domingo, 8 de julho de 2012

Piadas...


O ANÃO MUDO
Havia uma república onde moravam quatro jogadores de vôlei, todos com mais de 2 metro de altura. Certo dia chegou a porta da república um anão MUDO com uma placa na mão escrita que procurava lugar para morar e dividir despesas.
Os quatro jogadores aceitaram e as poucos foram fazendo amizade com o anão MUDO, certo dia o anão entrou num dos quartos da casa e viu os quatro gigantes pelados colocando o pinto num buraco na parede.
Era um buraco que dava na sala da casa da vizinha ao lado, uma mulher gostosa que tinha um marido gordinho e muito chato, sempre que a mulher via o pinto na parede, pegava a tábua de passar roupas armava próximo a parede e virava o rabo para a parede e metia sem que o marido percebesse.
Dias após dias o anão ficava observando a sacanagem, até que um dia sinalizou para os amigos gigantes que também estava afim.
Os quatro concordaram e ergueram o anão até o buraco; ficaram os quatro segurando o anão, um segurou os braços, o outro uma perna , outro a outra perna e o quarto empurrava a bunda no anão para que o pinto saísse do outro lado da parede.
Assim que a gostosa da vizinha viu aquele pinto enorme , maior que dos quatro gigantes, não hesitou, armou logo a mesa de passar roupa e começou a esfregar o rabo na vara do anão que mudo só sabia gemer.
A mulher abusou tanto, estava tão excitada que esqueceu que o marido estava na sala e começou a gritar de tesão, enquanto o anão MUDO só gemia do outro lado da parede.
O marido furioso, afastou a mulher da parede e ao ver aquele pinto enorme, pegou o ferro de passar roupas que estava superquente e encostou no pinto do anão, que já estava gemendo de prazer e então começou a gemer ainda mais de dor e a se mexer como um louco tentando sair dali, nisto os quatro jogadores de vôlei, empurraram ainda mais o anão próximo a parede dizendo:
- Não larga que o anão tá gozando...
http://www.humorbabaca.com/piadas/anoes/o-anao-mudo

Devanear...


CAMÕES I  - MACAHDO DE ASSIS

Tu quem és? Sou O século que passa. 
Quem somos nós? A multidão fremente. 
Que cantamos? A glória resplendente. 
De quem? De quem mais soube a força e a graça. 

Que cantou ele? A vossa mesma raça. 
De que modo? Na lira alta e potente. 
A quem amou? A sua forte gente. 
Que lhe deram? Penúria, ermo, desgraça. 

Nobremente sofreu? Como homem forte. 
Esta imensa oblação?... É-lhe devida. 
Paga?... Paga-lhe toda a adversa sorte. 

Chama-se a isto? A glória apetecida. 
Nós, que o cantamos?... Volvereis à morte. 
Ele, que é morto?... Vive a eterna vida. 

Houve um erro na percentagem: 99% usam celular ao volante...


59% dos jovens dirigem teclando celular

Pesquisa do Ibope em 5 capitais mostra que 8 em cada 10 motoristas reconhecem que hábito é arriscado, mas boa parte não faz nada para mudar

Se digitar, não dirija. O alerta não vem em embalagens de celular, propagandas de operadoras nem foi abraçado por autoridades. Mas pesquisa feita com 350 jovens de 18 a 24 anos em cinco capitais brasileiras mostra que 59% deles escrevem na direção. São torpedos, posts no Facebook, conversas em chats.
O levantamento - obtido com exclusividade pelo Estado - foi feito pelo Ibope em novembro em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife. Perguntados se acham o hábito arriscado, 80% disseram que sim e um em cada três reconheceu que não faz nada para mudar (veja gráficos ao lado).
Especialistas se mostraram preocupados com o resultado da pesquisa, encomendada pela seguradora Porto Seguro. "É como se o indivíduo dirigisse de olhos fechados e, quando precisa reagir (frear ou desviar), não dá tempo", diz o perito em acidentes Sérgio Ejzemberg. Para ele, apesar de o País não ter dados sobre colisões causadas pelo manuseio do celular, "certamente elas estão ocorrendo e as pessoas, morrendo". "É pior do que dirigir alcoolizado, porque os olhos não estão na pista."
Segundo o órgão americano de segurança no trânsito, o NHTSA, ao teclar um simples "ok", o motorista aumenta em 23,6% a chance de sofrer um acidente.
E, apesar de não ser uma exclusividade nacional, a pouca preocupação do brasileiro com atitudes preventivas é apontada pelo consultor em Engenharia Urbana Luiz Célio Bottura como parte do problema. "Ele não dá bola, acha que não vai acontecer nada", diz. "Só que o seguro não paga o conserto se constata alguma irregularidade, como o uso do celular."
E são justamente as seguradoras que mais têm alertado para a questão. "Sábado (ontem), iniciamos uma ação educativa na TV paga. Neste mês, faremos na aberta, em rádios e redes sociais. A peça mostra um condutor com os olhos tapados por cinco segundos (tempo médio de pegar o celular e teclar)", diz a gerente de Marketing da Porto Seguro, Tanyze Maconato.
Em abril, a BB Mapfre já tinha lançado campanha em TV aberta e paga, mídia impressa, redes sociais e cinemas. No filme, um smartphone se aproxima do rosto de uma mulher - até se chocar e se estilhaçar contra ele.
Advertência. "Acredito que vá chegar o momento em que as empresas (de telefonia móvel) vão veicular advertências, como as de cigarro e bebida fazem", diz Paulo Rossi, superintendente de marketing da BB Mapfre. A opinião é compartilhada por Ejzemberg e Bottura.
A única operadora que já desenvolve ações é a Claro - em fevereiro, lançou a campanha Basta uma Letra em lojas próprias. Assinada pela Ogilvy Brasil, mostra uma vaca no fim de uma estrada muito longa.
A Vivo informou que "incentiva os usuários a respeitar a legislação", a Oi disse não fazer ações e a Tim não quis se manifestar.

Casada com o inimigo...


Ex-goleiro da Espanha coloca foto nua da esposa na web

O ex-goleiro da Espanha, Santiago Cañizares, coleciona algumas histórias estranhas em sua vida. A primeira foi na preparação espanhola para a Copa do Mundo de 2002, quando um vidro de perfume caiu em seu pé e ele foi cortado do Mundial.
Agora, o problema é na vida pessoal. Na tarde desta sábado (7), Cañizares publicou uma foto de sua esposa nua no seu twitter. A imagem rodou o mundo e colocou o nome do ex-goleiro entre os assuntos mais comentados do dia. O espanhol deixou um recado sobre o acontecido afirmando que foram seus filhos que soltaram a foto na rede social, porém alguém terá problemas para explicar isto em casa.

Constatação mais que óbvia...


Metade dos brasileiros acredita que policiais desrespeitam direitos dos cidadãos, aponta pesquisa do Ipea

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (5) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta que a sensação de medo do brasileiro diminuiu, no ano passado, em relação a 2010. O mesmo estudo revela ainda, porém, que para mais de 50% dos entrevistados os policiais brasileiros não respeitam os direitos dos cidadãos --53,5%, diante de 41,7% que discordam.
O estudo coordenado pelo Ipea --que é uma fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República-- faz parte do Sips (Sistema de Indicadores de Percepção Social”) sobre segurança pública. Na primeira edição do estudo, divulgada em 2010, foram aplicados 2.888 questionários com 22 perguntas, distribuídos de forma representativa para todas as regiões do país. O novo levantamento foi feito com 3.799 questionários.
Para os entrevistados, a confiança nas instituições policiais dos Estados se manteve mais baixa no caso das polícias Militar e Civil, e mais alta em relação à Polícia Federal.
Na média nacional, por exemplo, o total de quem disse que confia e “confia muito” na polícia foi mais alto em relação à Polícia Federal: índice de 50,9%, contra 49,5% em relação à Polícia Rodoviária Federal, 38,6% em relação à Polícia Civil e 37,5% em relação à PM.
Já entre os que disseram que não “confiam pouco” e “não confiam” nas polícias, a ordem decrescente foi a inversa: 62% sobre a PM, 60,2% em relação à Civil, 46,4% sobre a PRF e 45,9% em relação à PF.

Principais medos. A pesquisa do Ipea apontou ainda que maioria dos entrevistados, 62,4% tem “muito medo” de assassinatos, e 62,3%, “muito medo” de ser vítima de assalto à mão armada. Já 61,6% disseram ter “muito medo” de arrombamento da própria residência, e 54,5%, de agressão na rua.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/07/05/pesquisa-do-ipea-revela-que-para-brasileiro-policias-nao-respeitam-direitos-dos-cidadaos.htm

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Só rindo...













Viva a sabedoria...


O ELOGIO DA LOUCURA
CARTA DE ERASMO A THOMAS MORUS
Achando-me, dias atrás, de regresso da Itália à Inglaterra, a fim de não gastar todo o tempo da viagem em insípidas fábulas, preferi recrear-me, ora volvendo o espírito aos nossos comuns estudos, ora recordando os doutíssimos e ao mesmo tempo dulcíssimos amigos que deixara ao partir. E foste tu, meu caro Morus, o primeiro a aparecer aos meus olhos, pois que malgrado tanta distância, eu via e falava contigo com o mesmo prazer que costumava ter em tua presença e que juro não ter experimentado maior em minha vida. Não desejando, naquele intervalo, passar por indolente, e não me parecendo as circunstâncias adequadas aos pensamentos sérios, julguei conveniente divertir-me com um elogio da Loucura. Por que essa inspiração? perguntar-me-ás. Pelo seguinte: a princípio, dominou-me essa fantasia por causa do teu gentil sobrenome, tão parecido com Mória quando realmente estás longe dela e, decreto, ainda mais longe do conceito que em geral dela se faz. Em seguida, lisonjeou-me a ideia de que essa engenhosa pilhéria pudesse merecer a tua aprovação, se é verdade que divertimentos tão artificiais, não me parecendo plebeus, naturalmente, nem de todo insulsos, te possam deleitar, permitindo que, como um novo Demócrito, observes e ridicularizes os acontecimentos da vida humana. Mas assim como, pela excelência do gênio e de talentos, estás acima da maioria dos homens, assim também, pela rara suavidade do costume e pela singular afabilidade, sabes e gostas, sempre e toda parte, de habituar-se a todos e a todos parecer amável e grato.
Por conseguinte, gostarás agora, não só de aceitar de bom grado esta minha pequena arenga, como um presente do teu bom amigo, mas também de colocá-la sob o teu patrocínio, como coisa sagrada para ti e, na verdade, mais tua do que minha. Já prevejo que não faltarão detratores para insurgir-se contra ela, acusando-a de frivolidade indigna de um teólogo, de sátira indecente para a moderação cristã, em suma, clamando e cacarejando contra o fato de eu ter ressuscitado a antiga comédia e, qual o novo Luciano, ter magoado a todos sem piedade. Mas os que se desgostarem com a ligeireza do argumento e com o seu ridículo devem ficar avisados de que não sou o seu autor, pois que com o uso se familiarizaram numerosos grandes homens. Com efeito, muitos séculos antes, Homero, escreveu a sua Batraquiomaquia, Virgílio cantou o mosquito e a amoreira, e Ovídio a nogueira; Policrates chegou a fazer o elogio de Busíris, mais tarde impugnando e corrigido por Isócrates; Glauco enalteceu a injustiça, o filósofo Favorito louvou Tersites e a febre quartã; Sinésio a calvície e Luciano a mosca parasita; finalmente, Sêneca ridicularizou a apoteose de Cláudio, Plutarco escreveu o diálogo do grilo co Ulisses, Luciano e Apuleio falaram do burro; e um tal Grunnio Corocotta fez o testamento do porco, citado por São Jerônimo. Saibam, pois, esses censores que também, para divertir-se, já joguei xadrez e montei em cavalo de pau, como um menino. Na verdade, haverá maior injustiça do que, sendo permitida uma brincadeira adequada a cada idade e condição, não poder pilheriar um literato, principalmente quando a pilhéria tem um fundo de seriedade, sendo as facécias manejadas apenas como disfarce, de forma que quem as lê, quando não seja um solene bobalhão, mas possua algum faro, encontre nelas ainda mais proveito do que em profundos e luminosos temas? Que dizer, então, de alguém que, com um longo discurso, depois de muito estudar e fatigar as costas, elogiasse a Retórica ou a Filosofia? Ou de alguém que escrevesse o elogio de um príncipe, outro uma exortação contra os turcos, outro fizesse horóscopos e predições baseado nos planetas, outro questões de lana-caprina e investigações futilíssimas? Portanto, assim como não há nada mais inepto do que aborda graves argumentos puerilmente, assim também é bastante agradável tratar de igual forma as pilhérias, que não têm aqui outro objetivo senão o pilheriar.
Quanto a mim, deixo que os outros julguem esta minha tagarelice; mas, se o meu amor-próprio não deixar que eu o perceba, contentar-me-ei de ter elogiado a Loucura sem estar inteiramente louco. Quando à imputação de sarcasmo, não deixarei de dizer que há muito tempo existe a liberdade de estilo com a qual se zomba da maneira por que vive e conversa o homem, desde que não se caia no cinismo e no veneno. Assim, pergunto se se deve estimar o que magoa, ou antes o que ensinar e instrui, censurando a vida e os costumes humanos, sem pessoalmente ferir ninguém. Se assim não fosse, precisaria eu mesmo fazer uma sátira a meu respeito, com todas as particularidades que atribuo aos outros. Além disso, quem se insurge em geral contra todos os aspectos da vida não deve ser inimigo de ninguém, mas unicamente do vício em toda a sua extensão e totalidade. Se houver, pois, alguém que se sinta ofendido por isso, deverá procurar descobrir as suas próprias mazelas, porque, do contrário, se tornará suspeito ao mostrar receio de ser objeto da minha censura. Muito mais livre e acerbo nesse gênero literário foi São Jerônimo, que nem sequer perdoava os nomes das pessoas! Nós, porém, além de calarmos absolutamente os nomes, temperamos o estilo, de forma que o leitor honesto verá por si mesmo que o meu propósito foi mais divertir do que magoar. Seguindo o exemplo de Juvenal, em nenhum ponto tocamos na oculta cloaca de vícios da humanidade, nem relevamos as suas torpezas e infâmias, limitando-nos a mostrar o que nos pareceu ridículo. Se, apesar de tudo, ainda houver ranzinzas e descontentes, que ao menos observem como é bonito e vantajoso ser acusado de loucura. Com efeito, na boca da que trouxemos à cena e fizemos falar, foi necessário pôr os juízos e as palavras que mais se coadunaram com o seu caráter. Mas, para que hei de te dizer todas essas coisas, se és emérito advogado, capaz de defender egregiamente mesmo as causas favoráveis?
Sem mais, eloqüentíssimo Morus, estimo que estejas são e tomes animosamente a parte de tua loucura.

ROTERDAN, Erasmo de. Elogio da Loucura. Tradução Paulo M. Oliveira. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d (Coleção Universidade)

Esta é a carta escrita por Erasmo de Roterdam a Thomas Morus em junho de 1508. É uma introdução a obra Elogio da Loucura.

Mais uma etapa superada...