domingo, 11 de maio de 2014

Etapas nem sempre cronológicas...



Entre a barbárie dos incendiários e a civilização

Diante dos acontecimentos dramáticos que se sucedem no país desde junho de 2013, é preciso pacificar os ânimos e recolocar a nação na trilha da tolerância e do respeito ao direito alheio
 Ônibus incendiado em São Paulo (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ônibus incendiado em São Paulo
A cada dia que passa, fico mais convencido de que há alguma coisa errada, muito errada com o Brasil de hoje. Praticamente todos os dias, acontece um ato de violência social por aí – da queima de ônibus na periferia a invasões de shopping centers; da transformação do Ceagesp de São Paulo em praça de guerra a barricadas erguidas nas estradas com pneus em chamas; de passeatas contra a Copa do Mundo a quebra-quebra generalizado na hora do rush. Se, algum dia, o tal do “homem cordial”, de que falava o historiador Sérgio Buarque de Holanda, realmente existiu, hoje ele não passa de uma lenda.

Diante dos acontecimentos dramáticos que se sucedem no país desde junho do ano passado, quando uma onda de manifestações levou milhões de pessoas às ruas, a impressão é de que o Brasil de hoje é um país em convulsão social, uma panela de pressão pronta para explodir pelo menor motivo a cada momento. De repente, é como se o Brasil precisasse de um grande movimento social para recolocar a Nação na trilha da tolerância com a diferença, de convivência pacífica e democrática entre os opostos.

Hoje, tudo, absolutamente tudo, torna-se alvo de contestação e violência, principalmente por parte de grupelhos de ativistas radicais e de revolucionários intolerantes, quase todos de orientação marxista-leninista, que se dedicam dia e noite à causa. O pior é que, muitas vezes, contam com apoio de políticos de extrema esquerda e até mesmo com patrocínio oficial, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), conhecido por invadir fazendas legitimamente registradas em cartório e pregar o fim da propriedade privada no país.

Se a blogueira cubana, Yoani Sánchez vem ao Brasil para dar uma palestra, um grupo de xiitas pró-Cuba a impede de falar. Se a prefeitura do Rio de Janeiro aumenta as passagens de ônibus, mesmo que bem abaixo da inflação, logo surge um bando – o mesmo de sempre – para bagunçar o coreto. 

Ontem, em São Paulo, a atriz espanhola Angélica Liddell teve de interromper a sua performance, porque meia dúzia de ativistas subiu ao palco para protestar contra o uso de um cavalo na peça, embora o animal não fosse alvo, aparentemente, de maus-tratos.  Será que o próximo passo será defender o fim do Jóquei Clube, por realizar corridas de cavalo?

Muita gente pode achar que tudo isso é normal, que é resultado da democracia que se instaurou no país com o fim do regime militar, em 1985. Eu não. Acredito que só uma sociedade doente, profundamente dividida em relação aos rumos do país, pode viver num ambiente assim. Só uma sociedade atordoada, que perdeu as referências de quais são os limites da civilização, do que é certo e errado, pode acreditar que isso é normal. 

Hoje, a vida nas grandes cidades do Brasil está se tornando cada vez mais perigosa e arriscada – e não só por causa do trânsito enlouquecido e da violência da bandidagem. Já não se pode sair de casa sem ouvir o noticiário para saber onde vai ser a "guerrilha urbana" do dia, para tentar não cruzar com ela.  Preocupados com o noticiário, pais e mães ligam para seus filhos no meio do dia para saber se está tudo bem. A família do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, da Band, morto depois de ter sido atingido por um rojão num protesto, sabe o que isso significa melhor do que ninguém.

Não sei onde tudo isso vai dar, mas acredito que, se esse acirramento de ânimos continuar, dificilmente vai acabar bem. Do jeito que a coisa vai, desconfio que logo, logo, esse embate ganhará novos contornos. Em vez de os grupelhos de extrema esquerda resistirem à polícia, quando ela dá o ar de sua graça para proteger a população e o patrimônio público e privado do vandalismo, eles vão acabar enfrentando grupos rivais igualmente radicais, como acontecia nos anos 1930, quando comunistas e integralistas lutavam entre si, sem dar a mínima para a democracia -- e todos nós sabemos onde isso costuma acabar. 

Sinceramente, espero estar enganado. Ficarei até feliz com isso. Estou certo, porém, de que esse Brasil, marcado pelo radicalismo e pela violência social, não é o Brasil que sonhamos para nós, para os nossos filhos e para os nossos pais.

Pensem bem antes de responder...

Você é Hipócrita?

Sobre a Essência da Educação

Um Suborno para Seu Professor

Um professor estava dando um teste aos seus alunos. Entregou todos os testes e voltou à sua mesa para esperar. Quando o teste terminou, todos os alunos o entregaram de volta. O professor notou que um dos alunos tinha colocado uma nota de $100 presa ao teste, com um bilhete dizendo: “Um dólar por ponto.”

Na aula seguinte o professor entregou os testes de volta. Aquele aluno recebeu o seu teste e $56 de troco.

Um Coração
O Talmud relata o seguinte episódio:

Quando nosso pai Jacob estava no leito de morte, cercado por todos os seus filhos, de repente sentiu a Divina Presença, a Shechiná, se afastar dele. Foi dominado pelo medo de que alguns dos seus filhos ali presentes estivesse levando uma vida imoral, e que por isso a Shechiná o tivesse deixado. O velho pai confrontou seus filhos, perguntando se talvez algum deles tinha se corrompido, traindo os valores que ele, Jacob, tinha tentado inculcar dentro deles.

Os filhos responderam com a famosa declaração judaica: “Shema Israel Hashem Elokenu Hashem Echad. Ouça Israel - o nome de Jacob era Israel - o Eterno é Nosso D'us, o Eterno é Um. Assim como em seu coração há somente Um, em NOSSO coração também há somente Um.”

Naquele momento Jacob respondeu: “Baruch Shem Kevod Malcuto Le’olam Vaed. Bendito seja o honorável nome de Seu reino para todo o sempre.” (Talmud Pessachim 56 a)

Sua resposta levanta uma questão. Ouçamos cuidadosamente suas palavras: “Assim como no SEU coração há somente Um, também em NOSSO coração há somente Um.” A primeira metade da declaração parece supérflua. Sabemos que no coração de Jacob havia somente um D'us. Isso não estava em discussão; ninguém suspeitava do coração e da fé de Jacob. A questão era o que estava se passando no coração DELES. Tudo que precisavam dizer era: “Ouça, pai, em NOSSO coração há somente Um!’”?

Um Espelho
A resposta é que nessa mesma expressão eles resumiram um dos maiores temas da educação. A primeira metade da frase não era supérflua. Os filhos de Jacob estavam explicando por que o pai não precisava temer sobre o destino moral dos filhos. “Jacob, nosso pai, se há apenas Um em seu coração,” os filhos disseram, “pode ter certeza de que em nossos corações, também, há somente Um.” Como em seu coração havia um, nosso coração também está saturado com o único D'us vivo.”

Com frequência, os pais pensam que podem transmitir valores aos filhos sem interiorizá-los na vida diária. Ensinam aos filhos sobre integridade, fé, amor e disciplina, mas não necessariamente incorporam esses princípios. Rezam a um D'us, mas aquele único D'us não os desafia em sua vida pessoal. Eles falam contra raiva, animosidade, inveja e egoísmo, mas eles próprios são presas desses traços.

Isso geralmente não resolve. Os filhos não reagem tanto àquilo que os pais dizem quanto àquilo que são. Valores são como resfriados: são apanhados, não ensinados. Se em seu coração há Um - em seus corações também haverá Um. Quando seus filhos sentem consciente e inconscientemente sua pureza e integridade, é provável que os valores que moldaram os pais continuem na vida dos filhos. Pode levar alguns anos ou décadas, mas as sementes plantadas pelo seu coração no coração de seus filhos irá produzir os resultados.

Os cientistas políticos há muito descobriram que quatro em cada cinco pessoas com preferência por um partido cresceram votando como os pais. Na verdade, enquanto muitas pessoas passam por uma rejeição temporária da política dos pais na juventude, praticamente nada é mais previsível da sua ideologia política que aquela de seus pais - é um fator mais determinante que renda, educação ou qualquer outro campo social.

Hipocrisia
Quando indagado sobre os maiores desafios que enfrenta hoje, o diretor de uma das maiores escolas judaicas nos Estados Unidos disse: pais gastam milhares de dólares por ano em mensalidades escolares para enviar os filhos para nossa escola onde, junto com matemática e química, devemos ensinar algumas éticas básicas. Então, no domingo, os pais levam os filhos ao parque de diversões e mentem sobre sua idade para economizar 5 dólares no ingresso. Para economizar cinco pratas eles destroem uma educação de $15.000.

A maior parte dos pais e professores entende que valores e perspectivas devem ser plantados pelo exemplo pessoal. No entanto, na prática às vezes tentamos inculcar em nossos filhos e alunos rotinas de comportamento que ainda não dominamos pessoalmente. Insistimos para que nossos filhso comam corretamente, embora sobrevivamos de café e bolinhos. Insistimos para que não fiquem horas sentados na frente da TV, enquanto não correspondemos a essa expectativa. Em resumo, achamos mais fácil educar nossos filhos que a nós mesmos, e à vezes é isso que fazemos.

Essa hipocrisia tem resultados desastrosos: muitos filhos veem seus pais e professores como insinceros. O desrespeito desabrocha lentamente até que, entre os 12-15 anos, prejudica o relacionamento entre pais e filhos ou entre professor e aluno. Então os filhos rejeitam a autoridade moral dos adultos em sua vida. Isolam-se emocionalmente dos pais e professores, começam a tomar as próprias decisões (muitas vezes autodestrutivas).

Num famoso estudo sobre a transmissão de valores de pais aos filhos foi feita a seguinte pergunta a muitas crianças: o que seus pais querem que você seja quando crescer - rico, inteligente, famoso ou bom? A maioria das crianças, de variados setores demográficos e culturais - disse rico, inteligente ou famoso como mais importante. E a característica de menor valor foi “bom”. Ironicamente, os pais dos mesmos setores responderam que preferiam “bom” como característica para seu filho.

Por que então houve essa desconexão entre o desejo dos pais e a percepção dos filhos?

A resposta pode ser que ensinar e transmitir valores aos filhos exige uma prática paralela por parte dos pais. A verdadeira bondade não é ensinada em livros, é transmitida pelo exemplo vivo. Os pais podem dizer aos filhos que desejam que eles sejam bons acima de tudo, mas o que os filhos estão sentindo por parte dos pais? Eles estão - os pais - colocando a bondade acima de todos os outros confortos?

Se você deseja tocar o coração de seu filho, assegure que seu próprio coração foi tocado. E trabalhe não apenas na sua identidade consciente, mas também na inconsciente. Os filhos muitas vezes reagem ao inconsciente dos pais ainda mais que ao consciente.

Essa foi a mensagem dos filhos de Jacob ao pai: o motivo pelo qual há apenas Um em nosso coração é porque nossos corações refletem e espelham o SEU coração, e em seu coração há apenas Um. Isso é verdadeiro a respeito de todo pai e professor.

Atentar-se às recomendações antes de praticar...

Oito coisas que elas odeiam que ele faça na cama

Elas não querem transar toda hora, demoram mais para chegar lá e são, digamos, mais delicadas durante o sexo. Como já é difícil envolver uma mulher o suficiente pra pintar um clima, a última coisa que um homem quer é ser desagradável e grosseiro na hora H.

Assim como eles reclamam delas na cama — principalmente durante a masturbação e o sexo oral — muitas vezes elas também estão insatisfeitas e nem sabemos. Veja o que as mulheres mais desaprovam e abominam durante a relação sexual.


1) Quando o cara quer reproduzir a posição do filme pornô
Elas odeiam quando o cara tenta imitar posições que obviamente ele viu num vídeo pornô. Tudo porque, além de acabar praticamente de ponta cabeça, a mulher ainda têm que ouvir seu comentário: “Você está curtindo, né, amor?”


2) Quando pedimos para ela colocar a camisinha
Raciocine: por melhor que ela seja na tarefa, muito dificilmente será melhor do que você — que teve que fazer isso a vida inteira. Se for a primeira vez que você está transando com a garota é melhor evitar fazer esse tipo de pedido. Dá a impressão de que temos preguiça de colocar.


3) Quando ele se empolga e quase espanca a garota
Ainda mais nas primeiras relações sexuais com determinada pessoa, se você ficar dando muito showzinho vai parecer um cara grosseiro e que não se importa com o bem-estar dela. É melhor maneirar nos tapinhas e deixar eles para quando vocês tiverem mais intimidade. A não ser que esteja tudo muito claro que vocês sentem apenas atração física, e que será uma noite e nada mais.

4) Quando a sufocamos durante o sexo oral
Essa é uma coisa que deve ser bem desconfortável — e só elas sabem o quanto. A mulher quer passar longe da sua cama se você for do tipo que a sufoca fazendo movimentos bruscos durante o sexo oral. É de vomitar mesmo!


5) Quando eles veem coisas na internet e querem fazer igual
Cubos de gelo podem ser eficientes pra baixar a temperatura de muita gente, porém nem toda mulher acha divertido esfregá-los em suas partes íntimas. Se não dá pra ser original no fetiche, escolha pelo menos um onde ambos poderão se sentir excitados.

6) Quando exploramos tudo ao mesmo tempo
Não precisa cair em cima com tanto desespero porque ela não vai fugir de você. Vá com calma, rapaz! E nem pense em sair enfiando o dedo em tudo quanto é buraco, como se estivesse tocando um instrumento, elas detestam isso. Por mais difícil que seja, tente ser delicado ao tocá-la, mesmo que sua “pegada” seja forte.


7) Quando eles tentam o anal sem avisar
Acho que essa é a pior das piores. Não há nada mais grosseiro do que o casal estar lá no ato e de repente o machão escorregar o seu membro no ânus dela. Deve ser uma dor incrível, ainda mais sem ter sido estimulada antes. E obviamente isso jamais deve ser feito de surpresa.

8) Quando você fica em cima durante o 69
Precisa dizer mais alguma coisa ou já dá pra imaginar por que é desconfortável? Se você estiver em cima se mexendo como um cavalo, vai acabar sufocando a coitada lá embaixo. Se for fazer 69, sempre faça a gentileza de deixá-la ficar em cima e controlar a velocidade. Elas preferem e se sentem mais confortáveis.


Heróis vivos...

Dois bombeiros belgas morrem ao tentar salvar um cisne

Cisne e seus filhotes em lago na Itália

Dois bombeiros belgas morreram tentando resgatar um cisne, preso em uma área de fortes correntezas no rio Ourthe, perto de Liege (sudeste), indicou neste sábado as autoridades belgas.

Um morador local que viu o cisne em apuros sem conseguir sair da água na sexta-feira, chamou os bombeiros.

Um primeiro mergulhador entrou na água para tentar salvar o animal, mas foi pego pelo redemoinho formado pelas correntezas. O mesmo aconteceu com um segundo mergulhador.


Um terceiro bombeiro finalmente conseguiu tirá-los da água, mas ambos não resistiram e morreram, provavelmente em decorrência de uma parada cardíaca, segundo a ministra do Interior belga, Joelle Milquet.

Alerta...

 
Redução de seis fatores de risco poderia evitar a morte de 37 milhões em 15 anos

Estudo analisou impacto de redução do uso do tabaco, consumo de álcool, ingestão de sal, pressão arterial, nível de açúcar no sangue e obesidade em todo o mundo

Reduzir ou restringir apenas seis fatores de risco - como o uso do tabaco, de álcool, ingestão de sal, a pressão arterial, o nível de açúcar no sangue e a obesidade - poderia evitar mais de 37 milhões de mortes prematuras no período de 15 anos. Isto porque isso reduziria a incidência de doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, câncer e diabetes - quatro das principais doenças não transmissíveis que mais matam no mundo.

Prevenção de doenças crônicas pode fazer crianças viverem 100 anos

Os dados são preocupantes. Em 2010, 28,3 milhões de pessoas morreram dessas doenças no mundo. Logo, a diminuição de 37 milhões de mortes equivale a uma extinção de quase um ano e meio de mortes.

Este é o primeiro estudo que analisou o impacto que a redução fatores de risco globalmente para reduzir as mortes prematuras por doenças não transmissíveis .Usando dados nacionais sobre as mortes e os fatores de risco e modelos epidemiológicos, pesquisadores do Imperial College London, Reino Unido, calcularam que a carga de cada um dos seis fatores de risco.

No estudo foi calculado os resultados da redução de 30% (e uma redução mais ambiciosa de 50%) do fumo, 10% do consumo de álcool, 30% da ingestão de sal, redução de 25% da pressão arterial elevada além de travar o travar o aumento da prevalência de obesidade e diabetes.

No geral, os resultados sugerem que o cumprimento das metas para redução dos seis fatores de risco diminuiria a morte prematura por quatro das principais doenças não transmissíveis em 22% em homens e 19% para as mulheres em 2025 em comparação ao que eram em 2010. A redução ocorreria em todo o mundo, retardando pelo menos a morte de 16 milhões de pessoas com 30 anos de idade e 21 milhões naqueles com 70 ou mais.

Os autores do estudo preveem que os maiores benefícios virão pela redução da pressão arterial e do tabagismo. Eles calculam que uma redução mais ambiciosa de 50% na prevalência do tabagismo em 2025, mais do que a meta atual de 30%, reduziria o risco de morrer prematuramente por mais de 24% em homens e em 20% nas mulheres.

Realidade nua e crua...

Aluno ameaça professor com revólver em escola municipal do Rio

Fachada da Escola municipal República do Líbano, em Vigário Geral

Uma cena de violência chocou, nesta sexta-feira, alunos e professores da escola municipal República do Líbano, em Vigário Geral. Um aluno de 15 anos, que fazia parte de um grupo de seis estudantes, sacou um revólver e apontou a arma para o rosto de um professor de História. Segundo o delegado Paulo Henrique da Silva Pinto, da 38ª (Irajá), que investiga o caso, o jovem apertou o gatilho quatro vezes, mas a arma não disparou.

Ainda não se sabe a arma estava sem munição ou se teria apresentado defeito. Apavorado, o educador tentou retirar o revólver das mãos do adolescente.

Neste instante, um dos jovens que acompanhava o aluno, entrou na briga para tentar ajudar o menor. Outros três professores partiram em socorro do colega agredido e conseguiram impedir a continuação das agressões. Em seguida, todos os jovens fugiram levando a arma.

O episódio ocorreu no pátio da escola, por volta das 13h, após a entrada o turno da tarde.

— Os seis alunos são do turno da manhã. Eles retornaram à escola após pular um muro e queriam chegar até o auditório. Provavelmente, o agressor foi repreendido quando tentava beber água pelo professor de História e sacou a arma. Já aconteceram episódios de agressões entre alunos, mas nunca uma coisa tão grave assim. Eles (agressores) só foram embora depois que nós entramos para apartar — disse um professor, que comunicou o que aconteceu ao EXTRA pelo Whasts App do jornal (2199644-1263 e 21998099952) e pediu para não ser identificado.

Três professores e uma mãe de aluno que presenciaram a ameaça prestaram depoimento na 38ª DP. segundo um professor, o caso já foi comunicado à direção a escola.

No fim da noite de ontem, o delegado Paulo Henrique da Silva Pinto confirmou ter aberto um auto de investigação para saber exatamente o que ocorreu na escola.

— Na segunda-feira vamos à escola para pegar com a direção os dados dos dois alunos que participaram do fato. Se for possível, ouviremos os menores neste mesmo dia. Também queremos saber sobre a origem da arma usada. No fim das investigações, remeteremos tudo para o Juizado de infância e Juventude — disse o delegado.

A Secretaria municipal de Educação disse que vai abrir uma sindicância para apurar os acontecimentos.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/aluno-ameaca-professor-com-revolver-em-escola-muncipal-do-rio-12446872.html#ixzz31OMKJ5Cj

Entre tapas e beijos...

Ataques e contra-ataques no amor

Comentando o “Se eu fosse você''

A questão da semana é o caso do casal que se ataca com muita frequência. Numa relação amorosa não é raro observarmos uma espécie de terrorismo íntimo. O psicoterapeuta americano Michael Miller diz que nesse caso são duas pessoas preocupadas em atacar a segurança ou a autonomia uma da outra, provocando recíproca ansiedade.

Apesar de nenhuma delas estar preparada para abrir mão do relacionamento, cada uma tem como objetivo tomar o controle dele. Em sua busca de poder na relação atacam-se os pontos mais vulneráveis do parceiro (a). Usam-se ameaças, alimentam-se o medo e a dúvida, de forma a paralisar a vontade do seu oponente. Cada troca de palavras sugere um significado diferente do que apresenta na superfície porque praticamente cada coisa pode ser utilizada para prolongar a batalha pelo controle.

Mas temos que levar em conta também que em muitos casamentos, as pessoas não se separam porque dependem um do outro emocionalmente, precisam do parceiro para não se sentirem sozinhos e para que ele seja o depositário de suas limitações, fracassos, frustrações e também para responsabilizá-lo pela vida tediosa e sem graça que levam.

“Algumas vezes o casamento vai enferrujando tão completamente que, afinal, se quebra em pedaços, e os dois se divorciam como se estivessem abandonando uma peça de maquinaria que parou, sem possibilidade de conserto. Outros casamentos morrem de morte violenta, como um carro que bate num poste telefônico, liberando dois corpos, que vão aterrar nas contorcidas posições de pessoas com os ossos quebrados”, observa Miller em seu estudo.

Há casais em que os ressentimentos dominam a relação, e eles não são capazes de se unir nem de se separar. Encontramos com frequência relações amorosas em que há luta pelo poder. Muitas vezes, o poder, que se mascara como amor, assume um papel bem importante na união de duas pessoas. “Estou fazendo isso para o seu bem.”, é uma frase que pode significar justamente o contrário.

Na realidade, amor e poder nunca vão funcionar bem juntos. Não é novidade que toda relação íntima deve levar em conta as necessidades de cada uma das partes, tanto para estar juntos como para suas autonomias.

Mais uma etapa superada...