domingo, 17 de julho de 2016
Defendeu o território com a vida...
Cachorro
falece após matar quatro cobras para salvar seus donos
Às vezes o herói é menor do que se
imagina. Esse foi o caso do cão da raça Doberman da família de Didakar Raita.
Ele morreu após lutar com quatro cobras para salvar seus donos.
Quatro cobras da montanha, uma espécie
bastante venenosa, estavam tentando entrar na casa da família nesta
segunda-feira (11). Ao notar a movimentação, o cachorro da família atacou os
animais em uma batalha sangrenta e só parou quando se certificou da morte de
todas, de acordo com o jornal Metro.
Infelizmente, o cão faleceu logo
depois por conta da grande quantidade de veneno em seu corpo, porque ele foi
picado diversas vezes durante a briga. A família, que vive na vila de
Sebekapur, no distrito de Gajapadi, na Índia, entrou em desespero quando viu o
estado do animal.
“Estou chocado. Ele fez o sacrifício
extremo para mim e para minha família. Eu vou lembrar dele até nossa morte.
Peço a Deus – que sua alma descanse em paz”, disse emocionado Didakar. Os
aldeões fizeram uma procissão fúnebre antes do sepultamente do cachorrinho e
coroas de flores foram depositadas próximas a seu corpo. Emocionante!
Poder acima de todos e de tudo...
Turquia
aborta tentativa de golpe de Estado que causou 265 mortes
A Turquia anunciou neste sábado ter
abortado uma tentativa de golpe de Estado que causou 265 mortes, embora o
presidente, Recep Tayyip Erdogan, tenha pedido à população que mantivesse a
mobilização nas ruas.
A situação se encontra
"totalmente sob controle", afirmou o premier, Binali Yildirim, que
confirmou o número elevado de vítimas nos confrontos em Ancara e Istambul entre
golpistas, Exército e dezenas de milhares de pessoas que foram às ruas.
A tentativa de golpe deixou 161
mortos e 1,44 mil feridos, sem contar os golpistas, declarou. O chefe das
Forças Armadas deu conta de 104 golpistas mortos.
Mas a tensão continuava latente. Os
Estados Unidos anunciaram que o acesso à base de Incirlik (leste) estava
fechado, motivo pelo qual foram suspensas as operações aéreas contra o grupo
Estado Islâmico. A coalizão internacional usa esta base em suas operações
contra os jihadistas na Síria.
As unidades militares americanas na
Turquia receberam, ainda, a ordem de tomar medidas de proteção máxima.
O chefe de governo turco informou que
2.839 militares foram detidos por relação direta com a tentativa de golpe, e
afirmou que "estes covardes receberão a pena que merecem".
Entre eles, está o comandante do
Terceiro Exército, general Erdal Ozturk, anunciou um funcionário turco. Também
foi preso um juiz da Corte Constitucional, mais alta instância legal do país.
A Turquia pediu à Grécia a extradição
de oito golpistas que fugiram de helicóptero. Erdogan também pediu aos Estados
Unidos a extradição do imã turco Fethüllah Gülen, opositor a quem acusa de estar
por trás da iniciativa sangrenta, o que ele nega.
O regime turco considera que Gülen,
ex-aliado de Erdogan, lidera uma "organização terrorista". Ancara já
havia pedido a Washington a sua expulsão, mas autoridades americanas negaram.
Neste sábado, o secretário de Estado
americano, John Kerry, pediu que Ancara apresentasse provas contra Gülen, e
ofereceu ajuda na investigação da tentativa de golpe.
- 'Donos das ruas' -
Pouco antes do primeiro-ministro, o
general Ümit Dündar, comandante interino do Exército, anunciou que a tentativa
de golpe havia sido frustrada.
Apesar desta declaração, o presidente
Erdogan, muito criticado nos últimos anos por seu autoritarismo, pediu aos
turcos que continuassem "sendo donos das ruas (...) porque sempre é
possível uma nova explosão" no país, membro-chave da Otan.
Milhares de partidários do presidente
se reuniram nas primeiras horas da noite em Istambul.
Os confrontos, com aviões e tanques,
resultaram em cenas de violência sem precedentes em décadas em Ancara e
Istambul.
Dezenas de milhares de pessoas,
muitas das quais agitando bandeiras turcas, enfrentaram os soldados rebeldes,
subindo nos tanques posicionados nas ruas ou recebendo Erdogan no aeroporto de
Istambul, cidade do qual ele foi prefeito. O chefe de Estado antecipou o
retorno das férias.
Os fatos começaram a acontecer pouco
antes da meia-noite, quando "as Forças Armadas turcas" decretaram a
lei marcial e toque de recolher no país, após a mobilização de tropas em
Istambul e Ancara.
Os golpistas anunciavam uma
"tomada de poder total no país", com o objetivo de "garantir e
restaurar a ordem constitucional, a democracia, os direitos humanos e as
liberdades", e que prevalecesse "a lei suprema".
Ainda em Marmaris, onde descansava,
Erdogan apareceu ao vivo na TV por meio de seu celular, para convocar uma
mobilização popular: "Na Turquia, há um governo e um presidente eleitos
por seu povo. Se Deus quiser, iremos superar esta prova."
"Aqueles que saíram com tanques
serão capturados, porque esses tanques não lhes pertencem", insistiu, já
em Istambul, onde classificou de traição a tentativa de golpe.
- Apoio internacional -
Muitos militares criticaram
publicamente, durante a noite, os golpistas, denunciando o que chamaram de
"ato ilegal" e convocando os rebeldes a retornarem a seus quartéis.
O Exército da Turquia, um país membro
da Otan com 80 milhões de habitantes, realizou três golpes de Estado (1960,
1971, 1980) e forçou um governo islâmico a deixar o poder em 1997.
No início da tarde deste sábado, os
disparos esporádicos cessaram em Istambul e Ancara, onde o Parlamento turco se
reuniu em sessão extraordinária.
Na capital, um avião lançou no começo
do sábado uma bomba perto do palácio presidencial. Não muito longe dali, caças
F-16 atacaram os tanques dos rebeldes, segundo a presidência.
Erdogan disse que o hotel em que
descansava foi bombardeado após a sua saída.
A comunidade internacional condenou
unanimemente a tentativa de golpe.
O presidente americano, Barack Obama,
pediu apoio ao governo turco, "eleito democraticamente", e que se
agisse com moderação, para "evitar a violência e o derramamento de
sangue".
A chefe da diplomacia europeia,
Federica Mogherini, pediu "respeito às instituições democráticas".
A chanceler alemã, Angela Merkel,
solicitou que seja respeitado "o Estado de direito" na Turquia.
A Rússia estimou que a tentativa de
golpe aumenta a ameaça à estabilidade regional e internacional.
Os voos de companhias americanas a
Istambul e Ancara foram cancelados, bem como a maioria dos da alemã Lufthansa.
Pó de chá... Aguarde!
Por
que as pessoas sentem prazer em se vingar
A história humana está cheia de
relatos de vingança: desde os deuses gregos até os vídeos de ciúmes entre
casais difundidos na TV e na internet.
A neurocientista Tania Singer, do
Instituto Max Planck, em Leipzig, na Alemanha, afirma que o nível de empatia
diminui drasticamente quando alguém é considerado injusto, o que poderia
explicar por que muitas pessoas, que em outras circunstâncias são amigáveis,
podem executar atos de vingança sem se apiedarem do sofrimento da vítima.
O antropólogo da Universidade da
Califórnia Robert Boyd acredita que nossa sociedade precisa da figura do “herói
justiceiro” para sobreviver. Ela alega que, se todos os indivíduos fossem
altruístas, a evolução não seria possível.
Por outro lado, Ben Fuchs, psicólogo e
professor da Ashridge Business School, afirma que o ressentimento é
profundamente negativo para quem o vivencia e não acredita que seja necessário
para nada atualmente.
Ao longo da história, os limites entre justiça
e vingança nem sempre estiveram delimitados com clareza, o que torna difícil
determinar onde termina e onde começa cada um.
Barbárie em nome de amigo imaginário dos adultos...
Estado
Islâmico reivindica massacre de Nice
Primeiro-ministro francês Manuel
Valls, presidente François Hollande e chanceler Jean-Marc Ayrault visitam
centro de apoio às vítimas em Paris. O grupo extremista Estado Islâmico
(EI) reivindicou neste sábado o ataque que fez 84 mortos na quinta-feira na
cidade francesa de Nice, um massacre cuja magnitude, modo de operação e perfil
do autor colocam a França frente a "um novo tipo de atentado".
Na quinta-feira à noite, o tunisiano
Mohamed Lahouaiej-Bouhlel semeou o terror ao lançar o caminhão que dirigia
contra uma multidão que assistia à queima de fogos de artifício por ocasião do
feriado da Queda da Bastilha na Promenade des Anglais. Ele matou 84 pessoas,
incluindo dez crianças.
Cinco crianças seguiam neste sábado
em estado crítico, incluindo um menino de oito anos que ainda não foi
identificado.
O autor do ataque, que o grupo extremista
Estado Islâmico apresentou em sua reivindicação como um soldado do EI",
parecia até o momento ser um desequilibrado, desconhecido dos serviços de
inteligência e que não teria ligações com o Islã radical.
O ministro francês do Interior,
Bernard Cazeneuve, declarou neste sábado que o autor do ataque
"parece" ter se "radicalizado muito rapidamente", e falou
de "um ataque de um novo tipo", que "mostra a extrema
dificuldade do combate ao terrorismo".
O ministro ressaltou que agora,
"indivíduos sensíveis à mensagem do Daesh (sigla em árabe do Estado
Islâmico) envolvem-se em ações extremamente violentas, sem necessariamente
terem participado de combates, sem necessariamente terem sido treinados".
Falhas na segurança?
Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, de 31 anos
e motorista de entregas, em vias de divórcio, era conhecido da justiça apenas
por fatos "de ameaças, atos de violência, roubo e vandalismo cometidos
entre 2010 e 2016".
De acordo com seu pai, ele sofreu de
depressão no início dos anos 2000 e não tinha qualquer ligação com a religião.
"De 2002 a 2004, ele teve
problemas que causaram um colapso nervoso. Ele ficava irritado, gritava,
quebrava tudo na frente dele", disse Mohamed Mondher Lahouaiej-Bouhlel à
AFP na frente de sua casa na cidade de Msaken (leste da Tunísia).
Quatro homens próximos do tunisino
foram colocados sob custódia. A ex-mulher do homem, morto pela polícia após o
atropelamento de famílias inteiras e turistas na famosa Promenade des Anglais,
permanecia sob custódia neste sábado de manhã.
Oito meses após os ataques jihadistas
de Paris (130 mortos), o país voltou ao luto nacional por três dias, mas desta
vez a coesão não se manteve, com vários líderes políticos da direita e da
extrema-direita acusando as autoridades de falhas na segurança.
Neste contexto de tensão, o
presidente socialista François Hollande reuniu um Conselho de Crise neste
sábado e pediu "coesão" e "unidade" na França, denunciando
"as tentações de dividir um páis", segundo o porta-voz do governo
Stéphane Le Foll.
Muitos jornais questionavam neste
sábado como um caminhão frigorífico de 19 toneladas conseguiu entrar na quinta
à noite, em meio às comemorações do 14 de julho, em um local reservado aos
pedestres e protegido pelas forças de segurança, mobilizadas por um estado de
emergência.
Pelo menos 17 estrangeiros também
foram mortos no ataque, incluindo três alemães, dois americanos, três
tunisianos e três argelinos.
Um minuto de silêncio será observado
na segunda-feira às 12h00 (7h00 de Brasília) no país em memória das vítimas.
O presidente francês anunciou a
prorrogação por mais três meses do estado de emergência imposto após os ataques
de 13 de novembro.
O EI, um grupo ultrarradical sunita
que anunciou em 2014 o estabelecimento de um "califado islâmico" em
áreas sob seu controle na Síria e no Iraque, realizou ataques mortais em vários
países do mundo que deixaram centenas de mortos e feridos.
O grupo extremista lança apelos
frequentes para que seus simpatizantes realizem ataques em países envolvidos na
coalizão internacional liderada por Washington, que realiza desde setembro de
2014 ataques aéreos contra posições extremistas na Síria e no Iraque.
Fé de mais ou fé de menos, a depender de $$$$$$$$...
Pastor
pede a fiéis doarem carros e voltem a pé para provarem fé
O que Deus faz com um carro? Não
sabemos a resposta, mas talvez o bispo Rogério Formigoni, da Igreja Universal
do Reino de Deus, possa responder. Afinal, foi ele quem sugeriu que os fieis
voltassem para casa de táxi, ônibus ou a pé depois de ofertarem seus veículos à
Igreja.
Em um vídeo que está rodando no
Facebook, Rogério pediu aos religiosos doarem carros, motos ou caminhões,
garantindo que, com o ato, em breve eles terão dinheiro para “comprar uma
Lamborghini. E se não quiser a Lamborghini, vai ter dinheiro para comprar o que
quiser”.
Nas palavras do pastor: “Pega esse
carro, essa porcaria, essa lata de R$ 50 mil, R$ 100 mi, R$ 600 mil e doa. No
fim da reunião, tem o pastor Antônio que vai te dar o termo para você
transferir. Hoje, você vai embora de táxi, vai de ônibus, vai a pé.
Segunda-feira, você vai pegar o valor desse carro e colocar no altar de bronze.
Depois, você vai ter dinheiro para comprar à vista”.
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