segunda-feira, 18 de junho de 2012

Piadas...


Joãozinho na sala de aula
Ao entrar na sala de aula, a professora vê um pênis desenhado no quadro. Sem perder a compostura, imediatamente ela apaga o desenho e começa a aula. No dia seguinte, o mesmo desenho, só que ainda maior. Ela torna a apága-lo e não faz nenhum comentário. No outro dia, o desenho já está ocupando quase o quadro inteiro, e embaixo ela lê os seguinte dizeres: "Quando mais você esfrega, mais ele cresce!"
http://www.humorbabaca.com/piadas/charadas/joaozinho-na-sala-de-aula

Devanear...


NO ALTO – MACHADO DE ASSIS

O poeta chegara ao alto da montanha, 
E quando ia descer a vertente do oeste, 
Viu uma cousa estranha, 
Uma figura má. 

Então, volvendo o olhar ao sutil, ao celeste, 
Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha, 
Num tom medroso e agreste 
Pergunta o que será. 

Como se perde no ar um som festivo e doce, 
Ou bem como se fosse 
Um pensamento vão, 

Ariel se desfaz sem lhe dar mais resposta. 
Para descer a encosta 
O outro estendeu-lhe a mão.

Pensamentos...


F A R M Á C I A D E P E N S A M E N T O S

“O príncipe Philip é um hipócrita: é presidente do Fundo Mundial para a Natureza, mas caça faisões”. Paul McCartney, Beatle, cantor, compositor, ING, 1942

Segunda-feira, 18 de junho de 2012

Anjo do dia: Caliel
Dia de Santa Juliana de Faconieri.
Dia do Imigrante Japonês no Brasil, com a chegada no vapor Kasato Maru.
Dia do Químico.

1908 Chega ao porto de Santos, em SP, o vapor Kasato Maru, trazendo 871 imigrantes japoneses, que vieram tentar a sorte no Brasil.
1978 Príncipe Aikihito comparece para comemorar os 70 anos da imigração japonesa no Brasil.
1997 Câmara de Deputados aprova lei que permite privatizar e desnacionalizar as telecomunicações.
2006 Bill Clinton, ex-presidente dos EUA, diz que os países da América Latina “devem investir em programas sociais que funcionam, como o Bolsa Família do Brasil”.
2007 Grupo de fiscalização para erradicação do trabalho escravo, do Ministério do Trabalho, denuncia a fazenda Campo Aberto, do empresário Milton da Silva, pai de Ayrton e Viviane Senna, pela manutenção de 82 trabalhadores em condição análoga à de escravo.
2007 Ataque aéreo norte-americano mata 7 crianças que estavam dentro de uma escola no Afeganistão.

1942 Nascimento: Paul McCartney, músico integrante do famoso grupo musical The Beatles, na Inglaterra.
1946 Nascimento: Maria Bethânia, cantora, na Bahia.
www.farmaciadepensamentos.com

Mais um capítulo da novela "povo brasileiro = palhaço".


Ciclista de 19 anos morre após ser atropelado por carro em rua de Araras

Segundo Polícia Militar, motorista apresentava sinais de embriaguez.
Condutor se recusou a fazer teste do bafômetro e acabou preso.

Um ciclista de 19 anos morreu, na noite desta quinta-feira (14), após ser atropelado por um carro em Araras (SP). Segundo a Polícia Militar, a vítima seguia pela Avenida Dona Renata, quando acabo atingida por um eletricista de 38 anos.
O motorista parou para prestar socorro, mas quando o resgate dos Bombeiros chegou no local o jovem já estava sem vida. Ainda de acordo com a PM, o eletricista apresentava sinais de embriaguez.
Ele foi levado para a delegacia e se recusou fazer o teste do bafômetro. O delegado estipulou uma fiança de R$ 6,2 mil reais, mas como o motorista não pagou foi preso e levado para a cadeia de Araras.

http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/06/ciclista-de-19-anos-morre-apos-ser-atropelado-por-carro-em-rua-de-araras.html

Causa social...


Um erro a ser corrigido

A polícia paulista apreendeu na última terça-feira, pela quarta vez, um adolescente de 16 anos, conhecido como Didi, que se apresenta como líder do bando de pelo menos 15 meliantes que desde fevereiro promoveu pelo menos 12 arrastões em restaurantes da cidade. Essa nova onda de assaltos, concentrada em estabelecimentos frequentados por pessoas de bom poder aquisitivo, tem agitado o noticiário policial e não chega a ser surpreendente, na medida em que a violência se tornou parte do cotidiano urbano. O que é surpreendente, chocante e injustificável, no caso desses arrastões, é a notícia de que o tal "de menor" que se apresenta como chefão do bando já foi "apreendido" pela polícia, aparentemente por "ato infracional" da mesma natureza três ou quatro vezes. A quinta, pelo visto, será mera questão de tempo.
Esse candidato a gênio precoce do mal, momentaneamente fora de circulação, tem toda a liberdade para planejar e executar os atos criminosos, ou melhor, infracionais, que elegeu como meio de vida porque tem o amparo da lei para fazê-lo. Ou, pelo menos, de uma interpretação questionável da lei. É, de qualquer modo, uma aberração que o aparelho do Estado se revele incapaz de pôr cobro - não é um problema apenas policial - à ação do adolescente que ele mesmo aponta como responsável por atentados ao patrimônio, à integridade física e, eventualmente - pois felizmente não ocorreu o pior -, à vida dos cidadãos.
Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, de acordo com o que está expresso na Constituição e, nos mesmos termos, no Código Penal. Esse é um princípio que visa a proteger os direitos das crianças e adolescentes e está consolidado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em vigência no Brasil desde 1990. Considerados em "sua peculiar condição de pessoas em desenvolvimento", em termos práticos os menores de 18 anos não podem ser acusados de crimes, apenas de cometer atos infracionais, pelos quais não podem ser presos, mas apenas apreendidos. Estão, em suma, fora do alcance da Justiça Penal. São julgados de acordo com as normas estabelecidas pelo ECA, que preveem, quando necessária, a aplicação de medidas socioeducativas.
Há muita controvérsia, em todo o mundo, não sobre o fato de que crianças e adolescentes devem se beneficiar de direitos especiais, mas em torno das medidas corretivas aplicáveis nos casos de comprovado desvio de conduta e também da definição da faixa etária a ser coberta pela excepcionalidade. No Brasil, para alguns efeitos civis, 21 anos é a idade mínima. O direito de voto é facultativo para adolescentes com 16 anos completos. Mas as opiniões se dividem quando se trata da maioridade penal. Uma forte corrente defende o rebaixamento da idade mínima para 16, argumentando com o fato de que, no mundo moderno, nessa faixa os jovens já teriam deixado de ser "pessoas em desenvolvimento" e deveriam, portanto, responder plenamente por seus atos perante a sociedade. Outro argumento é exatamente o de que hoje a inimputabilidade penal de jovens de menos de 18 anos tem sido explorada em benefício próprio por organizações criminosas. Há, contudo, ponderáveis correntes que se alinham na defesa do atual status.
Essa controvérsia deve ser resolvida nos foros competentes, mas não elide o fato de que em casos específicos, como o que se discute agora, a aplicação desavisada das salvaguardas constitucionais e penais em favor de adolescentes assumida e comprovadamente comprometidos com o mundo do crime é uma distorção gritante. Objetivamente: faz sentido um jovem de 16 anos, com extenso histórico de ações, vá lá, infracionais, apreendido já em quatro oportunidades, ser logo em seguida devolvido às ruas, beneficiando-se de uma excepcionalidade que se transforma em atentado aos direitos do cidadão comum de viver em segurança?
Alguma coisa, é óbvio, não está funcionando direito. É impossível que não haja remédios legais, eficientes medidas socioeducativas capazes de corrigir essa distorção. E juízes capazes de aplicá-los.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-erro-a-ser-corrigido-,886648,0.htm

Espetáculo circense continuado...


Os fatos se impõem à CPI

Em toda parte, investigações legislativas tem um quê de espetáculo, quanto mais não seja pela carga dramática que costuma envolver o interrogatório de autoridades e outras figuras poderosas sob suspeição - a exemplo dos hearings no Congresso dos Estados Unidos e das inquiries no Parlamento britânico. Mas em nenhum país onde os membros de comissões do gênero conservem a noção do decoro no exercício do seu papel se admitiriam as cenas de programa de auditório que pontuaram nos últimos dias os depoimentos na CPI do Cachoeira dos governadores Marconi Perillo, do PSDB de Goiás, e Agnelo Queiroz, do PT do Distrito Federal (DF).
O primeiro instalou na sala dos trabalhos uma claque amestrada para aplaudir o que seriam as suas respostas mais contundentes. No caso do segundo, foi pior. Quando ele pôs à disposição da comissão os seus sigilos fiscal, bancário e de comunicações, e ao término da oitiva, ganhou palmas e louvações de uma dezena dos 32 integrantes do colegiado incumbido de questioná-lo - e a outros políticos - sobre suas ligações com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos. Os exaltados eram petistas e companheiros de viagem. Uma senadora do PC do B do Amazonas, Vanessa Grazziotin, chegou a se dizer segura de que os jornalistas presentes "se não estão aplaudindo fisicamente, estão aplaudindo internamente".
Certa vez, também no Congresso Nacional, repórteres já o fizeram, externamente. Em 16 de janeiro de 1985, um dia depois de ser eleito presidente da República ainda pelo sistema indireto, Tancredo Neves deu a sua entrevista inaugural no plenário da Câmara. Em dado momento, perguntado sobre o que pretendia fazer com a dívida externa do País, respondeu que não a pagaria "com o sangue dos brasileiros" - e foi patrioticamente aplaudido por quase todos os jornalistas presentes. Na edição seguinte do Jornal do Brasil, o então decano dos colunistas políticos brasileiros, Carlos Castelo Branco, se declarou estarrecido com a manifestação dos colegas. Agora, ao que se saiba, nenhum político de projeção repreendeu os seus pares pela conduta imprópria.
O silêncio é deplorável por reforçar na opinião pública a percepção de que a CPI não passa de mais um jogo político entre o PSDB e o PT, fadado a terminar empatado sem gols, com o PMDB no meio deles, concentrado em proteger o governador fluminense Sérgio Cabral, amigo do peito de Fernando Cavendish, dono da agora oficialmente inidônea construtora Delta. Ainda bem que os fatos têm vida própria. Imaginada pelo ex-presidente Lula para desviar as atenções do julgamento próximo do mensalão e para se vingar de Perillo, por ter ele revelado que o advertira para o escândalo em curso à época, a comissão conseguiu, de tropeço em tropeço, encher pelo menos a metade do seu copo.
A maioria governista não teve como evitar a quebra dos sigilos da Delta em escala nacional, demandada pela oposição, apesar dos temores de que a devassa possa respingar no Planalto, por ter a empreiteira abocanhado a parte do leão dos contratos do PAC, entre outros. Já a esperta iniciativa do petista Agnelo de abrir os seus dados forçou o tucano Perillo a recuar da anunciada decisão de não fazê-lo. A CPI terá, portanto, uma farta travessa de informações de pessoas físicas e jurídicas para mastigar. Se o fizer com seriedade, poderá a partir daí rever com outros olhos a transcrição das 30 mil horas de conversas entre Cachoeira, sua gente e seus parceiros na política e nos negócios.
Mesmo que a Justiça declare, como quer a defesa do bicheiro, que o seu teor não seja aceito como prova nos tribunais, por vício de origem, as palavras gravadas têm existência objetiva e devem formar juízos no tribunal político do Congresso. O polêmico parecer em favor de Cachoeira do desembargador Tourinho Neto, relator da matéria no Tribunal Regional Federal do DF, será votado na semana que vem por seus dois colegas de turma. Um voto que acompanhe o do relator e o bicheiro estará livre. Por fim, os inquéritos pedidos pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra Perillo e Agnelo por suas conexões com o grupo de Cachoeira garantem que o escândalo continuará em chapa quente. Algumas verdades inconvenientes sairão disso tudo.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,os-fatos-se-impoem-a-cpi-,886640,0.htm

Mais uma etapa superada...