terça-feira, 23 de abril de 2013

Piada...


Durante o voo, o comandante pega o microfone e fala:
- Senhores passageiros, quem vos fala é o comandante Timmy.
Estamos voando a uma altitude de 9.800 metros, numa velocidade de 920 quilômetros por hora. Neste momento estamos sobrevoando a cidade de... o que é isso...!!!!! Oh! Meu Deus!
Plóct... Pléct... Crash...
O pânico tomou conta dos passageiros.
Momentos depois...
- Senhores, desculpem o susto, mas enquanto falava, fui pegar minha xícara de café e acabei derrubando nas minhas calças...
- Ahhh! - fizeram os passageiros aliviados.
- Puxa! - continuou o comandante, para distrair - vocês precisam ver em que estado ficou a parte da frente das minhas calças...
Ao que alguém, lá no fundo da aeronave, gritou:
- E você precisa ver em que estado ficou a parte de trás das minhas, seu filho da puta!

Devanear...


Amor é fogo que arde sem se ver - Luís de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder. É querer estar preso por vontade É servir a quem vence o vencedor, É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo amor?
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/poesias_sobre_amor_nao_correspondido.htm

Verdade? Nem imaginava... Que surpresa esta notícia!


“É fácil desobedecer as leis no Brasil”. Essa foi a resposta dada por 82% dos entrevistados do Índice de Percepção do Cumprimento da Lei (IPCLBrasil), estudo realizado pelo Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada da Direito GV e apresentado nesta terça-feira (23/4), em São Paulo.
Dos entrevistados, em segundo lugar a pesquisa revelou que 79% dos entrevistados concordam com a afirmação de que o cidadão brasileiro, sempre que possível, opta pelo “jeitinho” em vez de obedecer à lei.
Ainda de acordo com o estudo, é senso comum afirmar que o brasileiro não respeita as leis, ou que no Brasil muitas leis são criadas e pouco as obedece. É fácil constatar já que o País produz muitas leis: no período de dez anos, de 2000 a 2010, 75.517 novas leis estaduais e federais foram aprovadas.
“O objetivo dessa pesquisa é medir de forma sistemática a percepção do cumprimento da lei, a sensação das autoridades que representam a lei. É uma simplificação da realidade”, explicou Luciana Gross, Coordenadora do IPCLBrasil.
Entrevistados
A população-alvo da pesquisa foi composta de habitantes com 18 anos ou mais, de oito unidades federativas (UF) brasileiras: Amazonas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, que juntos constituem aproximadamente 55% da população do país com 18 anos ou mais, segundo dados do Censo 2010.
Essa população foi estratificada por UF e a amostra foi alocada de forma a ter um mínimo de 300 entrevistas por UF, procurando-se ao mesmo tempo manter minimamente a proporcionalidade com relação ao número de habitantes dentro desta faixa etária.
Nos meses de outubro de 2012 a março de 2013, foram entrevistadas 3.330 pessoas distribuídas por oito Unidades da Federação (UF): Amazonas (300), Pernambuco (300), Bahia (400), Minas Gerais (600), Rio de Janeiro (400), São Paulo (700), Rio Grande do Sul (300) e Distrito Federal (300). Na coleta de dados, as informações são obtidas mediante contato telefônico durante o período de seis meses.
Mais desobedientes
Entre os entrevistados que mais concordam com a afirmação de que “é fácil desobedecer às leis no Brasil”, estão os que residem em São Paulo e no Rio Grande do Sul, são os mais jovens, e os entrevistados com renda alta e escolaridade média.
“A população tende a se comportar frente à lei, mas tem sensação do descumprimento dela”, afirmou Luciana.
Para 80% dos entrevistados é difícil desobedecer à lei e continuar sendo respeitado pelas pessoas. Nesse mesmo sentido, 74% dos entrevistados disseram que as pessoas devem obedecer à lei, mesmo quando ela é contrária ao que elas acreditam que é certo.
Um total de 81% dos entrevistados concorda com a afirmação “se o juiz decide que uma pessoa pague a outra uma quantia, ela tem a obrigação moral de pagar mesmo que discorde da decisão”.
No entanto, somente 43% dos entrevistados responderam que concordam com a afirmação de que “Se um policial lhe pede para fazer algo, você deve fazê-lo, mesmo que discorde”.
Leis cumpridas
No que diz respeito à idade, nota-se que quanto mais velhos são os entrevistados, maior é o índice de percepção do cumprimento da lei. Os entrevistados com mais de 60 anos apresentaram o maior índice (7,6), enquanto os mais jovens, com idade entre 18 e 34 anos, apresentaram o menor índice (7,0).
Os entrevistados mais velhos afirmaram que se comportam de forma a respeitar mais a lei do que os jovens, segundo a pesquisa. O mesmo acontece quando analisamos o subíndice de percepção: os entrevistados com mais de 60 anos apresentaram o maior subíndice (7,3) e os com idade entre 18 e 34 anos revelaram o menor resultado (6,6).
Com relação ao grau de escolaridade, os entrevistados que possuem escolaridade média (ensino médio completo até universitário incompleto) apresentaram o menor índice de percepção do cumprimento da lei (7,0), em contraste aos entrevistados com baixa escolaridade.

Viva a diversidade...


Parlamento da França aprova casamento entre pessoas do mesmo sexo

Paris, 23 abr (EFE).- Os deputados franceses adotaram nesta terça-feira de forma definitiva o texto que legaliza os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, com os votos a favor da esquerda e contra da oposição conservadora.

A direita anunciou que recorrerá perante o Conselho Constitucional, que deverá se pronunciar nas próximas semanas, antes de a lei entrar em vigor, o que é previsto para os próximos meses. EFE
http://jovempan.uol.com.br/noticias/mundo/2013/04/parlamento-da-franca-aprova-casamento-entre-pessoas-do-mesmo-sexo.html

Procuram-se talentos musicais...


"É só sertanejo, pagode. O Brasil emburreceu devido à monocultura", diz Guilherme Arantes
Guilherme Arantes lança "Condição Humana (Sobre o Tempo)", novo disco de inéditas após sete anos.
Um sentimento de estranhamento com o mundo. Essa foi a mola propulsora para "Condição Humana (Sobre o Tempo)", que marca a volta de Guilherme Arantes após sete anos sem um disco de inéditas.

O cantor que imortalizou temas ecológicos ("Planeta Água") e baladas românticas ("Cheia de Charme") afirmou, durante entrevista ao UOL, que o Brasil vive hoje uma nociva "monocultura".
"Existe esse cenário de balada em um país infantilizado como Brasil, um país que perdeu a profundidade. Agora é uma coisa rasa, é só festa. É só sertanejo, pagode. É só cana, laranja e boi. O Brasil emburreceu devido à monocultura", afirmou.
O raciocínio do compositor se alongou em mais de uma hora de entrevista, onde ele explicou que a monotonia invadiu não só as paradas de sucesso, mas todo o país. Na parte cultural, no entanto, algo começou a mudar quando um grupo de "excluídos", que antes consumiam o que "a TV aristocrata produzia", passa a determinar o dial da rádio e o tema da novela.

"Trinta anos depois, eu dou o troco. O rock masculino ficou pra trás, hoje são um bando de homem chato e machista. A transgressão mais forte foi a feminina"
"Foi uma inserção no mercado de uma massa de excluídos, grupos que não participavam, não apitavam. São goianos, são sertanejos, é o mundo da agromúsica. Houve essa inclusão das festas populares. Você tem a ascensão de uma classe média negra, que é quando surge o pagode; da classe média baiana, que dá no axé; de Goiânia com o sertanejo, e agora com o Pará", explica.
Ele pondera, cuidadoso: "Eu olho com naturalidade e alegria (essa inserção). O Brasil canta música brasileira, antes de mais nada. O que é criticável é o pragmatismo desse mundo globalizado. Nós temos regiões do país onde ninguém sabe quem é Milton Nascimento".
Para escapar do desânimo que o assolou, Guilherme construiu – da concepção até a instalação dos cabos elétricos - o Coaxo do Sapo. Metade estúdio, metade pousada, é na Bahia onde Guilherme se retirou para "oxigenar ouvindo outras coisas". "Mais do que minha carreira, estou estrategiando a música. Isso deu um gás pra fazer esse disco".
Embora "Condição Humana" seja um disco para cima, com canções de amor e uma produção que resgata o pós-progressivo dos anos 1970, Guilherme se permite fazer uma análise social: "Faz-de-conta que eu não sei / Que o mundo está na mão / Da quadrilha de gravata / Que me assalta todo mês", canta na nova "Moldura do Quadro Roubado".
"Eu resolvi fazer um disco pra colocar para fora essa visão de um mundo que me preocupa. Você liga a TV e só tem religião. Você vira canal e só tem igreja. O que é isso? Nosso dial é uma vergonha. Nossa televisão está alugada para pastor", diz.
Sobre o Tempo
Com o segundo título do disco, "Sobre o Tempo", Guilherme revela um lado mais positivo e colaborativo nesse novo e estranho mundo. Venerado por artistas alternativos da dita nova MPB, o compositor abriu as portas para conversar com seus contemporâneos, e foi direto no convite: "Estava decidindo os coros para as músicas e pensei: podia juntar todo esse pessoal que diz gostar de mim", conta.
Deu certo. Mariana Aydar, Adriano Cintra, Kassin, Curumin, Bruna Caram, Thiago Petit, Tiê e Tulipa Ruiz, entre outros, cantam em "Onde Estava Você" e "O Que Se Leva" - com Marcelo Jeneci, que também toca acordeão nesta última, Guilherme guarda um carinho especial: "A gente tem uma ligação que é um algo mais. Tem algo que me liga profundamente com ele."
Dessa lista, faltou Mano Brown, fã confesso de Guilherme. "Ele é um poeta monstro. Mas a gente também tem motivos santistas para ter esse entusiasmo", brinca.
"Existe esse cenário de balada em um País infantilizado como Brasil, um País que perdeu a profundidade. Agora é uma coisa rasa, é só festa"
Com o frescor desses contatos, o compositor diz enxergar uma esperança. "Esses jovens trazem de volta o piano, que é um instrumento aristocrático, é uma galera que está procurando uma música mais densa. É uma geração que está trazendo de volta a harmonia".
Além de um desafio: "Todo mundo fala que o Jeneci é meu sucessor, que o Silva é minha extensão. Isso me deu a gana de dizer: opa, não estou morto, não. E isso é bom. Pela primeira vez, tenho concorrentes.", diz aos risos.
Guilherme renega a ideia de que está sendo, finalmente, redescoberto – "estou sendo redescoberto há anos" -, e reafirma que sua verve melódica e romântica finalmente venceu uma batalha iniciada nos anos 1980, com o que ele chama de "música feita para homens".
"Minha música surgiu, agradou do ponto de vista da mulher e desagradou aqueles homens de coturno, aquela coisa que parecia a juventude hitlerista. Trinta anos depois, eu dou o troco. O rock masculino ficou pra trás, hoje são um bando de homem chato e machista. A transgressão mais forte foi a feminina", comemora com uma promessa para quem ainda tem restrições ao seu estilo: "Hoje até os roqueiros com uma pegada mais forte vão ouvir (o novo álbum) e achar um discaço."
http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2013/04/23/com-novo-cd-guilherme-arantes-diz-que-brasil-vive-monocultura-e-so-sertanejo-pagode.htm

Mais uma etapa superada...