sexta-feira, 13 de julho de 2012

Devanear...


A FELÍCIO DOS SANTOS – MACHADO DE ASIS

Felício amigo, se eu disser que os anos 
Passam correndo ou passam vagarosos, 
Segundo são alegres ou penosos, 
Tecidos de afeições ou desenganos, 

"Filosofia é esta de rançosos!" 
Dirás. Mas não há outra entre os humanos. 
Não se contam sorrisos pelos danos, 
Nem das tristezas desabrocham gozos. 

Banal, confesso. O precioso e o raro 
É, seja o céu nublado ou seja claro, 
Tragam os tempos amargura ou gosto, 

Não desdizer do mesmo velho amigo, 
Ser com os teus o que eles são contigo, 
Ter um só coração, ter um só rosto. 

Nada justifica deixar os filhos sem algum responsável...


Três crianças e adolescente morrem em incêndio na zona sul de SP

Três crianças e um adolescente morreram nesta sexta-feira após um incêndio em cinco barracos na avenida Yervant Kissajikian, altura do número 500, em Vila Constança (zona sul de SP).
O fogo teve início por volta das 13h15. Os nomes e idades das vítimas não foram informados.
Dez caminhões da corporação foram acionados para combater as chamas. Às 15h, o fogo já tinha sido controlado.
A Polícia Científica ainda deve investigar a causa do incêndio.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1119723-tres-criancas-e-adolescente-morrem-em-incendio-na-zona-sul-de-sp.shtml

Saiu um ruim, entrou outro pior...


Cai um amigo, sobe outro

O que menos interessa na história do empresário goiano Wilder Morais, que ocupará a cadeira do senador cassado Demóstenes Torres, como seu primeiro suplente, é a circunstância destacada no noticiário de ser ele ex-marido de Andressa Mendonça, a companheira do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. São de outra natureza os envolvimentos que importam - e que autorizam dizer que a queda de Demóstenes não privou o bicheiro de um amigo no Senado.
O político destituído, que recebeu de Wilder R$ 700 mil na campanha de 2010, fazia praça da sua amizade com Cachoeira, até para negar que passassem disso os vínculos entre ambos. O seu substituto, sócio-proprietário de 24 empresas (das quais 9 omitidas à Justiça Eleitoral) e que ocupava a Secretaria de Infraestrutura do governo Marconi Perillo, é também, além de amigo, devedor confesso e agradecido do batoteiro, a quem chamava de "vossa excelência". Este, que o chamava de "senador", talvez com fino senso premonitório, jamais apostou em amizades desinteressadas.
Nas sete conversas entre eles interceptadas pela Polícia Federal, trechos das quais foram divulgados pela Folha de S.Paulo, ouve-se Cachoeira dizer em dado momento: "Eu não vou expor você, cara. Fui eu que te pus na suplência, nessa Secretaria, você sabe muito bem disso. Então, para que eu vou te expor?". No que consistiria a exposição ainda é segredo deles. Mas a resposta do agora senador da República é um reconhecimento que chega à abjeção. "Carlinhos", começa ele, "pensa um cara que nunca teria encontrado um governo, que nunca teria sido b... nenhuma. Você está falando com esse cara."
O tempo dirá, talvez, se Wilder já teve ocasião de retribuir de alguma forma os imensuráveis benefícios recebidos. Declarar a um delinquente que deve tudo a ele pode dizer muito do caráter do favorecido, mas é pouco para que seja levado ao mesmo pelourinho de Demóstenes. E, dada a conjuntura que o alçou ao seu assento, é improvável que Wilder venha a ser o novo "despachante de luxo" de Cachoeira, como se disse do então senador. Isso em nada reduz a excrescência política e moral do sistema de suplências no Senado. Dos seus 81 membros, 15 - ou 18% do total - estão atualmente aboletados na Casa sem ter recebido um único voto, graças a espúrios arranjos financeiros, partidários e familiares.
Treze Estados estão representados - se é que esse é o termo - por um ou dois suplentes, todos eles gozando das mesmas mordomias dos titulares, entre as quais o acesso ao plano de previdência dos congressistas, ainda que estejam de passagem pela chamada Câmara Alta. Pode ser o caso do maranhense Lobão Filho, se o pai, Edison Lobão, deixar de ser ministro de Minas e Energia. O exemplo mais escabroso é o da família Cassol, de Rondônia. No ano passado, Ivo Cassol, o titular, se licenciou, alegando motivos particulares. Foi substituído durante quatro meses pelo suplente Reditário Cassol, seu pai. O bastante para ele ganhar acesso à previdência parlamentar.
Desde março está pronto para ir a plenário um projeto de emenda constitucional que reduz o número de suplentes a um, proíbe que seja parente do titular e restringe a ascensão do "vice" a situações temporárias. Se a proposta vingar, Wilder, por exemplo, ficará com a vaga de Demóstenes até a eleição de 2014 (porque já não daria tempo para fazer a disputa pela cadeira juntamente com o pleito municipal de outubro). Visto que nunca alguém perdeu dinheiro sendo cético em relação ao desejo dos políticos de mexer nas regras que os beneficiam, convém esperar até o Senado incluir o projeto na sua pauta de votações.
Ou melhor, convém a sociedade pressionar para que o faça já na volta do recesso de meio de ano, na esteira do clima de opinião que tornou possível - mesmo em escrutínio secreto - a cassação de Demóstenes por 56 votos a 19, com 5 abstenções e 1 ausência. Uma exuberante maioria, portanto, votou com o País, quando poderia votar contra, impunemente. Que o fato animador não sirva, porém, de pretexto para o Congresso manter o sistema de votações sigilosas que lesa o direito do eleitor de saber como agem, sempre, os seus representantes.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,cai-um-amigo-sobe-outro-,899657,0.htm

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Só rindo...



Reflexão...


Campo da derrota..

O campo da derrota não está povoado de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer!” (Abraham Lincoln)

Viva a sabedoria...


  
A POTÊNCIA DE EXISTIR - Michel Onfray
A POTÊNCIA DE EXISTIR obra filosófica de Michel Onfray, posicionada na proposição hedonista, contém uma historiografia, uma ética, uma estética, uma bioética, uma erótica e uma política. Desde o prefácio em que o filósofo nos agracia com sua historicidade nos planificando no seu contexto onde opera a sua ação filosófica até a sua reflexão existencial radical, ali está a chave, as páginas que explicam a procedência de sua filosofia, que segundo ele decorre de uma operação de sobrevivência efetuada desde o orfnato.

A obra traz com primeira parte uma via lateral filosófica, método alternativo em que o pensamento trabalha a historiografia clássica da filosofia que procede de um a priori platônico em vitude do qual o que procede do sensível é uma ficção. O que pretende Onfray é exumar essa historiografia alternativa por meio do que ele chama de contra-história da filosofia em que esta apresenta o que está a sombra dela. Sua preocupação em desconstruir os mitos e as fábulas é possibilitar um mundo habitárvel e desejável, reduzindo os deuses e os temores, os medos e as angústias existenciais; domesticar a morte com uma terapia ativa aqui e agora, sem convidar a morrer em vida para melhor partir quando chegar a hora. O arauto de sua obra é sem dúvida seu acerdo de contas com o platonismo e o cristianismo.

Para o filósofo Michel Onfray, A POTÊNCIA DE EXISTIR vem fazer um balanço da questão do hedonismo em que reduz a uma interrogação de Espinosa: O que pode o corpo? E a partir desta, acrescenta outras: em que o corpo se tornou o objeto filosófico predileto? E daí, perguntar: como pensar o artista? De que maneira instalar a ética no terreno estético? Como descristianizar a episteme ocidental? Sua respostas a essas indagações se sucedem numa série de desenvolvimentos contstitutivos de um pensamento existencial radical. Assumindo posição libertária propõe uma prática existencial em todas as ocasiões e em todas as circusntâncias.
Assim, Michel Onfray, chega as ultimas páginas do livro A POTÊNCIA DE EXISTIR incitando-nos a visar um Estado melhor, uma sociedade pacificada, uma civilização feliz é um desejo infantil. Nesse unverso de malhas liberais poderosas, construamos utopias concretas, ilhas pensadas como abadias pontuais e reprodutíveis em todos os lugares, em todas as ocasiões e em todas as circunstâncias. Jardins de Epicuro nômades, construídos a partir de si ONDE QUER QUE NOS ENCONTREMOS, PRODUZAM O MUNDO A QUE ASPEIRAMOS E EVITEMOS ESTE QUE REJEITAMOS. 

Curioso...


Por que os aviões não podem ser construídos com o mesmo material da caixa preta, se ela é a única coisa que sobra de um acidente aéreo?
De acordo com a assessoria de imprensa da Embraer, se um avião fosse feito com o mesmo material e como a mesma resistência da caixa preta seu peso tornaria o vôo praticamente impossível. O avião é um aparelho mais pesado que o ar, mas por causa da capacidade de sustentação (força aerodinâmica) das asas, há limites para esse peso. É por isso que aviões são construídos com metais leves, como o alumínio e o duralumínio. Além disso, não adianta um avião ser teoricamente indestrutível se o corpo humano não suporta as elevadas forças de desaceleração geradas pelos impactos.

A carteira de identidade é a forma mais antiga de identificação?
A restauradora Maria José Távora Cobra, que lida com documentos e obras raras, acredita que os passaportes tenham sido os primeiros documentos de identidade emitidos. "Sob a forma de autorização para sair de um principado, ou como carta de apresentação, existiriam desde tempos imemoriais", afirma Maria José. Ela acrescenta que, provavelmente, os passaportes mantém a forma atual desde o século XIX.

Como são feitas as listras na pasta de dentes?
O tubo tem um anel de pasta colorida em volta do bocal. Quando ele é comprimido, a pressão feita é a mesma em todo o seu interior. Por isso as pastas branca e a colorida saem do tubo na mesma proporção, formando o aspecto listrado.

Como surgiu a numeração dos sapatos?
Tudo começou em 1305. O rei Eduardo I, da Inglaterra, decretou que se considerasse como uma polegada a medida de três grãos secos de cevada alinhados. Os sapateiros ingleses se entusiasmaram com a idéia e passaram a fabricar, pela primeira vez na Europa, sapatos em tamanho-padrão, baseando-se nos tais grãos de cevada. Um calçado que medisse, por exemplo, 37 grãos de cevada era conhecido como tamanho 37.

Como surgiu o armário?
De acordo com a professora de decoração Wylma Ferraz, da escola Colméia, antigamente as pessoas guardavam as roupas em baús e caixotes, sempre na horizontal. Apenas por volta dos séculos IX e X d.C. começaram a aparecer os primeiros armários verticais. "Eles tinham este formato pois eram feitos para guardar espingardas - daí o nome ’armário’, derivado de arma", explica Wylma. Segundo ela, as peças eram sempre de madeira, material abundante e relativamente fácil de manusear.

Como surgiu o travesseiro?
No século XII, as orientais colocavam uma espécie de tijolo sob a cabeça quando se deitavam. Segundo Wylma Ferraz, professora de decoração da Colméia, a prática era comumente adotada para não desmanchar o penteado das mulheres. Ao longo dos anos, o travesseiro evoluiu até se tornar macio e confortável.

O que é o coquetel-molotov?
É uma bomba de fabricação caseira. O nome foi dado pelos russos durante a Segunda Guerra Mundial. Na época, os soviéticos tentavam expulsar o exército alemão dos territórios ocupados lutando com armamentos domésticos. Então, homenagearam o presidente do Conselho de Ministros da URSS, Viacheslav Molotov, dando nome à bomba.

O que é o curso MBA?
A sigla MBA vem das iniciais do nome inglês Master in Business Administration e, embora nunca seja passada para o Português, poderia ser traduzida como Mestrado Executivo em Administração de Empresas. Diversas universidades, no Brasil e no exterior, oferecem esse tipo de curso. Por ter caráter bastante prático, ele é voltado principalmente para executivos, enquanto a maioria dos mestrados é direcionada para o meio acadêmico. Porém, nem todos os MBAs equivalem a um mestrado. Alguns deles são mais curtos e correspondem apenas a uma pós-graduação.

O que é o gelo seco?
O gelo seco é a forma sólida do gás carbônico derivado de outras substâncias. Para produzi-lo, é preciso primeiro comprimir o gás em tanques e resfriá-lo até 20 graus negativos para liquefazê-lo. Depois disso, toda a pressão é eliminada bruscamente e ele se expande. O gás que fica no tanque absorve calor e o líquido se solidifica a uma temperatura de 78,5 graus negativos. Em contato com o ar, a substância desprende vapores.

O que é um emissário submarino?
Um emissário submarino é um conjunto de tubos que leva para alto mar o esgoto proveniente de cidades localizadas na orla marítima, evitando a liberação de poluentes nas praias. Em geral, ele é composto por algumas unidades filtrantes e bombas que impulsionam os dejetos. Primeiro, o emissário recebe o esgoto em uma estação. Este material passa por grades que retêm objetos e materiais que podem eventualmente danificar o sistema. Depois, o líquido é conduzido por bombas a um reservatório de decantação, onde são separadas eventuais partículas sólidas residuais. Mecanicamente, se recolhem também os sólidos flutuantes. Por fim, o esgoto pré-tratado é encaminhado a extensas tubulações ancoradas no fundo do mar com peças de concreto, que o conduzirá até alto mar.
http://www.guiadoscuriosos.com.br/perguntas/179/1/invencoes.html

Mais uma etapa superada...