemente não viu) era a ligação entre réus e governantes. Não era um filme de época sobre um caso terrível de corrupção julgado em outro tempo. Quando saiu a ordem de prisão de Dirceu, Lula disse a ele: “Estamos juntos”. Dirceu até poderia ter respondido: “Então, vem pra Papuda você também”. Mas, como Lula não sabia, talvez não entendesse a piada.

Em plena reta final do julgamento do STF, Dilma Rousseff foi a um congresso do PT e participou, de braço erguido, de um ato em apoio aos mensaleiros. Para quem perdeu o fio da meada: a presidente da República foi se manifestar, em público, a favor de criminosos que roubaram o país e já estavam condenados pela corte máxima por isso.

O Brasil, que achou sua dignidade no lixo, nem ligou. Até as grades da Papuda sabem que Dirceu continua dando as cartas no PT. Em outras palavras: a ex-quadrilha está no comando da política brasileira. É por isso que um governador de Estado se presta, qual um vassalo, ao papel de plantonista de presídio. Se não for por isso, Agnelo tem de se explicar. Ou melhor: teria, se o Brasil ainda tivesse alguma instituição com um resto daquilo que antigamente se chamava vergonha na cara.

Onde está a heroica e pirotécnica OAB? Há um governador de Estado agindo com prepotência, por sobre instituições que guarnecem o estado de direito, indo visitar companheiros de partido presos por corrupção e flagrados com privilégios em área de jurisdição desse mesmo governador. Delúbio, o tesoureiro mais famoso do Brasil, mesmo preso, mostrou ser capaz de arrecadar milhões de reais em questão de dias. Chegou a ter reunião na cadeia com ninguém menos que o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, pré-candidato a deputado. Se fosse piada do Porta dos Fundos, diriam que o roteirista exagerou.

Quem enquadrará Agnelo, o amigo de fé dos mensaleiros? Onde estão as ONGs legalistas, que só servem para proteger black blocs assassinos? Onde estão a banda boa do Congresso Nacional e os procuradores intrépidos do Ministério Público? Ninguém interrogará formalmente o governador do Distrito Federal sobre o motivo de suas visitas aos correligionários criminosos? Ninguém suspeitará que esteja aí o flagrante da relação entre os crimes do passado e a desastrosa administração atual do país – repleta do mesmo parasitismo que originou o mensalão?

Ou já estariam todos devidamente domesticados, como a UNE, o MST e pencas de associações de classe agraciadas com belos convênios? Onde estará o respeitável senador Cristovam Buarque? Estará achando normalíssima essa conexão palácio-presídio? Ou terá sido mais um a capitular ante a cara de pau dos profissionais?

O Brasil resolveu achar que o julgamento do mensalão foi uma revolução. Afinal, os chefes da ex-quadrilha passaram Natal, Ano-Novo e Carnaval na cadeia. É a primeira vez na história que políticos são punidos exemplarmente sem deixar o poder. Cada país tem a revolução que merece.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/guilherme-fiuza/noticia/2014/04/bvem-pra-papudab-voce-tambem.html

Problema sério de visão...






Quem paga o pato é você
Lula fala como se não fosse em nada responsável por tudo o que está aí. E a maioria ainda acredita nele

O maior líder da oposição atualmente, que cobra mais medidas concretas da presidente Dilma Rousseff, que mais reclama do estado preocupante da economia brasileira, que ganha mais manchetes, que mais mexe com o mercado quando abre o verbo, e que mais tem condições de ganhar a eleição, todo mundo sabe, é Lula, o criador da criatura.

Lula sempre soube que não entende nada de economia. Mas entende de povo. Sabe que os brasileiros estão pessimistas e irritados com a inflação sentida no mercado e na feira. O tal “teto da meta” já foi estourado há muito tempo no dia a dia, e isso é fatal para uma líder sem carisma. As greves começarão a pipocar, para o povo recuperar o poder aquisitivo. Lula não gosta nadinha do que vê. Você pode chamá-lo do que quiser, menos de bobo.

Em sua entrevista a blogueiros, com repercussão na imprensa que ele ataca, Lula foi direto na jugular da companheira. “Poderíamos estar melhor, e a Dilma terá de dizer isso na campanha claramente: como a gente vai melhorar a economia brasileira.” Lula fala como se não fosse em nada responsável por tudo o que está aí. E a grande maioria dos eleitores acredita nele.

Se será ou não candidato, é outro papo. Lula interveio agora na Presidência de maneira mais bruta que o Comitê Olímpico Internacional interveio na Olimpíada do Rio. É o mesmo raciocínio. Quando um projeto corre o risco de desandar, entra no ringue o mais forte para evitar danos futuros. O projeto Dilma soçobra como os Jogos no Rio. Falta credibilidade a ambos.

Lula não quer ninguém atrapalhando o PT. Nem a pupila Dilma, nem o ex-vice-presidente da Câmara, André Vargas, hoje um náufrago abandonado à própria sorte. “No final”, disse Lula, “quem paga o pato (da amizade de Vargas com o doleiro preso Alberto Youssef) é o PT.”

Quem paga hoje o pato não é o PT, mas o cidadão brasileiro. Paga o pato, a galinha, os ovos, o tomate. Paga mais do que dizem os índices oficiais de inflação. Paga o pato do despreparo e do oba-oba da equipe econômica, que deitou no sofá do Planalto em tempos fáceis e agora não consegue nem maquiar a economia real. Adiam-se aumentos nas contas de luz e de gasolina, e ninguém acredita mais em meta nenhuma.

Na corrida contra o tempo e contra o descrédito, até a eleição, Dilma tropeça em si mesma, se encolhe, não pode aparecer em público porque será vaiada, torce para a Seleção ganhar a Copa e tem de engolir as broncas públicas de Lula. “Minha candidata é a Dilma”, repete Lula. Mas ele só alimenta o que chama de “boataria”, quando se diz insatisfeito com os rumos da economia no Brasil.

“O problema maior foi deixar a inflação bater no topo da meta”, diz o economista Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real e ex-presidente do BNDES e do IBGE. “Estavam brincando com fogo e estão colhendo o que semearam.” Está claro, segundo Bacha, que a taxa de inflação real é maior que os 6,15% anuais. “Essa taxa, parcialmente oculta pelo controle dos preços administrados, contamina muito a própria ordem social.” Bacha não se assusta com as greves nem crê na argentinização do Brasil. “Não é o fim do mundo. Quem está parando é gente com poder de barganha, operários envolvidos em obras estratégicas.”

No Leblon, bairro nobre do Rio de Janeiro, funcionários em greve das obras de expansão do metrô irromperam com paus e pedras na esquina de minha rua. Estavam furiosos com os colegas que furavam a paralisação e insistiam em trabalhar. Os grevistas exigem pagamento de 100% sobre as horas extras, aumento da cesta básica de R$ 230 para R$ 300, retroativo a fevereiro, e 10% de aumento nos salários.

É só conversar com qualquer um na rua, taxista, segurança, lojista, feirante, dona de casa, que você ouvirá o que as pesquisas detectam: insatisfação, medo e desconfiança. O Rio teve a inflação mais alta do país, 7,87% em 12 meses. A alta em alimentos e serviços é muito maior, tanto que a moeda na cidade passou a ser apelidada de “surreal”. Como a maioria não acredita em “legado social da Copa”, tornou-se visível uma torcida cada vez mais militante contra o desempenho da Seleção.

Os grevistas da linha 4 do metrô carioca reivindicam só 10% de aumento porque não leem jornal nem revista. Se fossem bem informados, saberiam que o governo federal aumentou as despesas totais em 15%, só no primeiro bimestre de 2014. A conta de pessoal e encargos sociais cresceu 13,5% em janeiro e fevereiro. Péssimo exemplo! Com as finanças públicas sem controle no Brasil de Lula e Dilma, quem paga o pato não é o PT, é você. Até rimou.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ruth-de-aquino/noticia/2014/04/quem-bpaga-o-patob-e-voce.html

Crônica de carnificina anunciada...

Acidentes em estradas deixam pelo menos 172 mortos nos feriados

Pior acidente em rodovias federais matou 8 no Paraná

Pelo menos 172 pessoas morreram em acidentes em rodovias estaduais e federais do país durante o feriadão de Semana Santa e Tiradentes, segundo balanço apresentado nesta terça-feira (22) pela Polícia Rodoviária Federal e levantamento feito pelo UOL.

Nas rodovias federais, entre a quinta-feira (17) e segunda-feira (21), foram 2.726 acidentes, com 1.629 feridos e 136 mortes. Os Estados de Paraná, Minas Gerais e Bahia tiveram os pontos mais críticos, com mais mortos.

Segundo a polícia, apesar de o número de mortes ter crescido em comparação ao feriado da Semana Santa de 2013 --quando ocorreram 108 óbitos--, não pode servir como referência já que, em 2013, o feriadão terminou no domingo, e não na segunda, como neste ano.

Segundo o balanço da polícia, a maioria dos acidentes nas rodovias federais ocorreu por colisões frontais (24% do total) ou transversais (18%).

Nas rodovias federais, o principal acidente aconteceu na madrugada de segunda-feira, quando oito pessoas morreram após ônibus tombar no km 52 da BR-369, em Bandeirantes (a 441 km de Curitiba).

Mais acidentes
Fora as estradas federais, outros graves acidentes foram responsáveis por pelo menos 36 mortes, segundo dados levantados pelo UOL. Os dados finais ainda não foram divulgados pela maioria das autoridades dos Estados.

O mais grave deles ocorreu na rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo, onde nove pessoas morreram no início da noite do sábado (19) após acidente entre dois carros na altura do km 111, no município de Sumaré (a 121 km de São Paulo).

Em Pernambuco, sete pessoas morreram em acidentes, sendo que quatro da mesma família faleceram, nessa segunda-feira, após colisão entre um Linea e uma van, em estrada vicinal de Lagoa Grande (a 665 km do Recife).

Outras quatro pessoas também morreram em outro grave acidente na SP-333, conhecida como rodovia Laurentino Mascari, em Cafelândia (SP), na noite dessa segunda-feira.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/04/22/acidentes-em-estradas-deixam-pelo-menos-172-mortos-no-feriado-prolongado.htm

terça-feira, 8 de abril de 2014

Vamos em frente...


Só rindo...








Refletir...

 


“O que escuto esqueço. O que vejo lembro. O que faço entendo.” (Provérbio Chinês)


Língua afiada...










PEGADINHA GRAMATICAL
Pronome

Pronome é classe de palavra (variável em gênero, número e pessoa) que acompanha ou representa o substantivo, serve para apontar uma das três pessoas do discurso ou situá-lo no espaço e no tempo.

O pronome pode funcionar como:

- Pronome adjetivo: quando modifica um substantivo.

Esta casa é antiga.

- Pronome substantivo: quando desempenha função de substantivo.

Paulo é um ótimo aluno. Convidei-o para o curso.

Observação: o pronome expressa um ser apenas quando inserido num contexto.

Há, no português, seis espécies de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, relativos, indefinidos e interrogativos.

As três pessoas do discurso:

- primeira pessoa: aquela que se refere à pessoa que fala: eu, me, mim, meu...

- segunda pessoa: aquela que se refere à pessoa com quem se fala: tu, te, ti, teu...

- terceira pessoa: aquela que se refere à pessoa de quem se fala: ele, ela, se, si, seu...

Observe um fragmento de conversa em que Thiago (primeira pessoa) fala com Sílvio (segunda pessoa) sobre Marianna (terceira pessoa):

- Eu preciso te confessar algo: estou apaixonado por ela.

Eu – indica quem fala (Thiago)
Te – indica com quem fala (Sílvio)
Ela – indica de quem se fala (Marianna)

Mais uma etapa superada...