quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Só rindo...


Pensamentos...


"A sociedade estabelece requintes de vestuário e de culinária que dispensam os de espírito". Carlos Drummond de Andrade, poeta, MG, 1902-1987

Quarta-feira 31 de outubro de 2012

Anjo do dia: Achaiah.
Dia de Santo Antônio de Milão.
Dia da Dona de Casa.
Dia da Normalista.
Dia das Bruxas (Halloween), de origem anglo-saxônica.
Dia do Ferroviário.
Dia do Futebol.
Dia do Saci Pererê.
Dia Mundial da Poupança.
Dia Mundial do Comissário de Vôo.

1821 Distrito de Piracicaba é elevado à categoria de vila, com o nome de Nova Constituição, em homenagem à nova constituição portuguesa, promulgada no mesmo ano.
2005 Fidel Castro declara em entrevista a Maradona que a CIA-EUA tentou matá-lo comprovadamente por mais de 100 vezes.

1902 Nascimento: Carlos Drummond de Andrade, poeta e jornalista em Itabira - MG.
1962 Nascimento: Raphael Rabelo, violonista.
www.farmaciadepensamentos.com

Refletir...


“Minha mente é a chave que me liberta.” (Harry Houdini)

Viva a sabedoria...

O Homem, a Natureza e a Cultura
É através da linguagem e do trabalho que o Homem conhece, modifica e dá sentido ao mundo. Quando falarmos de mundo, falamos de um ambiente próprio, da situação em que o Homem está e vive, o mundo da sua existência e vivência.
Mas também falamos de um mundo íntimo do homem, o seu mundo interior, como falamos do mundo das ciências, do mundo físico, do mundo do conhecimento, social e político. Denominamos ainda de mundo, o planeta em que habitamos. Enfim, poderemos, com rigor, dizer que cada um de nós habita em vários mundos, consoante as circunstâncias e o seu pensamento.
Nas suas vivências, o ser humano dá-se conta de que está rodeado por algo, diversas realidades que existem independentemente de si, queira ele ou não. Realidades que, não raro, se opõem ao próprio ser humano, e que dificultam a sua compreensão da natureza, desafiando a sua inteligência, a sua sensibilidade, a sua curiosidade e, até, a sua resistência física e intelectual.
Com efeito, a realidade com que nos deparamos, com que estamos frente-a-frente, apresenta-se, inexoravelmente, com duas fortes dimensões que estão permanentemente em diálogo: A Natureza e a Cultura.
Na primeira dimensão, o Homem está perante o mundo natural, o mundo que lhe é dado, porque não é construído. É o mundo que se rege por leis próprias, que o homem não elaborou, embora as possa interpretar. Leis que existem independentemente da intervenção humana.
Mas, paulatinamente, o mundo como que se vai humanizando por intervenção direta do homem. Esta intervenção milenar do homem produz a segunda dimensão em que vivemos, a cultura. E esta não é só o resultado da interpretação que o homem faz da natureza (Não foi Galileu que disse, que o homem mais não faz do que interpretar a Natureza, que Deus havia criado?), mas também traduz a invenção e criação humanas.
A cultura ao formar o homem, ao proporcionar-lhe a sua dimensão humanística, enriquece a natureza. Acrescenta algo à natureza. Assim, passaremos do estado natural ao estado cultural, que se manifesta em várias atividades, e tanto se faz sentir na própria natureza física, por exemplo, na culturas dos campos, como cultivar a terra, como na cultura humana que se traduz pela criação da filosofia, da matemática, da cibernética, da economia, da física, da sociologia, na política, etc.
Com esta breve reflexão sobre natureza e cultura, pretende-se apenas dizer que o homem, ser que tende naturalmente para o saber, como escreveu Aristóteles, não se contenta apenas com tudo o que a natureza lhe disponibiliza, quer ir mais além, quer conhecer o enredo da própria natureza, de que ele é parte. Desta feita, respondendo a um apelo interior de inquietação e criatividade, o ser humano, aperfeiçoando-se indefinidamente, não para de se questionar sobre o mundo, sobre a cultura, sobre as pessoas e comportamentos, sobre eventos inesperados, atitudes, pensamentos e ideias. E assim se faz o conhecimento de tudo o que ocorre. (António Pinela, Reflexões, Novembro de 2005).

Curioso...


A origem das notas musicais
Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito grande entre os clérigos daquela época.
Desde muito tempo, as diferentes civilizações não só vivenciam a experiência musical como também elaboram métodos e teorias capazes de padronizar um modo de se compor e pensar o universo musical. Na Grécia Antiga, já observamos formas de registro e concepção das peças musicais através de sistemas que empregavam as letras do alfabeto grego. Ao longo do tempo, várias foram as tentativas de sistematização interessadas em formular um modo de se representar e divulgar as peças musicais.
Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito grande entre os clérigos daquela época. Por um lado, essa importância deve ser entendida porque os monges tinham tempo e oportunidade de conhecer todo o saber musical oriundo da civilização clássica através das bibliotecas dos mosteiros. Por outro lado, também pode ser entendida porque o uso da música foi assumindo grande importância na realização das liturgias que povoavam as manifestações religiosas da própria instituição.
Foi nesse contexto que um monge beneditino francês chamado Guido de Arezzo, nascido nos fins do século X, organizou o sistema de notação musical conhecido até os dias de hoje. Nos seus estudos, acabou percebendo que a construção de uma escala musical simplificada poderia facilitar o aprendizado dos alunos e, ao mesmo tempo, diminuir os erros de interpretação de uma peça musical. Contudo, de que modo ele criaria essa tal escala?
Para resolver essa questão, o monge Guido aproveitou de um hino cantado em louvor a São João Batista. Em suas estrofes eram cantados os seguintes versos em latim: “Ut quant laxis / Resonare fibris / Mira gestorum / Famuli tuorum / Solve polluti / Labii reatum / Sancte Iohannes”. Traduzindo para nossa língua, a canção faz a seguinte homenagem ao santo católico: “Para que teus servos / Possam, das entranhas / Flautas ressoar / Teus feitos admiráveis / Absolve o pecado / Desses lábios impuros / Ó São João”. Mas qual a relação da música com as notas musicais hoje conhecidas?
Observando as iniciais de cada um dos versos dispostos na versão em latim, o monge criou a grande maioria das notas musicais. Inicialmente, as notas musicais ficaram convencionadas como “ut”, “ré”, “mi”, “fá”, “sol”, “lá” e “si”. O “si” foi obtido da junção das inicias de “Sancte Iohannes”, o homenageado da canção que inspirou Guido de Arezzo. Já o “dó” foi somente adotado no século XVII, quando uma revisão do sistema concebido originalmente acabou sendo convencionada.
http://www.brasilescola.com/curiosidades

Piada...


A SOGRA
Nessas ferias eu levei minha esposa e minha sogra para uma viagem a Jerusalém.
Uns dias depois que chegamos la, minha sogra teve um ataque cardíaco e faleceu.
O homem que trabalhava no cemitério me disse:
-Amigo, e o seguinte, para enterrar a sua sogra aqui na terra santa vai e R$12,000.00
Se o senhor quiser leva pro Brasil vai sair tudo em R$18,000.00.
Eu pensei bem e disse:
-Então embrulha que eu levo.
-Você esta louco? Vai te sair muito mais caro levar a sua sogra pro Brasil! Disse o rapaz
Então eu olhei bem para ele e disse:
-Eu sei, mas embrulha que eu levo porque aqui um homem já foi ressuscitado!

Devanear...


Ausência - Carlos Drummond de Andrade

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Mais uma etapa superada...