terça-feira, 21 de agosto de 2012
Pensamentos...
"O que caracteriza a utopia é constituir
uma aspiração que ultrapassa o indivíduo que a formulou, e o tempo imediato,
para ser uma aspiração de muitos, e para muitos, num tempo futuro. Josué
Montello, MA, 1917-2006
Terça-feira, 21 de agosto de 2012
Anjo do dia: Haziel.
Dia de São Pio X.
Dia da Habitação.
Dia da Receita Federal.
Semana Nacional do Excepcional (até 28).
1922 Decreto nº 4.559 21 autoriza o Poder Executivo a adquirir a propriedade dos versos do Hino Nacional Brasileiro.
2005 Manifestantes protestam na China, por serem explorados na prestação de serviços à Disney, com valores inferiores ao salário mínimo.
2008 Auditores da Receita Federal e agentes da Polícia Federal cumprem mandato de busca e apreensão de documentos em fábricas da Peugeot Citroën, sob suspeição de sonegação de IPI.
1904 Nascimento: William Basie, músico jazzista, conhecido como Count Basie.
1917 Nascimento: Josué Montello, jornalista, professor, teatrólogo e escritor maranhense.
Terça-feira, 21 de agosto de 2012
Anjo do dia: Haziel.
Dia de São Pio X.
Dia da Habitação.
Dia da Receita Federal.
Semana Nacional do Excepcional (até 28).
1922 Decreto nº 4.559 21 autoriza o Poder Executivo a adquirir a propriedade dos versos do Hino Nacional Brasileiro.
2005 Manifestantes protestam na China, por serem explorados na prestação de serviços à Disney, com valores inferiores ao salário mínimo.
2008 Auditores da Receita Federal e agentes da Polícia Federal cumprem mandato de busca e apreensão de documentos em fábricas da Peugeot Citroën, sob suspeição de sonegação de IPI.
1904 Nascimento: William Basie, músico jazzista, conhecido como Count Basie.
1917 Nascimento: Josué Montello, jornalista, professor, teatrólogo e escritor maranhense.
www.farmaciadepensamentos.com
Devanear...
Homo
Infimus – Augusto dos Anjos
Homem, carne sem luz, criatura cega.
Realidade geográfica infeliz,
O Universo calado te renega
E a tua própria boca te maldiz!
O nôumeno e o fenômeno, o alfa e o omega
Amarguram-te. Hebdômadas hostis
Passam... Teu coração se desagrega,
Sangram-te os olhos, e, entretanto, ris!
Fruto injustificável dentre os frutos,
Montão de estercorária argila preta,
Excrescência de terra singular.
Deixa a tua alegria aos seres brutos,
Porque, na superfície do planeta,
Tu só tens um direito: o de chorar!
http://lindos-sonetos.vilabol.uol.com.br/xav4.htmHomem, carne sem luz, criatura cega.
Realidade geográfica infeliz,
O Universo calado te renega
E a tua própria boca te maldiz!
O nôumeno e o fenômeno, o alfa e o omega
Amarguram-te. Hebdômadas hostis
Passam... Teu coração se desagrega,
Sangram-te os olhos, e, entretanto, ris!
Fruto injustificável dentre os frutos,
Montão de estercorária argila preta,
Excrescência de terra singular.
Deixa a tua alegria aos seres brutos,
Porque, na superfície do planeta,
Tu só tens um direito: o de chorar!
Viva a sabedoria...
Textos
Filosóficos 21
Terça-feira,
22 de outubro de 2002
Arqueologia
Pesquisadores afirmam ter encontrado
ossário do irmão de Jesus
John Noble Wilford The New York Times
Uma inscrição em pedra, encontrada perto de
Jerusalém em uma língua e escrita de 2 mil anos atrás, traz a frase
"Tiago, filho de José, irmão de Jesus".
Este pode ser o artefato mais antigo já
encontrado relacionado à existência de Jesus, concluiu um estudioso francês
em uma análise da inscrição que será publicada nesta semana na revista
Biblical Archaeology Review.
Se a inscrição for autêntica e se referir à
Jesus de Nazaré, ela será a documentação mais antiga conhecida de Jesus fora
da Bíblia. A revista, que anunciou a descoberta na segunda-feira, a está
promovendo como a "descoberta arqueológica mais antiga para corroborar
as referências bíblicas a Jesus".
Outros estudiosos estão reagindo com
cautela, considerando o achado importante e instigante, mas dizendo que
provavelmente será impossível confirmar um elo definitivo entre a inscrição e
qualquer uma das figuras centrais da fundação do cristianismo.
Fraude não pode ser descartada, eles
disseram, apesar do estilo cursivo da escrita e um exame microscópico da
superfície gravada parecer diminuir as suspeitas. Uma investigação da
Pesquisa Geológica de Israel não encontrou nenhuma evidência de pigmentos
modernos, marcas de instrumentos de corte modernos ou outros sinais de
falsificação.
Estudiosos bíblicos disseram em entrevistas
que a evidência circunstancial apoiando uma ligação com Jesus é possivelmente
forte, mas ainda assim circunstancial.
Apesar de Tiago (Jacó ou Ya'akov), José
(Yosef) e Jesus (Yeshua) serem nomes comuns daquela época e local, notaram
vários estudiosos, seria altamente improvável eles aparecerem na combinação e
ordem de parentesco encontrada na inscrição.
As palavras, em aramaico, "Ya'akov bar
Yosef akhui diYeshua", foram gravadas em uma caixa fúnebre de calcário
de 51 centímetros de comprimento, conhecida como ossário, que presumivelmente
já conteve os ossos de um homem chamado Jacó, que morreu no primeiro século
d.C.
Várias vezes o Novo Testamento menciona que
Jesus tinha um irmão chamado Tiago, que se tornou líder da nascente
comunidade cristã em Jerusalém após a crucificação. Esse Tiago foi o primeiro
dos apóstolos ao qual Jesus ressuscitado supostamente apareceu. O historiador
judeu do primeiro século, Josephus, registrou que Tiago foi executado por
apedrejamento por volta de 63 d.C.
Este Tiago poderia ser um dos muitos
Tiagos. Mas o restante da inscrição estreita significativamente as
possibilidades. Primeiro, de acordo com a prática comum, seu pai foi
identificado, neste caso um José.
Mas raramente o irmão do morto seria
acrescentado na inscrição, a menos que o irmão fosse proeminente. Tiago, o
apóstolo, poderia querer proclamar uma última vez sua ligação com Jesus.
André Lemaire, um pesquisador da Sorbonne
em Paris e um respeitado especialista em inscrições do período bíblico,
calculou a probabilidade estatística dos três nomes ocorrerem em tal
combinação como extremamente pequena. Provavelmente ao longo de duas gerações
na Jerusalém do primeiro século, não mais do que 20 pessoas poderiam se
chamar "Tiago, filho de José, irmão de Jesus", e poucas delas
poderiam ter sido enterradas em ossários com inscrição. Outros cálculos
reduzem ainda mais a probabilidade.
"Parece muito provável que este seja o
ossário de Tiago do Novo Testamento", escreveu Lemaire no artigo da
revista. "Se for, isto também significaria que temos aqui a primeira
menção epigráfica --de cerca de 63 d.C.-- de Jesus de Nazaré".
Em outro trecho de seu artigo ele
reconheceu que "nada nesta inscrição de ossário confirma claramente a
identidade" deste Tiago como o conhecido na tradição cristã.
Antes disso, informou a Biblical
Archaeology Review, a menção mais antiga de Jesus se encontrava em um pedaço
de papiro contendo um fragmento do Evangelho de João, escrito em grego por
volta de 125 d.C. A maioria dos textos mais antigos existentes do Novo
Testamento datam de 300 anos ou mais depois da época de Jesus. Acredita-se
que o primeiro Evangelho, de Marcos, foi escrito por volta do ano 70.
Apenas poucos outros artefatos antigos
mencionam figuras do Novo Testamento. Em 1990, o ossário de Caifás, o sumo
sacerdote que entregou Jesus aos romanos, foi encontrado. Antes, os
arqueólogos descobriram uma inscrição em um monumento que apresentava o nome
de Pôncio Pilatos.
Como outros estudiosos bíblicos, o dr.
James C. VanderKam da Universidade de Notre Dame elogiou Lemaire como um
renomado epigrafista, ou especialista em inscrições antigas, cuja pesquisa é
meticulosa e as avaliações criteriosas.
"Como a pesquisa vem de André Lemaire,
eu a levo muito a sério" disse VanderKam. "Se for autêntica, e
parece que é, esta é uma confirmação não-bíblica de muita ajuda da existência
de Tiago".
Eric M. Meyers, um arqueólogo e diretor do
programa de doutorado em religião da Universidade Duke, disse que a raridade
da ocorrência desta configuração de nomes, especialmente a inclusão do nome
do irmão, "leva a um senso de credibilidade da alegação".
Mas Meyers questionou se a descoberta, caso
se refira a Jesus, "nos dirá algo que já não sabíamos". Ele e
outros estudiosos concordam que Jesus, como figura histórica, já foi bem
estabelecido há muito tempo.
Joseph Fitzmyer, professor emérito de
estudos do Novo Testamento da Universidade Católica em Washington, a saudou como
uma descoberta significativa caso se refira a Jesus de Nazaré. "Esta
seria uma nova atestação extrabíblica de sua existência, e há muito poucas
coisas extrabíblicas que o fazem", disse ele.
Ainda assim, Fitzmyer disse que tem sérias
dúvidas de que o terceiro nome na inscrição realmente se refira a Jesus de
Nazaré.
"É possível, mas eu hesitaria em dizer
provável", disse ele. "Eu não sei como alguém poderia dizer mais
que isto".
A forma como o ossário foi descoberto é
parte do problema, disseram os estudiosos. Ele de alguma forma caiu nas mãos
de saqueadores, que então lucraram o vendendo no mercado de antigüidades.
Hershel Shanks, editor da Biblical Archaeology Review, disse que o ossário
atualmente é de propriedade de um colecionador cujo nome não foi divulgado.
Como o ossário não veio de uma escavação
controlada, onde os arqueólogos traçam cada detalhe e possível pista sobre o
contexto da descoberta, os estudiosos disseram que temem que nunca saberão
com certeza o significado da inscrição.
"Isto poderia ser algo genuinamente
importante, mas nunca poderemos saber ao certo", disse o dr. P. Kyle
McCarter Jr., professor de estudos bíblicos e do Oriente Próximo da
Universidade Johns Hopkins. "Não saber o contexto de onde o ossário foi
encontrado compromete qualquer coisa que possamos dizer, e assim as dúvidas
persistirão".
Alguns poucos estudiosos criticaram a
revista por publicar um artigo baseado em pesquisa envolvendo peças
saqueadas, argumentando que isto encoraja práticas não éticas no mercado de
antigüidades. O Discovery Channel anunciou que planeja realizar um documentário
para televisão no próximo ano sobre os testes científicos do suposto ossário
de Tiago.
Ossários eram usados na prática de enterro
em duas etapas que era comum entre os judeus no primeiro século. Quando uma
pessoa morria, o cadáver era primeiro colocado em um sepulcro por cerca de um
ano. Após a decomposição da carne, os ossos eram recolhidos e então colocados
em uma caixa de calcário, um ossário. O ossário em questão não é adornado,
com exceção da inscrição com 20 letras aramaicas em um de seus lados.
No artigo, Lemaire reconhece que ninguém
sabe se os cristãos da época mantiveram o hábito judaico do enterro em duas
etapas.
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Curioso...
Papel
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Os egípcios inventaram o papiro, no início
da era cristã, trançando fatias finíssimas de uma planta com o mesmo nome,
retiradas das margens do rio Nilo. No século II, o papiro fazia tanto sucesso
entre os gregos e os romanos, que os mandatários do Egito decidiram proibir
sua exportação, temendo a escassez do produto. Isso disparou a corrida atrás
de outros materiais. Na cidade de Pérgamo, na Antiga Grécia (hoje, Turquia),
foi usado o pergaminho, obtido da parte interna da pele do carneiro. Grosso e
resistente, ele era ideal para os pontiagudos instrumentos de escrita dos
ocidentais que cavavam sulcos na superfície do suporte, os quais eram,
depois, pacientemente preenchidos com tinta. O pergaminho, entretanto, não
era liso e macio o suficiente para resolver o problema dos chineses, que
praticavam a caligrafia com o delicado pincel de pêlo, inventado por eles
ainda no ano 250 a.C. - só lhes restava, assim, a solução nem um pouco
econômica de escrever em tecidos como a seda. E tecido, naqueles tempos
antigos, podia sair tão caro quanto uma pedra preciosa.
Provavelmente, o papel já existia na China desde o século II a.C., como indicam os restos em uma tumba, na província de Shensi. Mas o fato é que somente no ano 105, o oficial da corte T’sai Lun anunciou ao imperador a sua invenção. Tratava-se, afinal, de um material muito mais barato do que a seda, preparado sobre uma tela de pano esticada por uma armação de bambu. Nessa superfície, vertia-se uma mistura aquosa de fibras maceradas de redes de pescar e cascas de árvores. No ano 750, dois artesãos da China foram aprisionados pelos árabes, na antiga cidade de Samarkanda, aos pés das montanhas do Turquestão. A liberdade só lhes seria devolvida com uma condição - se eles ensinassem a fabricar o papel, que assim iniciou sua viagem pelo mundo. No século X, foram construídos moinhos papeleiros em Córdoba, na Espanha. Os italianos da cidade de Fabriano começaram a fabricar papel, em 1268, à base de fibras de algodão e de linho, além de cola - substância que, ao envolver as fibras, tornava-se mais resistentes às penas metálicas com que escreviam os europeus. Quanto ao preço, no entanto, papel e pergaminho empatavam, pois era muito difícil conseguir roupas velhas para extrair a celulose. Quando, na Renascença, o advento da imprensa fez o consumo de papel aumentar terrivelmente, os ingleses chegaram a determinar que as pessoas só poderiam ser enterradas com trajes de lã, a fim de poupar os trapos de algodão, deixados compulsoriamente de herança para os papeleiros. Até hoje o papel-moeda, por exemplo, não dispensa esse nobre ingrediente, que por ter fibras longuíssimas faz um produto difícil de rasgar. O algodão demorou para ser substituído. Somente em 1719, o entomologista René de Réaumur (1683-1757) sugeriu trocá-lo pela madeira. Ele observou vespas construindo ninhos com uma pasta feita a partir da mastigação de minúsculos pedaços de troncos. |
Só quando a hora chegar... Nem antes, nem depois!
Pedreiro
sobrevive à queda de 36 metros em Curitiba
Depois de provocar uma situação inusitada na
segunda-feira, quando despencou de uma altura de 36 metros em uma obra na Rua
Euclides da Cunha, no bairro Bigorrilho, em Curitiba, e sobreviver, o pedreiro
Everson do Espírito Santo, de 30 anos, deixou o Hospital Evangélico caminhando,
sem ferimentos graves e apenas escoriações no rosto.
A queda aconteceu entre o 21º e o 8º andar da construção, pelo fosso do elevador. Um dos fatores que pode ter colaborado para a sobrevivência foram andaimes que amorteceram a queda. Após o acidente, a obra passará por uma vistoria. Segundo testemunhas, o trabalhador não utilizava equipamentos de segurança.
A queda aconteceu entre o 21º e o 8º andar da construção, pelo fosso do elevador. Um dos fatores que pode ter colaborado para a sobrevivência foram andaimes que amorteceram a queda. Após o acidente, a obra passará por uma vistoria. Segundo testemunhas, o trabalhador não utilizava equipamentos de segurança.
Everson atravessou por cima do fosso do
elevador, mas a proteção quebrou e começou a cair. "Só senti na hora em
que parei naquele (andaime) que não quebrou, que me segurou. Aí eu saí e, nessa
hora, ainda meio tonto, veio um pedreiro que me ajudou", afirmou. Ele
considerou o fato um milagre creditado ao seu nome. "O Espírito Santo me
salvou, só podia ser."
O Ministério do Trabalho deve visitar a obra
para investigar as condições dos trabalhadores e a segurança no local. Além
disso, será questionado se a empresa possui o Programa de Controle do Meio
Ambiente de Trabalho, que é obrigatório para o setor.
http://br.noticias.yahoo.com/pedreiro-sobrevive-queda-36-metros-curitiba-224400950.html
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