domingo, 5 de agosto de 2012

Viva a sabedoria...


Textos Filosóficos 35

O poder da mente....

O que vocês vão ler agora é um trecho retirado da revista superinteressante de Julho 2002... A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos, basta que você os aceite. Essa ação sempre acontecerá, independente se traga ou não resultados positivos para você. 

Um cientista de Phoenix - Arizona queria provar essa teoria. Precisava de um voluntário que chegasse às últimas consequências. Conseguiu um em uma penitenciária. Era um condenado à morte que seria executado na penitenciária de St Louis no estado de Missouri, onde existe pena de morte executada em cadeira elétrica. 

Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a última gota final. Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele seria libertado, caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor. 

O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver. O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospitais e amarraram seu corpo para que não se movesse. Fizeram um pequeno corte em seu pulso. Abaixo do pulso, foi colocada uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. 

O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para ele sentisse que seu pulso fora cortado. Sem que ele soubesse, debaixo da cama tinha um frasco de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele que estava caindo na vasilha de alumínio. 

Na verdade, era o soro do frasco que gotejava. De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía. O condenado acreditava que era seu sangue que estava diminuindo. Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido. 

Quando o cientista fechou por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue. O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé-da-letra, tudo que lhe é enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja positivo ou negativo e que sua ação envolve todo o organismo, quer seja na parte orgânica ou psíquica. 

Essa história é um alerta para filtrarmos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia, o certo do errado, simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado.

"Quem pensa em fracassar, já fracassou mesmo antes de tentar". Somos o que pensamos e acreditamos ser.

http://profileonline.com.br/textos_filosoficos_35.htm

Como é? Poderia repetir...


Cientistas decifram mecanismos do esquecimento

Quando o hipocampo produz novos neurônios, as memórias adquiridas mais recentemente são  mais bem retidas e recordadas, enquanto que as mais antigas começam a ser difíceis de lembrar devido a 'interferências'

Objetivo é desenvolver 'chip' para estimular processos da memória
 Com a ajuda de computadores, cientistas argentinos decifraram mecanismos associados ao esquecimento que podem servir para desenvolver tratamentos contra a depressão e doenças degenerativas como o mal de Alzheimer.

Pesquisadores do Instituto Universitário do Hospital Italiano de Buenos Aires desenvolveram um simulador do hipocampo, região do cérebro capaz de lembrar de situações, através de um modelo matemático em computador.

O maior objetivo é desenvolver uma tecnologia que ajude a criar um 'chip' que possa ser implantado em pessoas com doença e que ative os processos da memória, disse Pablo Argibay, um dos autores.

"Seria um chip que potencialmente possa fazer as funções do hipocampo. É uma tecnologia que ainda não está disponível, mas que poderia ajudar quem sofre de doenças degenerativas", diz.

Os cientistas detectaram que quando o hipocampo gera novos neurônios, as memórias adquiridas mais recentemente são  mais bem retidas e recordadas, enquanto que as mais antigas começam a ser difíceis de recordar devido a 'interferências' produzidas pelos novos neurônios.

Para isso, os especialistas desenvolveram várias fórmulas que explicam o funcionamento do cérebro e simulam o acionamento do hipocampo.

"Há poucas do cérebro que geram novos neurônios. As células criadas no hipocampo ajudam a aceitar a novidade, isto é, a nova lembrança fica registrada. As pessoas que têm esse processo comprometido têm lembranças muito antigas, mas perdem as novas".

"O fato de conhecer o funcionamento do hipocampo mediante o uso do simulador estimula desenvolver novas teorias sobre como poderia acontecer o esquecimento e como poderíamos intervir no fenômeno", diz o autor. 

O hipocampo está associado à chamada memória episódica, que permite lembrar um evento a partr de algum de seus componentes. A pesquisa foi baseada  na neurogênese, descoberta na década de 1980 pelo cientista argentino Fernando Nottenbohm, que contradisse a hipótese aceita durante décadas de que não se criavam novos neurônios no cérebro adulto.

"Se algumas demências se produzem como consequência da perda da criação de neurônios, poderíamos recuperar essa capacidade com uma terapia baseada em células-tronco ou substâncias para que o fenômeno aconteça", diz. 

Por agora, no laboratório do instituto, um robô será montado com a capacidade de simular a função do hipocampo, o que pode abrir novas descobertas para não esquecer.

Difícil sim; impossível jamais...


RECEITA DE EQUILIBRIO

DOMINAR A TENSÃO E O ESTRESSE E AUMENTAR A CONCENTRAÇÃO NO TRÂNSITO EVITA PROBLEMAS E ACIDENTES

O cansaço do congestionamento pesado, o filho chorando no banco de trás, uma distração causada pelo celular... São todas situações que podem terminar numa briga de trânsito ou, pior, num acidente. No entanto, isso pode ser evitado com procedimentos simples e práticos que são ensinados até em cursos específicos que trabalham o que se chama hoje de "direção emocional". Confira a seguir as dicas elaboradas por especialistas que o ensinam a manter a concentração e o autocontrole mesmo nas situações mais críticas ao volante.

Planejamento
Ficar ou não nervosa no trânsito começa com a preparação do compromisso que você tem a cumprir. Um exemplo: você tem uma importantíssima entrevista de emprego às 8h e não pode se atrasar. O percurso é de no máximo 10 km, que normalmente você cumpre em uns 20 minutos. A que horas você sairá de casa? Que tal 1 hora e meia antes? Parece exagerado? Não é? Veja as variáveis: pode haver engarrafamento, acidente (com outro veículo ou com o seu), problema mecânico ou pneu furado. "Eu aprendi que, nesse caso, talvez optasse por ir de táxi, pois, se houver um problema, é só sair e pegar outro", diz o administrador Augusto Cesar Lacerda, que mudou sua atitude no trânsito depois de fazer um curso específico de direção emocional. Ele se diz uma pessoa muito estressada no trânsito, a ponto de às vezes ter vontade de "passar por cima" dos outros motoristas. "Ou bater no outro carro a ponto de fazê-lo dar um giro de 180 graus, como nos filmes." Após o curso, ele disse que passou a ficar mais tranquilo no trânsito, mais paciente. "Hoje fico com dó de quem começa a correr e fechar todo mundo."

Dê passagem 

Quem nunca andou ao lado do motorista e disse: "Olha, esse carro vai entrar na sua frente. Não deixa, não deixa!"? É o que Giuseppe Calabro Filho, instrutor de curso de direção emocional, costuma chamar de "a diferença entre ser gentil e ser trouxa". Qual é o problema em dar passagem? Cordialmente, dê passagem, sorria, mas depois retome sua trajetória. Foi o que aprendeu Augusto depois do curso. "Outro dia vi que se aproximava um carro fechando todo mundo e que iria me ultrapassar pela direita. Normalmente, eu fecharia a passagem. Resolvi deixar quieto. Não que eu ache certo. Mas pensei que talvez ele estivesse com algum problema."

Nada de choro 

Outra situação que pode gerar altas doses de estresse no trânsito e simples de ser contornada: criança pequena chorando no banco de trás enquanto você tenta fazer uma manobra. Nesse momento, respire fundo e concentre-se no volante e nos obstáculos à frente. Resolva o problema de seu filho depois. Ignore-o por alguns minutos. Muita gente bate na coluna do estacionamento do prédio por perder a calma nessa hora.

Desconfiar sempre 

Provavelmente todo mundo já ouviu do pai ou da mãe aquela frase: "Em você eu confio, o problema são os outros"? Aja da mesma maneira ao volante, pois há variáveis no trânsito que estão fora de nosso controle. Antecipe a mudança de faixa do veículo vacilante à frente, precavenha-se do pedestre que pode sair repentinamente de trás de um ônibus e, principalmente, desconfie que outro motorista possa furar o sinal que está vermelho para ele, ainda mais à noite. A capacidade de prestar atenção e se antecipar aos outros ajuda até em caso de roubo. Especialistas em segurança afirmam que assaltantes fazem dos distraídos suas vítimas preferenciais, em vez daqueles que parecem estar atentos do que acontece a sua volta.

Monotarefa 
O ser humano não é multitarefa, não consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo sem perder eficiência. Estar com um veículo de quase duas toneladas nas mãos requer atenção total. Por isso não se deve dirigir falando ao celular. Se for preciso, compre um viva-voz - além de ser uma infração, claro. O telefone está longe do seu alcance? Não se desespere. Deixe tocar e assim que houver uma folga ligue de volta. O grande perigo é quando a ligação ou mensagem de texto é tão importante que ganha do nosso cérebro prioridade maior que o ato de dirigir. Por isso o melhor é parar em um local seguro quando receber uma ligação.

Mantenha distância 
Uma fórmula conhecida para se precaver de acidentes, mas nem sempre seguida, é manter sempre no mínimo 2 segundos de distância do veículo da frente, sobretudo em rodo- vias. Espero o veículo passar por um placa de referência e conte esse tempo para ver se você não está muito perto. Essa distância vai lhe dar tempo caso haja uma freada brusca ou mudança de trajetória do veículo à frente. Se deixou de ver os pneus traseiros do outro carro, é sinal de que está muito perto.

Sem preferências 
Muitas vezes, quem tem a preferencial em um cruzamento simplesmente passa direto ou, no máximo, dá uma olhada. Não faça isso. Nunca se sabe quando haverá alguém apressado no mesmo cruzamento. O mesmo vale para a regra da rotatória, em que a preferencial é sempre de quem já está fazendo o contorno. Depois que acontece o acidente, pode ser tarde demais para reivindicar a razão. "Não adianta mais discutir de quem é a culpa", afirma Calabro Filho.

Calma sob pressão 

Não dê atenção a quem buzina para você. "Quem faz isso é porque em geral não tem condições de sair sozinho de uma situação", diz o instrutor de direção defensiva Luiz Fonseca. Se alguém começa a diminuir a velocidade na sua frente e, sem dar seta, decide parar ou fazer uma conversão, não perca a calma. Siga em frente. Ou, no jargão dos instrutores, tome a providência de sair da situação. Lembre-se: você também pode errar e alguém pode fazer o famoso gesto do dedo em riste para você. Não dê atenção, não revide. Você não conhece o temperamento do outro motorista nem sabe se ele está armado. "Se a gente vai gerar ou não mais violência, é decisão nossa", afirma Calabro.
Cuca fresca
O mercado oferece cursos que ajudam o motorista a manter o controle. São classificados, em geral, como de direção defensiva ou evasiva, mas também ensinam técnicas para prevenir ou escapar de situações-limite. "Pode-se contratar só o de técnicas que ensinem como lidar com o estresse", afirma a instrutora Cecília Bellina. Há casos em que o psicólogo sai com o aluno para conferir seu comportamento ao volante. Já a Porto Seguro oferece um curso dedicado ao tema para seus clientes.

Mais uma etapa superada...