A POTÊNCIA DE EXISTIR -
Michel Onfray
A POTÊNCIA DE EXISTIR obra filosófica de Michel Onfray,
posicionada na proposição hedonista, contém uma historiografia, uma ética,
uma estética, uma bioética, uma erótica e uma política. Desde o prefácio em
que o filósofo nos agracia com sua historicidade nos planificando no seu
contexto onde opera a sua ação filosófica até a sua reflexão existencial
radical, ali está a chave, as páginas que explicam a procedência de sua
filosofia, que segundo ele decorre de uma operação de sobrevivência efetuada
desde o orfnato.
A obra traz com primeira parte uma via lateral filosófica, método alternativo em que o pensamento trabalha a historiografia clássica da filosofia que procede de um a priori platônico em vitude do qual o que procede do sensível é uma ficção. O que pretende Onfray é exumar essa historiografia alternativa por meio do que ele chama de contra-história da filosofia em que esta apresenta o que está a sombra dela. Sua preocupação em desconstruir os mitos e as fábulas é possibilitar um mundo habitárvel e desejável, reduzindo os deuses e os temores, os medos e as angústias existenciais; domesticar a morte com uma terapia ativa aqui e agora, sem convidar a morrer em vida para melhor partir quando chegar a hora. O arauto de sua obra é sem dúvida seu acerdo de contas com o platonismo e o cristianismo. Para o filósofo Michel Onfray, A POTÊNCIA DE EXISTIR vem fazer um balanço da questão do hedonismo em que reduz a uma interrogação de Espinosa: O que pode o corpo? E a partir desta, acrescenta outras: em que o corpo se tornou o objeto filosófico predileto? E daí, perguntar: como pensar o artista? De que maneira instalar a ética no terreno estético? Como descristianizar a episteme ocidental? Sua respostas a essas indagações se sucedem numa série de desenvolvimentos contstitutivos de um pensamento existencial radical. Assumindo posição libertária propõe uma prática existencial em todas as ocasiões e em todas as circusntâncias. Assim, Michel Onfray, chega as ultimas páginas do livro A POTÊNCIA DE EXISTIR incitando-nos a visar um Estado melhor, uma sociedade pacificada, uma civilização feliz é um desejo infantil. Nesse unverso de malhas liberais poderosas, construamos utopias concretas, ilhas pensadas como abadias pontuais e reprodutíveis em todos os lugares, em todas as ocasiões e em todas as circunstâncias. Jardins de Epicuro nômades, construídos a partir de si ONDE QUER QUE NOS ENCONTREMOS, PRODUZAM O MUNDO A QUE ASPEIRAMOS E EVITEMOS ESTE QUE REJEITAMOS. |
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Viva a sabedoria...
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