quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Refletindo...
"A dúvida é a antessala do conhecimento".
(Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/4
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
NEOLOGISMO
O neologismo é a criação de uma nova palavra. É comum o uso de neologismo nas mídias, principalmente, na internet.
O próprio significado da palavra neologismo o define: nova palavra. Os neologismos são muito comuns na mídia e também com os recém-chegados como, por exemplo, a internet. Nesta, encontramos vários termos que acabaram se tornando cotidianos em nosso vocabular: deletar, printar, escanear, mouse, site e etc.
Esses termos surgem como um modo de suprir uma necessidade vocabular momentânea, transitória ou permanente.
Momentânea: surge bruscamente em um diálogo entre amigos. Pode até ter uma repercussão maior, mas acaba sendo esquecida com o tempo: somatoriar.
Transitória: aparece em um determinado grupo e se espalha para os demais. Pode tanto ser esquecida, como pode se tornar parte do vocabulário da língua: mensalão.
Permanente: surge rapidamente, mas por ser muito utilizada, acaba por se estabelecer de vez no idioma e se tornar parte do léxico: deletar.
Geralmente, os neologismos são criados a partir de processos que já existem na língua: justaposição, prefixação, aglutinação e sufixação.
Podemos dizer que neologismo é toda palavra que não existia e passou a existir, independente do tempo de vida.
Pode ser ainda a aquisição de palavras pertencentes à outra língua, como em alguns dos termos na informática, já citados acima. Ainda pode ser um novo sentido que damos a termos já existentes, como por exemplo, a palavra burro, que ganhou novo significado: pessoa que não é inteligente!
O neologismo está presente na representação de sons (puf!, Vrum!, miar, piar, tibum, chuá, cataplaft, etc) e na linguagem do msn (blz, flw, t+, qq, vc, ker, abc, xau, bju, etc).
Nesta última, até mesmo os próprios símbolos são neologismos, uma vez que estes representam a linguagem não verbal e são considerados como parte da língua: =) (feliz), =( (triste).
Nós, como falantes, sentimos necessidade em criar e recriar palavras e sentidos, pois a língua é viva e apresenta muitas possibilidades de transformações, inovações.
Um exemplo muito citado de neologismo está no poema de Manuel Bandeira que possui este mesmo título:
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.
http://brasilescola.uol.com.br/portugues/neologismo.htm
Interessante...
E se os nazistas tivessem vencido a Segunda Guerra?
Hitler esteve muito perto de ganhar a Segunda Guerra Mundial.
A SUPER foi entrevistar especialistas para entender o que teria acontecido depois
E se Hitler tivesse ganho a guerra?
Hoje pode não parecer, mas os alemães estiveram bem perto de ganhar a guerra. Tanto que algumas pessoas, como o historiador inglês Stephen Ambrose, atribuem a derrota dos nazistas a um detalhe quase insignificante: o acerto de um meteorologista escocês.
Ele chamava-se J. M. Stagg e fazia a previsão do tempo para as tropas aliadas. No dia 5 de junho de 1944, apesar da tempestade que castigava a costa francesa, Stagg garantiu que o céu acabaria abrindo mais tarde.
Foi um chute, já que o clima naquela região é tão instável que até hoje as previsões, mesmo com dados de satélite, têm 50% de margem de erro. Se a previsão de Stagg estivesse errada, os soldados que desembarcariam na França na manhã seguinte - o fatídico Dia D - chegariam à praia encharcados, enjoados, sem boas condições de lutar.
E também não haveria visibilidade para soltar paraquedistas ou bombas. E a operação para libertar a França teria sido um fiasco. Só que Stagg acertou em cheio. Os aliados chegaram com tudo na Normandia, e começaram a virar a Segunda Guerra.
Para o historiador militar inglês John Keegan, Hitler teve sua melhor chance de vencer três anos antes, em 1941. Nessa época, quase toda a Europa estava em suas mãos ou na de seus cúmplices italianos e simpatizantes espanhóis.
Animado com o sucesso, o ditador resolveu enfrentar a Rússia. Acabou derrotado pelo inverno. Keegan argumenta que Hitler poderia ter optado por uma invasão indireta. Ele conquistaria facilmente a Turquia, e de lá estenderia seus tentáculos pelo Oriente Médio.
Com isso, garantiria um gigantesco suprimento de petróleo para abastecer seus tanques e aquecer suas tropas. Depois, tomaria o sul da União Soviética, onde o inverno não é tão cruel. Desse jeito, deixaria Stálin sem suas principais reservas petrolíferas.
"Daí para a frente, seria fácil conquistar a Rússia e depois a Índia, então colônia inglesa", diz Keegan. Enquanto isso, seus aliados japoneses ocupariam a China, ligando o Japão à Alemanha. E não pararia por aí.
"A Inglaterra é pouco populosa e pobre em recursos naturais", afirma Keegan. Sem suas colônias, viraria presa fácil. Na época, boa parte da África era colônia de países europeus e acabaria também nas mãos do Führer.
Antes mesmo de 1950, o império nazista já teria se estendido por Europa, Ásia e África - mais do que os impérios romano e mongol somados. "Seria um mundo de duas classes", diz Christian Lohbauer, especialista em História Alemã da Universidade de São Paulo.
Os arianos, considerados superiores, mandariam. Eslavos, negros e asiáticos virariam cidadãos de segunda classe. Outros povos, como os judeus e os ciganos, seriam exterminados.
É bem possível que nem assim o Estado nazista sossegasse. "Eles dependiam da guerra", diz Lohbauer. "As empresas alemãs cresceram fornecendo equipamento para o exército, e precisavam da mão de obra escrava dos prisioneiros."
Ou seja: continuariam invadindo país após país para manter esse esquema. Iriam para o Pacífico e de lá para a Oceania. "Podemos ter um século de luta à nossa frente", disse Hitler certa vez. "Melhor isso do que ir dormir." O Führer não iria parar.
Até que, fatalmente, esbarraria nos interesses de outra superpotência: os Estados Unidos. E eles iriam reagir. "Não permitiríamos que eles se apoderassem da América Latina", afirma o americano Robert Cowley, editor da revista Military History Quarterly, especializada em História Militar.
Neste cenário, a Guerra Fria teria ocorrido entre Alemanha e EUA. "Mas o mais provável seria uma guerra quente mesmo", diz Keegan. E o palco seria a América Latina. Quem venceria? "O império nazista baseava-se numa única figura carismática. Uma hora Hitler iria morrer. Quem o substituiria?", pergunta Cowley.
Depois da morte do ditador, os oprimidos iriam se rebelar, e o império se despedaçaria aos poucos. Os EUA levariam a melhor sobre os alemães. Mas o mundo estaria devastado por décadas de guerra.
A maior parte da população mundial teria um padrão de vida bem mais baixo do que hoje, e a ciência e a tecnologia seriam mais primitivas. Os EUA dificilmente iriam decidir transformar sua principal rede de computadores, a Arpanet, numa rede aberta a qualquer pessoa. E a internet como a conhecemos não teria nascido.
http://super.abril.com.br/historia/e-se-os-nazistas-tivessem-ganho-a-segunda-guerra
História...
A religião romana
A religião romana tinha como principal característica o politeísmo, a crença em diversos deuses. Esses deuses tinham formas e caráter de homens e mulheres.
Essas características eram semelhantes às religiões de outros povos da Antiguidade. Isso possibilitou que os romanos, ao longo do tempo, passassem a adotar o culto a deuses de povos que eles estabeleciam contato, assimilando esses deuses à religião romana.
Os deuses gregos foram as principais divindades assimiladas pelos romanos. A diferença era que os romanos davam nomes latinos a esses deuses. Por exemplo, o pai de quase todos os deuses era Zeus para os gregos, mas, para os romanos, tratava-se de Júpiter.
Abaixo segue outras correspondências entre os deuses gregos e romanos.
Grécia | Roma | Atributos principais |
Hera | Juno | Rainha dos deuses, protetora das mulheres, do casamento e do parto |
Afrodite | Vênus | Deusa do amor |
Ares | Marte | Deus da guerra |
Hades | Plutão | Deus dos mortos |
Poseidon | Netuno | Deus dos mares |
Eros | Cupido | Deus do amor e da paixão |
Apolo | Febo | Deus da poesia, da música, da beleza masculina |
Ártemis | Diana | Deusa da caça, da castidade, dos animais selvagens |
Deméter | Ceres | Deusa da colheita, da agricultura |
Dionísio | Baco | Deus das festas, do vinho |
Hermes | Mercúrio | Mensageiro dos deuses, protetor do comércio |
Hefesto | Vulcano | Deus dos metais, da metalurgia, do fogo |
Crono | Saturno | Deus do tempo |
Héstia | Vesta | Deus do fogo eterno |
Os deuses romanos eram também divindades ligadas às forças da natureza (tempo, fogo, protetores das colheitas), aos sentimentos (amor, beleza, etc.) e às ações humanas (caça, guerra, etc.).
Havia ainda a divisão entre o culto familiar e o culto público. O culto familiar, realizado no âmbito doméstico, era conduzido pelo páter-famílias e celebrado pelos familiares tendo por centro o fogo. Os deuses eram conhecidos como lares, protetores da família, e na celebração eram oferecidos alimentos, bem como animais eram sacrificados.
O culto público era organizado pelo Estado através de funcionários públicos, sendo o maior deles o Sumo Pontífice. O Estado controlava esses cultos com o objetivo de agradar aos deuses e deles conseguirem sucessos em campanhas militares e em colheitas, por exemplo.
Sacerdotes e sacerdotisas também auxiliavam na celebração dos cultos públicos. Destacaram-se as sacerdotisas vestais, mulheres virgens oriundas de famílias patrícias que cultuavam a deusa Vesta, a protetora de Roma.
A superstição também era uma característica da sociedade romana, havendo dias bons (fastos) e ruins (nefastos), e dias de boa e má sorte. Por exemplo, os dias do mês de fevereiro e os dias ímpares eram dias de maus agouros.
Com a expansão de Roma e o contato com outras civilizações, vários outros deuses foram adotados pelos romanos. Deuses persas e egípcios passaram a ser cultuados em Roma. Entretanto, umas das principais assimilações religiosas realizadas foram a liberdade de culto e a posterior adoção do cristianismo como religião oficial do Império, nos séculos finais da civilização romana.
http://escolakids.uol.com.br/a-religiao-romana.htm
Viva a sabedoria...
A ÁRVORE CARTESIANA, OS PRINCÍPIOS METAFÍSICOS E DEUS
Matemático, físico e filósofo, autor do “Discurso do Método” e das “Meditações Metafísicas”, Descartes elaborou um novo método de conhecimento fundado sobre a razão, a única capaz de permitir ao homem alcançar um conhecimento perfeito das verdades mais elevadas. O famoso “Cogito ergo sum” (Penso, logo existo!) faz do pensamento o princípio da existência.
Tendo feito os estudos clássicos com os jesuítas de La Fléche, Descartes logo se interessou pelas matemáticas como se fossem a causa da certeza e da evidência de suas razões. O sistema que elaborou é marcado pelo rigor. No prefácio dos Princípios da Filosofia, ele define o conhecimento (a Filosofia) semelhante a uma árvore.
As raízes são constituídas pela Metafísica, indicando que todo saber do sistema se apoia sobre a existência de Deus, considerado como o revelador e criador das verdades. É, portanto, de Deus que o homem deve deduzir as regras indispensáveis para compreender o mundo.
Nessa perspectiva, a Física é a aplicação dessa concepção de conhecimento, formando o tronco da árvore. E, enfim, os galhos são constituídos pelas outras ciências (Medicina, Mecânica) e a moral, que surgem como os resultados da pesquisa, sobre a qual o próprio Descartes esboça grandes tratados.
O método cartesiano resultante dessa concepção toma como ponto de partida a solução da “tábula rasa” que consiste em negar toda existência, todo dado.
Mas negar supõe em si a existência de um pensamento, já que é preciso pensar para negar, evidenciando, assim, a existência de uma razão. Essa razão é suscetível de conhecer a verdade, porque Deus existe, ao mesmo tempo tendo criado o mundo e a ferramenta necessária para conhecê-lo. Essa ferramenta é o espírito humano.
Mas o homem é falível e para usar corretamente o método é preciso utilizar alguns princípios comuns. São eles:
- Saber que o bom senso é a coisa mais bem partilhada do mundo, como potência de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso. É a isto que denominamos bom senso ou Razão e que é igual em todos os homens;
- Necessidade de um método: não é o bastante ter o espírito bom, mas o principal é aplicá-lo bem. As grandes almas são capazes dos maiores vícios, bem como das maiores virtudes;
- Probidade intelectual: jamais receber alguma coisa por verdadeira sem que a tenha conhecido evidentemente, isto é, evitar a precipitação e a prevenção;
- Lealdade política e moderação: a primeira regra é obedecer às leis e aos costumes de meu país, observando constantemente a religião na qual Deus deu ao homem a graça de ser instruído desde a infância, devendo se autogovernar seguindo as opiniões mais moderadas e distantes dos excessos;
- Aceitação estoica do mundo: cuidar sempre de superar a si mesmo ao invés de querer mudar os outros;
- Primazia do pensamento e limite do ceticismo: notando que o Cogito é tão firme e seguro que nenhuma suposição extravagante dos céticos seria capaz de enfraquecê-lo, deve-se tê-lo pelo primeiro princípio da Filosofia.
Assim, ao compreender a realidade de forma evidente e, por isso, racional, pensada, podemos utilizar os princípios do método filosófico a fim de conservar nossa saúde, gerir melhor os negócios e também nos tornarmos melhores a nós próprios, afastando-nos da superstição e da presunção sem que com isso caiamos no ceticismo absoluto.
Deus é, em última instância, a verdade que garante ao sujeito o poder de conhecer.
http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-arvore-cartesiana-os-principios-metafisicos-deus.htm
Cultura...
Segue o Teu Coração
Lembrar-me que inevitavelmente terei que morrer é a mais importante ferramenta que eu alguma vez encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida.
Porque praticamente tudo - todas as nossas expectativas externas, todo o nosso orgulho, todo o nosso medo do embaraço ou fracasso - todas estas coisas simplesmente caem em face da morte, deixando apenas aquilo que é realmente importante.
Lembrares-te que mais cedo ou mais tarde vais morrer é a melhor forma que eu conheço de evitar a armadilha de que temos alguma coisa a perder. Nós já estamos nus.
Não existe nenhuma razão para não seguirmos o nosso coração.
Steve Jobs
http://www.citador.pt/textos/segue-o-teu-coracao-steve-jobs
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