sábado, 29 de junho de 2013

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“Se parares cada vez que ouvires o latir de um cão, nunca chegarás ao fim do caminho.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL

Dicas ortográficas

Dicas ortográficas são sempre bem-vindas a todo usuário que deseja aprimorar seus conhecimentos acerca dos fatos que norteiam a língua.

Dicas ortográficas são recursos dos quais todo usuário deve usufruir

Dicas ortográficas são indispensáveis recursos dos quais todo usuário deve usufruir no intento de aprimorar sua competência linguística. Além do primoroso hábito da leitura e da indispensável prática da escrita, a consulta ao dicionário, a familiaridade com a gramática e o contato com alguns “manuais” que retratam acerca dos fatos que norteiam a língua, ainda dispomos de algumas dicas rápidas e indispensáveis. 

Nesse sentido, o artigo que ora se evidencia tem por finalidade apontar alguns casos que ilustram tal situação e, sobretudo, deixar você, prezado (a) usuário (a), a par das características que os norteiam, com vistas a fazer uso deles sempre que conveniente for. Dessa forma, analisemos alguns:


* Qual a forma correta: brócolo, brócoli, brócolos ou brócolis? 

As formas corretas se definem por brócolis ou brócolos, haja vista que semelhantemente a óculos, afirma-se tratar de um substantivo utilizado apenas no plural.


* Qual o certo: horário de pique ou horário de pico?

As duas formas são consideradas corretas. De acordo com o dicionário Aurélio, pique (do inglês peak), possui três significados distintos:
1 – o auge; 2 – disposição, entusiasmo; 3 – agitação. Dessa forma, tem-se que o substantivo pico (o qual deriva do verbo picar) representa o cume agudo da montanha, mas também representa o sinônimo de pique, relativo às acepções semânticas “1” e “3”.


* Quais diferenças demarcam “hindu”, “hinduísta” e “indiano”?

Analisados de forma particular, temos que indiano se refere ao adjetivo pátrio correspondente a quem nasceu na Índia, assim como alagoano, goiano, entre outros. Hinduísta diz respeito à pessoa seguidora do hinduísmo, religião predominante na Índia. Tal atribuição nos remete a tantas outras existentes, como por exemplo, o budista, pessoa seguidora do budismo, o taoísta, referente ao taoísmo, entre outras. Mas, afinal, e o hindu? Ele, por sua vez, tanto pode ser o hinduísta como o indiano.


* História e estória

“História” se refere a acontecimentos reais, baseados em documentos ou testemunhos. Enquanto que “estória” diz respeito a narrativas imaginárias, contos, lendas, fábulas, entre outras.

Contudo, apesar de tais diferenças, percebe-se que a forma com a qual comumente nos deparamos é “história”, relativa aos dois casos. Portanto, nada que desabone o uso desta com o sentido de contos, lendas.


* Bem-vinda e Benvinda

Certamente que a dona Benvinda será sempre bem-vinda. Sabe por quê? Ora, porque “bem-vinda”, expressão grafada sempre com hífen, mesmo depois da nova reforma ortográfica, é uma palavra formada por justaposição, cujo sentido se atém a “bem acolhido (a)”.

Já “Benvinda ou Benvindo”, além de representar um substantivo próprio, é também uma palavra formada por aglutinação.    


* A sujeira imprégna ou impreguína?*
*(a existência do acento se deve somente para uma melhor identificação da tonicidade)

Um aspecto a que devemos nos ater é que o “g”, presente na palavra em questão, é mudo (sem som fonético). Assim sendo, em decorrência desse notável aspecto, a forma correta de pronunciá-la é imprégna*.

http://www.brasilescola.com/gramatica/dicas-ortograficas.htm

HIstória...

Período Arcaico e a pólis na Grécia

Acrópole ateniense onde se localiza o templo Parthenon. Pela foto é possível perceber a acrópole como a área mais elevada da pólis

O Período Arcaico da história da civilização grega, ocorrido entre os séculos VIII e VI a.C., foi caracterizado principalmente pelo fim da comunidade gentílica, que se formou no Período Homérico, e pelo fortalecimento da organização dos membros da sociedade em torno das pólis, as cidades-Estado, comandadas por uma aristocracia proprietária de terras.

A formação da aristocracia (a classe social proprietária de terras) ocorreu em razão do fim das comunidades gentílicas (formadas a partir dos gens, pequenos grupos familiares), comandadas por um páter, um homem que dominava os grupos familiares, pois os parentes mais próximos, os eupátridas, passaram a dispor das melhores terras da comunidade. 

Aliado a esse processo de formação de um grupo social superior, com a aristocracia dominando e explorando o trabalho das demais pessoas da sociedade, houve a consolidação da propriedade privada das terras e dos instrumentos de trabalho, criando uma situação diferente do período anterior, quando havia a propriedade coletiva.

A economia agrícola foi se desenvolvendo no sentido de deixar de ser uma economia doméstica, limitada a pequenos espaços. Neste caso, entende-se economia doméstica como a produção de subsistência das famílias, sem que tenha importância a troca de produtos entre comunidades diferentes. 

Passaram a desenvolver uma economia de trocas de produtos entre as diversas cidades-Estado, criando mercados para além dos limites das comunidades.

Isto resultou na consolidação das cidades-Estado como forma de organização política, econômica e social da sociedade grega. A pólis (cidade, em grego) era uma organização social politicamente independente. 

Era uma organização social por estabelecer formas de convivência das pessoas que habitavam a pólis e politicamente independente por contar com um governo próprio e com leis que diziam respeito apenas à pólis, formando assim um Estado independente. Em razão disso, a pólis grega era também conhecida como cidade-Estado. 

Os habitantes da pólis que tinham direitos políticos eram chamados de cidadãos. Os habitantes de outras cidades-Estado, apesar de serem gregos e falarem a mesma língua, eram considerados estrangeiros caso estivessem em uma pólis diferente da que havia nascido.

A área urbana da pólis era também conhecida como núcleo urbano. O núcleo urbano se localizava no centro da pólis e era a sua principal área, havendo ainda uma região em volta da pólis, a área rural, que era constituída por vilas e os campos agrícolas e de pastoreio. No núcleo urbano havia ainda a acrópole, a ágora e a asty.

A acrópole era a parte mais elevada da cidade, funcionando como fortificação de defesa e também era um local de templos religiosos e edificações da administração política.

A discussão política da comunidade era realizada na ágora, havendo ainda edifícios públicos neste local. Geralmente próximo à ágora, havia o mercado, a asty, onde eram comercializados os produtos produzidos na pólis e outros que viam do exterior.

Havia ainda uma produção manufatureira, cujas mercadorias eram feitas por um artesão com suas próprias mãos e ferramentas, que se desenvolvia nas pólis. Ao mesmo tempo ocorreu a volta da utilização da escrita. Entretanto, esta escrita que voltou a ser utilizada se baseava no alfabeto fenício, que aos poucos foi sendo adaptado pelos gregos, de acordo com as mudanças ocorridas na linguagem.

No início do Período Arcaico, as pólis eram governadas por monarquias¹. Mas o desenvolvimento econômico e social das elites aristocráticas levou a uma série de descontentamentos e lutas que resultaram na formação da oligarquia (em grego, governo de poucos). Estes poucos eram os aristocratas que passaram a enriquecer, sendo, a partir daí, a riqueza o critério para se exercer o poder, e não mais a tradição que sustentava a monarquia.

No Período Arcaico, a Grécia teve mais de cem cidades-Estado autônomas e independentes, sendo que as mais conhecidas foram Esparta e Atenas.

Arte...

A HISTÓRIA DA CANÇÃO YESTERDAY

Numa manhã de 1965, na residência da família de sua namorada Jane Asher, na 57 Wimpole Street (ver mapa abaixo), Paul acordou em seu quarto situado no último andar da casa com uma melodia na cabeça. Ele foi até um piano que havia perto da cama e começou a tocar. “Estava tudo lá”, conta. “Ela veio completa. Eu não conseguia acreditar”.

Mesmo sem a letra, Paul estava preocupado que a música já existisse e que tivesse sido plagiada inconscientemente, tornando-se apenas a memória de uma melodia ouvida ao invés de um arroubo de inspiração. “Por cerca de um mês fui atrás das pessoas no mercado musical e perguntei se já tinham ouvido a música antes”, ele conta. “Acabou sendo como entregar algo à polícia. 

Achei que se ninguém desse falta em algumas semanas eu poderia ficar com ela”. Então Paul criou o título provisório “Scrambled Eggs” e começou a cantar “Scrambled eggs, oh you’ve got such lovely legs”, só para sentir como seria o vocal. “Estávamos filmando Help! em estúdio havia quatro semanas”, relembra Dick Lester. “Por algum tempo havia um piano em um dos palcos, e eles ficava tocando ‘Scrambled Eggs’ o tempo todo. 

Chegou ao ponto em que falei: ‘Se você tocar essa maldita música mais um pouco, vou mandar tirar o piano. Ou você termina, ou desiste’”. Em 2010, Paul McCartney tocou a primeira versão da canção com o apresentador e comediante Jimmy Fallon.

A música foi concebida no começo de 1965, mas foi só em junho daquele ano, quando tirou duas semanas de férias com Jane Asher em Portugal, na casa de verão do guitarrista do Shadows, Bruce Welch, que completou a letra. Enquanto ia de carro do aeroporto de Lisboa para Albufeira, Paul escreveu a letra de “Yesterday”. 

Segundo Paul, “sempre detestei perder tempo e a viagem era muito longa”. Ao chegar à casa de Welch, McCartney pediu um violão emprestado com urgência. “Eu estava fazendo as malas para ir embora quando Paul perguntou se eu tinha um violão”, conta Welch. Bruce pegou seu Martin 0018, de 1959, e Paul dedilhou pela primeira vez, com o violão virado ao contrário por ser canhoto, a versão final de “Yesterday”, que havia terminado durante a viagem.

Apenas dois dias depois de voltar de Portugal, Paul gravou a música em Abbey Road, que surpreendeu aos fãs por trazer um quarteto de cordas e por McCartney ser o único Beatle na gravação. Apesar de John afirmar que não gostaria de ter sido o autor dela, ele admitiu que era uma “bela” música com uma “boa” letra, mas achava que a letra não era bem resolvida.  “Yesterday” se tornou um clássico do pop rapidamente e foi regravada por inúmeros artistas, de Frank Sinatra a Marianne Faithfull. 

Em julho de 2003, o escritor de Liverpool, Spencer Leigh, fez a descoberta de que havia semelhanças entre “Yesterday” e “Answer Me”, de Nat King Cole (1953) tanto na melodia quanto na letra. A música de Cole contém até mesmo os versos “yesterday I believed that love was here to stay/ Won’t you tell me that I’ve gone astray?”. Quando a notícia chegou ao escritório de Paul, a resposta foi que as músicas eram tão parecidas quanto “Get Back” e “God Save The Queen”.

Iris Caldwell recorda um incidente interessante relacionado à música. Ela terminou o namoro com Paul em março de 1963 depois de uma discussão boba sobre os cachorros dela (Paul não se interessava tanto por cães na época) e, quando ele ligou para Iris mais tarde, a mãe dela disse que a filha não queria falar com Paul porque ele não tinha sentimentos.

Dois anos e meio depois, no dia 1 de agosto de 1965, um domingo, Paul tocaria “Yesterday” no Blackpool Night Out, um programa ao vivo de televisão. Durante a semana, ele ligou para a Sra. Caldwell e disse: “Lembra que você disse que eu não tinha sentimentos? Assista à televisão domingo e me diga se isso é verdade”.


Entendendo...

O desenvolvimentismo foi suficiente para o Brasil no século XX?

A criação de um parque industrial nacional no século XX visava, além do desenvolvimento tecnológico do Brasil, a criação de empregos como combate aos problemas sociais.

O Estado a partir da Era vargas criou condições para atração de capital estrangeiro.

A importação de tecnologia estrangeira para a produção interna de produtos nacionais, viabilizada pela política de substituição de importações, promoveu, até certo ponto, a modernização e a constituição de um parque industrial nacional entre as décadas de 1930 e 1970. Em outras palavras, o Estado (principalmente a partir da Era Vargas) criou condições para atração de capital estrangeiro, promovendo o desenvolvimento tecnológico do país e criando uma indústria de base (responsável pela produção de insumos de primeira ordem como aço, combustível). 

Acreditava-se ser esta política um sinônimo de desenvolvimento também no âmbito social. A simples geração de emprego na esteira da industrialização era compreendida como a principal arma contra os problemas sociais.

No entanto, os altos índices de concentração de renda e da má distribuição persistentes até os dias de hoje, são indicadores de que este caminho que se tentou traçar ao longo do século XX não foi bem-sucedido. Até o início dos anos 2000, nem mesmo os projetos de desenvolvimento dos militares em plena ditadura entre as décadas de 60 e 70 foram suficientes. 

O cerne da questão está, basicamente, no fato de que esta tecnologia importada para alavancar a produção nacional não foi compatível com a demanda das necessidades internas do país, isto é, havia uma desproporcionalidade entre as condições sócio-econômicas nacionais e o tipo de bens produzidos pelas grandes multinacionais. Em outras palavras, o baixo poder de compra dos brasileiros não era suficiente para demandar uma produção.

Reproduzia-se uma tecnologia que era condizente com os padrões de consumo europeus ou norte-americanos, economias estas que desde sempre se diferenciaram em muito dos quadros sociais latino-americanos. 

O consumo desta demanda de “novas tecnologias” restringiu-se às camadas mais abastadas, o que representou o malogro da tentativa de promoção do desenvolvimento sócio-econômico do país pela modernização dos parques industriais. Logo, apreende-se que tanto a atração de capitais como de tecnologia estrangeira não são sinônimos de desenvolvimento socioeconômico, pois este só é alcançado quando a produção tecnológica nacional é compatível com a demanda social do país, demanda esta que é dada não de forma imediatista, mas configurada ao longo do processo histórico de formação da sociedade.

O curioso é notar que, paralelamente a esta questão de como fazer o Brasil se tornar um país de economia sólida e pujante, sempre esteve o problema da educação. Exaustivamente, chama-se a atenção para a promoção da formação educacional em todos os seus níveis, principalmente o superior, dada sua relação direta com a produtividade. Atualmente, no Brasil, fala-se em ampliar a fabricação de produtos que requerem alta tecnologia como os chamados tablets, mas a defasagem de profissionais engenheiros e técnicos é um obstáculo a ser enfrentado.

Contudo, embora o Brasil ainda tenha diversos problemas    estruturais tanto no sentido social como econômico, devemos fazer justiça com a diminuição da desigualdade social ocorrida nas últimas décadas, haja vista a inclusão de milhares de brasileiros na chamada classe média. Ao que tudo indica, isso seria resultado não apenas do crescimento econômico e da produção em termos absolutos, mas também da promoção de política sociais nesses últimos anos. Porém, além da transferência de renda por meio desses programas, sabemos da importância do investimento em educação na formação do jovem e na capacitação do trabalhador.

Assim, atacar o problema da defasagem educacional no país não se trata de tentar acabar apenas com um sintoma da exclusão e da pobreza, mas com o processo gerador e perpetuador da exclusão. Logo, a fragilidade do argumento daqueles que erguiam a bandeira do desenvolvimentismo como forma de acabar com a desigualdade (defendendo a velha máxima de que seria preciso “fazer o bolo crescer para depois dividir as fatias”) estava no fato de que concentravam seus esforços apenas no enfoque econômico da questão, relegando a outro plano os investimentos e as reformas necessárias na área social de responsabilidade do Estado.

Mais uma etapa superada...