Hoje na história, Você sabe o que aconteceu no
dia...?
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Hoje na história, Você sabe o que aconteceu no
dia...?
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História
do circo
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A arte circense surgiu na China há 5 mil
anos. Os chineses usavam a acrobacia, o contorcionismo e o equilibrismo para
desenvolver a agilidade, a flexibilidade e a força de seus guerreiros.
Em 108 a.C., o imperador da China resolveu
promover uma série de apresentações acrobáticas para homenagear visitantes
estrangeiros. A partir daí, ficou determinado que todos os anos seriam
realizados espetáculos do gênero no Festival da Primeira Lua.
Já o circo nasceu na Roma antiga. Naquela
época, consistia em uma área dividida em pista, arquibancada e cavalarias
onde ocorriam corridas de cavalos, combate de gladiadores, brigas entre
homens e animais e duelos entre bichos. Por isso o local recebeu o nome
"circus", que quer dizer "lugar em que competições
acontecem".
Em 40 a.C., foi construída em Roma uma
arena chamada Coliseu para a apresentação de excentricidades, como animais
exóticos e engolidores de fogo. Ele foi concluído em 90 d.C. e tinha
capacidade para 100 mil espectadores. Porém, com a perseguição aos cristãos,
o local passou a sediar espetáculos sangrentos, em que homens eram lançados
vivos às feras. Isto diminuiu o interesse pela arte circense. Mas mesmo
assim, grupos de artistas mambembes continuaram se exibindo em mercados e
praças.
No século 18, um sargento da cavalaria
britânica chamado Philip Astley começou a circular pelo interior da
Inglaterra fazendo demonstrações com seu cavalo. Ele acabou se estabelecendo
perto de Londres e montou uma arena coberta para suas exibições. Também
acrescentou a desempenho cenas com palhaços, dando origem ao circo moderno.
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O
Sentido da Educação Filosófica
(Poema Filosófico)
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Falaram-me há dias do sentido.
Que é para ti o sentido?
Que sentido?
O sentido que faz sentido!
Referes-te ao sentido da vida e às suas
contradições?
Sim.
Achas que tem sentido?
Creio que falas do sentido de viver, de
ter, de ser e de aprender…
Sobretudo de aprender e de Ser.
Naturalmente que aprender e Ser faz
sentido!
Mas diz-me, existe diferenças entre
aprender e ser?
Ou seja, para aprender é necessário Ser,
achas que isto tem sentido?
Tem sentido aprender?
Com certeza!
Se não aprendemos, como sabemos!
Mas sabemos alguma coisa?
Que cepticismo esse, homem!
Porque aprendemos, sabemos.
Quer dizer, porque sabemos, aprendemos,
O que me parece que faz sentido.
De que coisas aprendemos o sentido?
Aprendemos o sentido da Geografia e da
Economia,
Do Português, do Inglês, do Latim, do Grego
e do Francês.
Da Gramática, da Linguística e da
Matemática.
Da Biologia, da Física e da Mecanotecnia.
Da Agricultura e da Filosofia.
Que mais temos que aprender?
Outros saberes que nos indiquem o lugar do
nosso Ser.
Sabes, por acaso, onde vivo?
Eis o meu endereço:
O meu nome é
António
Resido numa Rua,
De uma Cidade,
Lisboa é a Capital,
Portugal é o meu País,
A Europa é o Continente,
Terra é o Planeta,
Um dos nove do Sistema Solar,
Do qual disto cerca de 150 milhões de
quilómetros.
O Sol, o Sistema a que pertenço,
Dizem os Sábios, é a estrela que se encontra
mais perto de mim.
Por seu turno,
O Sistema Solar está inserido numa Galáxia
que contém aproximadamente 100 milhões de estrelas, cujo centro é constituído
pela Via Láctea.
Podem, ainda, endereçar-me a vossa
correspondência para a Via Láctea,
Que é uma Nebulosa, ou faixa esbranquiçada,
Que se vê, no Céu, em Noites claras e é
devida a uma multidão de estrelas.
A centenas de milhões de anos-luz existem
outros sistemas, separados do nosso pelo Vazio,
Que se distribuem no Espaço infinito, como
pequenas ilhas num Oceano Imenso…
Bom!
Mas se não me encontrarem em nenhum destes
lugares,
Há outras possibilidades, há sempre mais
uma hipótese:
Enviem as vossas cartas para o Infinito
Que Aristóteles sustentava a
impossibilidade de se conhecer
Mas que Demócrito dizia que era os Espaços
Vazios.
Já que vos dei o meu endereço,
Espero por notícias vossas!
Agora já sabem onde vivo, onde estou.
Mas sabeis quem sou?
Sófocles afirma que
“Nada é mais maravilhoso do que o homem”.
Eu sou um homem.
Nietzsche defendia que o homem é
“O animal que não se define nunca”.
Fico confuso!
Karl Jaspers, usando de bom senso, defende
que o
“Homem é, em princípio, mais do que pode saber de si”.
O que me conforta.
António Gedeão diz de nós
“Inútil definir este animal aflito.
Nem palavras,
Nem cinzéis
Nem acordes
Nem pincéis
São gargantas deste grito.
Universo em expansão.
Pincelada de Zarcão
Desde mais infinito a menos infinito.”
Já sabemos também quem sou.
Mas não fica por aqui a minha curiosidade,
Que é fonte de saber: Lembras-te?
Falámos de algumas disciplinas
Que não me disseram de onde venho,
Que caminhos serão os meus,
És capaz de mo indicar?
E sem te querer aborrecer,
Diz-me também quem sou.
E usando o teu saber,
Diz-me para onde vou?
Que projecto é o meu Destino?
E se não sou atrevido,
Faz-me mais um favor,
De tudo isto explica-me o Sentido!
No entanto, se te sentes embaraçado,
Podemos interdisciplinar,
Façamos todos uma reflexão sobre a nossa
situação,
Implementemos uma dialéctica
Para encontrar a síntese que nos indique o
Caminho, a Rota, a Via,
E quem sabe,
Talvez encontremos o Sentido de Tudo isto
Com a ajuda da Filosofia.
António Pinela, Reflexões, Novembro
de 1987.
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