terça-feira, 27 de agosto de 2013

Devanear...

Soneto de devoção

“Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.

“Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.

“Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.

“Essa mulher é um mundo! – uma cadela
Talvez… – mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!” – Vinícius de Moraes
http://classicosuniversais.com/category/literatura/poesia/

Guloseimas em excesso...

Mais da metade dos brasileiros está acima do peso, diz pesquisa
O Ministério da Saúde ouviu 45 mil pessoas acima de 18 anos, em todas as capitais do país e no DF

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA BRASIL E ESTADÃO CONTEÚDO
Obesidade causa problemas de saúde como hipertensão e diabetes (Foto: Wilson Dias/Abr)


Mais da metade dos brasileiros está acima do peso, revela pesquisa do Ministério da Saúde. O trabalho, feito em todas as capitais do país e no Distrito Federal, mostra que 51% da população acima de 18 anos tem sobrepeso. Em 2006, quando o levantamento começou a ser feito, eram 43%. A obesidade também aumentou no período de 11% para 17%. Ao anunciar os números, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a adoção de hábitos mais saudáveis é tarefa de todos. "A hora é agora. Caso algo não seja feito, em dez anos podemos ter números semelhantes aos dos Estados Unidos."

Os dados mostram que, além dos fatores genéticos, o excesso de peso está ligado a escolaridade. É entre as pessoas com menos anos de estudo que está a maior parcela dos que tem excesso de peso. Um total de 57,3% dos que tem até oito anos de estudo está com excesso de peso. Entre os que tem entre nove e 11 anos de estudo, o percentual é 46,7% e entre aqueles com 12 ou mais anos de estudo é 48,4%. “Essa é uma tendência mundial e que tem sido alvo de preocupação”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Batizada de Vigitel, a pesquisa é feita por meio de entrevistas telefônicas. Foram ouvidas 45 mil pessoas. A capital com maior percentual de adultos com excesso de peso é Campo Grande (56%), seguida de Porto Alegre e Rio Branco com 54%, Recife e Fortaleza com 53%. 

Apesar do crescimento registrado da obesidade, Padilha afirmou não haver intenção do governo de mudar a estratégia para prevenção e combate ao excesso de peso da população, um problema que está relacionado ao aparecimento de doenças como diabetes, hipertensão e câncer. A ideia, completou, é reforçar as medidas que já vêm sendo adotadas: a construção de unidades do Academia de Saúde, centros com infraestrutura e profissionais para orientar a população a práticas de atividade física, e o Saúde na Escola, com informações sobre obesidade para estudantes.


O trabalho mostra outro dado preocupante: o alto porcentual de pessoas que consomem em excesso bebida alcoólica. O abuso é maior entre as pessoas com maior escolaridade: 22% dos que têm mais de 12 anos de estudo disseram ter consumido de forma excessiva bebidas no mês anterior à entrevista. Entre aqueles com 9 a 11 anos, a média foi de 19,4% e entre os com menos de oito anos, 15%. "A população mais vulnerável é a masculina: da parcela com maior escolaridade, 31,9% disseram beber de forma excessiva", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde.

Um dia, quem sabe, talvez...

Promotor nega sete pedidos de união homoafetiva em três meses em Santa Catarina
O promotor Henrique Limongi, do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), assumiu a postura de não permitir casamentos gays em Florianópolis, nos casos em que atua. O MP precisa dar parecer nos pedidos de união homoafetiva.

Nos últimos três meses, Limongi já negou sete pedidos de casamento, obrigando os casais gays a recorrerem à Justiça (o reconhecimento da união gay  foi dado pelo Supremo Tribunal Federal em 2011).

Na mais recente decisão, Limongi impediu o casamento de Carmen Melo, 30 anos, e Priscila Zanuzzo, 29 anos. Elas tiveram que adiar a festa que já estava programada para acontecer no último dia 23.

A posição de Limongi é bem conhecida em Florianópolis. Em geral, o parecer dele é ignorado pelos juízes - mas a simples negativa obriga a que os noivos recorram, o que atrasa tudo. Carmen disse que não queria "ser refém da decisão desse homem" e recorreu à Justiça para obter o registro de casamento com Priscila.

 "Parâmetros de normalidade"

Em abril passado, a Corregedoria do MPSC instruiu seus promotores a não dificultarem as uniões homoafetivas. Por isso, a posição de Limongi é considerada pessoal. Ele sustenta que o relacionamento gay está "fora dos parâmetros de normalidade".

A união civil entre homossexuais e o registro dela nos cartórios de Santa Catarina está amparada também em decisão de abril do Tribunal de Justiça (TJSC). A secção local da OAB pediu ao MPSC que investigue as negativas de Limongi. O Conselho Nacional do MP abriu uma investigação disciplinar sobre os casos em que ele atua.

O promotor Limongi disse que sua posição não é por homofobia nem preconceito, mas por interpretação ao pé da letra do artigo 226 da Constituição, em que consta que a união estável se dá entre homem e mulher.

Quanta idiotice...

Sugiro um programa: o “Menos Políticos”
Os médicos cubanos não sairão em passeata porque, no país deles, isso dá cadeia

RUTH DE AQUINO
  
Como o governo Dilma anunciou estrepitosamente os programas Mais Médicos e Mais Professores para resolver nossas sérias deficiências na Saúde e na Educação, deixo aqui minha contribuição para o PT ganhar votos nas eleições: um programa ambicioso, apoiado em quatro vertentes – Menos Ministros, Menos Senadores, Menos Deputados, Menos Vereadores. Todos agrupados sob uma mesma sigla: MP, de Menos Políticos.
Com esse corte nos supérfluos (os políticos), o Brasil economizaria grana para comprar gaze, maca, termômetro... e também carteiras escolares, quadro-negro, giz... essas coisas sofisticadas que só faltam no Quinto Mundo – no interior e na periferia do Brasil. Também daria para pagar melhor os médicos e os professores, que ganham bem menos que o garçom do Senado.
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Se fôssemos além e acabássemos com a roubalheira e as mordomias vitalícias dos políticos (e seus parentes), a verba seria tão volumosa que conseguiríamos salvar milhares de pacientes que morrem nas filas. Fila de leito de UTI, fila de remédio, fila de hospital, fila de transferência, fila de ambulância. Acabaríamos com as filas obscenas de pessoas à beira da morte. Não seria uma excelente medida eleitoreira, para figurar na propaganda político-partidária na televisão?

Com o programa Menos Políticos – já que o país funciona muito bem nas férias e nos recessos do Congresso –, nem precisaríamos fazer a maldade de retirar de nossos hermanos 4 mil médicos. Será que não farão falta na ilha? Os médicos importados pelo Brasil são todos ligados ao governo eterno dos irmãos Castro. Somente os socialistas empedernidos têm autorização para vir trabalhar no Brasil. Caso contrário, esse programa poderia se revelar um fiasco.

No ano passado, Cuba registrou o maior êxodo de cidadãos desde 1994: quase 47 mil cubanos deixaram a ilha em 2012. Imagine se alguns desses médicos importados agora resolvem pedir asilo ao governo Dilma. Terão a mesma sorte dos dois jovens boxeadores cubanos nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. Não queriam voltar para Cuba, foram acusados por Fidel de “traição à pátria”, e Lula se livrou deles rapidinho. Deram o azar de não ser italianos. O Brasil abre portas e fundos a refugiados africanos que aproveitaram a Jornada Mundial da Juventude para aqui ficar. Mas os cubanos serão sempre mandados de volta.

Os 4 mil médicos cubanos que devem chegar ao Brasil até o fim do ano atenderão pacientes em lugares chinfrins, sem mojito e sem qualquer infraestrutura, rejeitados por médicos brasileiros. A iniciativa em si é louvável: colocar médicos para atender populações totalmente desassistidas em 701 cidades do Norte e Nordeste brasileiros.

Não gosto da histeria que produz argumentos burros e demolidos facilmente. Alguns argumentos derivam do corporativismo: “Não queremos médicos estrangeiros”. Não dá, não é? Outra alegação ridícula: “Ah, eles não falam português”. Como se médicos não pudessem atender pacientes a não ser que falassem o mesmo idioma. Ainda mais se tratando de espanhol. Eles não são russos nem chineses, são cubanos. Revalidar o diploma é importante, embora a gente saiba que há muito médico brasileiro com diploma e sem competência para exercer a profissão.

Os problemas reais são outros. O principal é que, por melhores e mais profissionais que sejam esses médicos cubanos, a presença deles não muda em nada nosso caos cotidiano na Saúde. Sem os apetrechos básicos, sem ambulâncias, sem leitos, sem remédios e sem condições de realizar exames ou de transferir doentes, o médico de Fidel se perguntará em que roubada os dois governos o meteram. E nada acontecerá, porque ele aprendeu a ser bem-comportado. Não denunciará o governo Dilma nem sairá em passeata, porque no país dele isso dá cadeia.

O outro problema entra nos campos trabalhista e moral. O Ministério Público já começou a investigar essa transação esquisita de profissionais da Saúde. Ouvimos que Cuba exporta médicos para dezenas de países e que se trata de um sistema corriqueiro, oficial e nada clandestino. Ok. Mas a transação é esquisita, porque os médicos cubanos ganharão no fim das contas uma merreca.

A coisa funciona assim: os salários deles saem do nosso bolso em forma de impostos, passam pelo Palácio do Planalto em Brasília e acabam no Palácio da Revolução em Havana. O Brasil pagará por médico “uma bolsa mensal de R$ 10 mil”. O grosso será embolsado pela ditadura morena cubana. Os médicos enviados à Venezuela no mesmo esquema recebem cerca de R$ 550. Em Cuba, um médico ganha entre R$ 60 e R$ 100 por mês. Quanto ganhará no Brasil? Se essa exploração não é ilegal pelos padrões de Dilma e dos irmãos Castro, deveria ser imoral. O que é isso, companheiros?

Vida normal...

Acusado de arrancar braço de ciclista da Paulista vive sem dirigir e em meio a ofensas

Alex Siwek ainda procura retomar a normalidade, enquanto processo caminha na Justiça

O atropelamento do ciclista David dos Santos Sousa no dia 10 de março, em plena avenida Paulista, em São Paulo, não mudou apenas a vida da vítima. O acusado pelo atropelamento, o universitário Alex Kozloff Siwek, também vive uma situação muito pouco confortável desde o acidente. É o que garante o advogado do motorista, Pablo Naves Testoni.

Em entrevista ao R7, o defensor de Siwek se mostrou satisfeito com a decisão da Justiça de julgar o seu cliente na 25ª Vara Criminal, como um caso de acidente de trânsito, e não por tentativa de homicídio com dolo eventual, como era o objetivo do Ministério Público. De acordo com Testoni, o desfecho já era esperado, pela interpretação da defesa.

— Essa decisão é uma defesa que foi sustentada desde o início, desde da data da autuação em flagrante pela delegada de polícia. Lá nós dissemos que, na nossa opinião, era impossível sustentar a tese de homicídio qualificado tentado por dolo eventual. O juiz suscitou o conflito de competência, porque o juiz do tribunal do júri havia já decidido conforme nós havíamos sustentado, e isso foi parar no Tribunal de Justiça. Na segunda-feira (19) houve o julgamento, por uma decisão unânime, três desembargadores entenderam que de fato é impossível sustentar a tese de acusação. Diante desse contexto, o processo será encaminhado e será processado o caso como lesão corporal culposa na condução de veículo automotor.

Advogado de ciclista que perdeu o braço quer que motorista responda por tentativa de homicídio

Ciclista que perdeu o braço na avenida Paulista vira bombeiro

No dia do atropelamento, no qual a vítima teve o seu braço direito decepado, Siwek se entregou e foi preso em flagrante. Após três dias, o juiz Kleber Leyser de Aquino, do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), decretou a prisão preventiva do universitário e ele foi transferido do CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém 2, na zona leste da capital, para a penitenciária de Tremembé, no interior do Estado. Oito dias depois, o desembargador Breno Guimarães, da 12ª Câmara de Direito Criminal, concedeu habeas corpus para Siwek responder o processo em liberdade.

De lá para cá, de acordo com o advogado do motorista, ele tenta retomar a sua vida normal. O universitário ainda pretende retomar os estudos de psicologia, mas diariamente comparece ao emprego, na empresa do pai, Felix Albelda. É com ele que Siwek pega carona para ir e voltar para casa. Na decisão que o libertou, ficou definido que a carteira de habilitação dele ficaria suspensa até o final do processo. Testoni diz que inclusive usou o caso da nutricionista Gabriella Guerrero Pereira, acusada por atropelar e matar o estudante Vitor Gurman em 2011.

— Eu assisti em um programa essa questão, não fui a fundo, não sou advogado do caso, mas com base naquela ocasião, eu já havia advertido ele. Ele (Siwek) é uma pessoa ciente, responsável nesse aspecto, tem total e plena consciência que o resultado todo daquele acidente. Quando precisa, ele pega ônibus, está trabalhando na empresa do pai, vai junto, vai e volta com ele, não vai fazer isso. É uma decisão judicial, tem que ser cumprida.

O advogado afirma ainda que a família do universitário está longe de ficar mais tranquila com a decisão do julgamento acontecer em uma vara comum, e não no Tribunal do Júri. Siwek inclusive precisa lidar com ofensas com frequência, segundo o seu defensor.

— Pelo contrário, desde o início eles estão passando por muita dificuldade. O próprio Alex, ele sai, ele vai trabalhar, tem pessoas que acabam ofendendo ele, e ele deseja voltar a estudar, ele quer voltar pra universidade. Evidentemente que ele quer que tudo seja elucidado. A família continua preocupada, muito abalada, é um acidente grave e pelo fato de ter uma decisão bem inicial do TJ, na minha opinião, não significa que ele esteja em uma posição melhor ou pior, muito pelo contrário, ele tem um processo grande pela frente.

Advogado critica o Ministério Público

Pablo Naves Testoni afirma que, embora o processo contra Alex Siwek ainda esteja no início e uma data para o julgamento sequer possa ser especulada, a defesa já trabalha e inclusive já diz ter várias provas em mãos para descartar qualquer intenção do motorista em atropelar ou matar o ciclista na Paulista. O advogado comentou que muitos itens que sequer constam no inquérito, por terem sido descartados nas investigações, deverão ser reunidos aos autos quando chegar o momento disso ser feito.

— Nós temos outras provas, outras testemunhas, filmagens que existem, perícia no veículo e tudo mais. Essa prova já está produzida, com assistente técnico, com peritos gabaritados para isso, no momento oportuno, na fase de instrução do processo, nós vamos apresentá-las, até para o Ministério Público possa avaliá-la, contestá-la, faça o que julgue que deve ser feito. Lamentavelmente, diante até me parece da rapidez com que o inquérito foi concluído e o Ministério Público logo ofereceu denúncia, que muita coisa foi deixada para trás.

A crítica à Promotoria não parou por aí.

— Ninguém, absolutamente ninguém, na minha consciência de quem gosta de Direito penal, ninguém entra e vai dirigir um veículo pensando ou assumindo o risco de matar alguém. Sujeito pode ser muito imprudente, dirigir em alta velocidade? Pode. E imprudência, pela lei, é um crime culposo de trânsito. Agora, se a gente por uma política criminal disse desde o início que entende que não, que morre muita gente no trânsito e tudo mais, então teremos que avaliar outras questões, se a pena tem que ser aumentada. O que você não pode é tergiversar a lei pra tentar fazer com que as pessoas sejam condenadas por algo que não existe.

A lesão corporal culposa, na qual a defesa acredita estar inserido Siwek, prevê uma pena de seis a dois anos de detenção. Testoni disse preferir aguardar o andamento do processo para definir uma estratégia ou abordar o que considera uma “pena justa” ao seu cliente.

O caso

David dos Santos Souza, de 21 anos, teve o braço arrancado ao ser atropelado por um carro na avenida Paulista no dia 10 de março deste ano. O acidente aconteceu por volta das 6h, na altura da rua Maria Figueiredo, sentido Paraíso. Ele seguia para o trabalho, utilizando a ciclofaixa, quando foi atingido pelo carro de Alex Kozloff Siwek, de 22 anos, que voltava de uma balada em uma casa noturna.

Na colisão, pedaços de vidro do pará-brisa deceparam o braço direito de David, que ficou preso no carro. O motorista fugiu do local do acidente sem prestar assistência ao ciclista e, em seguida, jogou o braço amputado em um córrego na avenida Ricardo Jafet, zona sul da capital paulista. Só depois disso ele se apresentou à polícia e foi preso em flagrante.

Testemunhas que estavam na Paulista disseram que o carro de Siwek estava em alta velocidade e andava em zigue-zague na avenida. Um exame realizado pelo IML (Instituto Médico Legal) apontou que o motorista apresentava sinais de embriaguez.

http://noticias.r7.com/sao-paulo/acusado-de-arrancar-braco-de-ciclista-da-paulista-vive-sem-dirigir-e-em-meio-a-ofensas-23082013

Mais uma etapa superada...