terça-feira, 10 de julho de 2012

Piadas...


A arte da persuasão
Próximos a um lago de água geladíssima, estava um brasileiro, um americano e um francês. Na outra margem, dois amigos conversavam:
- Eu te dou 100 pratas se você conseguir fazer com que aquelas três pessoas pulem nessa água gelada.
O outro, sem perder tempo, foi logo falar com os três turistas. Após algum tempo os três pularam na água.
Aí o outro perguntou:
- Tudo bem, eu te pago os 100, mas me conta, como você fez pra eles pularem?
- Fácil! Para o americano eu disse que era lei, para o francês, que era moda e para o brasileiro eu disse que era proibido!
http://www.humorbabaca.com/piadas/racas/a-arte-da-persuasao

Devanear...


CAMÕES III – MACHADO DE ASSIS

Quando, torcendo a chave misteriosa 
Que os cancelos fechava do Oriente, 
O Gama abriu a nova terra ardente 
Aos olhos da companha valorosa, 

Talvez uma visão resplandecente 
Lhe amostrou no futuro a sonorosa 
Tuba. que cantaria a ação famosa 
Aos ouvidos da própria e estranha gente. 

E disse: "Se já noutra, antiga idade, 
Tróia bastou aos homens, ora quero 
Mostrar que é mais humana a humanidade. 

Pois não serás herói de um canto fero, 
Mas vencerás o tempo e a imensidade 
Na voz de outro moderno e brando Homero". 

Chiiiii...


Democracia na América do Sul: perguntas incômodas

Por que a destituição do presidente Fernando Lugo mereceu resposta tão contundente dos países da região, quando agressões, se não à lei, ao menos ao espírito da convivência democrática, foram recebidas com silêncio obsequioso por parte dos que hoje se insurgem contra "o golpe das elites paraguaias"?
Seria o impeachment de Lugo mais grave do que o desrespeito de Hugo Chávez aos resultados do referendo de dezembro de 2007? Esqueceram-se de que no ano seguinte o presidente venezuelano promoveu, por decreto, parte das mudanças rejeitadas pela maioria do eleitorado do país naquela que Chávez considerou "una victoria de mierda" das oposições ao seu governo?
Seria mais grave o rito sumário que marcou a destituição de Lugo do que a aprovação da nova Constituição da Bolívia, em novembro de 2007, num quartel militar cercado por tropas e militantes fiéis a Evo Morales, sem a presença dos parlamentares da oposição? Seria o ato do Congresso paraguaio mais grave do que a decisão tomada por Rafael Correa, no início de seu mandato, permitindo à futura Assembleia Constituinte, onde estava seguro de ter a maioria, dissolver o Parlamento recém-eleito, onde se encontrava em minoria?
Por que tanta presteza em condenar o Paraguai, quando há anos se assiste sem protesto algum à sistemática deformação das instituições democráticas na Venezuela sob o rolo compressor de Chávez, processo replicado em maior ou menor medida na Bolívia e no Equador? O que representa maior ameaça à democracia na região, um episódio confinado às fronteiras nacionais do mais pobre país da América do Sul ou a vocação expansiva da "revolução bolivariana", cujo epicentro é um país com uma das maiores reservas de petróleo do mundo e um líder com recursos e disposição para pisotear o princípio da não intervenção nos assuntos domésticos de outros países?
Para justificar tão surpreendente zelo com a pureza do espírito democrático se elaborou às pressas a teoria de que a destituição de Lugo representaria o ensaio local de uma nova modalidade encontrada pelas elites da região para se livrar de governos nacional-populares. A ideia de que o "neogolpismo" é uma espécie de hidra, com várias cabeças, serve aos interesses maiores de Chávez, Correa e Evo. Presta-se a legitimar o acosso a que submetem os seus adversários internos, tratados como inimigos do povo e lacaios da elite, quando não fantoches do "império" (os Estados Unidos). Nada como inflar ou fabricar ameaças para justificar arbitrariedades. Não foi para se defender dos supostos planos de invasão americana que Chávez armou uma milícia popular sob seu comando direto, com a distribuição de milhares de fuzis, sem que tal aberração merecesse sequer um reparo dos zelosos democratas de hoje?
Também na Argentina se vê a captura do Estado por um grupo político que atribui a si próprio um papel redentor do povo e da nação, confrontando adversários como quem combate inimigos. Comum a todos esses líderes redentores é a utilização do discurso maniqueísta povo versus elite, o que não os impede de ser ou pretender ser, além de heróis do povo, chefes de uma nova elite que se vai erguendo politicamente e enriquecendo financeiramente sob as asas de seus governos.
Há mais do que afinidades políticas na aliança entre esses quatro líderes políticos. Existe entre eles uma ampla zona cinzenta em que se misturam negócios, assistência governamental e financiamento de campanha. Morales financiou o programa "Bolívia Cambia, Evo Cumple" (e sabe-se lá o que mais) com recursos transferidos por Chávez sobre os quais nem este nem aquele prestam contas a ninguém. Em meio à primeira campanha de Cristina Kirchner para a presidência, uma mala com US$ 800 mil em dinheiro vivo foi encontrada em mãos de um empresário próximo ao governo chavista, num avião fretado em que viajavam funcionários de alto escalão da petroleira venezuelana, PDVSA, e da estatal argentina de energia, Enarsa. Cinco anos e três juízes depois, a Justiça argentina ainda não esclareceu o caso.
Que Chávez, Evo, Correia e Cristina se lancem à condenação do Paraguai não é difícil de entender. Mais complicado é compreender a posição do Brasil. Marcamos diferença importante ao não embarcar na canoa das sanções econômicas. Mas patrocinamos a manobra oportunista que permitiu incorporar a Venezuela ao Mercosul na esteira da suspensão do Paraguai.
O Brasil perdeu uma oportunidade para marcar, sem alarde, fisionomia própria em matéria de compromisso com a democracia na região. Bastava não aceitar o ingresso da Venezuela nessas circunstâncias. De pouco vale ter mais da metade do PIB da região se na hora de exercer liderança política nos apequenamos.
Presidentes deixam sua marca na política externa em horas assim. Dilma poderia ter-se diferenciado de seu antecessor, sempre solicito no apoio político aos companheiros da vizinhança. Mas isso suscitaria comparações com Lula e irritaria o PT.
A questão não é só de política externa. Vale ler o artigo assinado pelo secretário-geral do partido, Elói Pietá, publicado no site oficial da legenda logo após o impeachment de Lugo. A chamada do artigo é eloquente: "Mesmo com toda a sua força e grandeza, o Brasil também sofreu as tentações de um golpe do Congresso Nacional contra o Presidente Lula". Sobre o "neogolpismo das elites" o secretário-geral explica: "As elites ricas, onde hoje não controlam o Executivo, voltaram a ter no Parlamento Nacional seu principal ponto de sustentação institucional. Além disso, através da poderosa mídia privada, seu principal guia ideológico e voz junto ao povo, elas continuamente instigam a opinião pública contra os governos populares".
A decisão brasileira de punir o Paraguai para premiar a Venezuela é tributária dessa visão de mundo. Uma é inseparável da outra.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,democracia-na-america-do-sul-perguntas-incomodas-,897091,0.htm

Retrato fiel...


Corrupção e política

Muitas vezes já observei, embora poucas vezes tenha sido entendido, que uma ação política pode atravessar uma zona cinzenta, passar pelo purgatório, antes de se determinar como moral ou imoral. Por isso se torna imoral o partido que se apresenta como encarnação da pureza política. Engana ao esconder a possibilidade de que suas atuações se tornem imorais, se no fim do processo alguns de seus efeitos não forem corrigidos. E engana ainda mais quando, no poder, mostrar-se tão corrupto como seu adversário. Aumenta o risco de transformar a política numa possível guerra civil, pois, ao acusar o adversário de essencialmente corrupto, admite a possibilidade de que ele seja eliminado do espaço público. Compreende-se por que os partidos políticos ideologicamente mais consistentes deveriam cortar na carne quando seus partidários são apanhados com a boca na botija. Cuidariam de sua imagem para não se tornarem alvo de uma acusação destrutiva.
É bem verdade que nem sempre se pode julgar se uma determinada ação política vem a ser moral ou imoral. No caos urbano de São Paulo, por exemplo, a instalação do monotrilho, benefício para toda a população que viaja, valoriza certas propriedades e desvaloriza outras. A injustiça que afeta estas últimas pode ser compensada por outros meios, como a redução no pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou benefícios de outra ordem. Mas enquanto essas compensações não forem feitas a ação permanece indeterminada de seu ponto de vista moral.
A corrupção não sofre dessa ambiguidade. Embora cada ação política sempre vise a tornar-se coletiva, depende essencialmente de esforços individuais. Mas estes não podem perder de vista o alvo coletivo, reunindo companheiros e criando adversários. E quando a ação chega ao limite do conflito cria amigos e inimigos, um passando a visar a eliminação do outro, tanto na guerra civil como na guerra entre Estados. E nesse momento ela se torna totalitária, sem fissuras, impedindo que o outro exista ou se manifeste.
A ação política só vem a ser democrática se aceitar a existência do adversário. O outro faz parte de sua sociabilidade. Funciona naquela linguagem que se desenvolve entre o eu e o tu, mas sempre tendo no horizonte um ele que convive no espaço de nosso discurso. Por isso a ação política no limite corre o risco da guerra civil, quando uma parte tenta anular a outra, obrigada então a se defender. A institucionalização da democracia se dá na prática institucionalizante de sua história.
A decisão arma as ações num projeto político e desenha os limites além dos quais o inimigo é posto. As teorias decisionistas lidam com a oposição eu e tu e por isso têm servido para justificar toda sorte de autoritarismo. Se o eu e o tu se constituem num povo contra um inimigo comum, como admitir uma parte, um partido, que o negaria sem pretender destruí-lo? Mas a relação eu e tu já circula no meio de uma linguagem peculiar, de modo que a decisão se faz tendo um ele no horizonte, como parte do povo potencialmente amiga ou adversária. O decisionismo necessariamente não promove o totalitarismo.
Já que toda ação convive com sua negação, a ação política sempre permite que algum companheiro atue desrespeitando a meta coletiva. No entanto, não pode aceitar a corrupção como parte de seu projeto, como se fosse meio legítimo de alcançar seus fins. Isso a impediria de se tornar verdadeiramente coletiva, pois assim aceita uma diferença que não visa ao bem comum. Se muitos políticos fazem caixa 2 para assegurar suas campanhas, não é por isso que o partido como tal poderia abonar essa prática, muito menos adotá-la para seu próprio financiamento. A corrupção privatiza uma ação que sempre haveria de ser coletiva.
Quando um partido se imbui de uma missão histórica, acreditando que somente ele pode cumpri-la, termina fomentando a corrupção de seus membros. Pode até mesmo transformá-la em condição de governabilidade. Na posição sobranceira que lhe investe o projeto transformador, aceita que os fins justificariam os meios. Mas com isso se torna autoritário, pois o outro, ao denunciar sua imoralidade, se transforma num empecilho para que a revolução se realize, conforma-se num obstáculo a ser removido por inteiro. A revolução é uma das ações políticas mais intensas, ela acua o inimigo e abala seu poder, mas se torna autoritária tão logo pretenda eliminá-lo fisicamente, abrindo assim a fenda por onde se infiltra o terror. A guerra civil torna-se inevitável quando o outro passa a ser sistematicamente negado. Lembremos que em geral não há guerra sem limitação de certas liberdades democráticas.
A ação política tem efeitos muito peculiares no seu próprio modo de ser. Depois de eu ter pintado uma parede de uma cor, que mais tarde se mostra inadequada, nada me impede de repintá-la, pois a parede continua lá. Isso não acontece quando preparo um alimento que, passando de seu ponto de cozimento, não pode mais ser comido. A ação política é uma espécie de cozimento do coletivo, que, passando do ponto, destrói a unidade social. A corrupção política assumida não apodrece o Estado?
Há intelectuais que fazem política como se pintassem paredes. Constatam que a ação política vem sempre acompanhada de corrupção e, deixando de lado as peculiaridades de cada uma de suas formas, simplesmente aderem a esta ou àquela posição política, sem levar em conta a dinâmica da corrupção nela inscrita. Atuam como se fossem cozinheiros que pouco se importam quando servem alimentos ultracozidos.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,corrupcao--e-politica-,897386,0.htm

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Só rindo...





Reflexão...


Vitória sem luta..
Vitória sem luta é triunfo sem glória!”
(Provérbio chinês)

Viva a sabedoria...


Inteligência Artificial
"Inteligência Artificial" é o título do novo livro de João de Fernandes Teixeira que compõe a coleção "Como ler filosofia", da editora Paulus. A exemplo do título "Como ler a filosofia da mente" (2008), do mesmo autor e coleção, o livro aborda assuntos instigantes - comumente confundidos com os temas de ficção científica cinematográfica -, em linguagem clara e acessível a públicos diversos. Além de permitir uma aproximação ao tema, o livro é uma alternativa ao título "O que é Inteligência Artificial" (1990), também de João Teixeira, há algum tempo esgotado.
Os cinco capítulos que compõem o livro apresentam as principais características, mudanças e teorias da Inteligência Artificial (IA) num roteiro que fundamentará as colocações de implicações reflexiva, feitas por ele no epílogo.
No primeiro capítulo, o autor situa a IA atual como uma tecnologia entre a ciência e a arte cujo objetivo é construir máquinas que pareçam pensar enquanto resolvem problemas, embora no interior de seu funcionamento o tipo de inteligência seja de outra ordem. Isto porque o raciocínio humano já não é modelo para máquinas que reproduzam seu tipo de inteligência. Inteligência trata-se de poder computacional, que aumenta à medida em que as máquinas possam igualar-se ao cérebro humano em termos de velocidade e memória. Para tanto, os empenhos nesta área estão no desenvolvimento de novos materiais, que possibilitem maior potência a fim de que lhe seja empregada o que se denomina "força bruta" (método utilizado pelo Deep Blue, que venceu o campeão enxadrista Gary Kasparov). Algumas das apostas estão no: DNA - por conta de sua semelhança com o HD, no que concerne ao armazenamento de informação -, no computador quântico, e no computador ótico.
No capítulo seguinte é traçado um breve percurso histórico da IA desde seu início "mítico" até os atuais COG, Blue Brain e Jini. Estes últimos têm como objetivo responder às questões sobre o cérebro humano por meio da replicação. No percurso, são pontuados também o producente Simpósio de Hixon, a partir do qual se estabeleceu uma analogia entre o cérebro humano e os computadores, o desenvolvimento do programa O Teorico da Lógica, dos americanos Newell e Simon, e o famoso Eliza. Ao final desse percurso, a filosofia da mente é citada como uma disciplina surgida por conta das questões subjacentes à replicação do cérebro humano, e observa que esta só obterá uma verdade entre teorias monistas e dualistas a partir da própria replicação.
Ainda retomando a história da IA, porém de modo especial, o terceiro capítulo é dedicado a apresentar o Teste de Turing do matemático inglês Alan Turing - que, aliás, será retomado em outros capítulos e apontado no Epílogo como um futuro critério de distinção entre humanos e robôs. São retomados os questionamentos ligados à questão por ele formulada: "Pode uma máquina pensar?". A resposta a esta questão seria dada ao final de um longo diálogo com o computador através de um teclado: se não for possível distinguir se o interlocutor era uma máquina ou ser humano, poder-se-ia concluir que o computador pensa. Em decorrência disso, seria considerado consciente, logo dotado de mente.
O quarto capítulo, "Dos símbolos à parabiose", é ainda uma narrativa histórica sob o aspecto da evolução da IA a partir das influências da concepção de inteligência e mente humanas, que culminaram principalmente em duas espécies de IA: a simbólica e a conexionista. João Teixeira as apresenta mostrando seu contexto, pressupostos e características principais (sucessivamente, capacidade de manipular símbolos e memória, e a busca por criar um modelo simplificado de cérebro, construindo redes neurais a partir de neurônios artificiais). A partir desta discussão, faz uma apreciação a respeito da robótica e da GOFAI como movimentos opostos em função da existência ou não de um corpo; e outra a respeito dos robôs Oz e Kismet criados para ter emoções. O autor aborda ainda a possibilidade de dois tipos de cyborgs provenientes da mistura de humanos e robôs, provenientes da união da Inteligência Artificial com a já citada engenharia genética. Isto se daria "expandindo o cérebro humano através do implante de chip e nanochips ou transformando nossos circuitos cerebrais em supercomputadores" (p 43); montando uma máquina mais poderosa, usando o cérebro humano como base; ou ainda, a partir da cultura de neurônios humanos em superfícies lisas a fim de que se ramifiquem formando o cérebro humano pelas possíveis conexões sinápticas. Contudo, aponta a tendência de retomada das versões simbólicas.
A discussão filosófica a respeito da IA é apresentada no quinto capítulo, tendo como pano de fundo a incompreensão por parte dos filósofos de que "máquinas são, na verdade, grandes realizações da razão humana" (p.47), portanto, lidar com uma máquina é lidar com o aquilo que o ser humano impõe a si mesmo. Teixeira apresenta, então, dois argumentos em oposição à IA. O primeiro é o argumento do quarto chinês, de John Searle, que denuncia a falta de intencionalidade como motivo para se considerar que máquinas não pensam, pois tal característica só se manifesta à medida que sabemos a que são direcionados os nossos estados mentais. A outra objeção é a do insight feita por Penrose, segundo a qual um computador jamais terá um insight (uma compreensão nova e instantânea), apesar de poder gerar novas informações pelo cruzamento das demais armazenadas em sua memória. O autor apresenta o modo como ambas são refutadas pela IA a partir de suas falhas. Logo em seguida, traz uma terceira objeção à inteligência Artificial levantada por alguns biólogos: para eles, máquinas nunca poderão replicar a morfogênese (propriedade dos seres vivos que lhes propicia tornarem-se o que são: desde sempre sabem qual forma irão tomar). A réplica a esta objeção parte da possibilidade de que a forma que temos agora tenha se dado por algo para além de um plano interno de nosso organismo, e termina afirmando a existência de programas que simulam a evolução biológica.
Finalmente, no epílogo, reafirma a reconsideração da Inteligência Artificial simbólica junto com a ideia de replicação da mente humana em dispositivos artificiais. Isto se deve tanto à tecnologia da GOFAI, quanto à robótica. A partir daí, o capítulo final aponta uma série de futuras questões filosóficas surgidas das possíveis mudanças de ordem social, emergidas do desenvolvimento desse modelo. São algumas delas, a diminuição do custo e a superabundância dos bens de consumo básicos; os problemas psicológicos daí decorrentes; o desaparecimento da política; os benefícios conquistados pelo desvelamento do código genético e da natureza humana; a necessidade de uma roboética por conta das relações afetivas entre pessoas humanas e robôs e os direitos destes frente à ânsia humana de superioridade. É neste contexto que testes como o de Turing serão necessários. Para João Teixeira, esse "progresso" é inevitável e até mesmo necessário uma vez que disto depende o progresso humano, pelo conhecimento sobre sua própria espécie então proporcionado. Tais considerações fazem da IA mais que uma simples tecnologia: uma ciência humana, ou uma nova psicologia. 

http://www.filosofia.com.br/vi_res.php?id=19

Mais uma etapa superada...