quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Começou assar a pizza...


STF rejeita desmembramento do mensalão. Ministros batem boca.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram o desmembramento do processo do chamado mensalão no início do julgamento do caso nesta quinta-feira, negando pedido feito pela defesa de um dos réus.
O desmembramento foi proposto pelo advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos --que representa José Roberto Salgado, ex-diretor do Banco Rural-- para que os réus que não têm foro privilegiado não fossem julgados pelo Supremo.
O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, foi o primeiro a votar contra o desmembramento, e foi seguido pelos ministros Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Carlos Ayres Britto, presidente da Corte.
Votaram a favor o revisor do caso, ministro Ricardo Lewandowski, e o ministro Marco Aurélio Mello.
A questão gerou bate-boca entre Lewandowski e Barbosa, que afirmou haver “"deslealdade" e indagou sobre os motivos do revisor não ter levantado a questão meses atrás, antes do início do julgamento.
O presidente do Supremo, ministro Ayres Britto, tentou interromper a discussão, que estaria indo para o "lado pessoal".
O STF iniciou nesta quinta-feira o julgamento do processo do caso que ficou conhecido como mensalão, um suposto esquema que funcionaria com o desvio de recursos públicos que seriam usados para a compra de apoio entre parlamentares da base governista no Congresso, segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República.
O caso, que veio à tona há sete anos, foi a maior crise política do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A proposta de desmembramento foi o primeiro tema a ser discutido na sessão. Neste primeiro dia, estavam inicialmente previstas a leitura de um resumo do relatório de Barbosa e a argumentação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

http://br.noticias.yahoo.com/stf-rejeita-desmembramento-mensal%C3%A3o-ministros-batem-boca-211409991.html

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Só rindo...





Refletir...


“As únicas desgraças completas são as desgraças com as quais nunca aprendemos.” (William Ernest Hocking)
www.bilibio.com.br

Pensamentos...


"Nunca confunda liberdade de expressão com liberdade de opressão". Anônimo

Quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Anjo do dia: Iah-hel.
Dia de Santo Afonso Maria de Ligório.
Dia do Cerealista.
Dia do Poeta da Literatura de Cordel.
Dia do Selo Postal Brasileiro.
Dia Mundial da Amamentação.

1767 Corrêa Barbosa funda a povoação de Piracicaba.
1843 Lançamento dos primeiros selos postais brasileiros, denominados Olhos-de-Boi, nos valores de 30, 60 e 90 réis.
1966 Charles Whitman invade a Universidade do Texas, em Austin, EUA, e sai atirando do alto de uma torre no meio do campus, atingindo inclusive sua mãe e sua mulher, mata 16 pessoas e deixa 31 feridas.
1971 George Harrison e Ravi Shankar promovem um concerto para arrecadar fundos para ajudar os pobres de Bangladesh.
2003 Ignácio Ramonet, editor do jornal Le Monde Diplomatique (FRA), publica texto em que observa o uso das tecnologias da informação de forma abusiva, principalmente pelo governo dos EUA após os atentados de 11 de setembro, chamado de `Vigilância Absoluta'.

1941 Nascimento: Ney Matogrosso, cantor.
1953 Nascimento: Bruna Lombardi, atriz.
www.farmaciadepensamentos.com

Devanear...


Círculo Vicioso - Machado de Assis
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
- "Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela! "
Mas a estrela, fitando a Lua, com ciúme:

- "Pudesse eu copiar o transparente lume,
Que, da grega coluna à gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela..."
Mas a Lua, fitando o Sol, com azedume:

- "Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume! "
Mas o Sol, inclinando a rútila capela:

- "Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Por que não nasci eu um simples vaga-lume?"
http://lindos-sonetos.vilabol.uol.com.br/xav3.htm

Piada...


Idade da perereca
Dois caboclos jogam conversa fora:

- Ocê sabe quantos ano véve uma perereca, cumpádi?

- Ói, tô sabeno não, cumpádi.

- Véve uns doze ano. Dispois nasce pêlo e vira buceta!

Viva a sabedoria...


A Escuta e o Silêncio. Lições do Diálogo na Filosofia Clínica -  Will Goya 
Em edição bilíngüe, português-inglês, Will Goya, filósofo clínico, inicia seu texto afirmando ser um livro sobre o amor. Ele apresenta a Filosofia Clínica como uma atividade terapêutica, uma práxis filosófica, um exercício prático de alteridade.
A primeira parte do livro apresenta a Filosofia Clínica, não de maneira didática, mas a partir de um estudo de caso. A história de Laura exemplifica os eixos fundamentais do instrumental filosófico clínico. A exposição dos Exames Categoriais, Estrutura de Pensamento e Submodos é permeada por recortes da historicidade de Laura, permitindo ao leitor uma aproximação ao funcionamento dos procedimentos clínicos. Trata-se, é claro, de um exemplo, pois esse instrumental é composto de formas vazias, preenchidas pela historicidade de cada pessoa atendida (em filosofia clínica denominada partilhante).
"Tivesse esse trabalho a pretensão de uma ontologia, da busca por um conceito filosófico de ser humano, penso que haveria de entendê-lo como uma subjetividade holoplástica, não uma plasticidade pelo lado de fora, em que uma pessoa se adapta ao seu contorno externo, mas como um predicado constitutivamente aberto à sua redefinição" (p.32).
Ainda na primeira parte, e ainda tendo por exemplo a história de Laura, no capítulo Palavras que escutam, Will mostra a importância de falar à pessoa em linguagem que lhe permita ?escutar o melhor de si mesma?. ?Palavras que escutam são aquelas que dizem ao outro o quão profundamente ele foi ouvido? (p. 124). A partir da escuta do histórico de Laura, o autor demonstra como se dirigiu à partilhante durante a clínica, fazendo uso de seu jogo de linguagem. Obviamente, as frases dirigidas a Laura fazem sentido apenas a ela, não sendo possível fazer uso dos mesmos enunciados para outra pessoa, ainda que o objetivo clínico seja o mesmo. Em Palavras que silenciam, o autor, a partir do pensamento de filósofos como Ludwig Wittgenstein, Karl Popper e John Searle, aborda temas como inconsciente, intencionalidade e linguagem.
No capítulo seguinte, A terapia é uma tragédia, Will apresenta a tragédia na concepção grega clássica, tragikos, ?o indivíduo é investido de heroísmo pela grandeza de enfrentar o seu destino e reerguer-se existencialmente das inevitáveis quedas da vida? (p.155). O conceito de neurose em Freud e uma reflexão sobre a felicidade são elementos de destaque nesse capítulo.
A segunda parte do livro, A Ética da Escuta, aponta para fundamentos filosóficos da prática clínica. No capítulo A Filosofia do Encontro, teorias de Heidegger, Nietzsche, Sartre, Max Scheler, etc. são apresentadas como contribuições à Filosofia Clínica, sem que ocorra o privilégio de uma teoria, ou a disputa teórica. O autor fecha o capítulo afirmando que ?um filósofo clínico é feito exatamente pelos dois termos que o definem? (p. 179) e, portanto, não lhe cabe a separação entre teoria e prática. No capítulo A linguagem da aproximação, Will trata de questões éticas e aponta para alguns limites da clínica. ?É isto e outras coisas? é a expressão que sintetiza o capítulo, alertando para a impossibilidade de um conhecimento absoluto, de uma compreensão plena.
Na última parte, Quando o amor fala todos são ouvidos... o autor partilha sua aprendizagem na clínica filosófica, lições de ética, cuidados para se ter na presença de outrem, enfim, suas reflexões acerca de vivências em Filosofia Clínica.
Com duplo prefácio, de Lúcio Packter e Pierre Weil, o livro nos mostra que a filosofia, amor à sabedoria, em sua versão clínica, não é a atividade de quem ama o conceito e é rival do outro, mas daquele que ama o outro, e constrói com ele conceitos, na legitimidade de sua diferença. 
http://www.filosofia.com.br/vi_res.php?id=4

Mais uma etapa superada...