quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Refletindo...
“O medíocre discute pessoas.
O comum discute fatos.
O sábio discute ideias.”
(Provérbio
Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/2/
Língua afiada...
Pegadinha gramatical
https://www.google.com.br/search?q=dicas+de+gram%C3%A1tica&biw=1366&bih=667&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwjjysqB74fOAhVFmx4KHa4GCDkQsAQILQ#imgrc=q3LD_mPImp6Q2M%3A
Interessante...
Esta é a
melhor dica da ciência para prever se seu namoro vai durar
Casais
brigam, é fato. E às vezes esse desentendimento dura longas semanas ou
meses. Até que uma hora as coisas se ajustam novamente – e o namoro volta a ser
bom.
Ou não.
Tem gente
que simplesmente não consegue esquecer e superar os momentos ruins a dois. Aí,
ao contar a história, mostram todo o descontentamento com o parceiro. “Tivemos
uma briga horrorosa. Fulano é péssimo”.
Tsc, tsc,
tsc. Esses casais não têm futuro. É o que mostra a ciência.
Pesquisadores
conversaram com várias mulheres que estavam casadas há anos. Elas contaram
sobre o relacionamento e os problemas que enfrentaram juntos. E quando ela
relembrava os momentos ruins de uma forma negativa era batata: os casais se
separavam em até 3 anos.
Já as
mulheres que viam as brigas como algo do passado, uma lição para os dois,
continuavam casadas. Em geral, elas contavam mais ou menos assim: “bem,
brigamos, foi horrível. Mas arrumamos as coisas e agora estamos melhor do que
nunca”.
A partir
daí, eles começaram a prever a duração do relacionamento de outros casais pelo
modo como os dois contavam sobre o passado. E acertavam em 94% das vezes!
“Todo casal
vai passar por momentos difíceis e se perguntar se deveriam continuar juntos. É
parte de um relacionamento logo”, conta Jonah Lehrer, no livro “A book about
love”. “A questão é: como eles falam sobre isso? Alguns casais veem como um
sinal dos deuses de que deveriam ter se separado. Outros acham um jeito de
glorificar isso, veem o momento ruim como algo que os fortaleceu”.
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/esta-e-a-melhor-dica-da-ciencia-para-prever-se-seu-namoro-vai-durar/
História...
Revolução
Russa – 1917
A Revolução
Russa é um dos principais acontecimentos do século XX. Ocorrida no ano de 1917,
podemos afirmar que essa revolução é “filha” da Primeira Guerra Mundial
(1914-1917), isto é, nasceu da crise política e social gerada pela atmosfera
catastrófica da “Grande Guerra”.
Sabemos que o modelo de ideias políticas que
orientou os revolucionários russos foi o comunismo, desenvolvido pelos alemães
Karl Marx e Friedrich Engels. Portanto, a Revolução Russa foi a primeira revolução
comunista da história. Para compreendermos o porquê de uma revolução comunista
ter se desenrolado na Rússia, e não em outro país, é necessário que saibamos
como o principal nome na Revolução de 1917, Vladimir Lenin, interpretou Marx.
Karl Marx
defendia a tese de que um efetiva revolução de viés comunista só seria possível
em uma nação que tivesse um elevado desenvolvimento industrial e uma grande
concentração de riqueza (tal como a Inglaterra do século XIX). Isso porque, em
uma nação muito desenvolvida, seria mais fácil ocorrer a expropriação dos meios
de produção, o que acabaria viabilizando, segundo Marx, uma sociedade sem
classes.
O russo
Vladimir Lenin absorveu as ideais de Marx, porém rejeitou a perspectiva de que
o comunismo só teria triunfo em uma nação com alto desenvolvimento tecnológico.
Para Lenin, a experiência revolucionária poderia ser empregada em uma nação
eminentemente rural e semifeudal, como o Império Russo. Uma revolução em um
país agrário e tecnologicamente atrasado seria estrategicamente eficaz, pois
essa nação poderia modernizar-se dentro dos padrões do comunismo.
Nesse
contexto, a nação seria diretamente controlada pelo poder central delegado aos
dirigentes do Partido Comunista, o que “aceleraria” o processo revolucionário.
Além disso, a Primeira Guerra, iniciada em 1914, provocaria, segundo Lenin, a
falência do imperialismo europeu, fato que daria brechas para uma revolução de
proporções globais, com vários focos ao mesmo tempo.
Boa parte
dessas premissas leninistas foram gestadas ainda em 1905, quando houve a
primeira tentativa revolucionária na Rússia, na época da guerra entre o Império
Russo e o Império Japonês. Nessa época, houve muitos focos de greves e
rebeliões populares, fato que deu origem ao Partido Operário Social-Democrata
Russo (POSDR), que ficou polarizado entre bolcheviques e mencheviques.
Esses
últimos tinham como líderes principais Plekhanov e Martov, mantinham uma
postura política alinhada à social-democracia e levavam em conta o fato de que
mais importante que acelerar o processo revolucionário era, naquele momento,
desenvolver o capitalismo na Rússia, tirando-a do atraso. Já os bolcheviques,
liderados por Lenin e Leon Trotsky, acreditavam na via revolucionária e na
radicalização política.
Com a entrada
do Império Russo na Primeira Guerra, a situação política do país tornou-se
ainda mais crítica, sobretudo após as grandes derrotas sofridas pelo exército.
Muitos soldados que desertaram dos campos de batalha associaram-se às massas de
camponeses e operários que se formaram nas zonas rurais e nas cidades russas e
que começavam a se organizar novamente, estimulados pelos revolucionários,
contra o regime do czar Nicolau II.
Diante da fragilidade do regime czarista,
foi realizada na Rússia a chamada Revolução de Fevereiro (de 1917). Essa foi a
primeira etapa da Revolução Russa, na qual os revolucionários conseguiram
acabar com Império, mas ainda havia uma coexistência entre comunistas radicais
e a burguesia liberal.
Essa
coexistência ficou expressa no Governo Provisório, no qual se articularam o
soviete de Petrogrado (composto pelos revolucionários radicais – bolcheviques,
em sua maioria) e os representantes da burguesia. Essa aliança, porém, não
durou muito tempo. Havia uma divergência bem acentuada entre os dois grupos. Os
burgueses defendiam a permanência da Rússia na guerra, enquanto os comunistas
repudiavam essa ideia. Foi a partir dessa divergência que sobreveio a ruptura
em outubro de 1917. Os bolcheviques, capitaneados por Lenin (que elaborou a premissa
do “Todo poder aos sovietes”), fizeram a chamada “Revolução de Outubro”,
conhecida também como Revolução Bolchevique, contra os seus opositores.
Entre o fim
de 1917 até 1921, desenrolou-se na Rússia uma guerra sangrenta entre as forças
bolcheviques, representadas pelo Exército Vermelho, comandado por Trotsky, e as
forças da oposição burguesa, representadas pelo Exército Branco. Esse período
ficou conhecido também como “comunismo de guerra”. Lenin e os demais líderes
revolucionários viam-se como uma espécie de “novos jacobinos” ao reatualizarem
o “terror revolucionário”, isto é, a guerra sem limites em favor do ideal
revolucionário. Essa filiação do “terror vermelho” comunista com o “terror
jacobino” foi acentuada pelo historiador Silvio Pons:
[….] Modelado
no precedente jacobino que obcecava a mente dos bolcheviques, o Terror
Vermelho, no entanto, foi também alimentado pela cega convicção ideológica de
que só uma guerra civil abriria caminho para a nova época histórica. A fórmula
do 'comunismo de guerra' resumiu, de fato, a mistura entre visões utópicas e
métodos ferozes de governo. Entre 1918 e 1920, muitos elementos variados se
combinaram entre si, seja como frenética projeção no futuro, seja como
resultado da situação excepcional: o emprego extensivo do terror, a ditadura
contra as classes dirigentes defenestradas, as requisições violentas contra os
camponeses, a liquidação das relações de mercado, as formas primitivas de
igualitarismo, o ethos do sacrifício e da organização, a paixão pela emancipação
social e sexual, a negação da esfera privada na vida cotidiana, a fé messiânica
no advento da sociedade justa.” [1]
Após essa
fase do comunismo de guerra, houve a implementação da chamada NEP, Nova
Política Econômica, elaborada por Lenin, entre os anos de 1921 e 1928, que
possibilitou a consolidação do sistema comunista da Rússia, o que deu suporte
para a formação da chamada URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
http://escolakids.uol.com.br/revolucao-russa-1917.htm
Viva a sabedoria...
A
OBSOLESCÊNCIA DA PSICANÁLISE E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A NOÇÃO DE INDIVÍDUO
EM HEBERT MARCUSE
Filosofia
A
psicanálise tenta explicar como se dá a formação da personalidade do indivíduo
e sua relação com o seu interior e também com o exterior. Veja o que Freud e
Marcuse dizem a respeito.
A teoria
psicanalítica de Freud foi desenvolvida para explicar os processos psíquicos
que caracterizavam os padrões de comportamento do indivíduo inserido em uma
sociedade em que prevaleciam os valores burgueses consolidados e que, embora
surgisse em época e local determinados, pretendia-se universal.
Tal teoria
esboçava os vínculos libidinais que proporcionavam a existência da civilização
num período sub-histórico. Cada indivíduo possui um princípio que tende a ser
satisfeito, que é o princípio de prazer ou pulsão de Eros. Há também outro
princípio que busca retornar ao estado de vida inorgânica ou de repouso
absoluto. É o chamado princípio de morte ou pulsão de Thânatos. Ambas são
pulsões do inconsciente ou ID e caracterizam-se por serem associais, amorfas,
etc.
A
psicanálise tenta explicar como se dá a formação da personalidade do individuo
ou EGO e qual a relação entre este e o seu interior (ID) e também com o
exterior ou SUPEREGO. Este último caracteriza-se por apresentar-se sob o
princípio de realidade que se impõe ao indivíduo de forma repressiva
(necessária e mínima para que exista a vida orgânica).
No desenvolvimento da
teoria, este princípio de realidade é apresentado como o “pai” que subjuga os
filhos, impõe-lhes a abstinência sexual (devido ao desejo incestuoso para com a
mãe) e determina os padrões a serem seguidos. Porém, o princípio de prazer ou a
energia erótica destes “filhos” não admitem, num primeiro momento, a autoridade
e a imposição paterna, e então, ocorre o parricídio (ação que já busca a
liberdade – fruição das pulsões). Mas sem orientação, porque lhes falta
autonomia suficiente (a necessidade do “pai”), os filhos assassinos
reestabelecem a moral paterna.
A
obsolescência desta teoria se deve por causa das modernas formas de vida nas
sociedades industriais avançadas: o pai (ou a família dominada por ele) já não
é mais o núcleo transmissor do princípio de realidade que antes submetia, sob
coação física, o sujeito, tornando-o obediente a tal agente. Nestas sociedades,
os filhos saem mais cedo de casa, podem escolher seus postos de trabalho (não
herdando os do pai) e há muita “liberdade” sexual. Já não há mais o pai, o que
torna a teoria insustentável.
Entretanto,
Marcuse, apesar de evidenciar que a teoria tornou-se obsoleta, ultrapassada no
sentido individual, explicita sua verdade de forma ainda mais necessária ao
nível social. Enquanto que ao nível do indivíduo e voltada para a terapia
(adequando o indivíduo à ordem), esta teoria parece inadequada; pode ela servir
apenas para auxiliar na compreensão dos processos psíquicos individuais nas
sociedades industriais avançadas. Isto porque nestas sociedades, onde já não
existe a figura do pai, constitui-se um modelo heterônomo em relação ao
indivíduo. Nas sociedades de massas, o sujeito histórico foi substituído pela
produtividade. Esta é a verdadeira fonte de dominação que, uma vez posta em
movimento, atingiu um estágio no qual se movimenta a si mesma. É ela que
determina os valores sociais a serem seguidos porque estabelece uma relação com
os indivíduos.
Visando satisfazer as necessidades básicas dos seres humanos,
com o tempo criou-se necessidades supérfluas que precisam ser consumidas e que
tal consumo se apresenta como satisfação compensatória das energias pulsionais
eróticas, fazendo-se acreditar que se é livre por poder obter bens (basta ver
as propagandas da Honda, Coca-cola, Volksvagem, por exemplo, em que se associa
a ideia de liberdade apenas adquirindo tal produto!).
Portanto,
não há sujeito dominante. Há sim uma massa amorfa que oscila entre produtos
fungíveis que necessita de líderes e estes, de forma secundária (já que
dominante é o sistema produtivo) são também fungíveis e supérfluos. Estes
líderes ou grupos aos quais pertencem uma certa massa coletiva estabelecem
vínculos sentimentais com seus indivíduos e a identificação do EGO com o pai é
substituída pela identificação com o EGO coletivo. O problema consiste no
desequilíbrio entre as duas pulsões. Se se altera a pulsão de Eros,
sobrecarrega-se a de Thânatos, o que gera uma grande quantidade de energia
agressiva destrutiva acumulada que é redirecionada para um inimigo
arquetipicamente construído. É o risco da irracionalidade que forma as
sociedades afluentes onde a manutenção do sistema alienado de produção se dá
pela repressão camuflada que ocasiona o estado beligerante de caráter
permanente e em que outros agentes sociais são formadores de comportamento.
http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-obsolescencia-psicanalise-as-suas-consequencias.htm
Entendendo...
VIOLÊNCIA
NO BRASIL, OUTRO OLHAR
Sociologia
A violência
se manifesta por meio da tirania, da opressão e do abuso da força. Ocorre do
constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar
de fazer um ato qualquer. Existem diversas formas de violência, tais como as
guerras, conflitos étnico-religiosos e banditismo.
A
violência, em seus mais variados contornos, é um fenômeno histórico na
constituição da sociedade brasileira. A escravidão (primeiro com os índios e
depois, e especialmente, com a mão de obra africana), a colonização
mercantilista, o coronelismo, as oligarquias antes e depois da independência,
somados a um Estado caracterizado pelo autoritarismo burocrático, contribuíram
enormemente para o aumento da violência que atravessa a história do Brasil.
Diversos
fatores colaboram para aumentar a violência, tais como a urbanização acelerada,
que traz um grande fluxo de pessoas para as áreas urbanas e assim contribui
para um crescimento desordenado e desorganizado das cidades. Colaboram também
para o aumento da violência as fortes aspirações de consumo, em parte
frustradas pelas dificuldades de inserção no mercado de trabalho.
Por outro
lado, o poder público, especialmente no Brasil, tem se mostrado incapaz de
enfrentar essa calamidade social. Pior que tudo isso é constatar que a
violência existe com a conivência de grupos das polícias, representantes do
Legislativo de todos os níveis e, inclusive, de autoridades do poder
judiciário. A corrupção, uma das piores chagas brasileiras, está associada à
violência, uma aumentando a outra, faces da mesma moeda.
As causas
da violência são associadas, em parte, a problemas sociais como miséria, fome,
desemprego. Mas nem todos os tipos de criminalidade derivam das condições
econômicas. Além disso, um Estado ineficiente e sem programas de políticas
públicas de segurança, contribui para aumentar a sensação de injustiça e
impunidade, que é, talvez, a principal causa da violência.
A violência
se apresenta nas mais diversas configurações e pode ser caracterizada como
violência contra a mulher, a criança, o idoso, violência sexual, política,
violência psicológica, física, verbal, dentre outras.
Em um
Estado democrático, a repressão controlada e a polícia têm um papel crucial no
controle da criminalidade. Porém, essa repressão controlada deve ser
simultaneamente apoiada e vigiada pela sociedade civil.
Conforme
sustenta o antropólogo e ex-Secretário Nacional de Segurança Pública , Luiz
Eduardo Soares: "Temos de conceber, divulgar, defender e implantar uma
política de segurança pública, sem prejuízo da preservação de nossos
compromissos históricos com a defesa de políticas econômico-sociais. Os dois
não são contraditórios" .
A solução
para a questão da violência no Brasil envolve os mais diversos setores da
sociedade, não só a segurança pública e um judiciário eficiente, mas também
demanda com urgência, profundidade e extensão a melhoria do sistema
educacional, saúde, habitacional, oportunidades de emprego, dentre outros
fatores. Requer principalmente uma grande mudança nas políticas públicas e uma
participação maior da sociedade nas discussões e soluções desse problema de
abrangência nacional.
http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/violencia-no-brasil.htm
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