sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Recordar sempre...


11 de outubro (AO 1945: 11 de Outubro) é o 284º dia do ano no calendário gregoriano (285º em anos bissextos). Faltam 81 para acabar o ano.
Eventos históricos
1143 - Guerra Civil Inglesa: tropas do Parlamento vencem em Winceby e ganham o controle de Lincoln.
1582 - Devido a implantação do Calendário Gregoriano, o corrente dia não existiu neste ano nos seguintes países: ItáliaPolôniaPortugal e Espanha.
1852 - A Universidade de Sydney, a mais antiga da Austrália, é inaugurada.
1864 - Campina Grande é elevada à categoria de cidade.
1869 - Louis Riel denuncia censo à população dos métis.
1890 - José Crisóstomo de Abreu e Sousa substitui António de Serpa Pimentel no cargo de ministro do reino de Portugal.
1904 - Roberto Landell de Moura patenteia suas invenções no campo de transmissão de voz (transmissor de ondas, telefone e telégrafo sem fio) nos Estados Unidos.
1908 - Foi fundando o Esporte Clube Pelotas, na cidade de Pelotas.
1911 - Manuel Teixeira Gomes apresenta credenciais de embaixador de Portugal no Reino Unido.
1922 - É assinado o Armistício de Mudanya, que põe fim à Guerra de independência turca. A Grécia só assinaria a 14 de outubro.
1926 - Autonomia de São João da Madeira.
1942 - Segunda Guerra Mundial: A Batalha do Cabo Esperança - A noroeste da costa de Guadalcanal, navios da marinha estadunidense intercepta e destrói uma frota japonesa que estava à caminho para ilha de Guadalcanal.
1958 - Programa PioneerNASA lança a sonda lunar Pioneer 1 (a sonda cai de volta para a Terra em chamas).
1965 - Anos de Chumbo: campus da Universidade de Brasília é invadido por tropas e pela polícia.
1966 - O Papa Paulo VI eleva a Diocese de Brasília à categoria de arquidiocese.
Apollo 7: decolagem da primeira missão tripulada do Projeto Apollo.
Fundação do Partido Quebequense.
1977 - Criação do Estado de Mato Grosso do Sul.
1986 - Guerra Fria: O presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan e o líder soviético Mikhail Gorbachev se encontram em Reykjavík, capital da Islândia.
1993 - William Nygaard, editor de norueguês do livro Versos Satânicos de Salman Rushdie escapa de uma tentativa de assassinato.
Papa João Paulo II, em sua terceira e última viagem ao Brasil, permanece 75 horas no Rio de Janeiro.
presidente dos Estados UnidosBill Clinton, visita o Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro.
Edith Stein é canonizada.
Boeing 727 da Congo Airlines é derrubado por rebeldes em KinduCongo, matando 40 pessoas.
2002 - Um ataque a bomba em um shopping na cidade de VantaaFinlândia, mata 7 pessoas.
2006 - Acidente aéreo na cidade de Nova Iorque, mata 2 pessoas.
Nascimentos
1593 - Nicolaes Tulp, médico e político neerlandês (m. 1674).
1616 - Andreas Gryphius, escritor alemão (m. 1664).
1661 - Melchior de Polignac, diplomata francês (m. 1742).
1675 - Samuel Clarke, filósofo inglês.
1755 - Fausto de Elhuyar y de Suvisa, químico e mineralogista espanhol.
1758 - Heinrich Wilhelm Matthäus Olbers, astrônomo alemão.
1777 - Casimir Pierre Perier, político francês (m. 1832).
1778 - George Polgreen Bridgetower, violinista inglês.
1788 - Simon Sechter, compositor austríaco.
1799 - Madre Paula Montalt, freira e santa católica.
1821 - George Williams, fundador da YMCA (m. 1905).
1866 - Rodrigo Octávio, jurista brasileiro.
Eleanor Roosevelt, esposa do presidente norte-americano Franklin Roosevelt (m. 1962).
Friedrich Bergius, químico e industrial alemão (m. 1949).
1885 - François Mauriac, escritor francês.
1896 - Roman Jakobson, linguista russo (m. 1982).
1908 - Cartola, compositor brasileiro (m. 1980).
1913 - Joe Simon, artista de história em quadrinhos, escritor e editor norte-americano (m. 2011).
1918 - Jerome Robbins, cineasta norte-americano (m. 1998).
1928 - Alfonso de Portago, automobilista e nobre espanhol (m. 1957)
1936 - Tom Zé, compositor brasileiro.
1937 - Bobby Charlton, futebolista inglês.
1939 - Maria Esther Bueno, ex-tenista brasileira.
1941 - Ney Suassuna, político brasileiro.
1950 - Patty Murray, político dos EUA.
1952 - Elymar Santos, cantor e compositor brasileiro.
1953 - David Morse, ator norte-americano.
1956 - Nicanor Duarte Frutos, político paraguaio.
1957 - Lobão, músico brasileiro.
1958 - Totia Meireles, atriz brasileira.
1959 - Wayne Gardner, ex-motociclista australiano.
1961 - Neil Buchanan, ator, apresentador e artista britânico.
1962 - Joan Cusack, atriz estaduniense.
Luke Perry, ator estadunidense.
Solofa Fatu, wrestler samoano.
Jorge Vercillo, cantor e compositor brasileiro.
Jane Krakowski, atriz norte-americana.
1969 - Jury Chechi, ex-ginasta italiano.
U-God, rapper norte-americano.
1973 - Takeshi Kaneshiro, ator e modelo chinês.
1976 - Emily Deschanel, atriz norte-americana.
1977 - Matthew Bomer, ator de teatro, cinema e televisão estadunidense.
Juan Ojeda, futebolista argentino.
Mauricio Victorino, futebolista uruguaio.
Martina Müller, tenista alemã.
Daniel Zukerman, ator, humorista e repórter brasileiro.
Ruslan Ponomariov, enxadrista ucraniano.
Bradley James, ator inglês.
Michelle Trachtenberg, atriz e dubladora estaduniense.
Álvaro Fernández, futebolista uruguaio.
Pablo Mouche, futebolista argentino.
Ariella Kaeslin, ginasta suíça.
Falecimentos
1852 - Ferdinand Einstein, matemático alemão (n. 1823).
1889 - James Prescott Joule, físico inglês (n. 1818).
1896 - Anton Bruckner, compositor austríaco (n. 1824).
1916 - Otto da Baviera, rei da Baviera (n. 1848).
1953 - Pauline Robinson Robin Bush, filha do ex-presidente dos EUA, George Bush.
1954 - Theodore Lyman, físico estadunidense (n. 1874).
1963 - Jean Cocteau, escritor e cineasta francês (n. 1889).
1967 - Simo Puupponen, escritor finlandês.
1978 - Nancy Spungen, supostamente assassinada por Sid Vicious de quem era namorada.
1987 - Uwe Barschel, político alemão (n. 1944).
1991 - José Marmelo e Silva, escritor português (n. 1911).
Lars Valerian Ahlfors, matemático finlandês (n. 1907).
Renato Russo, cantor e compositor brasileiro, líder da banda Legião Urbana (n. 1960).
William Vickrey, economista norte-americano (n. 1914).
1998 - Richard Denning, ator norte-americano (n. 1914).
2004 - Fernando Sabino, escritor e jornalista brasileiro (n. 1923).
Cory Lidle, jogador de beisebol norte-americano (n. 1972).
2008 - Jörg Haider, político de extrema-direita austríaco (n. 1950).
2011 - José Vasconcellos, ator e humorista brasileiro (n. 1926).
Feriados e eventos cíclicos
Portugal
Feriado Municipal de São João da Madeira
Brasil
Aniversário de Mato Grosso do Sul
Aniversário de Campina GrandeParaíba
Aniversário de CambéParaná - Feriado Municipal
Vários países
http://pt.wikipedia.org/wiki/11_de_outubro

Viva a sabedoria...


O PENSAMENTO MÍTICO
O PENSAMENTO MÍTICO
A Filosofia desponta num determinado momento específico da nossa cultura. Historicamente, esse momento situa-se nos princípios do século VI a. C. No entanto, a preceder esta data fora percorrido um longo caminho pelo homem, em que ele não tem ainda ideias claras sobre si mesmo, nem pensamentos distintos e bem definidos sobre as coisas, a vida e o mundo.

Naquele tempo, a comunicação entre os homens está impregnada de muitos mistérios. Todas as imagens primitivas do mundo chegam até nós envolvidas de uma atmosfera mística ou mágica, transmitindo ou sugerindo uma explicação do universo mais próxima dos nossos sonhos do que da realidade. Todavia, tais explicações que nos parecem irreais evidenciam já uma profunda criatividade da imaginação humana. E, daquela confusão primitiva, que é a vivência humana, emerge lentamente, durante milénios, o pensamento mítico.

1. Que é o mito?

Os povos mais antigos procuravam responder às suas interrogações com histórias longínquas, sempre muito misteriosas, sobre a origem das coisas, o destino do homem, as causas do bem e do mal, sobre as divindades, etc. Estas histórias, designadas por “mitos”, foram consideradas, durante muito tempo, como lendas que eram transmitidas, quase sempre por via oral, pelos antepassados. Consideradas por alguns como simples ficção literária, aquelas narrativas revelam já uma preocupação do homem pré-filosófico em saber qual a sua posição no seio do universo, constituindo uma reflexão sobre toda a praxis humana.

 A palavra «Mito» (deriva do grego: muthos - μύθος -, fábula) significa relato dos tempos heróicos do passado. Esta definição encerra, em si, uma característica comum a todos os mitos daquele tempo: o seu carácter fabuloso, algo inventado, sem existência real, mas crível para os povos que viviam e praticavam o mito. Como escreve Mircea Eliade, «o mito conta uma história sagrada, quer dizer um acontecimento primordial que teve lugar no começo do Tempo, ab initio. Mas contar uma história sagrada equivale a revelar um mistério, porque as personagens do mito não são seres humanos: são Deuses ou heróis civilizadores, e por esta razão as suas gesta constituem Mistérios: o homem não poderia conhecê-los se lhos não revelassem» (Mircea Eliade, O Sagrado e o Profano – A Essência da Religiões, Lisboa, Edição Livros do Brasil, s.d., p. 107). O mito é, portanto, uma revelação.

O pensamento mítico é muito antigo e não pode, com rigor, ser datada a sua origem. Sabe-se, contudo, que começa a perder a sua influência por volta do século VI a.C. Mas o mito faz parte integrante da natureza humana e existe em todas as culturas. Todos os povos criaram os seus mitos da criação do universo e do próprio homem, e até mitos mais particulares que se reportam a coisas ou a acontecimentos menores. Sendo uma presença constante na mentalidade dos povos, o mito ilumina o seu mundo com espíritos ou deuses benfazejos e malfazejos, e com criações fabulosas, fruto da sua imaginação efabuladora.

Quando no homem desperta a consciência humana e verifica que no seu habitat coabitam outras espécies diferentes da sua, que lhe causam problemas, e que outros grupos humanos são hostis entre si; quando se sente aterrorizado pelas forças da natureza como o mar tempestuoso; quando as tempestades lhes destroem os seus bens, começa a intuir que existem causas que obedecem a leis misteriosas que desconhece; e tendo dificuldade em determinar que causas são essas, o homem passa a atribuí-las ao destino, à divindade e aos deuses da terra e dos céus, porque são estas forças misteriosas que explicam como tudo acontece. Inicia-se, então, um longo processo de organização dos espaços, nascendo, em simultâneo, o desejo de dominação entre grupos para afastar o medo e a insegurança face a ataques exteriores de animais ou pessoas. Perante esta realidade, os povos encontram nos mitos a força anímica bastante para os unir no seio das suas comunidades.

Sendo, essencialmente, populares e anónimos, estes relatos mitológicos põem em cena seres que encarnam, sob uma forma simbólica, forças da natureza ou aspectos da condição humana. Por isso, uma vez dito o mito, este passa a ser consideradoverdade absoluta e indiscutível: «É assim, porque é assim». E, desta forma, os transmissores do mito sustentam a validade das suas histórias sagradas e das suas tradições religiosas. Porquanto, o mito proclamando a aparição de uma nova situação cósmica ou de um acontecimento primordial é sempre uma criação sagrada. Mas o mito não é uma explicação que satisfaça a curiosidade científica, é sim um relato que faz reviver uma realidade original, respondendo a uma necessidade religiosa e a aspirações morais e práticas que todos comungam.

Sem que se possa ter a certeza, o mito terá surgido quando a religião procurou assenhorear-se de tudo o que a fantasia humana divinizou, e o homem nele encontrou o modo apropriado para explicar o Mundo e os seus fenómenos naturais. Para formar um mito, bastaria o aparecimento de um fenómeno natural estranho, assombroso e insólito. E, quanto menos fosse compreensível a sua estrutura, melhor para excitar a imaginação criativa dos homens, provocando, ao mesmo tempo, o medo, a insegurança ou a sua curiosidade.

Daí que as primeiras “interrogações” humanas tenham recaído, não propriamente sobre o mundo restrito do homem, mas sobre realidades mais complexas para pensamento humano: a origem do mundo e das suas partes, os fenómenos da natureza – realidades que lhe são exteriores – foram, muito provavelmente, os primeiros motivos a que os míticos prestaram a sua atenção. O Mito constitui, portanto, uma primeira forma de explicação do universo e de tudo que nele ocorre. Mas esta primeira “explicação” e ideias desenvolvidas são ainda muito impregnadas da ordem sentimental; no entanto, esta forma de pensar é já o princípio que conduz o pensamento humano a novos modos de apreensão e explicação da realidade cósmica.

Sendo, embora, uma explicação “irracional”, já se faz um esforço para estabelecer alguma correlação entre o efeito e a sua causa, na tentativa de descobrir nexos de causalidade entre as coisas, isto é, entre as coisas e a sua origem. Enfim, o mito é uma história tradicional que corporiza as crenças de um povo no que concerne à criação, aos deuses, ao universo, à vida e à morte.
Talvez se possa dizer que os mitos foram as primeiras tentativas de formulação de uma “filosofia” e de uma “ciência”. Todavia, neste labor mítico, a reflexão pessoal não é ainda perceptível. O pensamento dos mais esclarecidos vai ainda limitar-se, por muito tempo, a interpretar e a comentar o mito, única via por que se desenvolve a sua vida espiritual .»António A. B. Pinela, Para que serve a Filosofia, 1ª ed. (eBook), 2010, pp. 24-28, in www.eurosophia.com 

http://www.eurosophia.com/mito/mito.htm

Curioso...


BEBIDAS ENERGÉTICAS
Bebidas energéticas, geralmente, possuem em sua composição, além de carboidratos:
- Taurina: é um aminoácido que participa de funções fisiológicas importantes, como a excreção rápida de produtos tóxicos no organismo. Não se conhece bem os efeitos de seu consumo sobre nossa saúde em longo prazo.
- Glucoronolactona: é um carboidrato que possui função desintoxicante e auxilia na metabolização de substâncias.
- Cafeína: acelera a cognição, diminuindo a fadiga e aumentando o estado de vigília.
- Inositol: esse isômero da glicose previne o acúmulo de gordura no fígado e melhora a comunicação cerebral, a memória e a inteligência.
- Vitaminas: as principais encontradas nos energéticos são a niacina, B6, B12, riboflavina e ácido pantotênico. Sua presença está relacionada à reposição das doses recomendadas.
A união desses componentes resulta em uma bebida agradável ao paladar e que proporciona energia e ausência de sono para diversas atividades: desde horas extras de estudo à maior disposição para curtir uma festa. Uma única latinha é capaz de garantir esses efeitos por até três horas, dependendo do organismo da pessoa. Assim, não é difícil compreender o porquê de seu consumo, entre 2006 e 2010, ter aumentado mais de 300%, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (ABIR).
Apesar desses efeitos, os energéticos devem ser consumidos esporadicamente e com moderação, já que mascaram a fadiga do indivíduo, provocam insônia e podem aumentar significantemente a frequência cardíaca. Além disso, níveis muito elevados de cafeína podem desencadear em crises epilépticas, derrame cerebral e até mesmo morte. A bebida também é capaz de acelerar a perda de cálcio e magnésio pelo organismo, resultando em câimbras e, em longo prazo, osteoporose; e tem alto poder de provocar dependência, o que pode vir a ser um problema significativo.

Ingeridas ou misturadas juntamente com bebidas alcoólicas, essas bebidas podem provocar a desidratação, já que a cafeína e o álcool são substâncias diuréticas. Essa mistura também pode intensificar os efeitos do álcool, mas mascarando seu estado de embriaguez, já que a pessoa se sente bem menos sonolenta do que usualmente aconteceria. Isso permite com que a pessoa não tenha dificuldade em beber muito além da conta, criando uma maior tendência a comportamentos de risco.

Considerando o exposto, fica a dica: nunca consuma mais de duas latinhas de energético em um mesmo dia e evite misturar essa bebida com as alcoólicas. Caso o faça, defina anteriormente, e de forma sensata, a quantidade máxima dessas substâncias que irá tomar, e cumpra esse compromisso, ingerindo bastante água nos intervalos. Nesta situação, não dirija!

Mulheres grávidas jamais devem usar energéticos, já que tal ato pode provocar aborto espontâneo ou nascimento de bebê de baixo peso.


Curiosidade:
As bebidas energéticas não cumprem o mesmo objetivo que as bebidas esportivas, também chamadas de isotônicos. Estas bebidas à base de água, sais minerais e carboidratos têm a função de repor líquidos, eletrólitos e carboidratos que costumam ser perdidos, principalmente, através do suor, durante atividades físicas intensas, como corridas competitivas.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/perigo-das-bebidas-energeticas.htm

Mais uma etapa superada...