sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Univo-nos companheiros...


Ex-presidente articulou com aliados a divulgação do texto

Lula pediu união a Rui Falcão e Eduardo Campos para rebater ‘calúnias e mentiras’ divulgadas contra ele.
A ideia de preparar uma nota de desagravo a Luiz Inácio Lula da Silva, assinada por partidos aliados do governo Dilma Rousseff, partiu do próprio ex-presidente. Lula fez a sugestão ao participar de ato da campanha de Fernando Haddad (PT) no domingo, 16, no Centro de Tradições Nordestinas, em São Paulo.

Em conversa com o presidente do PT, Rui Falcão, e com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos – que comanda o PSB –, Lula pediu aos aliados que se unissem para repudiar "calúnias e mentiras" contra ele. Seu argumento era que a estratégia vem sendo usada para prejudicar não só o PT, mas todos os partidos governistas nas eleições. Declarações atribuídas ao empresário Marcos Valério pela revista Veja, naquele fim de semana, jogavam Lula no centro da crise, apontando-o como "chefe do mensalão".

Campos imediatamente aceitou a proposta da nota, depois redigida por integrantes do PSB. O governador de Pernambuco viu ali uma oportunidade de se reaproximar de Lula. "Precisamos defender o projeto, que é de todos nós", disse ele.

Ex-ministro de Lula no primeiro mandato, Campos foi ao Centro de Tradições Nordestinas a convite da campanha de Haddad. Sentou-se à mesa com o ex-presidente, almoçou e gravou mensagem de apoio ao candidato do PT para ser usada no programa eleitoral na TV. O convite também teve o objetivo de desanuviar o relacionamento entre o PT e o PSB, deteriorado após o rompimento da aliança no Recife.

Planalto. Falcão esteve na quarta-feira, 19, em Brasília e mostrou a nota de desagravo a Lula à presidente Dilma Rousseff, que a aprovou. Até mesmo o PRB de Celso Russomanno – adversário de Haddad na campanha paulistana – carimba o documento.

Com expressões fortes, o texto aponta "práticas golpistas" e também é subscrito pelo PMDB, PC do B e PDT. Não foi avalizado pelo PR nem pelo PP do deputado Paulo Maluf, aliado de Haddad, e, por motivos óbvios, não chegou a ser enviado ao PTB. Na quarta-feira, o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, condenou Roberto Jefferson, delator do esquema e presidente do PTB, pelo crime de corrupção passiva e o deputado Valdemar Costa Neto (PR), ex-presidente do PL, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

O teor da nota assinada por partidos da coligação de Dilma também passou pelo crivo da Executiva Nacional do PT, que se reuniu na segunda-feira, 17. Naquele dia, Falcão interrompeu a reunião para se encontrar com Lula. Logo depois, a cúpula do PT decidiu convocar os militantes para uma "batalha do tamanho do Brasil" em defesa do partido, de Lula e do seu legado. Era o primeiro ensaio para a manifestação da quinta-feira, 20.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ex-presidente-articulou-com-aliados-a-divulgacao-do-texto,933491,0.htm?utm_source=estadao&utm_medium=newsletter&utm_campaign=politica

Nada a perder...


A quarta cópia, por Ricardo Noblat
Dá-se a prudência como característica marcante dos mineiros.

Teria a ver, segundo os estudiosos, com a paisagem das cidadezinhas de horizonte limitado, os depósitos de ouro e de pedras preciosas explorados no passado até se esgotarem, e a cultura do segredo e da desconfiança daí decorrente.

Não foi a imprudência que afundou a vida de Marcos Valério. Foi Roberto Jefferson mesmo ao detonar o mensalão.

Uma vez convencido de que o futuro escapara definitivamente ao seu controle, Valério cuidou de evitar que ele se tornasse trágico.

Pensou no risco de ser morto. Não foi morto outro arrecadador de recursos para o PT, o ex-prefeito Celso Daniel, de Santo André?

Pensou na situação de desamparo em que ficariam a mulher e dois filhos caso fosse obrigado a passar uma larga temporada na cadeia. E aí teve uma ideia.

Ainda no segundo semestre de 2005, quando Lula até então insistia com a lorota de que mensalão era Caixa 2, Valério contratou um experiente profissional de televisão para gravar um vídeo.

Poderia, ele mesmo, ter produzido um vídeo caseiro. De princípio, o que importava era o conteúdo. Mas não quis nada amador.

Os publicitários de primeira linha detestam improvisar. Valério pagou caro pelo vídeo do qual fez quatro cópias, e apenas quatro.

Guardou três em cofres de bancos. A quarta mandou para uma das estrelas do esquema do mensalão, réu do processo agora julgado pelo Supremo Tribunal Federal.

Renilda, a mulher dele, sabe o que fazer com as três cópias. Se Valério for encontrado morto em circunstâncias suspeitas ou se ele desaparecer sem dar notícias durante 24 horas, Renilda sacará dos bancos as três cópias do vídeo e as remeterá aos jornais O Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo. (Sorry, VEJA!)

O que Valério conta no vídeo seria capaz de derrubar o governo Lula se ele ainda existisse, atesta um amigo íntimo do dono da quarta cópia.

Na ausência de governo a ser deposto, o vídeo destruiria reputações aclamadas e jogaria uma tonelada de lama na imagem da Era Lula. Lama que petrifica rapidinho.

A fina astúcia de Valério está no fato de ele ter encaminhado uma cópia do vídeo para quem mais se interessaria por seu conteúdo. Assim ficou provado que não blefava.

Daí para frente, sempre que precisou de ajuda ou consolo, foi socorrido por um emissário do PT. Na edição mais recente da VEJA, Valério identifica o emissário: Paulo Okamotto.

Uma espécie de tesoureiro informal da família Lula da Silva, Okamotto é ligado ao ex-presidente há mais de 30 anos.

No fim de 2005, um senador do PT foi recebido por Lula em seu gabinete no Palácio do Planalto. Estivera com Valério antes. E Valério, endividado, queria dinheiro. Ameaçava espalhar o que sabia.

Lula observou em silêncio a paisagem recortada por uma das paredes envidraçadas do seu gabinete. Depois perguntou: "Você falou sobre isso com Okamotto?"

O senador respondeu que não. E Lula mais não disse e nem lhe foi perguntado. Acionado, Okamotto cumpriu com o seu dever. Pulou-se outra fogueira. Foram muitas as fogueiras.

Uma delas foi particularmente dramática.

Preso duas vezes, Valério sofreu certo tipo de violência física que o fez confidenciar a amigos que nunca, nunca mais voltará à prisão. Prefere a morte.

Valério acreditou que o prestígio de Lula seria suficiente para postergar ao máximo o julgamento do processo do mensalão, garantindo com isso a prescrição de alguns crimes denunciados pela Procuradoria Geral da República.

Uma eventual condenação dele seria mais do que plausível. Mas cadeia? E por muito tempo?
Impensável!
Pois bem: o impensável está se materializando. E Valério está no limiar do desespero.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/09/17/a-quarta-copia-por-ricardo-noblat-465709.asp

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Só rindo...








Viva a sabedoria...

Casos diversos na Índia
No final de julho de 2001, uma chuva colorida atingiu algumas regiões de Kerala, na Índia. As gotas tinham as cores vermelha, amarela e preta e os cientistas não souberam explicar o fenômeno. Alguns arriscaram que a chuva pode ser resultado de impurezas da atmosfera ou da coloração do solo.
 
Na cidade de Vypeen, na Índia, o astrólogo Sukumaran ficou três semanas fora de casa sem avisar a família. Um jornal local noticiou o encontro de um corpo não identificado e a família reconheceu como sendo o de Sukumaran. Na hora em que o corpo seria cremado, no entanto, ele ligou para familiares. Por pouco o outro homem não foi cremado em seu lugar.

Os Caminhos a Percorrer

Dizia Jean Paul Sartre, que o «Homem Faz-se a si mesmo». Esta afirmação deu azo a polémicas várias. Para uns, a proposição significava o puro materialismo, retirando do homem a sua componente divina; para aqueles que desta forma pensavam, «o homem é feito à imagem e semelhança de Deus», e estariam, assim, a laborar no puro essencialismo, pensariam outros. Não foi Sartre quem provocou todo este alarido. O que o filósofo quis dizer é que o homem concreto não pode esperar que lhe indiquem o caminho. Tem que ser ele a procurá-lo e a percorrê-lo. Todos os que ficam à espera que lhes mostrem o caminho são figuras apagadas, mas que querem fazer querer que até têm ideias, projectos, escolha de caminhos. Nada mais falso, porque são falsos caminhantes, ou melhor, são caminhantes sem caminho, porque o caminho que pretendem percorrer não é o seu, mas de quem lho indicou, alguém mais astuto, mais calculista, que convence o outro a pensar que vai fazer um grande figurão!
Estes caminhantes sem caminho são figuras instáveis. Hoje, e dada a sua submissão, mostram determinado carácter e personalidade, amanhã mostram outra face, qual feijão frade!, mais de acordo com a ocasião, mais de acordo com interesses obscuros, que não os seus. É uma pena que assim seja, porque todo o ser humano tem o direito e o dever de exigir de si próprio, enquanto ser interventivo na sociedade, que desbrave o seu próprio caminho. Com efeito, como escreveu Karl Jaspers, «o homem é um ser a caminho», como tal, chegada a idade da responsabilidade tem a obrigação ética e moral de se libertar de caminhos alheios, afirmando-se de pleno direito, perante si próprio e a sociedade em que se insere. Se assim o não fizer, não passará de um títere. Alguém que apenas percorre trilhos que outros fizeram; dirá o que outros disseram; fará o que outros fizeram; repetirá. Mas tudo isto sem inovação, sem rasgo nem criatividade.
Todos nós aprendemos com as experiências anteriores. E estaremos sempre a aprender, enquanto as nossas faculdades intelectuais o permitirem. Mas aprender com as experiências dos outros não significa repetir, ipsis verbis, o comportamento e atitudes alheios. Isso é puro mimetismo.
A inovação, a criatividade e a afirmação de cada um é que faz de cada um aquilo que cada um é, é que faz a diferença. Nós somos o que fazemos e não aquilo que pensamos que somos. Nem tudo o que parece é. As aparências iludem apenas os incautos, mas quando estes descobrem que foram enganados não mais perdoarão que os ludibriou.
O ser caminhante, aquele que não desdenha das experiências anteriores, mas que inova, cria e se afirma enquanto pessoa, tem um só carácter, como Camões, «de antes quebrar que torcer», uma só personalidade, escolhe, sem reservas mentais, um caminho e segue-o. Não podemos dizer do mesmo objecto que é circular e quadrado ao mesmo tempo. Tal afirmação rompe com as regras da lógica e do bom senso. Não se pode afirmar e negar a mesma coisa ao mesmo tempo.
O homem pode e deve aperfeiçoar o seu percurso. As coisas da vida não são tão definitivas, simplesmente porque estão em projecto. Não é o ser humano um projecto, que se vai realizando no decurso da sua caminhada?
Para que nos tomem por sérios, com carácter e dignos não podemos ser hoje uma coisa e amanhã outra. Em todas as circunstâncias, a ética da responsabilidade exige que sejamos iguais a nós próprios. Senão, não passaremos de uns «faz de conta», mas que nada conta senão para o próprio, que faz de conta!
É difícil ser-se coerente? É. No entanto, é a coerência da experiência, do fazer e do dizer próprios, do estar e do ser próprios que faz de nós o que efectivamente somos. Que cada um escolha um caminho e o percorra: Um caminho já pronto, ou um caminho a fazer. Eu aconselharia a que optasse pela segunda via. Tem mais sabor, de saber. (António Pinela, Reflexões,Dezembro de 2002).

Piada...


Sexo diferente
Ao limpar o quarto do casal, a empregada vê uma camisinha usada em cima do criado-mudo e fica parada olhando-a durante vários minutos.
A patroa que a observava de longe, vai ter com ela:
- Que é isso, Severina! Nunca viu uma camisinha antes?
- Vi não senhora!
- O quê? Na sua terra ninguém faz sexo?
- Faz sim senhora! Mas nunca até arrancar o couro!
http://www.mundodaspiadas.net/

Pensamentos...


"O teatro é a poesia que sai do livro e se faz humana". Federico Garcia de Lorca, poeta, ESP, 1898-1936

Quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Anjo do dia: Haamiah.
Dia de São Genaro ou São Januário.
Dia do Comprador.
Dia do Ortopedista.
Dia do Teatro.
Dia Mundial pela Limpeza da Água.

1854 Petrópolis passa de Vila à Cidade (RJ).
1956 Lei 2.874 autoriza JK a transferir a capital para Brasília e cria a Novacap, sob protestos da UDN.
1958 Martin Luther King Jr. sofre um atentado enquanto está autografando seu livro.
1988 Israel ingressa no seleto grupo de países que podem ter bombas atômicas, quando lança um foguete, desenvolvido como possível veículo de transporte da bomba nuclear.

1922 Nascimento: Emil Zatopek, atleta tcheco, considerado um fenômeno.
1943 Nascimento: César Camargo Mariano, pianista.

Refletir...


“Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. Temos de saber o que fomos para saber o que seremos.” (Paulo Freire)
www.bilibio.com.br

Mais uma etapa superada...