quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Refletindo...

“Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio”.
(Provérbio indiano)
http://pensador.uol.com.br/proverbio_indiano/


Língua afiada...

Resultado de imagem para lendo gif
Pegadinha gramatical

Interessante...

Resultado de imagem para uau gif
Sexo, sangue, bebedeira e doping: a vida louca das Olimpíadas da Antiguidade
Não era só esporte. Olimpíada era uma festa regada a sexo, álcool e torcedores vomitando

O esporte não era a única atração das Olimpíadas da Antiguidade. Ele fazia parte de um festival religioso que, além de rituais, incluía muita arte, com exibições de pintores, escritores e escultures. Mas não só. Prostitutas, engolidores de fogo, videntes e outras atrações mantinham o público entretido.

A vida louca dos Jogos era uma mistura de sexo, violência, sacrifícios animais e zero higiene. Um “Woodstock da Antiguidade”, na definição de Tony Perrottet, autor de The Naked Olympics: The True Story of the Ancient Games.

As Olimpíadas da Antiguidade duraram de 776 a.C. a 394, uma impressionante longevidade para um evento realizado a cada quatro anos (os Jogos modernos têm só 120 anos e a humanidade já furou o calendário três vezes, durante as guerras mundiais). 

O que era um megafestival pagão acabou justamente por isso mesmo, proibido em um mundo que se cristianizava. Nesses mais de mil anos de história, Olímpia se revestia de tradição e santidade – mas de um jeito diferente do que imaginamos.

Para começar, a imagem de nobres esportistas, cavalheiros asseados e competidores honrados lutando para superar os próprios limites foi difundida só no século 19 e não é lá muito verdadeira. Até mesmo a trégua olímpica, a fim de repelir e evitar conflitos bélicos, é relativa. 

Os gregos não queriam a paz universal, apenas uma paz pontual e temporária, que não atrapalhasse a logística dos Jogos nem a migração de atletas e espectadores. 

Ou seja, quer pilhar uma vilazinha, saquear uma cidade ou massacrar uma tribo? Tudo bem, mas desde que seja longe de Olímpia – o que não era tão difícil, porque a cidade ficava no meio do nada para os padrões da época. E chegar lá era um perrengue só.

Pausa para uma suposição anacrônica. Se você tivesse garantido um ingresso para assistir à cerimônia de abertura e desembarcasse em Atenas, teria que ir andando os 340 km que separam as cidades. 

Ao chegar lá, teria que se virar e dormir em qualquer buraco. Claro, isso se você não fosse rico, caso contrário poderia armar uma tenda para os seus servos trabalharem razoavelmente protegidos do calor de rachar. No auge do verão, os dois rios de Olímpia secavam, ninguém conseguia tomar banho direito, quase não havia água potável e, por isso mesmo, muita gente acaba colapsando de calor (ainda mais porque no estádio não havia assentos).

Mesmo assim, um público de estimadas 40 mil pessoas comparecia ao evento e ficava em êxtase em um local sagrado, para ver de perto atletas que se tornariam famosos por gerações. Lá está Platão vendo uma luta! 

Olhe, Sófocles torcendo em um jogo de bola! Os grandes pensadores e autores eram celebridades garantidas nessas arquibancadas sem camarote. Tudo sem precisar pagar para entrar, já que os organizadores eram aristocratas que participavam pelo orgulho de fazer parte do maior acontecimento da Grécia antiga, e não, necessariamente, para fazer dinheiro. 

Não que eles precisassem lidar com uma organização monumental. Basicamente, bastava pastorear ovelhas e vacas e tirá-las das pistas e dos templos. A estrutura estava toda montada, não era preciso construir novas vilas olímpicas, estádios e outras espécies de elefantes brancos.

Um balde de água fria na corrupção? Nem tanto assim. No século 4 a.C., o lutador Eupolus foi flagrado subornando adversários. Episódios do tipo eram mais ou menos frequentes. Isso sem contar a incrível façanha de Nero. Quando Roma conquistou a Grécia, o imperador decidiu competir na corrida de bigas e venceu – mesmo caindo do veículo!

A primeira cidade olímpica da história

A cada cerimônia de abertura, os jogos ganhavam o banho de honra divina que servia de repelente à corrupção e revigorante de tradição, relegando os casos sujos a segundo plano. Tudo graças à imagem impactante dos atletas preenchendo o templo para, em frente à monumental estátua que Fídias concebeu em honra a Zeus (e que se tornaria uma das Sete Maravilhas da Antiguidade), fazer juras sobre pedaços sangrentos de carne de javali em prol do espírito esportivo e das regras do jogo.

Isso era necessário. Os juízes se preocupavam com atletas que usavam substâncias que aprimoravam a performance, como cogumelos secos, misturas de ervas exóticas, testículos e coração de animais e coquetéis à base de ópio. Mais popular que o doping, só as pragas que se jogavam sobre oponentes. A magia negra tinha muito espaço no espírito olímpico.

Mais popular que ambos, só a insanidade do lado de fora dos estádios. Os gregos já tinham o conceito de bar de esportes e, apesar de não serem lá muito beberrões, eles tiravam o atraso nessa época. Além disso, tinha o sexo. 

Prostitutas de vários cantos do Mediterrâneo chegavam à cidade para levantar em cinco dias mais dinheiro do que no resto do ano. As Olimpíadas eram uma farra concentrada de bebedeira pesada, pouco sono e orgias alcoolizadas promovidas por estudantes. 

Sob esse ponto de vista, elas chegaram ao Brasil bem antes dos Jogos do Rio. Afinal, já estavam presentes nas competições universitárias nacionais, cuja tradição é muito mais forte em destruir neurônios do que em construir atletas de ponta.

Da mesma forma que em muitos momentos do século passado, as Olimpíadas daqueles tempos também viraram um caldeirão político – tão descontrolado quanto os torcedores bêbados caindo pelas tabelas. 

Em 364 a.C., o “COI” tradicional, de raiz, a turma que sempre realizava os Jogos, partiu para a agressividade com o novo “COI”, que organizara a edição de então. 

No meio de uma competição de luta, eles invadiram o santuário, com direito a arqueiros no alto dos templos. Para o público, foi espetáculo em dobro. 

Todo mundo parou de ver os lutadores para acompanhar a briga campal dos aristocratas, torcendo e vaiando como se fosse um esporte para valer. 

Em um tempo em que o pancrácio – luta em que ossos quebrados era comum e que só bania em caso de apertar os olhos – era um esporte olímpico, assistir a uma batalha na arquibancada podia ser bem interessante.

As Olimpíadas voltaram a ser uma realidade quadrienal em 1896. Em 1932, em Los Angeles, ganharam a cara de drama moderno que lhe dariam um absurdo espaço na TV e na internet nas décadas seguintes. 

Segundo o autor especializado em história do esporte David Goldblatt no seu recente livro, The Games: A Global History of The Olympics, o espírito de Hollywood deu aos Jogos boa parte da cara que eles têm hoje: o pódio de três lugares, a pira olímpica e os hinos nacionais.

Quatro anos depois, nas Olimpíadas que seriam de Hitler, mas foram de Jesse Owens, os nazistas criaram outra tradição, a viagem da tocha olímpica. 

Mesmo que aos trancos e barrancos, com condutores que escorregam, caem ou são atropelados ao longo do percurso, ela parte de onde tudo começou, Olímpia, e termina na cidade-sede. Nesta sexta-feira, 5 de agosto de 2016, no Rio de Janeiro.
http://super.abril.com.br/blogs/contaoutra/2016/08/03/sexo-sangue-bebedeira-e-doping-a-vida-louca-das-olimpiadas-da-antiguidade/

História...

Origem do termo “Czar”
Você já deve ter ouvido falar mais de uma vez, nas aulas de história, a palavra “Czar” (pronuncia-se tzar) em referência aos reis que governaram a Rússia ao longo de quase quinhentos anos, certo? 

O primeiro czar russo foi Ivan IV e o último Nicolau II, executado, junto à sua família, pelos bolcheviques em 1917. Mas de onde vem o nome czar? Ele vem da palavra romana “césar”.

A dinastia de imperadores mais emblemática que surgiu no mundo ocidental, seguramente, foi a júlio-claudiana, inaugurada por Otaviano Augusto, primeiro imperador e sobrinho de Júlio César, o grande general, que foi ditador da República Romana. 

Sabe-se que “césar” era mais que um simples nome; era, sobretudo, um título político, que indicava aquele a quem eram delegados os poderes de governo. 

Contudo, o termo vem do latim “Caesare” cuja raiz etimológica aponta para “corte”/“cortar” e também para “cabelo”/“cabeludo”. Não se sabe com precisão o porquê de tal palavra ter se associado à figura de um governador no contexto da história de Roma.

No entanto, a palavra “czar” deriva da variante grega para “césar”, que é “kaisar”, haja vista que a língua russa, assim como outros dialetos falados no leste europeu, foram formados a partir do grego. No norte da Europa, na Alemanha sobretudo, o nome “Kaiser”, que é endereçado aos reis, possui a mesma origem.

Entre os russos, o título de “czar” de toda a Rússia foi reivindicado por Ivan IV, o Terrível, em 16 de janeiro de 1547, na Catedral de Moscou, diante do Patriarca de Constantinopla. Mas o título só foi oficializado no ano de 1561.

Ivan era filho de um Grão-duque (título nobre) de Moscou chamado Vassili III, da dinastia Rurik. De temperamento violento, Ivan assenhorou-se do vasto território russo, combatendo e submetendo ao seu jugo vários povos que lá haviam se estabelecido ou que margeavam os domínios do império, como os tártaros.

Viva a sabedoria...

Resultado de imagem para psicodélicos gif
MAQUIAVEL E SEU PENSAMENTO POLÍTICO

Filosofia
Maquiavel, a partir de seu pensamento político, procurou fundamentar uma filosofia política tendo em vista a dominação dos homens.

O Renascimento trouxe uma série de inovações no campo cultural. Uma delas foi desenvolvida por um autor italiano, Maquiavel, que procurava fundamentar uma filosofia política tendo em vista a dominação dos homens. 

Essa pretensão tinha como modelo as ciências naturais que estavam em plena descoberta (física, medicina, etc.), estabelecidas por Galileu e com o próprio ideal renascentista de domínio da natureza.

Maquiavel pretendia que essa forma de conhecimento fosse aplicada também à política enquanto ciência do domínio dos homens e que tinha como pressuposto uma natureza humana imutável. 

Para ele, se há uniformidade nas leis gerais das ciências naturais, também deveria haver para as ciências humanas. Isso foi necessário para manter a ordem dentro do Estado burguês então nascente, que precisava desenvolver as atividades e prosperar.

O problema para Maquiavel, entretanto, é saber a quem serve a ciência política e o que fazer para se manter no poder. Apesar de, obviamente, ser um defensor da burguesia, não se sabe ao certo qual a sua preferência de forma de governo. 

Mesmo assim, ele tende ora para a República, ora para a Monarquia. Para ele, essa questão é secundária, pois a sua concepção de história era cíclica e os governos sempre se degeneravam: da monarquia à tirania, desta à oligarquia e à aristocracia, que, por sua vez, recaíam na democracia que, enfim, só terá solução com um ditador. 

Isso acontece (e se repete) porque os seres humanos têm uma essência universal: é o desejo de poder e os vícios a que são acometidos os homens (governantes e seus sucessores) que fazem com que o governo se degenere.

Por isso, Maquiavel lança mão de dois conceitos chaves: virtu e fortuna. Este diz respeito à grande maioria dos homens, é a sorte, o destino a que estão determinados; e aquele é a excelência que poucos homens têm de previsão, capazes de fazê-los manter o poder máximo possível e para isso podem matar, roubar, mentir, sem nenhum escrúpulo.

A diferença entre Maquiavel e os outros cientistas naturais é que estes, ao publicarem suas obras, não constrangem a sociedade de modo geral, enquanto a obra de Maquiavel causa tal constrangimento, ainda que seja usada por todos os políticos de todos os tempos. 

Por causa disso, o adjetivo “maquiavélico” significa que “os fins justificam os meios”, ou seja, para se alcançar um objetivo (no caso de Maquiavel, o poder e a manutenção) vale utilizar-se de qualquer método.

Entendendo...

IMIGRAÇÃO ILEGAL
O contexto político do mundo atual impossibilita a imigração legal para a maioria dos que desejam mudar para outro país, restando-lhes a opção da imigração ilegal.

Não se tratando de um fenômeno novo, o processo de migração, que hoje acontece em larga escala e em todo mundo, tornou-se significativo com o processo de expansão europeu, na época em que comumente nos referimos como “a era das grandes navegações”.

As grandes expedições dos exploradores europeus tinham como um de seus objetivos encontrar e colonizar novos territórios. Essas novas colônias eram estabelecidas com o intuito de agregar novos territórios aos domínios da nação colonizadora, que buscava com isso expandir  domínio político e, ao mesmo tempo, conquistar novas terras com recursos exploráveis que trariam maior poder econômico. 

Os colonos, europeus que saiam de sua terra natal e se encarregavam de construir e estabelecer o domínio de sua nação nesse novo território, foram os que deram início ao processo migratório de grande escala que hoje é característico de nossa realidade globalizada.

Hoje, o fenômeno da migração acontece em contextos completamente diferentes dos da época das grandes explorações. O processo de globalização, que também se inicia com as grandes navegações, “encolheu” nosso mundo, encurtou grandes distâncias, transformou o tempo de trajetos que levaria semanas, meses ou anos, em horas. 

A facilidade de deslocamento tornou-se um grande fator para aqueles que decidem pela migração. Já as motivações para essas migrações são inúmeras: a busca de melhoria de vida, a fuga de um conflito armado entre diferentes poderes, a perseguição cultural ou política de um grupo ou indivíduo, ou mesmo a busca pela experiência de convívio com diferentes culturas.

Convém então que especifiquemos, para compreendermos melhor, que nesse mesmo processo migratório existem diferenciações quanto ao objetivo do migrante e em qual sentido sua mudança se realiza. 

Falamos em imigração quando o movimento é de pessoas que entram em um país para fixar residência, enquanto que a emigração se refere ao processo em que as pessoas de um país deixam seu território para se fixarem em outro.

É a partir da intensificação das migrações no período pós-Segunda Guerra Mundial que o fenômeno tornou-se uma preocupação política. Preocupações como a dissolução de identidades nacionais, ou a ideia de perda de uma identidade construída dentro de uma nação, ou reivindicações de caráter econômico por parte dos indivíduos naturais daquela nação que se diziam prejudicados quanto à crescente concorrência na obtenção de empregos, passaram a ser vistas como ameaça ao bem-estar social das nações que recebiam grandes quantidades de imigrantes. 

As políticas de imigração passaram a ser endurecidas, restringindo a quantidade de imigrantes aceitos nos países alvos do grande deslocamento migratório.

Imigração e legalidade
As exigências para a imigração legal são tão rígidas e inascíveis para a maioria das pessoas que desejam se deslocar para outros territórios, que a imigração ilegal acaba se tornando a única opção viável. 

Entre as exigências estão a existência de parentesco direto com um cidadão estadunidense, por exemplo, alta especialização em uma área profissional ou acadêmica, ser um investidor de grande quantia (de 500 mil a 1 milhão de dólares) ou empreendedor que gere emprego no país, dentre outros.

O exemplo mais claro está na grande quantidade de imigrantes ilegais que tentam ou que conseguem cruzar a fronteira dos Estados Unidos com o México, que é geralmente motivada pela busca de uma promessa de melhoria de vida. 

Esses imigrantes ilegais arriscam a própria vida, pagando grande quantia em dinheiro para que agentes facilitadores, chamados de “coiotes”, os ajudem a atravessar a fronteira. Entretanto, o risco de serem pegos, mortos ou acabarem como vitimas do tráfico de seres humanos, que vendem homens e mulheres sequestrados como trabalhadores escravos ou para a prostituição forçada, é grande.

Em nosso período, a imigração é tão comum que os teóricos convencionaram em chamar as últimas décadas de “a era das migrações”. Estima-se que em 1990 a população migrante do mundo era de 80 milhões de pessoas, já em 2010 estima-se que esse número aumentou para cerca de 214 milhões.

Vivemos em um período em que as fronteiras nacionais estão cada vez mais diluídas; a imigração, legal ou ilegal, passou a ser uma das características que definem as sociedades do nosso mundo contemporâneo.

Cultura...

Significado de Carpe diem
O que é Carpe diem?
Carpe diem é uma expressão em latim que significa "aproveite o dia". Essa é a tradução literal, e não significa aproveitar um dia específico, mas tem o sentido de aproveitar ao máximo o agora, apreciar o presente.

O termo foi escrito pelo poeta latino Horácio (65 a.C.-8 a.C.), no Livro I de “Odes”, em que aconselha a amiga Leucone na frase: “...carpe diem, quam minimum credula postero". Uma tradução possível para a frase seria “...colha o dia de hoje, e confie o mínimo possível no amanhã”.

O significado de Carpe Diem é um convite para que se aproveite o tempo presente, usufruindo os momentos intensamente sem pensar muito no que o futuro reserva.

Horácio segue a linha do epicurismo e defende que a vida é breve e a beleza perecível. Sendo a morte a única certeza, o presente deve ser aproveitado antes que seja tarde.

Carpe Diem é viver o hoje sem preocupações com o amanhã. É desfrutar a vida e os prazeres do momento em que se vive. 

Esta expressão tem o objetivo de lembrar que a vida é breve e efêmera e por isso cada instante deve ser aproveitado. Este tema é muito popular no âmbito da literatura, e teve grande importância na altura do Renascimento e do maneirismo.

No filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”, a mensagem de “carpe diem” é transmitida em determinado momento aos jovens estudantes para lhes lembrar a brevidade da vida e que, por isso, deveriam vivê-la de forma extraordinária.

O conceito Carpe diem atingiu uma grande popularidade e por isso muitas pessoas fazem tatuagens com essa expressão em latim.
http://www.significados.com.br/carpe-diem/

Mais uma etapa superada...