quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Devanear...


Soneto em Amargura - Virgílius

Quem dera, o amor, que ela agora sente
Por alguém... Devotado e comprometido,
Fosse a mim, e apenas a mim, oferecido
Eu seria feliz... ... - E pela vida contente -

Quem dera, os seus lábios, docemente
Balbuciassem, mentindo, que me amava.
Dessa doce mentira eu me alimentava...,
Pra viver me enganando..., Eternamente.

Mas ela não sabe desse amor sentido.
- Devotado amor que eu trago comigo -
Até quando, não sei..., Só o tempo dirá.

E mesmo amanhã, ela lendo esses versos,
Há de ficar, por instantes, se perguntando:
- Que mulher será esta? E não saberá...!!!

Sociedade sem rumo...


Após 14 anos de agressões à mulher, pai esfaqueia menino que tentava defender a mãe no RS
Um menino de seis anos foi esfaqueado nas costas pelo próprio pai ao tentar proteger sua mãe. A agressão ocorreu no início da madrugada desta quarta-feira (26), na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul (150 km de Porto Alegre), no Vale do Rio Pardo. O agressor, um homem de 38 anos, ameaçava a mulher de morte quando acabou atingindo o filho, que foi hospitalizado. O casal tem um histórico de agressões desde 1998, quando a primeira das 18 ocorrências do tipo foi registrada na Polícia Civil.
Durante uma discussão na frente dos filhos - um de seis e outro de 12 anos - em uma casa humilde na zona sul da cidade, o homem ameaçou a mulher de morte. Ele foi à cozinha, pegou uma faca de churrasco e partiu para cima dela. Nesse momento, o filho menor colocou seu corpo entre os dois e acabou atingido. A faca perfurou o tórax da criança, mas não atingiu nenhum órgão vital. Ele foi internado no Hospital Santa Cruz e deve receber alta na quinta-feira (27).
Ao receber, no início da madrugada, a criança ferida, a instituição informou a Brigada Militar sobre o caso. Os pais foram encaminhados à Polícia Civil, que, ao confrontar os dois sobre o ocorrido, descobriu a verdade sobre a agressão. Até então, o homem afirmava que havia ocorrido um acidente.
No sistema informatizado das polícias há o registro de 18 ocorrências desde 1998, todas por ameaças e agressões. "Em um dos episódios, o marido agrediu outro filho, adolescente na época, por ele ter tentado defender a mãe durante uma briga do casal", afirma a titular da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) de Santa Cruz do Sul, Lisandra de Castro de Carvalho.
O homem que esfaqueou o filho, um mecânico com problemas de alcoolismo, foi detido e deve ter sua prisão preventiva expedida pela Justiça nas próximas horas. Ele deve ser indiciado por tentativa de homicídio. O menino ainda não foi ouvido pela polícia. Ele será recebido pela delegada depois que receber alta, para reconstituir a cena da agressão.
Por se tratar de um caso envolvendo menores de idade, os nomes dos envolvidos não foram divulgados para proteger a integridade das crianças.
Ciclo de violência
A última ocorrência foi registrada em 2007. Na época, a mulher solicitou medidas protetivas, que foram encaminhadas à Justiça e resultaram em uma audiência, na qual ela não aceitou as propostas de acordo.
"Mais tarde, ela voltou a conviver com o agressor", conta a delegada. Segundo ela, é comum esse tipo de reconciliação sem o amparo das instituições e que acaba colocando a mulher e os filhos novamente em uma situação de risco.
"É o que chamamos de ciclo da violência. Existe a primeira fase, que é a da discussão, a segunda, que é a da agressão, e a última, a da lua de mel, quando o agressor pede perdão, diz que vai mudar e acaba sendo aceito." Mas, em grande parte dos casos, ressalta Lisandra, se o agressor não for tratado e acompanhado, ele voltará a cometer a violência.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/09/26/apos-14-anos-de-agressoes-a-mulher-pai-esfaqueia-menino-que-tentava-defender-a-mae-no-rs.htm

Respeito e bom senso acima de tudo...


Alunas são impedidas de entrar em escola pública de Olinda por usar saia
As estudantes são ligadas à Assembleia de Deus.
Secretaria de Educação disse que vai apurar o caso.
Alunas do segundo e terceiro ano de uma escola pública em Olinda foram barradas, nesta quarta-feira (26), na porta do colégio porque estavam usando saia. As estudantes são ligadas à Assembleia de Deus. As regras de vestimenta dos evangélicos, embora tenham algumas variações, dependendo da igreja, vetam calças, decotes e transparências.

O caso ocorreu na Escola Estadual Padre Francisco Carneiro, no bairro de São Benedito, durante a tarde. "Eu cheguei para o diretor e disse 'nós podemos usar saia, somos evangélicas'. Ele disse que não ia interferir na religião de ninguém, que podíamos usar saia, mas que queria ver o tamanho da saia da gente. Nossas saias estão bem decentes, estão em um tamanho ótimo", contou a estudante Taylene Batista.

Aos prantos, a estudante Thallita Cunha lamentou a atitude da direção da escola. "A gente foi barrada, logo hoje que tenho cinco provas, trabalhos, estudos. Isso aqui é uma escola do governo. Ele devia chamar a gente para dentro, não colocar a gente para fora. Vocês viram que ele fechou o portão na nossa cara", falou a garota.

A mãe de uma das alunas, Maria José Ferreira, ficou surpresa com a decisão da direção. "Desde quando ela estuda aqui, que virou evangélica, usou saia, nunca tinha sido proibida de entrar", reclamou.

No final da tarde, as alunas barradas foram chamadas para uma reunião com o diretor da escola. "Ele disse que foi um mal entendido, que ele tinha passado para o porteiro que não podia entrar no colégio com saia acima do joelho. Foi criado um Comitê de Fardamento, formado por nós mesmos, e, a partir de amanhã [quinta, 27], nós vamos poder entrar de saia. Acreditamos que foi um mal entendido, por isso não estamos com raiva do diretor", disse a estudante Raiane Trindade.

A reportagem do NETV 2ª Edição tentou entrar em contato com a direção da escola, mas ninguém quis se pronunciar sobre o caso. A Secretaria Estadual de Educação informou que vai encaminhar, ainda esta semana, a Comissão de Direito do Aluno para apurar o caso e tomar as medidas cabíveis. A secretaria disse também que todas as provas das alunas que não entraram hoje na unidade de ensino foram remarcadas e que o diretor da escola será notificado com uma medida administrativa.

O fardamento entregue pela Secretaria de Educação consiste em camisa e mochila. A recomendação é que a camisa seja usada com calça jeans e tênis, mas essa sugestão não é obrigatória.
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2012/09/alunas-sao-impedidas-de-entrar-em-escola-publica-de-olinda-por-usar-saia.html

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Só rindo...





Viva a sabedoria...

A Resistência à Mudança
1. A vida está em constante mudança, mas, não raro, ignoramos que assim é. No entanto, se nos dermos um pouco à reflexão, verificaremos que a mudança começa em nós, tanto física como psicologicamente. Todavia, não queremos acreditar na verdade que vivemos. É mentira, nós não mudamos. Só os outros mudam. Mas nós, mesmo a contra-gosto, lá vamos mudando! Que chatice termos que constatar que afinal não somos eternos. Dizia Parménides que «o que é, é», «o que não é, não é». E que «só o que é, é eterno». Com efeito, o ser humano não é, porque está sendo, logo está sujeito ao devir universal.
O ser humano, as coisas, os ambientes estão em permanente devir. Queiramos ou não, é assim. Todavia, somos muito resistente à mudança. Aliás, o ser humano, por mais que diga o contrário, é muito conservador. Desde logo, porque não quer aceitar a sua própria mudança: a custo, vai dizendo que já nota algumas mudanças físicas ou biológicas, mas a nível psicológico, lá isso é que não! Está tudo na mesma! E ao nível da mentalidade, também mudamos? É óbvio. E até, por vezes, o admitimos. Mas atenção, admitimos esta mudança quando ela nos convém! Admitimo-la quando, por exemplo, queremos dar uma de moderno, de actualizado, a par dos tempos que correm, etc., não vão os outros pensar que parámos no tempo, isso pode trazer-nos uma imagem de parolo, de provinciano que não acompanha as modernices mundanas das Revistas e da Televisão. O Homem do nosso tempo tem muito medo disso. Não se assume. Por isso, para mostrar que acompanha a escalada da era da globalização (sim, porque também, nesta área da praxis humana, se faz sentir a globalização), faz muitas vezes figuras tristes!
2. E na política, admitimos a mudança? Canta-se em coro a dizer que sim. Mas neste sector ainda somos mais resistentes. E aplica-se o mesmo princípio, de que já falámos nos parágrafos anteriores. Dizemos que sim para agradar, para mostrarmos que somos democratas, porque senão ainda nos consideram conservadores, ou até mesmo reaccionários.
Mas é, talvez, no campo da política que a resistência à mudança causa mais estragos e cria dificuldades. Fala-se muito em alternância de poder, princípio vital da democracia. Todavia, fala-se pouco de alternância quando se está no poder, e muito quando se está fora dele. E quem se habituou a estar, por muito tempo, dez, quinze, vinte ou mais anos no poder, foge da palavra alternância, como o diabo da cruz, não vá este tecer os pauzinhos e provocar a dita.
Esta resistência à mudança fervilha por aí, sente-se a todo o momento, tropeçamos com ela a cada passo que damos. Mas não é só nos políticos que ela é notada. A resistência ao devir político está nos políticos sim, mas também está em toda a hierarquia, nos quadros, até chegar ao porteiro; está no exterior da política assumida. Não acreditam?
Ao longo dos tempos vão-se instalando interesses, cumplicidades, algumas amizades, simpatias... E quando se está muito tempo num sítio acabamos por considerar que o sítio é nosso; ou que podemos fazer o que queremos daquele sítio, ou que podemos utilizar aquele sítio sem que para isso tenhamos que o requerer, etc., etc., porque nos habituámos mal.
E então utilizam-se as mais estúpidas artimanhas para tentar contornar a democracia, a legalidade, o legítimo poder. É confrangedor observar como alguns simplórios pretendem ignorar a mudança efectiva, e o legítimo poder, aquele que é outorgado pelo povo. Esquecem-se alguns auto-democratas que, com a sua atitude, caiem no pior dos ridículos, marginalizam-se, auto-flagelam-se, enfiando-se no campo da 'empatocracia' e da obscuridade.
3. Pensava eu que 28 anos de vivência democrática era o suficiente para que toda a gente soubesse o que é a democracia. Mas estou enganado! Felizmente que a maioria há muito que conhece a democracia e sabe o que é viver democraticamente. E são poucos, uma minoria, que persiste em não aprender o que o tempo ensina. Olham para o passado, para o seu passado, alegram-se com ele, e sonham, sonham, sonham... e deleitam-se sonhando, pensando que um dia voltarão os cantares dos hinos adormecidos nos baús da ignorância; sonham pensando que um dia a sua «democracia» será reposta; que o seu poder, não o do povo, vingará; que, então, logo que tudo esteja conforme a sua vontade, serão ajustadas as contas... São os Velhos do Restelo, que de tão velhos que são já tocam com os narizes nos joelhos, por isso não vislumbram um palmo à sua frente, e vergam-se perante quem os engana, convencidos de que lhes estão a indicar o caminho. E, de facto, estão. Mas o caminho do passado, turbulento, cheio de espécies daninhas, que só conta para os arquivos, os anais da história. Mas isso basta-lhes, porque, como disse supra, aquelas criaturas vivem do sonho, mas não do sonho que comanda a vida, porque este é saudável, útil, necessário e reformador.
Como estão convencidos de que aquela é a forma mais correcta de estar vida, vão cometendo pequenos erros, porque também não se lhes dá possibilidades para que conjecturem erros maiores; vão cometendo atropelos propositados; depois, angelicamente, voltam atrás, admirados, porque alegam desconhecer os procedimentos. São obrigados a desfazer os erros, para irem vivendo socialmente. Mas sabe Deus, a que custo!
4. Não há mal nenhum em pertencer a uma minoria. Devemos aceitar as contingências da vida e, no caso concreto da política, tentar, por via democrática, alterar a situação. Todo nós, num determinado momento, fizemos, e faremos, parte de uma qualquer minoria, seja política, religiosa, estética, filosófica ou outra. E, às vezes, vale bem mais pertencer às minorias. Quem disse que as maiorias têm sempre razão?
O conhecimento, as doutrinas, a arte, o pensamento, a ciência, enquanto produtos da praxis humana, são fruto de trabalho árduo, da persistência, da reflexão, da solidão. Os trabalhadores do pensamento pertencem a múltiplas minorias. Eles não se sentem marginalizados, porque têm consciência do seu fazer, da sua atitude perante o mundo e a vida. Emite-os. Sinta-se solidário com a vida, como eles, e será feliz (António Pinela, Reflexões, Agosto de 2002).


Curioso...

Tipões que estiveram na mídia
Araken
De 1983 a 1986, Araken, o Showman!
Era o personagem da Rede Globo que anunciava os programas da emissora. Interpretado pelo publicitário José Antônio de Barros Freire, mais conhecido como Barrinhos, Araken representava o brasileiro que não perde o otimismo por nada nesse mundo. Em encenações rápidas e divertidas, o baixinho de cabelos escuros tentava de mil maneiras vender suas ideias para os empresários, que o ignoravam. Sua última aparição foi na Copa do Mundo de 94, em uma propaganda de sapatos e em outra de imóveis.

Baixinho da Kaiser
Um copo de cerveja na mão e uma boina na cabeça. Essa era a imagem dos comerciais da Kaiser desde 1986. Até então um motorista desconhecido, o catalão José Valien Royo trabalhava para a produtora de comerciais Nova Filmes, em São Paulo. Com 1,60 de altura, estava longe do estereótipo procurado pelas agências de publicidade. Mas o bigodudo espontâneo e brincalhão soube cativar a agência de publicidade DPZ. Ele permaneceu 16 anos na telinha da TV, passando credibilidade aos consumidores da cerveja.

Ferrugem
Com pintinhas no rosto e cabelos ruivos, Luiz Alves Pereira Neto recebeu o apelido em 1976, quando atuava no  Gente Inocente, da extinta TV Tupi. Participou de Os Trapalhões, da Globo, e dos programas Mini Júri e Boa Noite, Cinderela, do SBT, durante os anos 1970 e 1980. Mas a fama veio mesmo graças ao trabalho como garoto-propaganda dos calçados infantis Ortopé. Aos 21 anos, media 1,30 metros de altura. É que ao nascer, foi retirado do útero de sua mãe pelas costas, afetando sua glândula de crescimento. Durante 5 anos, fez tratamento nos EUA. Aos 35 anos, com cara de moleque, Ferrugem virou assistente do João Gordo nos Piores Clipes do Mundo, da MTV.

Juruna
Foi o primeiro deputado federal indígena. Já durante os anos 1970, o cacique Mário Juruna percorria os gabinetes da Fundação Nacional do Índio para reivindicar a demarcação das terras dos xavantes. Sempre com o gravador a tiracolo para registrar os discursos dos políticos, Juruna ganhou fama, e Leonel Brizola o lançou como candidato a deputado pelo PDT. Foi eleito em 1982, pelo estado do Rio de Janeiro. Criou a Comissão Permanente do Índio na Câmara dos Deputados e idealizou o I Encontro de lideranças dos Povos Indígenas do Brasil, reunindo 644 caciques de todo país. Tentou ser reeleito, mas não conseguiu. Chegou a pedir intervenção da FUNAI e da Polícia Federal no conflito que dividia sua gente, que vivia a 800 quilômetros de Brasília. Nascido em 1943, na Reserva Indígena São Marcos, em Barra do Garça (MT), o xavante faleceu a 17 de julho de 2002 de diabete crônica, em Brasília.

Walter Mercado
Quem não lembra do famoso "Ligue djá", pronunciado pelo guru dos astrólogos Walter Mercado? O porto-riquenho conquistou fãs e gerou polêmica entre os brasileiros durante os anos 1990. Foi o criador do 0900, a linha telefônica dedicada aos interessados em receber conselhos místicos. Cada ligação durava cerca de 6 minutos, que custavam R$ 4,94 cada. Ele recebia cerca de 4 mil chamadas por dia. O serviço teria acabado com a proibição de linhas pagas para esses fins. Mercado deixou o Brasil em 1998 e desde então tem entre seus clientes grandes personalidades, como Bill Clinton, Meryl Streep, Madonna, Robert De Niro e Isabella Rosselini. Fez sucesso como ator e bailarino e chegou a cursar Farmácia e Psicologia. Também assumiu o comando do programa Mundo Infinito, em um canal espanhol, e fez uma página na internet que permite aos membros do Clube do Walter descobrir o que as estrelas lhe reservam por meio da interpretação dos "místicos do Walter".
http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/3466/1/celebridades.html

Piada...


PAPANDO
O sujeito está passando por um terreno baldio, quando vê outro faturando uma anã atrás de uma pilha de tijolos.
- Comendo, hein? – comenta, ele.
- Não! Só estou fazendo um lanchinho!
http://www.mundodaspiadas.net/

Mais uma etapa superada...