Redução
de seis fatores de risco poderia evitar a morte de 37 milhões em 15 anos
Estudo analisou impacto de redução do
uso do tabaco, consumo de álcool, ingestão de sal, pressão arterial, nível de
açúcar no sangue e obesidade em todo o mundo
Reduzir ou restringir apenas seis
fatores de risco - como o uso do tabaco, de álcool, ingestão de sal, a pressão
arterial, o nível de açúcar no sangue e a obesidade - poderia evitar mais de 37
milhões de mortes prematuras no período de 15 anos. Isto porque isso reduziria
a incidência de doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas,
câncer e diabetes - quatro das principais doenças não transmissíveis que mais
matam no mundo.
Prevenção de doenças crônicas pode
fazer crianças viverem 100 anos
Os dados são preocupantes. Em 2010,
28,3 milhões de pessoas morreram dessas doenças no mundo. Logo, a diminuição de
37 milhões de mortes equivale a uma extinção de quase um ano e meio de mortes.
Este é o primeiro estudo que analisou
o impacto que a redução fatores de risco globalmente para reduzir as mortes
prematuras por doenças não transmissíveis .Usando dados nacionais sobre as
mortes e os fatores de risco e modelos epidemiológicos, pesquisadores do
Imperial College London, Reino Unido, calcularam que a carga de cada um dos
seis fatores de risco.
No estudo foi calculado os resultados
da redução de 30% (e uma redução mais ambiciosa de 50%) do fumo, 10% do consumo
de álcool, 30% da ingestão de sal, redução de 25% da pressão arterial elevada
além de travar o travar o aumento da prevalência de obesidade e diabetes.
No geral, os resultados sugerem que o
cumprimento das metas para redução dos seis fatores de risco diminuiria a morte
prematura por quatro das principais doenças não transmissíveis em 22% em homens
e 19% para as mulheres em 2025 em comparação ao que eram em 2010. A redução
ocorreria em todo o mundo, retardando pelo menos a morte de 16 milhões de pessoas
com 30 anos de idade e 21 milhões naqueles com 70 ou mais.
Os autores do estudo preveem que os
maiores benefícios virão pela redução da pressão arterial e do tabagismo. Eles
calculam que uma redução mais ambiciosa de 50% na prevalência do tabagismo em 2025,
mais do que a meta atual de 30%, reduziria o risco de morrer prematuramente por
mais de 24% em homens e em 20% nas mulheres.