sábado, 28 de setembro de 2013

País da fantasia...

Ministério Público investigará presos que usam Facebook

Priscila Machado
  • Joá Souza | Ag. A TARDE | 15.1.2012
    Presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, onde internos têm acessado a internet por celulares, segundo de
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) vai apurar denúncia de que detentos do presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus (467 km da capital), estão acessando a rede social Facebook das celas. A denúncia foi publicada nesta terça-feira, 24, no site da Associação de Policiais, Bombeiros e Familiares do Estado da Bahia (Aspra).
Um policial da cidade divulgou os perfis de presos na internet. Nessas páginas, eles postam fotos nas celas, fazem apologia ao uso de drogas, ameaçam rivais e criticam polícia e governo.
"Recebi a informação pelo próprio Facebook, mas já trabalhei em presídio e digo que a quantidade de celular que apreendemos é absurda", disse o policial.

Saiba mais

Segundo o promotor de execução penal de Ilhéus, Fernando Lucas Villar, que faz visitas mensais ao presídio, até ontem a prática não tinha sido constatada nem denúncias vieram à tona. "Agora vamos instaurar um procedimento investigatório criminal e outro administrativo", afirmou Villar.
De acordo com ele, até o ano passado havia cerca de 380 suspeitos na unidade, destinada a prisões provisórias, mas alguns cumprem prisão em regime semiaberto.
A Secretaria de Administração Prisional e Ressocialização (Seap) informou que a Superintendência de Gestão Prisional também apura o caso. Porém, a assessoria de comunicação não conseguiu contatar o diretor do presídio.
Segundo o advogado e professor de direito Cezar Faria, o uso de celular em prisões ainda não está previsto como crime no Código Penal, mas, como falta grave, pela Lei de Execução Penal. Quem for flagrado, pode receber punições como a regressão do regime. No caso de Ilhéus, as mensagens podem ser configuradas como apologia ao crime, cuja detenção pode chegar a seis meses.
Se for comprovada falha na administração dos presídios, os servidores podem responder pelo crime de prevaricação (que prevê até um ano de prisão).

Outros estados
A atitude dos presos assemelha-se a casos no Amazonas, Rio de Janeiro e Paraná, onde internos apareciam em um churrasco, com piscina de plástico, som e até cervejas.
No Paraná, presos aparecem tomando cerveja e na piscina em 2012 (Foto: Divulgação)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Vamos em frente...


Só rindo...

Refletir...

“Se caíres sete vezes, levanta-te oito.”
(Provérbio Chinês)

Língua afiada...

 
Adjetivo
O adjetivo, tão importante quanto as demais classes gramaticais, representa o termo que se liga a um substantivo, qualificando-o.

O adjetivo se liga ao substantivo, qualificando-o.

A seção com a qual, a partir de agora, você estabelecerá um pouco mais de contato se caracteriza como uma seção, sem dúvida, mas não uma mera seção, sabe por quê? Porque simplesmente se trata de uma seção interessante, importante. Mas... espere! Isso somente é muito pouco. Sim, é muito pouco, pois a partir do momento em que clicar, certificar-se-á de que estamos falando de uma seção... INTERESSANTÍSSIMIA, IMPORTANTÍSSIMA.

Longe de afirmarmos que esta classe é mais importante, ou menos importante que as demais, mas tenha certeza de que ela é tão importante quanto todas as outras. Dessa forma, demonstre ser alguém muito interessado (a) em ampliar sua competência acerca dos fatos que norteiam a língua como um todo e seja agílimo (a), sabe como? Clicando! Simples, não?

Pode até ser que você tenha percebido, mas os delineamentos aplicados à forma de trabalhar a linguagem foram demarcados de forma intencional, pois nosso intuito é fazer com que você perceba que esta classe – O ADJETIVO – também se constitui, assim como muitas outras, de distintas particularidades. Assim, dada a importância dessa classe, preparamos bastantes informações que justificam, por meio das elucidações aqui apresentadas,  acerca da recorrência e da aplicabilidade dela nas situações comunicativas com as quais compartilhamos cotidianamente.

Em razão disso, ative o melhor dos procedimentos: a busca pelo conhecimento e... Bons estudos!!!

História...





Divisões/Períodos da história
Dividindo a história

O período que vai do aparecimento dos seres humanos na Terra até o desenvolvimento da escrita, cerca de 3.500 anos a.C., é chamado por muitos historiadores de pré-história.

A denominação pré-história começou a ser utilizada no século XIX. Nessa época, acreditava-se que só era possível recuperar a história de qualquer sociedade se ela dominasse a escrita.

O registro escrito era, então, considerado a única fonte confiável das experiências humanas. A tradição oral, as pinturas, os objetos de uso cotidiano, por exemplo, representavam fontes secundárias e pouco confiáveis.

Assim, a escrita passou a ser o marco divisório entre sociedades históricas (que dominavam a escrita) e pré-históricas (que não dominavam a escrita).

Pré-história ou História dos povos pré-letrados

O termo Pré-história foi criado em 1851 e pretendia designar o período da vida da espécie humana anterior à invenção da escrita. A história seria estudada, portanto, a partir do momento em que surgiram os primeiros documentos escritos. Essa ideia  é hoje muito criticada, afinal, os humanos que não sabiam escrever também têm história. Eles viviam, comiam, faziam objetos, se comunicavam. Como já sabemos, não é preciso o documento escrito para a pesquisa histórica. A cultura material também é fonte importante para o trabalho do historiador.

 
Pelos desenhos deixados  nas cavernas – as chamadas pinturas rupestres – o historiador pode obter indícios do que aqueles homens faziam, como pensavam, enfim, como eles viam o seu mundo. Pelos vestígios de utensílios, de ferramentas, o historiador pode saber como essas pessoas comiam, de que forma caçavam os animais, se faziam fogueiras, etc. Por isso, muitos estudiosos, hoje em dia, preferem chamar a Pré-História de História dos povos pré-letrados ou povos ágrafos, isto é, História dos povos que não sabiam escrever.
         
Divisão dos períodos da Pré-História

 A história dos povos pré-letrados é usualmente dividida em três períodos:
Paleolítico ou Período da Pedra Lascada: se estendeu da origem do homem até aproximadamente 10.000 a.C., isto é, por cerca de três milhões de anos. A sociedade paleolítica caracterizou-se pela busca de subsistência, ou seja, o homem procurava tudo o que era necessário para sustentar a vida por meio da caça, da pesca, da coleta de frutos, sementes e raízes, e da confecção e utilização de objetos de pedra lascada, ossos e dentes de animais. Por isso, o Período Paleolítico é também chamado de Idade da Pedra Lascada.
        
Nessas sociedades, os homens e as mulheres viviam em bandos, dividindo o espaço e as tarefas. Para se protegerem do frio, da chuva, e dos animais ferozes, buscavam abrigo nas cavernas ou reentrâncias de rochas, daí a denominação "homens das cavernas".

Alguns estudiosos acreditam que eles tenham também construído tendas de pele ou cabanas. Uma conquista fundamental do homem paleolítico ocorreu há cerca de 500 mil anos: o uso do fogo.

É possível que, a princípio, o fogo tenha sido obtido pela queda de raios. Mas, com o tempo,  eles aprenderam a obter o fogo por meio do atrito de pedra ou de pedaços de madeira. Sem dúvida, o fogo foi muito útil para essas pessoas: protegia contra o frio; aquecia os alimentos e ajudava a espantar os animais.
As marcas da presença humana do Período Paleolítico podem ser vistas até hoje em pinturas rupestres encontradas em cavernas como as de Altamira (Espanha), de Lascaux (França) e do município de São Raimundo Nonato, no Piauí (Brasil), entre vários outros lugares, nos quais esses seres humanos desenhavam cenas de seu cotidiano. Além dessas pinturas, eles produziam algumas peças de artesanato bastante rudimentares. Vestiam-se de peles e couros de animais que conseguiam abater com suas armas rudimentares.

 

Neolítico ou Período da Pedra Polida: teve início em mais ou menos 10.000 a.C. e se prolongou até mais ou menos 5.000 a.C. No Período Neolítico, os humanos aprenderam a domesticar os animais e a praticar a agricultura, isto é, a cultivar os alimentos. Além disso, nesse período, eles passaram a dominar a técnica de polir a pedra para a fabricação de instrumentos. Por isso, esse período é conhecido também como a Idade da Pedra Polida.
      
Essas transformações mudaram a forma de viver desses grupos humanos. Eles já não precisavam mais mudar-se constantemente para encontrar comida e foram se tornando sedentários, isto é, ficavam um longo tempo em um mesmo lugar esperando a hora de colher os vegetais que haviam plantado. Enquanto esperavam, dedicavam-se a outras atividades como a construção de casas, o trabalho com o barro e a argila, a fabricação de cestos e tecidos e também de ferramentas.

 
  
Idade dos Metais: iniciada em mais ou menos 5.000 a.C. e encerrada por volta de 4.000 a.C., com a descoberta da técnica para a fabricação de diversos utensílios com metais. O cobre foi o primeiro metal usado pelo ser humano que, mais tarde, aprendeu a misturá-lo ao estanho para, assim, obter o bronze, que era mais resistente. Mais tarde, aprendeu-se a lidar com ferro.
Durante esse período, as pequenas aldeias de agricultores transformaram-se em núcleos urbanos, submetidas à autoridade política de um chefe. As primeiras cidades nasceram no Oriente Médio. Biblos, no atual Líbano, é considerada a cidade mais antiga do mundo. Há quase 7.000 anos, surgiu uma das primeiras cidades – Çatal Hüyük, no centro-sul da Turquia. Essa cidade foi habitada por mais de 700 anos e lá eram cultivados trigo, cevada, ervilha.

Os estudos indicam que provavelmente os habitantes produziam também um tipo especial de cerveja. Apesar da caça ser uma atividade importante, os seus moradores também criavam ovelhas e gado para alimentação e vestimentas. Além disso, em Çatal Hüyük, o artesanato e a fabricação de jóias eram bem desenvolvidos.
http://www.sohistoria.com.br/ef2/periodos/p2.php

Viva a sabedoria...

Leucipo e Demócrito
Demócrito de Abdera - Pensador e discípulo de Leucipo de Mileto.
Leucipo de Mileto (nascido em 500 a C.) e seu discípulo Demócrito de Abdera (460 a.C.) são geralmente apresentados juntos porque seus pensamentos constituem uma única doutrina reunida em vários textos conhecidos como a obra da escola de Abdera. Essa obra refere-se ao que chamamos de atomismo.

O átomo (do grego a-tomos, o não divisível, não mais cortável) é para esses filósofos o elemento primordial da Natureza. São indivisíveis, maciços, indestrutíveis, eternos e invisíveis, podendo ser concebidos somente pelo pensamento, nunca percebidos pelos sentidos.

A phýsis (natureza) é composta por um número ilimitado de átomos. Os átomos podem existir de formas variadas e habitam uma outra forma de infinitude: o vazio. Neste, os átomos se agregam, se desagregam, se deslocam, formando os seres que percebemos pelos sentidos (movimento).

Significa dizer que segundo a teoria atomística, só existem átomos e vazio. Significa também que nossos sentidos percebem uma realidade transitória, mutável, mas ilusória, porque mesmo que apreendamos as mutações das coisas, no fundo, os elementos primordiais que constituem essa realidade jamais se alteram.

Assim, a mudança, a mutação, as transformações são explicadas pela agregação ou desagregação de elementos primordiais que somente conseguimos conhecer pelo pensamento. Não se trata de dizer que os sentidos provocam, então, ilusão, mas que o que sabemos pela percepção, por ser transitório, não se refere ao conhecimento, uma vez que o saber estaria em conhecer as formas dos átomos (se quadrada, redonda, triangular, etc.) para se compreender como cada umas destas designam uma qualidade dos objetos que percebemos (como por exemplo, um átomo triangular determinar uma cor ou um sabor).

Foi a partir da releitura desses pensadores que as pesquisas que culminaram com a descoberta do átomo pelos cientistas do século XIX (John Dalton e a seguir os modelos de Rutherford-Bohr) foram iniciadas. Porém, o átomo como nós o concebemos hoje já é subdivido em várias outras partículas como prótons, nêutrons e elétrons. Mas permanece o pensamento original de que a matéria ainda pode ter sua menor partícula indivisível.

Mais uma etapa superada...