Tipões que
estiveram na mídia
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Araken
De 1983 a 1986, Araken, o Showman! Era o personagem da Rede Globo que anunciava os programas da emissora. Interpretado pelo publicitário José Antônio de Barros Freire, mais conhecido como Barrinhos, Araken representava o brasileiro que não perde o otimismo por nada nesse mundo. Em encenações rápidas e divertidas, o baixinho de cabelos escuros tentava de mil maneiras vender suas ideias para os empresários, que o ignoravam. Sua última aparição foi na Copa do Mundo de 94, em uma propaganda de sapatos e em outra de imóveis. Baixinho da Kaiser Um copo de cerveja na mão e uma boina na cabeça. Essa era a imagem dos comerciais da Kaiser desde 1986. Até então um motorista desconhecido, o catalão José Valien Royo trabalhava para a produtora de comerciais Nova Filmes, em São Paulo. Com 1,60 de altura, estava longe do estereótipo procurado pelas agências de publicidade. Mas o bigodudo espontâneo e brincalhão soube cativar a agência de publicidade DPZ. Ele permaneceu 16 anos na telinha da TV, passando credibilidade aos consumidores da cerveja. Ferrugem Com pintinhas no rosto e cabelos ruivos, Luiz Alves Pereira Neto recebeu o apelido em 1976, quando atuava no Gente Inocente, da extinta TV Tupi. Participou de Os Trapalhões, da Globo, e dos programas Mini Júri e Boa Noite, Cinderela, do SBT, durante os anos 1970 e 1980. Mas a fama veio mesmo graças ao trabalho como garoto-propaganda dos calçados infantis Ortopé. Aos 21 anos, media 1,30 metros de altura. É que ao nascer, foi retirado do útero de sua mãe pelas costas, afetando sua glândula de crescimento. Durante 5 anos, fez tratamento nos EUA. Aos 35 anos, com cara de moleque, Ferrugem virou assistente do João Gordo nos Piores Clipes do Mundo, da MTV. Juruna Foi o primeiro deputado federal indígena. Já durante os anos 1970, o cacique Mário Juruna percorria os gabinetes da Fundação Nacional do Índio para reivindicar a demarcação das terras dos xavantes. Sempre com o gravador a tiracolo para registrar os discursos dos políticos, Juruna ganhou fama, e Leonel Brizola o lançou como candidato a deputado pelo PDT. Foi eleito em 1982, pelo estado do Rio de Janeiro. Criou a Comissão Permanente do Índio na Câmara dos Deputados e idealizou o I Encontro de lideranças dos Povos Indígenas do Brasil, reunindo 644 caciques de todo país. Tentou ser reeleito, mas não conseguiu. Chegou a pedir intervenção da FUNAI e da Polícia Federal no conflito que dividia sua gente, que vivia a 800 quilômetros de Brasília. Nascido em 1943, na Reserva Indígena São Marcos, em Barra do Garça (MT), o xavante faleceu a 17 de julho de 2002 de diabete crônica, em Brasília. Walter Mercado Quem não lembra do famoso "Ligue djá", pronunciado pelo guru dos astrólogos Walter Mercado? O porto-riquenho conquistou fãs e gerou polêmica entre os brasileiros durante os anos 1990. Foi o criador do 0900, a linha telefônica dedicada aos interessados em receber conselhos místicos. Cada ligação durava cerca de 6 minutos, que custavam R$ 4,94 cada. Ele recebia cerca de 4 mil chamadas por dia. O serviço teria acabado com a proibição de linhas pagas para esses fins. Mercado deixou o Brasil em 1998 e desde então tem entre seus clientes grandes personalidades, como Bill Clinton, Meryl Streep, Madonna, Robert De Niro e Isabella Rosselini. Fez sucesso como ator e bailarino e chegou a cursar Farmácia e Psicologia. Também assumiu o comando do programa Mundo Infinito, em um canal espanhol, e fez uma página na internet que permite aos membros do Clube do Walter descobrir o que as estrelas lhe reservam por meio da interpretação dos "místicos do Walter". |
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Curioso...
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