terça-feira, 5 de julho de 2016

História...

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A figura do mercador na Baixa Idade Média

Quando estudamos a estrutura social da Idade Média, geralmente nos deparamos com aquela definição clássica das três formas de atividade entre os homens do medievo, isto é, os oradores, os guerreiros e os lavradores. Essa estrutura está associada, em termos gerais, ao sistema feudal e aos laços sociais criados por esse sistema.

Entretanto, na medida em que as cidades medievais passaram a organizar-se, outras figuras foram aparecendo, como a dos artesãos, ligados às Corporações de Ofício. Todavia, o mais intrigante dessas novas personagens era o mercador.

As cidades medievais começaram a desenvolver outras funções a partir do chamado Renascimento comercial e urbano, ocorrido nos séculos da Baixa Idade Média, isto é, a partir do século XI. 

As cidades que funcionavam basicamente como fortalezas passaram a receber pessoas de outras regiões do mundo interessadas em comprar e vender mercadorias. As cidades portuárias do Mediterrâneo e dos Mares do Norte, como Gênova, Veneza, Amsterdã e Antuérpia, tornaram-se grandes polos comerciais nesse período.

A figura do mercador tornou-se a mais ajustável a esse contexto. Ao contrário da fixidez social da sociedade feudal, o clima nas cidades, permeado pela atmosfera da burguesia em formação (burguesia vem de burgos, cidades), possibilitava uma ampliação de horizontes culturais, técnicos, científicos e comerciais. 

Os mercadores tinham como função principal viajar para regiões muito diversas e trazer desses lugares o que fosse mais necessário e mais interessante.

Assim, cada mercador precisava desenvolver uma série de habilidades e servir-se de todas elas. Eram necessários ao mercador, por exemplo, conhecimentos náuticos, domínio de bússolas, astrolábios, orientação astronômica etc. 

Ao mesmo tempo, para tratar dos negócios em terras estrangeiras, o mercador precisava aprender novas línguas e articular-se bem com comerciantes da Ásia Menor e do Extremo Oriente. Sem contar a aquisição de saber sobre moedas e formas de troca econômica com esses povos. 

Um exemplo notável de mercador foi Marco Polo, que ficou conhecido, entre tantas outras coisas, por trazer da China para a Península Itálica o macarrão.

Aos mercadores alguns historiadores ainda atribuem lampejos do que viria a ser o humanismo dos séculos XV e XVI. 

O cosmopolitismo proporcionado pela prática da navegação e o conhecimento técnico e científico associado a essa prática desenvolveriam o interesse por novas descobertas e invenções. Um exemplo notável de personalidade histórica humanista ligada ao universo dos mercadores é o de Cristóvão Colombo, nascido em Gênova e um dos maiores navegadores de alto-mar da modernidade.


http://escolakids.uol.com.br/a-figura-do-mercador-na-baixa-idade-media.htm

Viva a sabedoria...

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A FACULDADE DE JULGAR EM KANT

Filosofia

A Estética kantiana é pensada não mais como uma dimensão objetiva do mundo e sim como uma dimensão mental, subjetiva. Isto quer dizer que a reflexão sobre a estética está voltada para as condições de receptibilidade a prazer do sujeito, também chamada de estado mental ou de conhecimento em geral.

Conhecimento em geral porque, muito embora na sua Estética Transcendental (Crítica da Razão Pura), que determina as formas de receptibilidade das sensações (espaço e tempo), essa se refira somente a um conhecimento específico ou particular, relacionado ao modo como o sujeito é afetado subjetivamente, não consegue esgotar o problema do prazer (sentimento) que acompanha a intuição.

Este prazer, para Kant, não tem nada a ver com o conhecimento que aquela faculdade (de conhecer) determina e por isso foi tratado separadamente. Este prazer se refere ao sujeito, à sua sensibilidade ou receptibilidade ao experimentá-lo e é expresso no predicado Beleza.

Por exemplo, ao observar o céu estrelado acima de nós, temos a sensação objetiva (vemos algo), estudada na faculdade de conhecer (ciência) e também temos um sentimento de prazer (subjetivo) ao ver a Beleza do céu (objetivo), contemplando sua harmonia, sua ordem, como se tivesse sido feito por Deus, o artista da natureza, estudada na faculdade de julgar estética.

Entretanto, a partir do dado empírico, esta sensação é desinteressada do objeto (ou seja, não se refere a ele, mas ao sentimento do sujeito vinculado a essa experiência), numa tentativa de contemplação pura (isto porque Kant é o filósofo da possibilidade e postula tal concepção), de prazer puro.

E Kant vai ainda mais longe: pressupõe que tal estado mental é relacionado à comunicabilidade, pretendendo o caráter de universalidade. Se os homens se colocarem em um mesmo estado de receptibilidade (ou seja, se colocarem no lugar do outro), sentirão o mesmo prazer. Porém, em uma universalidade subjetiva, porque não há uma intuição aplicada a um conceito.

Percebe-se, dessa forma, a construção do sistema kantiano de uma unidade da razão, unidade harmônica, pois a faculdade de julgar estética fornece princípios a priori para as faculdades de conhecer e de apetecer, mantendo-se como ordenadora do embate entre essas duas faculdades (o famoso livre jogo das faculdades).

Assim, conhecer e agir, objetivamente, depende do modo como fomos afetados e concebemos a beleza do mundo subjetivamente, proporcionando um estado de consciência sempre em conflito entre as faculdades, mas com a possibilidade do equilíbrio entre elas. O livre jogo entre as faculdades, por si só, é prazeroso, isto é, o sentimento informa a harmonia e o equilíbrio entre essas funções cognitivas e isso pode ser pressuposto em todos os homens.

Portanto, segundo Kant, o gosto é sim universal, e o homem (ser entre o animal e Deus) deve, através da educação dos instintos, aprimorar a sua receptibilidade ao verdadeiro prazer, intelectual, entendido como o saber e a ação cada vez mais universais. Aprimorar os sentimentos significa o aprimoramento da razão e, portanto, do próprio homem.


http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-faculdade-julgar-kant.htm

Entendendo...

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ETIQUETA

Sociologia

A etiqueta é um conjunto de regras de comportamento que especificam como devemos nos comportar socialmente.


A etiqueta trata de regras e normas que estabelecem o comportamento socialmente aceito em diferentes ocasiões, baseando-se no trato de formalidades em momentos cerimoniais ou na convivência comum.

A prática da etiqueta tem origem no século XVI, em um contexto europeu em que a sociedade de cortes estava em seu ápice, principalmente na França, na Alemanha, na Itália e na Inglaterra.

A história da etiqueta está relacionada ao processo civilizatório ao qual se refere Nobert Elias em seu livro intitulado “O processo civilizador”, em que Elias traça uma linha histórica dos diferentes processos que se deram no decorrer da história europeia em que surge a ideia de civilidade ou a busca pelo sujeito civilizado e o afastamento do que se considerava como barbárie.

No livro, Elias atribui a Erasmo de Rotterdam a autoria do significado da ideia de civilidade, que foi primeiro tratado no livro “Da civilidade em crianças”, que abordava os modos de comportamento a serem passados na educação infantil.

É no contexto histórico do Renascimento que Eramos de Rotterdam escreve seu manual de ensinamento de boas maneiras. Os valores humanistas estavam ligados à alta corte e àqueles que possuíam meios de ter maior instrução. Rapidamente os ensinamentos de Erasmo se alastraram entre os membros das cortes europeias que se dedicavam em diferenciar seu próprio comportamento dos da plebe. A etiqueta passava a ser um indicador de status social atribuída à nobreza e à corte.

Nesse sentido, a etiqueta e a busca pelo ideal de civilidade são características das mudanças pelas quais passavam a sociedade europeia, que saía da idade média para a modernidade.

A busca pela civilidade, ou o processo civilizador, é visto por Norbert Elias como um ponto de quebra entre dois momentos sociais distintos. É, no entanto, importante ressaltar que Elias o faz sem atribuir juízos de valores entre a ideia de “civilidade” como forma superior de uma educação.

Ele a trata de forma analítica, vendo o processo civilizador como característica sintomática de um momento de mudança social. Para exemplificar, Elias no faz pensar em como nos sentiríamos se de uma hora para outra fossemos transportados para o período da idade média, em que muitos dos costumes, que tem origem neste período de exaltação à civilidade, que temos hoje não existiam.

A etiqueta é ainda hoje vista socialmente como sinal de boa educação e possui carga de status social, que é atribuída tanto àquele que não a tem quanto àquele que a possui.


http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etiqueta.htm

Cultura...


Significado de Cultura

O que é Cultura:

Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro.


Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários fatores. A cultura brasileira é marcada pela boa disposição e alegria, e isso se reflete também na música, no caso do samba, que também faz parte da cultura brasileira.

No caso da cultura portuguesa, o fado é o patrimônio musical mais famoso, que reflete uma característica do povo português: o saudosismo.

Cultura na língua latina, entre os romanos, tinha o sentido de agricultura, que se referia ao cultivo da terra para a produção, e ainda hoje é conservado desta forma quando é referida a cultura da soja, a cultura do arroz etc.

Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade.

Seria a herança social da humanidade ou ainda, de forma específica, uma determinada variante da herança social. Já em biologia a cultura é uma criação especial de organismos para fins determinados.

A principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo, que consiste na capacidade que os indivíduos têm de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais até que possivelmente uma evolução biológica.

A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, aonde vai se transformando, perdendo e incorporando outros aspetos procurando assim melhorar a vivência das novas gerações.

A cultura é um conceito que está sempre em desenvolvimento, pois com o passar do tempo ela é influenciada por novas maneiras de pensar inerentes ao desenvolvimento do ser humano.

Cultura organizacional

O conceito de cultura organizacional remete ao conjunto de normas, padrões e condições que definem a forma de atuação de uma organização ou empresa.

Cultura Popular

A cultura popular é algo criado por um determinado povo, sendo que esse povo tem parte ativa nessa criação.

Pode ser representada pela literatura, música, arte, dança e etc. A cultura popular é influenciada pelas crenças do povo em questão e é formada graças ao contato entre indivíduos de certas regiões.

Cultura na Filosofia
De acordo com a filosofia, a cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou o comportamento natural.

É uma atitude de interpretação pessoal e coerente da realidade, destinada as posições suscetíveis de valor íntimo, argumentação e aperfeiçoamento.

Além dessa condição pessoal, cultura envolve sempre uma exigência global e uma justificação satisfatória, sobretudo para o próprio.

Podemos dizer que há cultura quando essa interpretação pessoal e global se liga a um esforço de informação, no sentido de aprofundar a posição adotada de modo a poder intervir em debates. Essa dimensão pessoal da cultura, como síntese ou atitude interior, é indispensável.

Cultura na Antropologia

A cultura na antropologia é compreendida como a totalidade dos padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano.

Este tipo de cultura tem como objetivo representar o saber experiente de uma comunidade, saber obtido graças à sua organização espacial, na ocupação do seu tempo, na manutenção e defesa das suas formas de relação humana.

Estas manifestações constituem aquilo que é denominado como a sua “alma cultural”, os ideais estéticos e diferentes formas de apresentação.


http://www.significados.com.br/cultura/

Curiosidade...

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O RATO É A COBAIA PREFERIDA NOS LABORATÓRIOS

O uso de animais como cobaias é antigo, vem desde o século XIX, quando os cientistas da época buscavam solucionar os problemas de saúde do homem.

O primeiro experimento com animais foi feito em 1982 quando o DNA de um rato foi introduzido em um camundongo.

Você já pensou porque os ratos são as cobaias preferidas e as mais usadas em laboratórios?

O rato é escolhido para as diversas experiências por vários fatores, uma delas é pela sua fisiologia que é bem semelhante à fisiologia dos humanos.
Além disso, o período de gestação dos ratos é de apenas 21 dias, muito curto, o que faz com que os resultados das experiências possam ser checados rapidamente.

As fêmeas dão de três a seis ninhadas por ano, isso os torna extremamente vantajosos quando o desejo do cientista é testar o efeito dos medicamentos sobre os descendentes de quem irá consumi-los.

Hoje, os avanços da genética e biologia molecular, permitem que os pesquisadores fabriquem suas cobaias de acordo com suas necessidades de estudo.


http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/cobaias-de-laboratorio.htm

Piada...

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O ladrão azarado

Piadas Curtas

Um homem rindo muito conta para o amigo:

- Hoje às 03h30 da manhã entrou um ladrão lá em casa...

O amigo diz:

- Caramba, cara! Um ladrão entrou na sua casa e você está rindo? E o que ele levou?

E o homem responde:

- Levou uma surra... Minha mulher achou que era eu chegando bêbado.


Piadas: http://www.piadas.com.br/

Devanear...

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Mais uma etapa superada...