domingo, 11 de maio de 2014

Alerta...

 
Redução de seis fatores de risco poderia evitar a morte de 37 milhões em 15 anos

Estudo analisou impacto de redução do uso do tabaco, consumo de álcool, ingestão de sal, pressão arterial, nível de açúcar no sangue e obesidade em todo o mundo

Reduzir ou restringir apenas seis fatores de risco - como o uso do tabaco, de álcool, ingestão de sal, a pressão arterial, o nível de açúcar no sangue e a obesidade - poderia evitar mais de 37 milhões de mortes prematuras no período de 15 anos. Isto porque isso reduziria a incidência de doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, câncer e diabetes - quatro das principais doenças não transmissíveis que mais matam no mundo.

Prevenção de doenças crônicas pode fazer crianças viverem 100 anos

Os dados são preocupantes. Em 2010, 28,3 milhões de pessoas morreram dessas doenças no mundo. Logo, a diminuição de 37 milhões de mortes equivale a uma extinção de quase um ano e meio de mortes.

Este é o primeiro estudo que analisou o impacto que a redução fatores de risco globalmente para reduzir as mortes prematuras por doenças não transmissíveis .Usando dados nacionais sobre as mortes e os fatores de risco e modelos epidemiológicos, pesquisadores do Imperial College London, Reino Unido, calcularam que a carga de cada um dos seis fatores de risco.

No estudo foi calculado os resultados da redução de 30% (e uma redução mais ambiciosa de 50%) do fumo, 10% do consumo de álcool, 30% da ingestão de sal, redução de 25% da pressão arterial elevada além de travar o travar o aumento da prevalência de obesidade e diabetes.

No geral, os resultados sugerem que o cumprimento das metas para redução dos seis fatores de risco diminuiria a morte prematura por quatro das principais doenças não transmissíveis em 22% em homens e 19% para as mulheres em 2025 em comparação ao que eram em 2010. A redução ocorreria em todo o mundo, retardando pelo menos a morte de 16 milhões de pessoas com 30 anos de idade e 21 milhões naqueles com 70 ou mais.

Os autores do estudo preveem que os maiores benefícios virão pela redução da pressão arterial e do tabagismo. Eles calculam que uma redução mais ambiciosa de 50% na prevalência do tabagismo em 2025, mais do que a meta atual de 30%, reduziria o risco de morrer prematuramente por mais de 24% em homens e em 20% nas mulheres.

Realidade nua e crua...

Aluno ameaça professor com revólver em escola municipal do Rio

Fachada da Escola municipal República do Líbano, em Vigário Geral

Uma cena de violência chocou, nesta sexta-feira, alunos e professores da escola municipal República do Líbano, em Vigário Geral. Um aluno de 15 anos, que fazia parte de um grupo de seis estudantes, sacou um revólver e apontou a arma para o rosto de um professor de História. Segundo o delegado Paulo Henrique da Silva Pinto, da 38ª (Irajá), que investiga o caso, o jovem apertou o gatilho quatro vezes, mas a arma não disparou.

Ainda não se sabe a arma estava sem munição ou se teria apresentado defeito. Apavorado, o educador tentou retirar o revólver das mãos do adolescente.

Neste instante, um dos jovens que acompanhava o aluno, entrou na briga para tentar ajudar o menor. Outros três professores partiram em socorro do colega agredido e conseguiram impedir a continuação das agressões. Em seguida, todos os jovens fugiram levando a arma.

O episódio ocorreu no pátio da escola, por volta das 13h, após a entrada o turno da tarde.

— Os seis alunos são do turno da manhã. Eles retornaram à escola após pular um muro e queriam chegar até o auditório. Provavelmente, o agressor foi repreendido quando tentava beber água pelo professor de História e sacou a arma. Já aconteceram episódios de agressões entre alunos, mas nunca uma coisa tão grave assim. Eles (agressores) só foram embora depois que nós entramos para apartar — disse um professor, que comunicou o que aconteceu ao EXTRA pelo Whasts App do jornal (2199644-1263 e 21998099952) e pediu para não ser identificado.

Três professores e uma mãe de aluno que presenciaram a ameaça prestaram depoimento na 38ª DP. segundo um professor, o caso já foi comunicado à direção a escola.

No fim da noite de ontem, o delegado Paulo Henrique da Silva Pinto confirmou ter aberto um auto de investigação para saber exatamente o que ocorreu na escola.

— Na segunda-feira vamos à escola para pegar com a direção os dados dos dois alunos que participaram do fato. Se for possível, ouviremos os menores neste mesmo dia. Também queremos saber sobre a origem da arma usada. No fim das investigações, remeteremos tudo para o Juizado de infância e Juventude — disse o delegado.

A Secretaria municipal de Educação disse que vai abrir uma sindicância para apurar os acontecimentos.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/aluno-ameaca-professor-com-revolver-em-escola-muncipal-do-rio-12446872.html#ixzz31OMKJ5Cj

Entre tapas e beijos...

Ataques e contra-ataques no amor

Comentando o “Se eu fosse você''

A questão da semana é o caso do casal que se ataca com muita frequência. Numa relação amorosa não é raro observarmos uma espécie de terrorismo íntimo. O psicoterapeuta americano Michael Miller diz que nesse caso são duas pessoas preocupadas em atacar a segurança ou a autonomia uma da outra, provocando recíproca ansiedade.

Apesar de nenhuma delas estar preparada para abrir mão do relacionamento, cada uma tem como objetivo tomar o controle dele. Em sua busca de poder na relação atacam-se os pontos mais vulneráveis do parceiro (a). Usam-se ameaças, alimentam-se o medo e a dúvida, de forma a paralisar a vontade do seu oponente. Cada troca de palavras sugere um significado diferente do que apresenta na superfície porque praticamente cada coisa pode ser utilizada para prolongar a batalha pelo controle.

Mas temos que levar em conta também que em muitos casamentos, as pessoas não se separam porque dependem um do outro emocionalmente, precisam do parceiro para não se sentirem sozinhos e para que ele seja o depositário de suas limitações, fracassos, frustrações e também para responsabilizá-lo pela vida tediosa e sem graça que levam.

“Algumas vezes o casamento vai enferrujando tão completamente que, afinal, se quebra em pedaços, e os dois se divorciam como se estivessem abandonando uma peça de maquinaria que parou, sem possibilidade de conserto. Outros casamentos morrem de morte violenta, como um carro que bate num poste telefônico, liberando dois corpos, que vão aterrar nas contorcidas posições de pessoas com os ossos quebrados”, observa Miller em seu estudo.

Há casais em que os ressentimentos dominam a relação, e eles não são capazes de se unir nem de se separar. Encontramos com frequência relações amorosas em que há luta pelo poder. Muitas vezes, o poder, que se mascara como amor, assume um papel bem importante na união de duas pessoas. “Estou fazendo isso para o seu bem.”, é uma frase que pode significar justamente o contrário.

Na realidade, amor e poder nunca vão funcionar bem juntos. Não é novidade que toda relação íntima deve levar em conta as necessidades de cada uma das partes, tanto para estar juntos como para suas autonomias.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Vamos em frente...


Só rindo...
















Refletindo...




“Às vezes encontramos nosso destino no caminho que tomamos para evitá-lo.” (Provérbio Chinês)

Língua afiada...










PEGADINHA GRAMATICAL

A colocação pronominal nas locuções verbais

A colocação pronominal nas locuções verbais faz parte de um dos muitos assuntos relacionados à gramática e é definida pela posição do pronome oblíquo.

A colocação pronominal nas locuções verbais faz referência à posição ocupada pelo pronome oblíquo (antes, no meio ou depois do verbo)

A colocação pronominal nas locuções verbais nos revela mais um dos tantos pressupostos atribuídos à gramática normativa. E, como tal, no sentido de nos familiarizarmos com estes, faz-se necessário estarmos cientes, antes de tudo, de suas bases conceituais, no sentido de compreendermos melhor os pontos que os delineiam.  

Sem mais delongas, a fim de conhecermos mais um pressuposto, façamos um retrospecto, no sentido de definirmos o conceito relacionado à colocação pronominal, bem como às locuções verbais, respectivamente. Define-se como colocação pronominal as distintas posições assumidas pelo pronome oblíquo, estando esse inserido num dado contexto linguístico. Tais posições são demarcadas pelo fato de que ele (o pronome) pode estar antes, no meio ou depois do verbo. 

Locuções verbais, por sua vez, definem-se como a junção de dois verbos – um deles, denominado de auxiliar; e outro, chamado de principal, expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.      

Assim sendo, tendo em vista que a colocação pronominal se faz presente também nas locuções verbais, torna-se importante estarmos munidos de algumas informações, estando elas elucidadas a seguir:

Casos relacionados a locuções em que o verbo principal ocorre no infinitivo ou no gerúndio:

* Em se tratando de casos nos quais se evidencia o fator de próclise (para reconhecê-lo precisamos conhecer bem as regras que regem a colocação pronominal), o pronome oblíquo deve permanecer antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Assim, note os exemplos abaixo:

Não lhe devo                   considerar como o melhor aluno.
                (verbo auxiliar)      (verbo principal)

* O fator de próclise foi reconhecido pela presença do advérbio de negação: não.

Não devo                        considerar-lhe como melhor aluno.
         (verbo auxiliar)      (verbo principal)

* Nos casos em que a locução verbal não vier precedida de um fator de próclise, o pronome oblíquo pode permanecer depois do verbo auxiliar ou depois do principal. Constate alguns casos representativos:

Devo-lhe                     considerar como melhor aluno.
(verbo auxiliar)          (verbo principal)

Devo                      considerar-lhe como melhor aluno.
(verbo auxiliar)      (verbo principal)

Nas locuções verbais em que o verbo principal ocorre no particípio:

* Não havendo fator de próclise, o pronome deve permanecer depois do verbo auxiliar. Perceba alguns exemplos:

Havia-lhe                       relatado o essencial.
(verbo auxiliar)              (verbo principal)

Suas intenções haviam-se                    materializado.
                         (verbo auxiliar)           (verbo principal)

* Havendo fator de próclise, o pronome permanece antes do verbo auxiliar.  

Não lhe havia                        relatado o essencial.
              (verbo auxiliar)        (verbo principal)

* A próclise foi detectada em virtude, novamente, do advérbio de negação.

Como se nos tivéssemos                  cumprimentado mutuamente.
                     (verbo auxiliar)           (verbo principal)

* O fator de próclise foi demarcado pela presença de uma conjunção subordinada adverbial  - “como”.

Mais uma etapa superada...