sexta-feira, 22 de julho de 2016

Alerta mundial...

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Estamos no meio de uma verdadeira epidemia mundial de depressão

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Em 1956, quando surgiu o primeiro antidepressivo, o laboratório Geigy hesitou em lançá-lo no mercado por considerar a depressão um fenômeno de proporções insignificantes. 

Hoje, 60 anos depois, a Organização Mundial da Saúde estima que entre 350 e 400 milhões de pessoas sofram de alguma forma de depressão. Isso representa algo em torno de 5% da população mundial. No Brasil, os números são mais substantivos. Segundo o IBGE, 7,6% da nossa população foi diagnosticada com depressão. Ainda segundo estudos da Fiocruz, 1 em cada 4 mulheres sofre de depressão pós-parto, número maior do que a média global.

Diante de números dessa magnitude há de se perguntar o que realmente ocorreu nos últimos 60 anos. Estamos no meio de algo como uma verdadeira epidemia mundial de depressão que fez números insignificantes saltarem a proporções massivas. Ou, na verdade, essas pessoas já estavam lá, mas não eram vistas, não eram diagnosticadas de forma correta?

Segundo o IBGE, 7,6% da nossa população foi diagnosticada com depressão

Uma certa ideia de desenvolvimento científico gostaria de nos fazer acreditar na segunda hipótese. Pois se trata de defender que a ciência caminharia a passos largos por meio de uma correspondência cada vez maior ao mundo tal como ele é, independentemente de nossa forma de descrevê-lo. 

Como se nossa linguagem científica fosse um espelho que aos poucos poderia ser polido, limpado de suas crenças e superstições a fim de alcançar uma translucidez crescente. Pois o desenvolvimento de nossas categorias científicas seria baseado em refutação e descoberta. Refuta-se uma descrição errada, que não corresponde a nada no real, e descobre-se uma "espécie natural", ou seja, um conjunto de fenômenos cuja identidade é dada pelo mundo, não por nós.

Acreditar nessa marcha irresistível da ciência é reconfortante para alguns. Mas será que esse raciocínio vale realmente para categorias clínicas, como a depressão, ou, por exemplo, o transtorno de personalidade histriônica e o transtorno bipolar? É possível dizer, ao contrário, que nossas categorias clínicas ligadas à descrição do sofrimento psíquico, em larga medida, produzem os objetos que elas descrevem?

Pois notemos uma diferença importante entre categorias utilizadas para descrever comportamentos humanos e aquelas utilizadas para descrever fenômenos do mundo físico. Quando descrevemos fenômenos físicos, os objetos envolvidos não apreendem reflexivamente as descrições que deles fazemos. Ao descrever a lei da gravidade, temos poucas chances de uma pedra dizer para si mesma: "Então, é por isso que sempre caio. Hum, interessante".

No entanto, é isso o que acontece quando um paciente se vê como depressivo. Ele apreenderá reflexivamente a categoria que o descreve, ele dirá a si mesmo, "então sou um depressivo", e essa nomeação de si não será indiferente. Ela produzirá novos efeitos e reorientará os efeitos passados, repetindo um fenômeno que teóricos da ciência, como Ian Hacking, chamam de "nominalismo dinâmico". 

Pois uma doença psíquica não é apenas uma descrição de fenômenos físicos agenciados em conjunto: ela é uma identidade, uma identificação, e esquecemos disso muitas vezes. Da mesma maneira como alguém muda seu comportamento e sua maneira de estar no mundo quando assume para si mesmo, por exemplo, "eu sou negro, eu sou escocês, eu sou judeu etc.", ela mudará quando se ver como depressivo.

Nesse sentido, talvez possamos dizer que o fato de, ao menos segundo o saber psiquiátrico reinante, não haver mais histéricas, neuróticos e paranoicos entre nós (pois todas essas categorias clínicas foram abandonadas nos últimos anos) não significa que o sofrimento que elas nomeavam desapareceram. 

Significa apenas que eles são narrados de outra forma. A boa questão é, pois: por que, a partir de certo momento, eles serão narrados de outra forma? Por que, a partir de certo momento, preferimos narrar nosso sofrimento como "depressão"?

Não haveria questões exteriores à clínica e próprias ao campo alargado da cultura que nos levaram a preferir certas narrativas a despeito de outras? 

Isso nos obrigaria a perguntar não apenas sobre descrições, mas sobre valores, ou seja, sobre se nossa ideia de normalidade e saúde não seria portadora de valores que mudam historicamente a partir de dinâmicas que não são apenas ligadas ao universo dos laboratórios e dos hospitais. Mas isso exigiria uma visão do saber médico-psiquiátrico que nos parece atualmente proibida.


Nenhuma novidade...


Estudo associa consumo de álcool a sete tipos de câncer
Pesquisa aponta que risco existe mesmo para quem bebe socialmente
Álcool foi responsável por 5,8% das mortes por câncer no mundo

RIO - Uma pesquisa científica recém-divulgada chegou a um resultado que pode tornar menos animada a sexta-feira de muita gente. Revela que o consumo de álcool está ligado a um aumento no risco de uma pessoa desenvolver sete tipos diferentes de câncer. 

Segundo o estudo, mesmo os indivíduos que bebem uma quantidade baixa ou moderada da substância têm mais chances de adquirir a doença do que aquelas que não bebem álcool.

O trabalho foi realizado por acadêmicos da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, e publicado no periódico científico "Addiction". De acordo com o artigo redigido a partir da pesquisa, o consumo de álcool foi responsável por cerca de 500 mil mortes por câncer em 2012, o que corresponde a cerca de 5,8% desses óbitos no mundo.

A ingestão de bebidas alcóolicas está relacionada principalmente ao câncer de boca, garganta, laringe, esôfago, fígado, cólon, intestino e mama, dizem os cientistas. A doença aparece com mais frequência em pessoas que bebem muito, obviamente. No entanto, o risco também existe para aquelas que consomem cerveja, whisky e outros produtos do gênero em média ou baixa quantidade.

Assim, segundo os pesquisadores, não há nível seguro de consumo quando se fala sobre a possibilidade de desenvolver a doença.

"Há fortes evidências de que o álcool causa câncer em sete locais, e provavelmente em outros. A confirmação de mecanismos biológicos específicos pelos quais o álcool aumenta a incidência de cada tipo de câncer não é necessária para inferir que o álcool é uma causa", explica a pesquisadora Jennie Connor, uma das autoras do estudo.

Além disso, o trabalho sugere que os benefícios de consumir álcool são cada vez menos relevantes. Estudos anteriores indicam que uma taça de vinho por dia faz bem ao coração.

"(Esses benefícios) são vistos cada vez mais como falsos ou irrelevantes em comparação com o aumento de uma série de cânceres", diz Jennie.

Os riscos aumentam consideravelmente quando o consumo de alcool está associado ao uso de cigarro, outro vilão que, segundo uma série de pesquisa, está ligado a diferentes tipos de câncer.

A pesquisa da universidade neozelandesa mostra ainda que aqueles que param de ingerir álcool podem reverter os riscos em certa medida, ao menos em relação aos cânceres de laringe, faringe e fígado.

Em janeiro, um grupo de diretores médicos do Reino Unido publicou recomendações acerca do consumo de álcool. Na publicação, as autoridades recomendam que os homens não consumam mais que 14 doses de álcool por semana, antes a recomendação era de 21.

A orientação indicou ainda que mulheres que consomem cerca de duas porções de álcool têm um aumento de 16% nas chances de desenvolver câncer de mama e morrer por conta da doença. Entre aquelas que consomem diariamente cerca de cinco doses, o risco aumenta 40%.
  
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/estudo-associa-consumo-de-alcool-sete-tipos-de-cancer-19764532#ixzz4F9u74EB4

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domingo, 17 de julho de 2016

Até a próxima...

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“Não há que ser forte. Há que ser flexível.”
(Provérbio Chinês)

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Língua afiada...

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Pegadinha gramatical
DICAS DE GRAMÁTICA
20 erros mais comuns de português e dicas para escrever corretamente.
Português

Dica 1- Uso de “A” ou “HÁ”.
O HÁ indica tempo que já passou, como no exemplo: “Eu parei de fumar há algum tempo”.
O A indica o tempo que ainda vai passar, como no exemplo: “Daqui a alguns anos, eu morrerei”.
Dica 2 – Uso de “A CERCA DE”, “HÁ CERCA DE” ou “ACERCA DE”
A CERCA DE indica distância, como na frase “Trabalho a cerca de 10 quilômetros da minha casa”;
HÁ CERCA DE indica tempo aproximado, como no exemplo “Te conheço há cerca de 20 anos”
ACERCA DE é o mesmo que A RESPEITO DE, como no exemplo “Na reunião falamos acerca de seu desempenho”.
Dica 3 – Uso de AO ENCONTRO DE ou DE ENCONTRO A:
AO ENCONTRO DE é utilizado em uma situação favorável, como na frase “Sua oferta vai ao encontro de minhas expectativas. Aceito!”
DE ENCONTRO A indica uma situação de oposição, como no exemplo “Seus interesses vão de encontro aos meus. Não dá certo!”
Dica 4 – Uso de “AFIM” ou “A FIM”
AFIM é um adjetivo que passa a idéia de igualdade, semelhança, afinidade. Exemplo: “Somos amigos pois temos idéias afins”
A FIM é o mesmo que “para”, e indica finalidade. Exemplo: “Saí na balada a fim de diversão”
Dica 5 – Uso de “AO INVÉS DE” ou “EM VEZ DE”.
EM VEZ DE indica substituição, como no exemplo: “Coma verduras e legumes em vez de frituras para ter uma boa saúde”.
AO INVÉS DE apresenta ideia contrária, uma oposição. Por exemplo: “Você deve falar ao invés de só escutar”
Dica: se estiver em dúvida, use a expressão EM VEZ DE, já que pode ser utilizada em qualquer situação, em qualquer sentido.
Dica 6 – Uso de “AO NÍVEL DE” ou “EM NÍVEL DE”
AO NÍVEL DE significa “à mesma altura”, como no exemplo “A cidade do Rio de Janeiro fica ao nível do mar, enquanto Brasília é mais alto”
EM NÍVEL DE é o mesmo que “no âmbito de” e indica escopo. Exemplo: “A decisão foi tomada em nível de direção, não cabe recurso”
Dica: por favor, aprenda que não existe a expressão “a nível de” como muitos gostam de falar por aí.
Dica 7 – Uso de “AONDE” ou “ONDE”
AONDE é utilizado com verbos que indicam movimento, como na frase “Aonde estamos indo?”
ONDE é utilizado com verbos estáticos, como em “Onde está a minha carteira?”
Dica: o termo “onde” é utilizado para se referir a espaços físicos, como em “A sala onde ficará a equipe”. NUNCA utilize frases do tipo “O item da proposta onde é tratado o assunto…”. O correto seria “O item da proposta em que é tratado este assunto…”
Dica 8 – Uso de “A PRINCÍPIO” ou “EM PRINCÍPIO”
EM PRINCÍPIO é o mesmo que “em tese”, “de um modo geral”, como na frase “Em princípio, achei você uma pessoa muito legal”
A PRINCÍPIO significa “começo”, “início”, como na frase “A princípio, achei você uma pessoa muito legal. Mas depois percebi que me enganei.”
Dica 9 – Uso de “DEMAIS” ou “DE MAIS”
DEMAIS pode ser usado como advérbio de intensidade no sentido de “muito”, e também como pronome indefinido no sentido de “outros”. Como na frase “A situação deixou os demais candidatos chateados demais!”
DE MAIS é o oposto de “de menos” e são sempre referidos a um substantivo ou pronome. Exemplo: “Existem candidatos de mais para eleitores de menos“.
Dica 10 – Uso de “EM FACE DE” ou “FACE A”
Não existe a expressão “FACE A” na língua portuguesa. Dessa forma, apenas é permitido utilizar a expressão EM FACE A. Exemplo: “Em face do aumento do dólar, não vou viajar para o exterior”
Dica 11 – Uso de “DENTRE” ou “ENTRE”
ENTRE é utilizado nos casos em que o verbo não exige a preposição de, como no exemplo: “Entre as pessoas desta sala, tenho mais chance.”
DENTRE já tem o uso mais limitado. Significa “no meio de” e é fruto da união das preposições de + entre. Mas para que esta união ocorra, o verbo precisa exigir a preposição de. Veja exemplos:
Ex 1 – “Ele ressurgiu dentre as pessoas” – quem ressurge, ressurge de algum lugar. Neste caso, de onde? De entre as pessoas, ou do meio das pessoas.
Ex 2 – “Os músicos saíram dentre as primeiras filas” – quem sai, sai de algum lugar. De onde? Do meio das primeiras filas
Dica 12 – Uso de “ESTE”, “ESSE” ou “AQUELE”
Os pronomes demonstrativos ESTE, ESSE e AQUELE precisam de um pouco de atenção no seu uso, cujas diferenças recorrem ao espaço em relação às três pessoas do discurso, o tempo verbal e a proximidade com os termos da oração.
- Pronome ESTE
Espaço: Indica o que está próximo da pessoa que fala – “Esta proposta é excelente!”
Tempo: atual – “Esta semana ligarei para você.”
Proximidade com Termos: refere-se ao termo mais próximo – “Joana e Angélica estiveram aqui. Esta (Angélica) é mais inteligente.”
- Pronome ESSE
Espaço: indica o que está próximo da pessoa com quem se fala – “Esse desafio vai mexer com você!”
Tempo: passado próximo – “Casei em 2006. Nesse ano meu filho nasceu.”
Proximidade com Termos: refere-se à idéia mais mencionada – “Leia o Minha Gestão. Esse site é fantástico.”
- Pronome AQUELE
Espaço: indica o que mais distante da pessoa que fala e da pessoa com quem se fala – “Aquela proposta que perdeu era muito ruim!”
Tempo: passado distante – “Os carros daquela época eram muito melhores.”
Proximidade com Termos: refere-se ao termo mais distante – “Me formei em duas faculdades, medicina e direito. Aquela (medicina) foi muito mais difícil.”
Dica: o pronome este também pode indicar uma idéia que ainda vamos mencionar, como no exemplo: “Vamos debater este assunto: ganhar dinheiro.”
Dica 13 – Uso de “HAJA VISTA” ou “HAJA VISTO”
HAJA VISTA é a única expressão correta, pois neste contexto a palavra “vista” é invariável. Mas o verbo “haver” admite concordância com o substantivo a que se refere.
- Ex 1: “Haja vista o ocorrido, não irei trabalhar”
- Ex 2: “Hajam vista os acontecimentos, não irei trabalhar”
Dica: como a expressão “Haja Visto” não existe, deve-se dar a preferência ao uso da forma invariável HAJA VISTA.
Dica 14 – Uso de “MAIS”, “MAS” ou “MÁS”
MAIS é utilizado tanto como advérbio de intensidade – “Eu sou mais bonito que você” – como pronome indefinido – “Eu quero mais amor”.
MAS é uma conjunção adversativa e indica oposição, como no exemplo: “Eu saí, mas não cheguei lá”
MÁS é um adjetivo, e utilizado como antônimo de “boas”: “As más ações levam você para o inferno”.
Dica 15 – Uso de “MAU” ou “MAL”
MAU é o oposto de “bom”, como no exemplo: “Eu sou mau. Vou para o inferno”
MAL é o oposto de “bem”, como no exemplo: “Ele fala muito mal“
Dica 16 – Uso de “POR” ou “PÔR”
POR é preposição: “Por favor, reze por mim”
PÔR é verbo, o mesmo que “colocar”: “Vou pôr o livro sobre a estante”.
Dica 17 – Uso de “POR QUE”, “PORQUE”, “POR QUÊ” ou “PORQUÊ”
O uso dos porquês não é tão simples, precisa de um pouco de atenção. Para facilitar o seu entendimento, podemos usar o eficiente mecanismo de substituição:
Usa-se o POR QUÊ se puder substituir por “por qual motivo”, como no final da frase “Você me odeia tanto por quê?”
Usa-se o PORQUÊ se puder substituir por “o motivo”, como na frase “Não sei porquê tenho que estudar tanto!”
Usa-se o POR QUE se puder substituir por “por que motivo”, como na frase “Eu sei por que você não me liga mais!”
Usa-se o PORQUE se puder substituir por “porquanto”, como na frase “Não vi porque sou cego.”
Dica 18 – Uso de “SE NÃO” ou “SENÃO”
SE NÃO é o mesmo que “caso não”, como na frase “Se não dormir mais cedo, vou acordar mais tarde”
SENÃO é o mesmo que “do contrário”, como na frase “Eu estava dormindo, senão atenderia”; ou o mesmo que “a não ser”, como na frase “Não faço outra coisa senão amar você”
Dica 19 – Uso de “TÃO POUCO” ou “TAMPOUCO”
TÃO POUCO é o mesmo que “muito pouco”, como no exemplo “Ganho tão pouco que não dá nem pro cafezinho”
TAMPOUCO é o mesmo que “também não”, como no exemplo “Não comi a salada tampouco a sobremesa”
Dica 20 – Uso de “TODO” ou “TODO O”
TODO indica “qualquer”, como na frase “Todo homem gosta de futebol”; ou é o mesmo que “muito”, como no exemplo “Fiquei todo molhando andando na chuva”
TODO O significa “inteiro” ou “total”, e pode ser observado no exemplo “Todo o jantar foi servido e consumido”
Boa sorte é ótimo estudo!

http://concurseirosdeplantao.com.br/material/ver_prova_comentada/16/dicas-de-gramatica-20-erros-mais-comuns-de-portugues-e-dicas-para-escrever-corretamente.html

Mais uma etapa superada...