domingo, 11 de maio de 2014

Entre tapas e beijos...

Ataques e contra-ataques no amor

Comentando o “Se eu fosse você''

A questão da semana é o caso do casal que se ataca com muita frequência. Numa relação amorosa não é raro observarmos uma espécie de terrorismo íntimo. O psicoterapeuta americano Michael Miller diz que nesse caso são duas pessoas preocupadas em atacar a segurança ou a autonomia uma da outra, provocando recíproca ansiedade.

Apesar de nenhuma delas estar preparada para abrir mão do relacionamento, cada uma tem como objetivo tomar o controle dele. Em sua busca de poder na relação atacam-se os pontos mais vulneráveis do parceiro (a). Usam-se ameaças, alimentam-se o medo e a dúvida, de forma a paralisar a vontade do seu oponente. Cada troca de palavras sugere um significado diferente do que apresenta na superfície porque praticamente cada coisa pode ser utilizada para prolongar a batalha pelo controle.

Mas temos que levar em conta também que em muitos casamentos, as pessoas não se separam porque dependem um do outro emocionalmente, precisam do parceiro para não se sentirem sozinhos e para que ele seja o depositário de suas limitações, fracassos, frustrações e também para responsabilizá-lo pela vida tediosa e sem graça que levam.

“Algumas vezes o casamento vai enferrujando tão completamente que, afinal, se quebra em pedaços, e os dois se divorciam como se estivessem abandonando uma peça de maquinaria que parou, sem possibilidade de conserto. Outros casamentos morrem de morte violenta, como um carro que bate num poste telefônico, liberando dois corpos, que vão aterrar nas contorcidas posições de pessoas com os ossos quebrados”, observa Miller em seu estudo.

Há casais em que os ressentimentos dominam a relação, e eles não são capazes de se unir nem de se separar. Encontramos com frequência relações amorosas em que há luta pelo poder. Muitas vezes, o poder, que se mascara como amor, assume um papel bem importante na união de duas pessoas. “Estou fazendo isso para o seu bem.”, é uma frase que pode significar justamente o contrário.

Na realidade, amor e poder nunca vão funcionar bem juntos. Não é novidade que toda relação íntima deve levar em conta as necessidades de cada uma das partes, tanto para estar juntos como para suas autonomias.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Vamos em frente...


Só rindo...
















Refletindo...




“Às vezes encontramos nosso destino no caminho que tomamos para evitá-lo.” (Provérbio Chinês)

Língua afiada...










PEGADINHA GRAMATICAL

A colocação pronominal nas locuções verbais

A colocação pronominal nas locuções verbais faz parte de um dos muitos assuntos relacionados à gramática e é definida pela posição do pronome oblíquo.

A colocação pronominal nas locuções verbais faz referência à posição ocupada pelo pronome oblíquo (antes, no meio ou depois do verbo)

A colocação pronominal nas locuções verbais nos revela mais um dos tantos pressupostos atribuídos à gramática normativa. E, como tal, no sentido de nos familiarizarmos com estes, faz-se necessário estarmos cientes, antes de tudo, de suas bases conceituais, no sentido de compreendermos melhor os pontos que os delineiam.  

Sem mais delongas, a fim de conhecermos mais um pressuposto, façamos um retrospecto, no sentido de definirmos o conceito relacionado à colocação pronominal, bem como às locuções verbais, respectivamente. Define-se como colocação pronominal as distintas posições assumidas pelo pronome oblíquo, estando esse inserido num dado contexto linguístico. Tais posições são demarcadas pelo fato de que ele (o pronome) pode estar antes, no meio ou depois do verbo. 

Locuções verbais, por sua vez, definem-se como a junção de dois verbos – um deles, denominado de auxiliar; e outro, chamado de principal, expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.      

Assim sendo, tendo em vista que a colocação pronominal se faz presente também nas locuções verbais, torna-se importante estarmos munidos de algumas informações, estando elas elucidadas a seguir:

Casos relacionados a locuções em que o verbo principal ocorre no infinitivo ou no gerúndio:

* Em se tratando de casos nos quais se evidencia o fator de próclise (para reconhecê-lo precisamos conhecer bem as regras que regem a colocação pronominal), o pronome oblíquo deve permanecer antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Assim, note os exemplos abaixo:

Não lhe devo                   considerar como o melhor aluno.
                (verbo auxiliar)      (verbo principal)

* O fator de próclise foi reconhecido pela presença do advérbio de negação: não.

Não devo                        considerar-lhe como melhor aluno.
         (verbo auxiliar)      (verbo principal)

* Nos casos em que a locução verbal não vier precedida de um fator de próclise, o pronome oblíquo pode permanecer depois do verbo auxiliar ou depois do principal. Constate alguns casos representativos:

Devo-lhe                     considerar como melhor aluno.
(verbo auxiliar)          (verbo principal)

Devo                      considerar-lhe como melhor aluno.
(verbo auxiliar)      (verbo principal)

Nas locuções verbais em que o verbo principal ocorre no particípio:

* Não havendo fator de próclise, o pronome deve permanecer depois do verbo auxiliar. Perceba alguns exemplos:

Havia-lhe                       relatado o essencial.
(verbo auxiliar)              (verbo principal)

Suas intenções haviam-se                    materializado.
                         (verbo auxiliar)           (verbo principal)

* Havendo fator de próclise, o pronome permanece antes do verbo auxiliar.  

Não lhe havia                        relatado o essencial.
              (verbo auxiliar)        (verbo principal)

* A próclise foi detectada em virtude, novamente, do advérbio de negação.

Como se nos tivéssemos                  cumprimentado mutuamente.
                     (verbo auxiliar)           (verbo principal)

* O fator de próclise foi demarcado pela presença de uma conjunção subordinada adverbial  - “como”.

Interessante...

Mais 15 tatuagens 3D incríveis
Essas fotos vão mostrar que a criatividade humana e as habilidades de alguns tatuadores não têm limites
Mais 15 tatuagens 3D incríveis
Fonte da imagem: Reprodução/OddeeMais 15 tatuagens 3D incríveis

Não importa se você odeia tatuagens ou as ama, o fato é que muitos dos desenhos feitos pelos tatuadores na pele de outras pessoas chegam realmente a parecer obras de arte. Com um pouco de tinta especial, sombreamento e muita atenção aos detalhes, alguns artistas conseguem fazer trabalhos pra lá de interessantes – como as tattoos tridimensionais que já mostramos aqui. A seguir, trazemos mais 15 trabalhos incríveis em 3D.

1 – Para tomar notas
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Reprodução/OddeeFonte: Reprodução/Oddee

2 – Sempre estilosas
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3 – Voe, borboleta, voe!
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4 – Essa doeu
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5 – Para não esquecer
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6 – Eu vejo gente morta
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7 – Animais majestosos
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8 – Valores internos
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9 – Luz e sombras
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10 – Rei fantasma
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11 – Ninguém mandou brincar com o martelo
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12 – Doces rosas
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13 – O tempo não perdoa
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14 – Rasgando no Japão
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15 – Morango sabor queijo
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Gostou das tatuagens tridimensionais? Tem alguma ideia para um desenho 3D que ficaria sensacional? Deixe sua opinião nos comentários.

História...

Movimentos nativistas e de libertação – Inconfidência Mineira – 1789 – Vila Rica
 
Leitura da sentença dos inconfidentes, por Leopoldino Faria.

A Inconfidência Mineira, ou Conjuração Mineira, foi uma tentativa de revolta abortada pelo governo em 1789, em pleno ciclo do ouro, na então capitania de Minas Gerais, no Brasil, contra, entre outros motivos, a execução da derrama e o domínio português.

Foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial.

No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a metrópole havia decretado uma série de leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do Brasil. No ano de 1785, por exemplo, Portugal decretou uma lei que proibia o funcionamento de indústrias fabris em território brasileiro.

Causas

Neste  período, era grande a extração de ouro, principalmente na região de Minas Gerais. Os brasileiros que encontravam ouro deviam pagar o quinto, ou seja, vinte por cento de todo ouro encontrado acabava nos cofres portugueses. Aqueles que eram pegos com ouro “ilegal” (sem  ter pagado o imposto”) sofria duras penas, podendo até ser degredado (enviado a força para o território africano).

Com a grande exploração, o ouro começou a diminuir nas minas. Mesmo assim as autoridades portuguesas não diminuíam as cobranças. Nesta época, Portugal criou a Derrama. Esta funcionava da seguinte forma: cada região de exploração de ouro deveria pagar 100 arrobas de ouro (1500 quilos) por ano para a metrópole. Quando a região não conseguia cumprir estas exigências, soldados da coroa entravam nas casas das famílias para retirarem os pertences até completar o valor devido.

Todas estas atitudes foram provocando uma insatisfação muito grande no povo e, principalmente, nos fazendeiros rurais e donos de minas que queriam pagar menos impostos e ter mais participação na vida política do país. Alguns membros da elite brasileira (intelectuais, fazendeiros, militares e donos de minas), influenciados pelas ideias de liberdade que vinham do iluminismo europeu, começaram a se reunir para buscar uma solução definitiva para o problema: a conquista da independência do Brasil.
  
Os Inconfidentes

 

Tiradentes: líder da Inconfidência Mineira

O grupo, liderado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes (saiba mais sobre ele) era formado pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, o dono de mina Inácio de Alvarenga, o padre Rolim, entre outros representantes da elite mineira. 

A ideia do grupo era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país. Sobre a questão da escravidão, o grupo não possuía uma posição definida. Estes inconfidentes chegaram a definir até mesmo uma nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta por um triangulo vermelho num fundo branco, com a inscrição em latim: Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia).

Consequências

A Inconfidência Mineira transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos, e da Revolução Constitucionalista de 1932 para os paulistas. A Bandeira idealizada pelos inconfidentes foi adotada pelo estado de Minas Gerais.
 



Curiosidades

Na primeira noite em que a cabeça de Tiradentes foi exposta em Vila Rica, foi furtada, sendo o seu paradeiro desconhecido até aos nossos dias.

Tratando-se de uma condenação por inconfidência (traição à Coroa), os sinos das igrejas não poderiam tocar quando da execução. Afirma a lenda que, mesmo assim, no momento do enforcamento, o sino da igreja local soou cinco badaladas.

A casa de Tiradentes foi arrasada, o seu local foi salgado para que mais nada ali nascesse, e as autoridades declararam infames todos os seus descendentes.

Tiradentes jamais teve barba e cabelos grandes. Como alferes, o máximo permitido pelo Exército Português seria um discreto bigode. Durante o tempo que passou na prisão, Tiradentes, assim como todos os presos, tinha periodicamente os cabelos e a barba aparados, para evitar a proliferação de piolhos, e, durante a execução estava careca com a barba feita, pois o cabelo e a barba poderiam interferir na ação da corda.
http://www.sohistoria.com.br/ef2/inconfidencia/

Mais uma etapa superada...