Bumerangue
|
A peça arqueada
que depois de arremessada faz uma curva e retorna à mão do lançador foi um
refinamento de um simples pedaço de madeira usado como arma.
Apesar de ser
associado a Austrália, o bumerangue mais antigo que se tem notícia foi
encontrado na Polônia. Tinha cerca 23 mil anos.
Os aborígenes
australiano usavam o objeto para caçar. Há pinturas o retratando de mais de
15 mil anos em rochas encontradas no país.
A velocidade do
brinquedo chega a 120 quilômetros por hora.
Há torneios de
bumerangue em diversas partes do mundo. Entre as provas estão a pegada rápida
(o jogador tem que arremessar e pegar o objeto no ar por cinco vezes
seguidas) e a acrobática (é avaliada a performance do lançador ao agarrar o
bumerangue).
Nos Estados
Unidos, os jogadores treinam equipados de ferramentas que medem a direção e a
intensidade do vento. Isto permite que façam modificações no bumerangue e
obtenham melhor performance.
O maior tempo que
um bumerangue ficou no ar foi 1 minuto, 44 segundos e 87 milésimos. Já o
recorde de velocidade registrado é de 80 pegadas por 5 minutos.
O recorde de
distância máxima atingida pertence ao suíço Manuel Schutz. Ele jogou a peça a
238 metros.
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segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Curioso...
Tudo começou a Dolly...
Cientistas
anunciam que pretendem clonar seres humanos
09h48 - 09/03/2001
Por Jane Barrett
ROMA (Reuters) - Cientistas dos Estados Unidos e da Itália
disseram na sexta-feira que planejam criar os primeiros seres humanos clonados,
apesar da condenação por parte de religiosos e da oposição de vários
pesquisadores.
Os cientistas Panayiotis Zavos, dos EUA, e Severino Antinori,
da Itália, afirmaram que querem desenvolver bebês clonados para ajudar casais
inférteis a ter filhos.
"A clonagem pode ser considerada a última fronteira para
superar a esterilidade masculina e dar a possibilidade a homens inférteis para
transmitir seu padrão genético", disse Antinori em um auditório lotado de
cientistas e jornalistas.
"Algumas pessoas dizem que nós vamos clonar o mundo, mas
isso não é verdade... Estou pedindo que todos da comunidade científica sejam
prudentes e calmos", afirmou. "Estamos falando sobre ciência, não
estamos aqui para criar confusão."
Antinori e Zavos, cientista especializado em reprodução que
dirige uma empresa no Kentucky de clonagem e genética, disse que dez casais
inférteis se ofereceram para participar da experiência para produzir crianças
clonadas.
O projeto foi duramente criticado por cientistas e grupos
religiosos. O Vaticano considerou as propostas "grotescas".
O bispo Elio Sgreccia, chefe do Instituto para Bioética do
Hospital Gemelli, ligado ao Vaticano, afirmou que a clonagem humana levanta
questões éticas profundamente perturbadoras.
"Aqueles que fizeram a bomba atômica foram adiante
apesar de saber sobre sua terrível destruição", disse à Reuters Television
antes do início do encontro. "Mas isso não significa que foi a melhor
opção para a humanidade."
Os cientistas disseram que conduzirão a experiência em um
país mediterrâneo, não identificado, para tentar escapar da polêmica crescente
e em razão da proibição já feita por parte de vários países contra a pesquisa
para a clonagem humana.
O pesquisador Ian Wilmut, criador da Dolly, a primeira ovelha
clonada do mundo, afirmou que foram necessárias 277 tentativas para obter
sucesso na experiência. Outras tentativas de clonagem levaram a animais com
malformação.
BIOÉTICA
Anúncio feito na Itália é alvo de protestos de pesquisadores
e religiosos
Cientistas dizem que irão clonar seres humanos DA REPORTAGEM
LOCAL
Cientistas dos EUA e da Itália afirmaram ontem que planejam
desenvolver o primeiro clone humano, apesar da oposição religiosa e de outros
cientistas. O americano Panayiotis Zavos e o italiano Severino Antinori -que já
havia chamado a atenção da imprensa mundial por possibilitar que uma mulher de
62 anos desse à luz- disseram que o objetivo da clonagem é ajudar casais
inférteis a ter filhos. "A clonagem pode ser considerada a última
fronteira para superar a infertilidade masculina e dar chance a homens inférteis
de transmitir seu patrimônio genético", disse Antinori a um auditório
lotado de jornalistas. "Algumas pessoas dizem que vamos clonar o mundo,
mas isso não é verdade. Estou pedindo a todos na comunidade científica que
sejam prudentes e fiquem calmos. Estamos falando de ciência, não queremos criar
confusão." Antinori e Zavos, um cientista de Kentucky com passagens por
empresas de biotecnologia, afirmaram que 700 casais inférteis já se
candidataram a participar dos experimentos para clonagem. Os cientistas dizem
que farão os experimentos em um país do Mediterrâneo não-identificado para
escapar de protestos e também porque vários países já baniram a pesquisa de
clonagem humana. Zavos afirmou em janeiro que ele e Antinori usariam células
normais ou células-tronco (capazes de originar qualquer tipo de célula do
corpo) de um homem para inseri-las em um óvulo em formação, desprovido do seu
material genético. A célula seria estimulada a se dividir e criar um embrião
que seria a cópia do homem doador. Esse embrião seria implantado no útero de
uma mulher. Uma mulher também poderia ser clonada, ele afirma, dependendo da
escolha do casal. "Não é a coisa mais fácil do mundo", diz. "A
estabilidade da informação genética é importante. Estamos clonando um ser
humano, não queremos criar uma Dolly. Nem um monstro."
Clonagem terapêutica Ano passado, o Reino Unido liberou a
clonagem terapêutica, ou seja, permitiu o uso de células-tronco derivadas de
embriões de até 14 dias com o objetivo de atender à pesquisa. Cientistas acreditam
que doenças degenerativas graves, como o mal de Alzheimer ou o mal de
Parkinson, possam ser curadas caso sejam encontradas maneiras de regenerar e
substituir células doentes. A idéia é que isso seja feito utilizando
células-tronco originárias de embriões. Para evitar clones humanos, a Câmara
dos Lordes decidiu que os cientistas não terão licença para levar suas
experiências adiante por um período superior a nove meses para a clonagem.
Nenhum outro país avançou tanto em sua legislação. Outros países europeus, como
a França e a Espanha, vetaram a clonagem humana de todas as maneiras. O Brasil
não tem nenhuma lei específica sobre o assunto. Tramita no Senado um projeto de
lei de 1999, de autoria do senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE), que regulamenta
as técnicas de reprodução assistida. No entanto, há resoluções do Conselho
Federal de Medicina que proíbem a manipulação genética de embriões. Nos EUA
tampouco há uma proibição nacional à clonagem. No entanto, alguns Estados, como
a Califórnia, baniram o procedimento. Em outros, como a Pensilvânia, qualquer
tipo de pesquisa com embriões é proibida. Muita gente questiona a capacidade
técnica da dupla. "Esses dois cientistas não têm nenhuma evidência de que
podem fazer o que estão dizendo que podem", disse à Folha o biólogo Glenn
McGee, especialista em bioética da Universidade da Pensilvânia (EUA). Embora
tenha avançado desde 1997, quando a Dolly foi anunciada, a clonagem ainda tem
desafios técnicos que dificultam sua aplicação (leia texto à página A-17).
Técnica "secreta" Segundo McGee, os dois nunca
submeteram seus estudos de clonagem ao crivo de outros cientistas, por meio da
publicação dos resultados de sua suposta técnica de clonagem em revistas
especializadas. Mais grave ainda, Zavos teria mentido ao dizer que era membro
da Sociedade Americana de Reprodução Assistida. "Tudo isso se resume a
exibicionismo e a vontade de ganhar dinheiro", disse o especialista
americano. Segundo McGee, Zavos e Antinori teriam convidado vários cientistas e
líderes religiosos para participar da entrevista ontem. "Só a imprensa
apareceu."
Com agências internacionais
Ganho reprodutivo da técnica não vale os riscos, afirma
geneticista SALVADOR NOGUEIRA FREE-LANCE PARA A FOLHA
As pessoas costumam falar muito do sucesso da criação da
ovelha Dolly, realização que comprovou a possibilidade de clonar animais
adultos. Mas pouca gente lembra de ligá-lo ao fracasso de outros 276 clones,
todos envolvidos no experimento feito no Instituto Roslin em 1997. Mais do que
provar que a clonagem era possível, os cientistas liderados por Ian Wilmut
provaram que o caminho é difícil, arriscado e com baixíssima taxa de sucesso.
Dos 277 óvulos que receberam o DNA de uma ovelha adulta, apenas 29 sobreviveram
tempo suficiente para serem implantados no útero das ovelhas. Dos 29, apenas
Dolly acabou vingando. Os embriões que não sobreviveram ao experimento
apresentaram uma série de anormalidades, como malformações, crescimento
prematuro e morte antes do nascimento. Só agora os cientistas começam a
arriscar os primeiros palpites sobre o porquê de todos esses problemas. Já
seria momento de arriscar um experimento delicado como esse em humanos? Segundo
Lygia da Veiga Pereira, geneticista do Instituto de Biociências da USP, a
resposta é óbvia. "Na clonagem para fins reprodutivos, os riscos
associados são tão grandes que não compensam pelos benefícios", afirma.
"Quando é um animal, você assume esses riscos. Mas, com humanos, o que
fazer com os experimentos que derem errado?"
Esquecendo Hipócrates Para ela, o conhecimento atual sobre
clonagem não permite a conciliação dos preceitos da medicina com esses
experimentos. "A prática médica exige que o paciente seja informado de
quais são os riscos envolvidos no procedimento a que ele será submetido. Hoje
em dia não sabemos estimar esses riscos em humanos." Nem mesmo com os
animais já clonados é possível anunciar sucesso total. Embora Dolly seja
aparentemente igual a qualquer outra ovelha, os cientistas que a estudam já
descobriram que ela possui cromossomos com as pontas (telômeros) mais curtas
que normalmente uma ovelha de sua idade teria -sinal da "idade
avançada" de seu DNA, que foi transplantado de outra ovelha. "Qual é
o efeito disso? Ninguém sabe", diz. E as incógnitas são as mesmas no caso
das tentativas que não vingaram. "A gente ainda não entende os mecanismos
por trás dessas aberrações", afirma.
Ampliando sucessos É bem verdade que desde o experimento da
Dolly, em 1997, a taxa de sucesso para clonagens tem aumentado. Usando métodos
aprimorados, cientistas japoneses já conseguiram em camundongos uma taxa de 2
ou 3 nascimentos a cada 100 tentativas. Em bovinos, as taxas já estão próximas
de 1 sucesso a cada 20 fracassos. Mesmo assim, Pereira não considera os riscos
justificáveis, ou mesmo passíveis de cálculo. "Esses números variam muito
de espécie para espécie. Não temos como saber o valor certo em humanos."
Ela compara a aplicação da clonagem para combater problemas reprodutivos aos
procedimentos a que são submetidos novos medicamentos, que passam vários anos
em testes antes serem liberados para venda. "Por que não deveríamos fazer
tudo isso também com a clonagem?"
Bioeticistas e igreja questionam intenções de defensores do
clone CLAUDIO ANGELO DA REPORTAGEM LOCAL
Se há algo capaz de unir os cientistas e os religiosos, essa
coisa é a clonagem humana. As diversas propostas que têm sido feitas desde o
anúncio de Dolly, em 1997, para clonar seres humanos receberam críticas pesadas
tanto por parte da igreja quanto academia. O Vaticano reagiu ao anúncio de
Panayiotis Zavos e Severino Antinori comparando a clonagem à bomba atômica.
"Os que a fizeram foram adiante, mesmo sabendo do seu poder de
destruição", disse o bispo Elio Segreccia, do Instituto de Bioética João
Paulo 2º, em Roma. "Mas isso não quer dizer que tenha sido a melhor escolha
para a humanidade." Vários cientistas também deixaram de comparecer ao
evento, considerado "uma desgraça" nas palavras de Ermelando Cosmi,
da Universidade La Sapienza. As preocupações são diferentes. A igreja considera
a clonagem (e a manipulação genética em geral) uma intervenção na vontade
divina. Para os cientistas, a técnica tem problemas demais para poder ser usada
em seres humanos. Para o bioeticista Glenn McGee, da Universidade da
Pensilvânia (EUA), nunca nenhum trabalho sério demonstrando a viabilidade e a
utilidade da clonagem humana foi apresentado à comunidade. "Todo mundo que
afirmou que faria clones humanos tinha problemas acadêmicos ou morais",
disse à McGee à Folha. Ele cita como exemplo o veterinário aposentado americano
Richard Seed, que anunciou, em 1998, que iria fazer um clone para unir o homem
a Deus. Um caso mais recente é o do Movimento Raeliano, uma seita que, em
outubro do ano passado, anunciou que tinha um casal disposto a pagar US$ 500
mil para clonar a filha, morta aos dez meses de idade. O procedimento seria
feito por uma empresa criada por raelianos, a Clonaid Corp., com sede nas
Bahamas.
Lunáticos McGee considera Zavos e Antinori os "lunáticos
número 3 e número 4 da "Escala Richard Seed". Eles falam que vão
clonar um ser humano desde 98. Está na hora de alguém prendê-los",
brincou. Segundo o bioeticista, mesmo que a possibilidade da clonagem humana
fosse demonstrada cientificamente, seria preciso demonstrar por que um clone é
necessário. "Os melhores candidatos seriam pessoas cuja motivação primária
não fosse ter uma cópia, como um casal judeu estéril que não quer ver sua
linhagem extinta", afirmou. E o procedimento teria de ter o mesmo tipo de
acompanhamento legal e ético da adoção. "Para adotar uma criança, nos EUA,
não basta ter dinheiro. Você precisa provar que não é louco", disse McGee.
O presidente da Sociedade Brasileira de Bioética, Marco Segre, afirma que o
desenvolvimento da técnica é inevitável. "Hoje não há regulamentação legal
para o assunto na maior parte do mundo, mas não vejo por que excluir a técnica
a priori", afirmou. Segundo Segre, o procedimento pode ser válido até
mesmo para casais estéreis. "Mas é preciso uma avaliação técnica e ética,
para verificar se a clonagem não vai produzir seres humanos que, por alguma
razão, tenham uma má qualidade de vida."
Com agências internacionais
http://profileonline.com.br/textos_filosoficos_09.htmMãos à obra...
Dá para eliminar
as estrias?
De
tempos em tempos, surgem novos métodos de tratamento das temidas marcas na
pele. Quais os melhores modos de lidar com elas?
As estrias são
cicatrizes que surgem quando as fibras elásticas da pele, formadas por colágeno
e elastina, são excessivamente estiradas e se rompem. Ambas ficam na derme,
camada cutânea mais profunda, e sustentam a região intermediária, garantindo
tonicidade. Já a epiderme, área mais superficial, se torna fina e forma uma
pequena depressão.
"A genética é fator determinante. A elasticidade e a resistência da pele dependem das características hereditárias", afirma a dermatologista Andrea Godoy. Ela ressalta que alterações hormonais, tais como o aumento da produção de estrógeno e progesterona, também podem fragilizar as estruturas cutâneas, deixando-as propicias ao rompimento.
Os sulcos também podem surgir a partir do crescimento muito rápido na adolescência ou com o uso de corticóides. Elas tendem a aparecer, sobretudo, nos seios, no bumbum e, no caso das gestantes, na barriga. "As estrias são lesões irreversíveis. As técnicas apenas estimulam a produção de colágeno. Mas as fibras elásticas não se refazem. Por esse motivo, elas nunca desaparecem por completo", lamenta Andrea.
Prevenir é o melhor remédio para as estrias.
PREVENÇÃO
Proteja a elasticidade da pele para evitar a ruptura de suas camadas internas:
Cosméticos - A hidratação melhora a resistência e a elasticidade, aumentando a flexibilidade cutânea e prevenindo a ruptura das fibras. "As fórmulas mais potentes são as que possuem princípios ativos que estimulam a produção de colágeno e elastina, como lipossomas, óleo de amêndoas, ureia, gluconato de cobre e centelha asiática", salienta Andrea Godoy. Veja alguns produtos:
"A genética é fator determinante. A elasticidade e a resistência da pele dependem das características hereditárias", afirma a dermatologista Andrea Godoy. Ela ressalta que alterações hormonais, tais como o aumento da produção de estrógeno e progesterona, também podem fragilizar as estruturas cutâneas, deixando-as propicias ao rompimento.
Os sulcos também podem surgir a partir do crescimento muito rápido na adolescência ou com o uso de corticóides. Elas tendem a aparecer, sobretudo, nos seios, no bumbum e, no caso das gestantes, na barriga. "As estrias são lesões irreversíveis. As técnicas apenas estimulam a produção de colágeno. Mas as fibras elásticas não se refazem. Por esse motivo, elas nunca desaparecem por completo", lamenta Andrea.
Prevenir é o melhor remédio para as estrias.
PREVENÇÃO
Proteja a elasticidade da pele para evitar a ruptura de suas camadas internas:
Cosméticos - A hidratação melhora a resistência e a elasticidade, aumentando a flexibilidade cutânea e prevenindo a ruptura das fibras. "As fórmulas mais potentes são as que possuem princípios ativos que estimulam a produção de colágeno e elastina, como lipossomas, óleo de amêndoas, ureia, gluconato de cobre e centelha asiática", salienta Andrea Godoy. Veja alguns produtos:
·
Creme intensivo para prevenção de estrias, O Boticário,
R$ 52,99
·
Emulsão auxiliar na prevenção de estrias, Natura, R$
41,90
·
Creme para estrias, Bio-Médicin, R$ 59,90
·
Creme redutor de estrias Stretchmark, Avon, R$ 42,00
·
Creme para prevenção e tratamento de estrias recentes
Striactive, Dermage, R$ 175,00
·
Creme anti-estrias Luciara, Bayer, 69,00
·
Gel-creme controle preventivo de estrias, Mahogany, R$
55,00
·
Loção corporal de hidratação intensiva, Mater Skin, R$
52,00
·
Gel-creme preventivo de estrias Biovergetures, Biotherm,
R$ 190,00
·
*Preços pesquisados em agosto/2012
Hidratação - Organismo hidratado como um todo é a condição básica para que os cremes cumpram o que prometem. Isso se dá através do consumo de água e outros líquidos - 2 a 3 litros por dia são suficientes.
Efeito sanfona - A oscilação de peso - engordar e emagrecer sucessivamente, em curtos períodos de tempo - favorece o rompimento das fibras de colágeno. Portanto, mais uma vez prevalece a recomendação dos especialistas da saúde: é preciso manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente.
Alimentação - Há nutrientes que beneficiam a pele, porque agem diretamente na formação de suas estruturas. Para fazer do cardápio um aliado, é preciso variá-lo. "A vitamina C estimula a produção de colágeno enquanto a B5 é cicatrizante. A vitamina E, por sua vez, é responsável pela regeneração de todos os tecidos do corpo", afirma o dermatologista Carlos Almeida que também ressalta a importância dos minerais nesse processo. "O silício, presente na aveia, no pepino e no espinafre, por exemplo, regenera as fibras de colágeno e elastina, além de protegê-las da ação dos radicais livres. Já o cobre é essencial para que o corpo sintetize a vitamina C corretamente - pode ser encontrado nas nozes, no grão de bico, na lentilha e no feijão".
TRATAMENTOS
Há, basicamente, dois tipos de estrias. As avermelhadas são as recentes, ainda em fase inflamatória. As fibras recém rompidas estão se organizando, por isso respondem melhor ao tratamento. As brancas são consideradas cicatrizes, não há processo inflamatório. Nesse caso, para melhorar a aparência e preencher as depressões, é preciso estimular novas fibras de colágeno.
A seguir uma seleção de procedimentos comprovadamente eficazes. Vale ressaltar que devem ser feitos sob orientação médica e que não são indicados para gestantes, lactantes, diabéticos e hipertensos.
Dermoabrasão - Esfoliação vigorosa realizada com ponta de cristal ou diamante. A escoriação da pele promove uma descamação superficial e um processo de regeneração que, por sua vez, estimula a produção de colágeno.
Laser - Aquece a área atingida promovendo vaporização localizada que leva à redução dos vasos sanguíneos na região, reduzindo a coloração arroxeada das estrias. Andrea Godoy ressalta: "Há vários tipos de laser. Somente mediante avaliação o médico pode recomendar o mais indicado, caso a caso".
Ácidos - Alguns tipos, como o retinóico, estimulam a formação de colágeno e a renovação celular, melhorando o aspecto. A concentração ideal para cada caso é definida pelo dermatologista, de acordo com o tipo de pele e a profundidade das estrias.
Peeling - Elimina de forma suave e uniforme as camadas superficiais da epiderme. "O objetivo é promover a regeneração celular e, consequentemente, o surgimento de uma nova pele. Quando comparado à ação dos ácidos, os resultados são mais acelerados e intensos", assegura Carlos Almeida.
Intradermoterapia - Consiste na injeção, ao longo e sob as estrias, de substâncias que estimulam a circulação local e a produção de proteínas nas áreas onde as fibras se degeneraram. O resultado é a redução do tamanho e melhora da textura.
Genial...
Mitos e verdades
sobre o cérebro
Você sabe tudo sobre o
cérebro?
O cérebro humano é a estrutura mais complexa que se tem
conhecimento. A ação dos seus 100 bilhões de neurônios ainda é fruto de
muita investigação e descobertas por parte da ciência. A avidez pelo
entendimento de toda sua engrenagem faz surgir diversos conceitos a seu
respeito que não necessariamente representam a realidade, surgindo alguns mitos
populares.
Para elucidar alguns conceitos presentes no senso comum, convidamos o médico neurologista Leandro Teles para dizer o que é mito e o que é verdade quando se fala em cérebro humano.
Quanto maior o cérebro maior a inteligência?
Mito. O tamanho do cérebro e da cabeça não tem relação direta com a inteligência. A inteligência é fruto da qualidade da conexão entre determinados neurônios e da eficiência de complexas redes neurais. Comparando, por exemplo, o cérebro humano com o de outras espécies fica claro que o tamanho não garante evolução cognitiva. Baleias e elefantes, por exemplo, têm um cérebro muito maior que o cérebro humano e são cognitivamente inferiores. Animais maiores têm crânios maiores e cérebros maiores, um marcador melhor para predizer a inteligência é a relação entre o peso total do animal e o peso do cérebro. Nesse quesito a espécie humana é a que tem o maior cérebro em relação ao corpo.
O cérebro do homem é diferente do cérebro da mulher?
Verdade. Por questões anatômicas, hormonais e culturais. O cérebro feminino é um pouco menor e mais leve. No entanto, é superior em atividades criativas, intuição, sensibilidade, linguagem e senso de preservação. Já o cérebro masculino é mais lógico, melhor em percepção visuo-espacial e mais focado. O cérebro masculino desenvolveu melhor habilidades motoras e soluções pragmáticas. Já o feminino desenvolveu melhor o cérebro social, mais hábil para as complexidades dos relacionamentos interpessoais.
O cérebro regula a razão e o coração regula a emoção?
Mito. A razão e a emoção são habilidades puramente cerebrais. A razão é uma modalidade do córtex cerebral, uma camada mais superficial e mais nova na evolução. A emoção aflora de estruturas mais antigas e profundas do cérebro. O coração é uma bomba muscular altamente especializada em bombear o sangue para nutrir os órgãos com oxigênio e nutrientes.
O cérebro não dói?
Verdade. O cérebro não dói mesmo! Ele é capaz de perceber e localizar desconfortos causados por lesões em praticamente qualquer região do corpo, mas não é capaz de sinalizar insultos ocorridos nele diretamente. Quando sentimos dor de cabeça o que dói são os músculos, os vasos sanguíneos, as meninges (que são camadas que revestem o cérebro), etc... Por esse motivo, em alguns procedimentos cirúrgicos no cérebro o paciente pode até ficar acordado durante a cirurgia ajudando o neurocirurgião no mapeamento das funções cerebrais a serem preservadas na cirurgia.
Usamos apenas 10 % da capacidade cerebral?
Mito. Esse número cabalístico é frequentemente citado sem nenhum embasamento científico. O tanto do cérebro que se ativa depende diretamente da atividade que estamos realizando. Durante um dia certamente utilizamos praticamente todas as áreas cerebrais. Para tarefas complexas certamente o envolvimento cerebral é muito intenso e a reserva funcional não superior a 20 ou 30 %.
Exercitar o cérebro nos torna mais inteligente?
Verdade. A atividade intelectual fortalece e ativa as redes cognitivas. Quem é intelectualmente mais ativo está mais protegido contra doenças degenerativas como a doença de Alzheimer, por exemplo. Por isso a dica é sempre vivenciar experiências novas e fazer coisas rotineiras de formas diferentes. Saindo da zona de conforto o cérebro estará sempre obrigado a se exercitar e a manter e até melhorar o desempenho intelectual.
O lado direito e esquerdo do cérebro são diferentes?
Verdade. O Hemisfério Esquerdo é o dominante para linguagem (leitura, escrita e fala), é predominante em raciocínio sequencial e lógico. Já o Hemisfério Direito é mais criativo, intuitivo, relacionado a capacidades visuais. Por exemplo, quando pensamos em alguém o lado esquerdo nos mostra o nome, o direito nos mostra a face; no caso de uma música, o esquerdo interpreta a letra, o direito a melodia. Mesmo com essas predominâncias os hemisférios trocam constantemente informações e atuam sinergicamente (cooperativamente) na esmagadora maioria das vezes.
http://br.mulher.yahoo.com/mitos-verdades-c%C3%A9rebro.htmlPara elucidar alguns conceitos presentes no senso comum, convidamos o médico neurologista Leandro Teles para dizer o que é mito e o que é verdade quando se fala em cérebro humano.
Quanto maior o cérebro maior a inteligência?
Mito. O tamanho do cérebro e da cabeça não tem relação direta com a inteligência. A inteligência é fruto da qualidade da conexão entre determinados neurônios e da eficiência de complexas redes neurais. Comparando, por exemplo, o cérebro humano com o de outras espécies fica claro que o tamanho não garante evolução cognitiva. Baleias e elefantes, por exemplo, têm um cérebro muito maior que o cérebro humano e são cognitivamente inferiores. Animais maiores têm crânios maiores e cérebros maiores, um marcador melhor para predizer a inteligência é a relação entre o peso total do animal e o peso do cérebro. Nesse quesito a espécie humana é a que tem o maior cérebro em relação ao corpo.
O cérebro do homem é diferente do cérebro da mulher?
Verdade. Por questões anatômicas, hormonais e culturais. O cérebro feminino é um pouco menor e mais leve. No entanto, é superior em atividades criativas, intuição, sensibilidade, linguagem e senso de preservação. Já o cérebro masculino é mais lógico, melhor em percepção visuo-espacial e mais focado. O cérebro masculino desenvolveu melhor habilidades motoras e soluções pragmáticas. Já o feminino desenvolveu melhor o cérebro social, mais hábil para as complexidades dos relacionamentos interpessoais.
O cérebro regula a razão e o coração regula a emoção?
Mito. A razão e a emoção são habilidades puramente cerebrais. A razão é uma modalidade do córtex cerebral, uma camada mais superficial e mais nova na evolução. A emoção aflora de estruturas mais antigas e profundas do cérebro. O coração é uma bomba muscular altamente especializada em bombear o sangue para nutrir os órgãos com oxigênio e nutrientes.
O cérebro não dói?
Verdade. O cérebro não dói mesmo! Ele é capaz de perceber e localizar desconfortos causados por lesões em praticamente qualquer região do corpo, mas não é capaz de sinalizar insultos ocorridos nele diretamente. Quando sentimos dor de cabeça o que dói são os músculos, os vasos sanguíneos, as meninges (que são camadas que revestem o cérebro), etc... Por esse motivo, em alguns procedimentos cirúrgicos no cérebro o paciente pode até ficar acordado durante a cirurgia ajudando o neurocirurgião no mapeamento das funções cerebrais a serem preservadas na cirurgia.
Usamos apenas 10 % da capacidade cerebral?
Mito. Esse número cabalístico é frequentemente citado sem nenhum embasamento científico. O tanto do cérebro que se ativa depende diretamente da atividade que estamos realizando. Durante um dia certamente utilizamos praticamente todas as áreas cerebrais. Para tarefas complexas certamente o envolvimento cerebral é muito intenso e a reserva funcional não superior a 20 ou 30 %.
Exercitar o cérebro nos torna mais inteligente?
Verdade. A atividade intelectual fortalece e ativa as redes cognitivas. Quem é intelectualmente mais ativo está mais protegido contra doenças degenerativas como a doença de Alzheimer, por exemplo. Por isso a dica é sempre vivenciar experiências novas e fazer coisas rotineiras de formas diferentes. Saindo da zona de conforto o cérebro estará sempre obrigado a se exercitar e a manter e até melhorar o desempenho intelectual.
O lado direito e esquerdo do cérebro são diferentes?
Verdade. O Hemisfério Esquerdo é o dominante para linguagem (leitura, escrita e fala), é predominante em raciocínio sequencial e lógico. Já o Hemisfério Direito é mais criativo, intuitivo, relacionado a capacidades visuais. Por exemplo, quando pensamos em alguém o lado esquerdo nos mostra o nome, o direito nos mostra a face; no caso de uma música, o esquerdo interpreta a letra, o direito a melodia. Mesmo com essas predominâncias os hemisférios trocam constantemente informações e atuam sinergicamente (cooperativamente) na esmagadora maioria das vezes.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Refletir...
“Um
pai vale mais do que uma centena de mestre-escola.” (George Herbert)
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