sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

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Seis novidades sobre a Aids em 2016

O ano foi marcado por acontecimentos e melhorias no combate à doença que ajudaram a disseminar discussões sobre o tema

1) Mais gente em tratamento

 Um relatório divulgado na última semana pela Unaids, a agência da Organização das Nações Unidas voltada ao enfrentamento do HIV, mostra que o número de infectados que recebem antirretrovirais dobrou em cinco anos. Em junho de 2016, 18,2 milhões de cidadãos tiveram acesso aos remédios.
Infelizmente, o montante representa não mais do que metade da população mundial com HIV. De acordo com a entidade, é necessário ampliar os esforços para alcançar a meta de 30 milhões de pessoas em tratamento até 2020 — embora, claro, estejamos avançando.

2) Um remédio que impede a infecção está chegando SUS

No fim de julho, durante a 21º Conferência Internacional de Aids, realizada na África do Sul, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou que pretende incorporar um medicamento específico para no Sistema Único de Saúde para reduzir o risco de infecção pelo vírus HIV. Essa estratégia, batizadas de profilaxia pré-exposição, seria destinada a populações vulneráveis. A previsão é que a droga esteja disponível a partir de 2017.

3) Um genérico preventivo?

Ainda nesse sentido, a farmacêutica brasileira Blanver desenvolveu uma versão genérica do remédio Truvada, um tratamento que ganhou notoriedade por se mostrar eficaz na prevenção do contágio. Composto por dois princípios ativos, ele representa uma economia de até 50% com relação à droga original e serve para complementar métodos de prevenção já estabelecidos, como a boa e velha camisinha. O medicamento está sendo analisado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no momento.

4) Remédio de primeira no setor público

Em maio, o Ministério da Saúde anunciou que fornecerá, a partir de 2017, o medicamento dolutegravir, considerado um dos mais eficazes e bem aceitos entre os pacientes. Para ter ideia, ele é o mais indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 100 mil pacientes portadores do vírus receberão o tratamento.

5) Mais uma promessa de cura: será?

Uma reunião seis anos atrás pode entrar para a história como o começo da derrocada da aids. No encontro, coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde do Reino Unido, estavam presentes cientistas do Imperial College London, do King’s College London e das universidades de Oxford, de Cambridge e College London — simplesmente as maiores instituições de ensino superior do país.

O objetivo era iniciar um esforço em conjunto para encontrar, finalmente, uma cura para a doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), relacionada à destruição dos linfócitos T, células que comandam todo o sistema imune. A aliança dos estudiosos britânicos testou uma nova abordagem terapêutica, capaz de ativar e trazer à tona essas unidades escondidas e encorajar as próprias células de defesa a atacarem a doença.

6) Um filme para fazer pensar

O longa brasileiro “Pequeno Segredo”, que estreou em novembro nos cinemas, retratou o comovente drama vivido por uma família que convive com a doença. Heloisa e Vilfredo Schurmann, conhecidos por velejarem o mundo todo, adotaram Kat, filha de um casal de amigos, que era soropositiva. O filme foi indicado ao Oscar na categoria “Melhor Filme Estrangeiro”.


http://super.abril.com.br/saude/6-novidades-sobre-a-aids-em-2016/

História...

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Guerra Fria

A Guerra Fria, que teve seu início logo após a Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991) é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, disputando a hegemonia política, econômica e militar no mundo.

Causas

A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem expandir a igualdade social, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Enquanto os Estados Unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial o contraste entre o capitalismo e socialismo era predominante entre a política, ideologia e sistemas militares. Apesar da rivalidade e tentativa de influenciar outros países, os Estados Unidos não conflitou a União Soviética (e vice-versa) com armamentos, pois os dois países tinham em posse grande quantidade de armamento nuclear, e um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, possivelmente, da vida em nosso planeta.  Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã

Com o objetivo de reforçar o capitalismo, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, lança o Plano Marshal, que era um oferecimento de empréstimos com juros baixos e investimentos para que os países arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar economicamente. A partir desta estratégia a União Soviética criou, em 1949, o Comecon, que era uma espécie de contestação ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas de se interessar ao favorecimento proposto pelo então inimigo político.

A Alemanha por sua vez, aderiu o Plano Marshall para se restabelecer, o que fez com que a União Soviética bloqueasse todas as rotas terrestres que davam acesso a Berlim. Desta forma, a Alemanha, apoiada pelos Estados Unidos, abastecia sua parte de Berlim por vias aéreas provocando maior insatisfação soviética e o que provocou a divisão da Alemanha em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental.

Em 1949, os Estados Unidos juntamente com seus aliados criam a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que tinha como objetivo manter alianças militares para que estes pudessem se proteger em casos de ataque. Em contrapartida, a União Soviética assina com seus aliados o Pacto de Varsóvia que também tinha como objetivo a união das forças militares de toda a Europa Oriental.

Entre os aliados da Otan destacam-se: Estados Unidos, Canadá, Grécia, Bélgica, Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Áustria, Dinamarca, Inglaterra, Suécia, Espanha. E os aliados do Pacto de Varsóvia destacam-se: União Soviética, Polônia, Cuba, Alemanha Oriental, China, Coréia do Norte, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Albânia, Romênia.

Origem do nome

É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear.

Envolvimentos Indiretos

Guerra da Coréia: Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.

Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista.

Fim da Guerra Fria

A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas.

No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.


http://www.sohistoria.com.br/ef2/guerrafria/

Viva a sabedoria...

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O EPISÓDIO DO “PARRICÍDIO” E A SALVAÇÃO DA INTELIGÊNCIA NO SOFISTA DE PLATÃO

Filosofia
Em O Sofista, de Platão, o autor discute o “parricídio” e a salvação da inteligência, além de buscar determinar a estrutura da ciência humana das ideias.

O esforço para determinar a estrutura de uma ciência humana das ideias, isto é, uma ciência do inteligível puro, em que intuição e discurso se aliam em unidade coerente, é o objetivo principal do diálogo sofista de Platão. Mas o problema da constituição dessa ciência absoluta, que para Platão coincide com a filosofia ou a dialética, necessita da elaboração de elementos que, ao excluírem o relativismo da opinião, como no “Teeteto”, e que ao afirmarem as ideias, como no “Parmênides”, possam estabelecer uma concepção de ciência.

Ao tentar definir o sofista e distingui-lo do filósofo e do político, Platão dá-nos indícios daquilo que será a temática do diálogo. Separando o que é, ou seja, a essência, do que parece ser, ele coloca em discussão o estatuto ontológico de um objeto, que remonta a Parmênides, e logo evidencia a necessidade de uma reformulação. Veja o porquê.

Os sofistas como contraditores ensinam, mediante salário, sua arte. Os assuntos sobre os quais pretendem formar bons contraditores versam sobre os fenômenos da terra e também os celestes, assim como sobre as leis e a política. Sejam em reuniões públicas ou particulares, mostram-se hábeis no contradizer, comunicando aos demais o que sabem sobre o devir e o ser. E é assim que eles incutem na juventude que somente eles são os mais sábios, fazendo com que sejam voluntariamente procurados e sejam pagos para ensinar sua arte.

No entanto, é impossível a um homem ser onisciente e, assim, a pretensão do sofista de possuir um saber universal não passa de uma aparência, de uma falsa realidade. Por outro lado, como é que um incompetente sobre determinada técnica pode contradizer um competente? Há na disposição do sofista de discutir sobre todas as coisas, contradizendo até mesmo um especialista e colocando essa disponibilidade de conhecer tudo ao alcance de quem quiser aprender e puder pagar, uma falsa aparência de ciência universal. 

Não é de se acreditar que quem pudesse não só explicar e contradizer, mas também produzir e executar todas as coisas, logo depois as venderia tão barato e as ensinaria em tão pouco tempo. Quem assim se pretende, não faz outra coisa senão imitações e homônimos da realidade, tal como a pintura e o discurso. E é a esse último que o sofista consegue dar um “brilho” especial para ilustrar a sua sabedoria e provocar o efeito ilusório que mantém sua reputação.

Desse modo, Platão, que no diálogo expõe seu pensamento através do Estrangeiro de Eleia, aborda uma tênue, porém fundamental, distinção: mostrar e parecer sem ser realmente; dizer algo sem, entretanto, dizer com verdade. Isso seria supor a existência da falsidade e do erro. 

Contudo, como encontrar na realidade, para dizer ou pensar que o falso é real sem que já ao proferi-lo não se caia em contradição? Esse é o refúgio do sofista que se utiliza da relação entre “ser, pensar e dizer” de Parmênides para se defender da acusação de “artífice de ilusão”. Nega ele a possibilidade de dizer ou pensar o falso e se apoia no poema do eleata:

“Jamais obrigarás os não seres a ser; Antes afasta teu pensamento desse caminho de investigação”.

Decorrente disto é o que observa Lima Vaz: “É que se toda proposição é verdadeira, nenhuma o é. A atribuição lógica não tem fundamento real estável e a ciência das ideias dissolve-se num relativismo universal”.

Surge, enfim, o problema da atribuição lógica de dois objetos reais de forma que possa exprimir a sua realidade ontológica, isto é, a sua verdade e que exige a reformulação da visão unívoca do ser parmenídico. Mas, como bem notou Lima Vaz, essa reformulação, que ocorrerá no episódio do “parricídio”, não é uma refutação a Parmênides. 

Ao contrário, visa salvar a verdade essencial da posição eleática que significa a primazia da inteligência e do inteligível sobre a multiplicidade confusa do sensível. E nesse problema está intrínseco o problema da dialética como ciência, já que é preciso saber quais relações ideais supremas e universais devem ser implicadas em todo juízo dialético, de modo a preservar, a um só tempo, a identidade consigo mesma e a comunhão mútua das ideias. Seria a ciência do ser verdadeiro.

Platão aceita de Parmênides a afirmação intransigente do inteligível puro, objeto imutável, acima das flutuações da opinião. Mas esse intelectualismo é um monismo radical que concebe as ideias como puramente estáticas e sem estabelecer nenhum tipo de relação. Sem renunciar ao intelectualismo, Platão tentará solucionar o problema resguardando a unidade e a multiplicidade no objeto da inteligência.

Para os gregos, o Lógos ou discurso é a expressão do ser ou do objeto, não se podendo, assim, atribuir a um ser o não ser absoluto, ou seja, é-se impossível expressar o não ser no discurso. Então, o sofista poderia replicar da acusação de ilusionista ou produtor de imagens questionando sobre o que se entende por “imagem”. 

A imagem é uma cópia do objeto verdadeiro e por isso mesmo não se identifica com ele. Seria ela então um não ser. Porém, há nela algum ser, um ser por semelhança que a impede de ser um não ser absoluto. Então existe um estranho entrelaçamento entre ser e não ser que obriga o reconhecimento de que o não ser de alguma forma é e o ser, sob algum aspecto, não é. 

A possibilidade do erro reside nessa união e ela permite que se atribua ao sofista o domínio do simulacro e de caracterizar sua arte como uma arte ilusionista que afasta do real e que forma apenas opiniões falsas em seus discípulos porque ele, o sofista, admite que o não ser é inexprimível, impronunciável, inefável, ou seja, que o não ser é. Aqui Platão sente a necessidade de sair do plano lógico-verbal e chamar a juízo o ser-uno de Parmênides.

A definição do ser-uno, na qual o ser é compreendido como totalidade absoluta e em que a unidade exclui a pluralidade requer uma investigação mais detalhada. Por exemplo, a dupla denominação de ser e uno ao ser é possível se ele se apresenta como absoluto? 

Como também lhe atribuir um nome qualquer sem reintroduzir na unidade absoluta a dualidade nome/coisa, transformando a unidade absoluta em unidade puramente verbal? Todavia, se o ser-uno se apresenta como um todo constituído de partes, a unidade a ele atribuída não é a unidade absoluta. Se o ser é um todo não composto por partes, ou o todo existe e o ser como uno é afetado pela dualidade do ser e do todo ou o todo não existe e o ser não possui unidade que é própria do todo e seria, então, infinita pluralidade. 

Seria essa a redução ao absurdo que Platão realizou do ser-uno de Parmênides que nega a pluralidade e mostra que tal negação implica na destruição da unidade do ser.

Para melhor fundamentar sua argumentação, Platão vai ainda mais longe. Ele vai fazer uma crítica sobre a tradição filosófica aglutinando as várias tendências em dois grandes polos: os materialistas, também considerados fisiólogos, pluralistas ou mobilistas; e os idealistas, que por sua vez podem ser confundidos com os monistas ou imobilistas. 

Platão censura nos antigos a negligência da questão da essência, do ser (o que é?), limitando-se apenas às qualidades do objeto.

Aos primeiros, critica o fato de admitirem a existência apenas do que pode afetar a sensibilidade e oferecer resistência, ou seja, de corpos inseridos no devir. 

Contra eles, Platão levanta as seguintes hipóteses: ou o ser é um terceiro elemento, ou se identifica com um dos elementos ou com todos eles. Em qualquer hipótese há contradição interna entre o ser como tal em sua unidade e o grupo de elementos com os quais é identificado e por isso haveria a determinação prévia da noção do ser em si mesma, na pura inteligibilidade.

Aos segundos, que separam o devir do ser e acreditam que o corpo está em contato com o devir enquanto a alma contempla o verdadeiro que é incorpóreo, é uma ideia que se mantém sempre idêntica, Platão questiona o sentido dessa comunhão. Como é que a alma, que é ativa, conhece algo que é imóvel, ou seja, passivo, sem que este, a partir desse processo, entre em movimento?

O que Platão quer evidenciar é que não há nem mobilismo nem imobilismo universais. Ele propõe aos materialistas a existência de algumas formas incorpóreas para quebrar a rigidez de sua posição. 

Se se aceita que o que torna a alma justa, sábia e bela, é a presença e a posse da Justiça, da Sabedoria e da Beleza e como esses objetos não são corpóreos, então se admite alguns entes incorpóreos. Para os idealistas, é necessário que se introduza o movimento como possibilidade de relação, no seio do ser inteligível, a fim de superar a rigidez do uno eleático que os “amigos das ideias” atribuíam a elas. 

É nesse sentido que Platão cunha o termo dýnamis (potência), que significa a capacidade de agir ou de sofrer ação e que possibilita a superação das duas posições extremas, além de permitir que a natureza do ser se revele. E, no “Sofista”, esse termo expressa o caráter de um princípio, ativo ou passivo de relação, a qual, de forma generalizada, compreende a própria relação ideal de ser conhecido, que não implica nenhuma alteração real no objeto. 

É a dýnamis que implica a atividade na faculdade de conhecer (sujeito-alma) e a passividade no objeto conhecido. É a própria condição de sua realidade já que é através dela que se manifesta o ser real. 

E se essa relação é excluída do plano da existência (portanto legada ao da geração) e não se admite que a alma conheça e que a existência (objeto) seja conhecida, tem-se o seguinte dilema: ou se recusa ao ser, em sua totalidade, o movimento, e, portanto, a vida, a alma e a inteligência, ou se concede que estas pertençam ao ser total, mas lhe recusa o movimento. A primeira hipótese nega a realidade da inteligência e, então, a possibilidade de conhecer. A segunda é, evidentemente, um absurdo.

Assim, Platão recusa a identidade do ser ao movimento e ao repouso. Ao contrário, o ser é exterior e é por eles participado. A alma (e com ela o movimento) entra no âmbito perfeitamente real com o mesmo título das Ideias, sob pena de se tornar impossível todo o conhecimento. Porém, esse movimento não afeta a realidade intrínseca das ideias, pois a condição essencial do conhecimento é a permanência de estado, de modo e de objeto.


http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-episodio-parricidio-salvacao-inteligencia-no-sofista-platao.htm

Entendendo...

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CENSO, A CONTAGEM DA POPULAÇÃO

Sociologia

Há diversos tipos de censos possíveis de realização, como: censo agropecuário, censo eleitoral, censo escolar, censo demográfico etc. Neste momento abordaremos somente o censo ou recenseamento demográfico, que é uma pesquisa sobre a população de um determinado país ou território e que possibilita a coleta de diversas informações, tais como o número de habitantes, o número de homens, mulheres, crianças e idosos, onde e como vivem essas pessoas e o trabalho que realizam, entre outras coisas. Esse estudo é realizado normalmente a cada dez anos na maioria dos países.

Segundo a definição da ONU, "um recenseamento de população pode ser definido como o conjunto das operações que consistem em recolher, agrupar e publicar dados demográficos, econômicos e sociais relativos a um momento determinado ou em certos períodos, a todos os habitantes de um país ou território". O recenseamento é uma contagem periódica e realiza-se no Brasil de dez em dez anos.

O órgão oficial do governo brasileiro responsável pelo planejamento, sistematização, organização e análise dos dados é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Neste ano de 2010 realizaremos o 12º Censo Demográfico, de 1º de agosto até 31 de outubro.

O Censo é a mais completa fonte de informação de que o país dispõe para conhecer as condições de vida da população nas áreas urbanas e rurais dos atuais 5.565 municípios brasileiros.

O primeiro Censo no Brasil foi realizado em 1872 e revelou que na época do Império éramos 10.112.061 habitantes. Iniciamos o século XX com 17.318.556 habitantes (1900) e encerramos o mesmo século com 169.799.170 habitantes (2000).

O Censo nada mais é do que um grande retrato em extensão e profundidade da população brasileira e das suas características socioeconômicas e, ao mesmo tempo, é a base sobre a qual deverá se assentar todo o planejamento público e privado da próxima década.

Em resumo, o Censo nos dirá quantos somos, como somos, onde estamos e como vivemos.

Objetivos

Os Censos mostram a evolução da população de um país e a estrutura etária dessa população; o nível de educação, saúde, emprego e renda; deficiência visual, auditiva e locomotora; condições de habitação e acesso a serviços públicos de saneamento, água potável, energia elétrica, telefonia e internet. Além de verificar a existência de calçamento, iluminação pública, esgoto a céu aberto, depósito de lixo próximo a cada rua.

O censo de 2010 inovará na utilização de um computador de mão que estará equipado com GPS e captará as coordenadas de localização de escolas e estabelecimentos de saúde da área rural, gerando um cadastro com informações sobre essas unidades para integrar e alimentar sistemas de informação de diversos órgãos.

Metodologia e universo

Percorrer por inteiro um país como o Brasil, de dimensões continentais, com cerca de 8 milhões de km² de um território heterogêneo e, muitas vezes, de difícil acesso, é uma tarefa que envolve grandes números e uma logística de guerra. Veja, a seguir, os números que mostram as dimensões do Censo 2010, segundo o IBGE.

Universo a ser recenseado: todo o Território Nacional brasileiro

Número de municípios: 5.565 municípios

Número de domicílios: aproximadamente 58 milhões

Pessoal contratado e treinado: cerca de 240 mil pessoas (coleta, supervisão, apoio e administrativo)

Orçamento previsto: R$ 1,4 bilhão

Tecnologia: centenas de computadores em rede nacional, rede de comunicação em banda larga e 220 mil computadores de mão equipados com receptores de GPS.


http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/censo-contagem-populacao.htm

Cultura...

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O que é Cidadania

Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição de um país.

A cidadania também pode ser definida como a condição do cidadão, indivíduo que vive de acordo com um conjunto de estatutos pertencentes a uma comunidade politicamente e socialmente articulada.

Uma boa cidadania implica que os direitos e deveres estão interligados, e o respeito e cumprimento de ambos contribuem para uma sociedade mais equilibrada e justa.

Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e obrigações, garantindo que estes sejam colocados em prática. Exercer a cidadania é estar em pleno gozo das disposições constitucionais. Preparar o cidadão para o exercício da cidadania é um dos objetivos da educação de um país.

O conceito de cidadania também está relacionado com o país onde a pessoa exerce os direitos e deveres. Assim, a cidadania brasileira está relacionada com o indivíduo que está ligado aos direitos e deveres que estão definidos na Constituição do Brasil.

Para ter cidadania brasileira, a pessoa deve ter nascido em território brasileiro ou solicitar a sua naturalização, em caso de estrangeiros. No entanto, os cidadãos de outros países que desejam adquirir a cidadania brasileira devem obedecer às etapas requeridas para este processo.

Uma pessoa pode ter direito a dupla cidadania, isso significa de deve obedecer aos diretos e deveres dos países em que foi naturalizada.

A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, pela Assembleia Nacional Constituinte, composta por 559 congressistas (deputados e senadores), consolidou a democracia, após longos anos da ditadura militar no Brasil.

Entre alguns dos principais deveres e direitos dos cidadãos está:

Deveres do cidadão

Votar para escolher os governantes;
Cumprir as leis;

Educar e proteger seus semelhantes;

Proteger a natureza;

Proteger o patrimônio público e social do País.

Direitos do cidadão

Direito à saúde, educação, moradia, trabalho, previdência social, lazer, entre outros;

O cidadão é livre para escrever e dizer o que pensa, mas precisa assinar o que disse e escreveu;

Todos são respeitados na sua fé, no seu pensamento e na sua ação na sociedade;

O cidadão é livre para praticar qualquer trabalho, ofício ou profissão, mas a lei pode pedir estudo e diploma para isso;

Só o autor de uma obra tem o direito de usá-la, publicá-la e tirar cópia, e esse direito passa para os seus herdeiros;

Os bens de uma pessoa, quando ela morrer, passam para seus herdeiros;

Em tempo de paz, qualquer pessoa pode ir de uma cidade para outra, ficar ou sair do país, obedecendo a lei feita para isso.


https://www.significados.com.br/cidadania/

Curiosidade...

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DISCUTINDO O SEXO DOS ANJOS

Ao longo do período medieval, o processo de organização da Igreja Católica determinou a formação de uma complexa hierarquia normatizadora das atribuições delegadas a cada um dos membros de tal instituição. A criação das ordens religiosas determinava a formação de um clero que tinha como função primordial estabelecer o espalhamento do cristianismo em todo o continente europeu.

Nesse processo, a Igreja acabou por ocupar não só a posição de mais importante e influente instituição dos tempos medievais. A formação oferecida pelos membros do clero traçava um enorme contraste junto a uma população que, em sua maioria, vivia no ambiente rural e estava afastada do universo letrado. Por serem os poucos a terem acesso à leitura e a escrita, os padres, monges, bispos e cardeais da Igreja passaram também a ocupar o lugar da elite intelectual daqueles tempos.

Uma grande parte das concepções e explicações oferecidas à população era fruto daquilo que os membros da Igreja determinavam como sendo verdadeiro. Os dogmas ou as tais “verdades eternas” eram abraçados pelos fieis na condição de uma explicação segura sob os mais diversos aspectos da vida. Toda vez que uma nova questão aparecia, os clérigos de maior expressão se reuniam nos chamados concílios.

Nessa situação, o poder e o respaldo da Igreja se alargaram a tal ponto que os membros desta passaram a discutir questões, no mínimo, estranhas. No século XV, por exemplo, uma reunião de autoridades clericais acontecia na cidade de Constantinopla. Enquanto debatiam diversos temas de ordem teológica e religiosa, os turco-otomanos empreenderam os violentos ataques que determinaram a perda daqueles territórios controlados por reinos cristãos.

Em uma situação destas, muitos poderiam imaginar que os clérigos estavam ali enclausurados para decidir questões de grande urgência e relevância. Contudo, os documentos da época revelaram que, entre outras coisas, os religiosos ali presentes discutiam se os anjos tinham ou não tinham um sexo. Ao fim do embate, ninguém conseguiu chegar a uma conclusão segura. Não por acaso, a expressão “discutir o sexo dos anjos” ainda é bastante empregada para definir aquelas discussões que parecem nunca chegar a um fim!


http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/discutindo-sexo-dos-anjos.htm

Piada...

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Detector de Ladrões

Um aparelho de detectar ladrões foi inventado nos Estados Unidos. 

Os inventores logo disseram:

- Vamos colocar em Nova Iorque para testar.

Eles colocaram. Em uma hora ele detectou 30 ladrões.

- Funcionou! Vamos colocar na Inglaterra.

Eles colocaram. Em meia hora detectou 50 ladrões.

- Esse aparelho é muito bom! Vamos usar muito!

Usaram mais 3 vezes: na França, na Suécia e na Suíça. Foram 205 ladrões, em apenas 20 minutos.

Então disseram:

- Nossa! Um país que precisamos mesmo colocar é no Brasil.
Então vieram pra cá e colocaram...

Em cinco minutos, roubaram o aparelho.


http://www.osvigaristas.com.br/piadas/

Mais uma etapa superada...