terça-feira, 13 de novembro de 2012
História...
Pensamento do dia: "Quem
espera colher as bençãos da liberdade tem de submeter-se a fadiga de
suporta-la" - Thomas Paine (1737-1809) - Pensador político Britânico.
13 de Novembro na história do Mundo Luanda - Principais acontecimentos registados a 13 de Novembro na História do Mundo:
13 de Novembro na história do Mundo Luanda - Principais acontecimentos registados a 13 de Novembro na História do Mundo:
1460 - Morre
o Infante português D. Henrique.
1511 - Henrique
VIII, Rei da Inglaterra adere a Liga Sagrada.
1553 - Jane Grey e
companheiros são julgados, em Inglaterra, acusados de traição.
1893 - A
Grã-bretanha concorda com a anexão da Suazilândia pelo Transval.
1945 - Sukarno
torna-se presidente da Indonésia.
1968 - O ministro
paquistanês dos negócios estrangeiros, Zulkifar Ali Bhutto, é preso por alegado
incitamento a manifestações estudantis contra o governo do presidente Mohamed
Ayb Khan.
1974 - Vitório de
Sica, actor e realizador cinematográfico italiano, morre em Paris.
Yasser Arafat, líder da Organização de Libertação da Palestina (OLP), afirma na
Assembleia-geral da ONU que o objectivo da OLP é a criação de um estado
palestiniano congregando cristãos, muçulmanos e judeus.
1975 - A
Organização Mundial da Saúde (OMS) anuncia que o continente asiático se
encontra, pela primeira vez na história, livre da varíola.
1977 -
Manifestando o seu desagrado pelo apoio dado pela União Soviética à
Etiópia, a Somália expulsa os conselheiros soviéticos e termina a
utilização, por parte da URSS, das instalações navais no Oceano
Indico.
1978 - O
presidente português, Ramalho Eanes, visita oficialmente à Grã-bretanha.
1979 - Os estudantes iranianos nos EUA são obrigados a apresentar-se as
autoridades da imigração no prazo de 30 dias, findos os quais estariam
sujeitos a deportação.
1983 - No final da
Cimeira Ibérica, o presidente do governo espanhol, Felipe Gonzalez, parte para Espanha, considerando que se iniciou uma nova etapa nas relações
bilaterais entre os dois países.
- Uma vacina contra a lepra começa a ser experimentada em seres humanos,
na Noruega.
1983 - O Partido
APRA , da esquerda unida, ganha as eleições municipais no Peru.
1984 - O Governo
Polaco declara ilegais grupos de direitos humanos formados após o
assassínio do Padre Popieluszko.
1985 - A erupção do
vulcão Nevado Del Ruiz, na Colômbia, sepulta a cidade de Armero, matando
23 mil pessoas.
-
Oito homens, considerado como os mais fortes do mundo, rebocam, por duas
vezes, um avião de 33 toneladas ao longo de 50 metros da pista de Portela,
em Lisboa (Portugal), no inicio do campeonato para o título do "homem mais
forte do mundo".
1986 - A URSS
anuncia a retirada de todos os seus mísseis nucleares de médio alcance na
península de Kola e a maior parte dos de Leninegrado e do báltico.
1987 - O Governo
do Iraque reata relações diplomáticas com o Egito, interrompidas em
1979 na sequência dos acordos de paz de Camp. David.
1989 - Numa das
últimas medidas para por fim a divisão de 28 anos entre as duas Alemanha: A
Alemanha democrática abole as restrições a entrada dos seus cidadãos.
1991 - O Governo e
a guerrilha de Moçambique assinam, em Roma, Itália, um acordo parcial
para o fim da guerra civil que dura já há 15 anos.
1992 - A
portuguesa Odete Ferreira, investigadora que isolou o chamado segundo vírus da
sida, é indicada, pelo ministro da saúde, para presidir a comissão nacional de
luta contra a sida, na sequência da demissão de Machado Caetano.
1993 - O
representante especial do Secretário-Geral da ONU, o maliano Alioune Blindo
Beye, é recebido, em audiência, em Windhoek (Namíbia), pelo presidente
namibiano, San Nujoma, no quadro das consultas sobre o processo de paz em
Angola.
1994 -
Manifestações em Timor-Leste exigem o fim da ocupação do território por
parte das forças indonésias.
- Os suecos optam, em referendo, pela adesão do seu país a União
Europeia.
1996 - Início em
Roma, Itália, a cimeira mundial de Alimentação.
2005 - Lançamento
do álbum confessions on a dance floor da cantora Madona.
2006 - A
Assembleia Geral da ONU elege, por aclamação, o ministro sul-coreano da
relações exteriores, Ban-Ki-Moon, como novo Secretário-Geral das Nações
Unidas, em substituição de Kofi Annan.
Este é o tricentésimo décimo sétimo dia do ano. Faltam 48 dias para acabar
2012.
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/portal/efemerides/meses/11-novembro/2008/7/33/Novembro-historia-Mundo,036f0e7b-8c1a-4b5c-8914-695a8a1000f9.html
Refletir...
“Alguns
estão destinados a raciocinar erroneamente, outros, a não raciocinar, e outros,
a perseguir os que raciocinam.”
(Voltaire)
(Voltaire)
Viva a sabedoria...
O Estado Social é o Caminho
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Face às atuais
políticas neo-liberais, tão cantadas e elogiadas um pouco por todo o lado,
que papel caberia ao estado, na sociedade contemporânea, se estas tivessem
acolhimento, uma vez que tais políticas tenderiam a reduzir o papel do estado
a uma simples função residual?
Os neo-liberais
apregoam aos quatros cantos do mundo que querem menos estado e melhor estado,
querendo com isto dizer que o poder de direito não deverá residir nos
cidadãos, isto é, na democracia politica, mas sim terá que ser entregue aos
grandes grupos econômicos, que tudo querem decidir. Basta ouvi-los.
Ora, cabe aos filósofos, e
a outros pensadores livres, dizer a todos que a subsistência
do Estado Social é essencial para a sua preservação e elucidar os
neo-liberais que a redução do tamanho do estado até ao estado simbólico, que
preconizam, conduziria à agonia das nações e dos povos, das famílias e dos
cidadãos.
O Estado só pode
mediar conflitos, naturais nas vivências em sociedade, se não for reduzido
aos caprichos de poderosos grupos econômicos, sob pena de deixar a maioria
dos seres humanos sem qualquer tipo de proteção.
Aja em vista que os grandes
grupos económicos e financeiros ou não têm rosto ou raramente
o têm. Os seus dirigentes mais importantes ninguém os conhece, constituindo
lobys poderosos, com testas-de-ferro bem remunerados que, esses sim, em seu
nome, dão a cara, tendo estes no lucro o único objectivo das suas motivações.
O Estado, nas pessoas
dos seus representantes, deverá ter como finalidade última não defraudar os
princípios que enformam o modelo de sociedade sufragado pelos povos, de modo
esclarecido, livre e democraticamente.
O Estado tem que
agir, criando condições para que todos usufruam do que a todos pertence. E
reagir, se for caso disso. Isto é, quando qualquer tentativa de mudança, fora
do modelo criado, pareça querer sobrepor-se.
Nota-se, no nosso
tempo, o enfraquecimento do Estado devido àquela fórmula neo-liberal: menos
estado melhor estado! Por isso, é muito importante estar atento aos sinais
que o sistema de globalização traz e reagir à menor tentativa de mudança fora
dos limites que a lei constituinte consagra.
Os cidadãos do mundo
não podem adormecer com os discursos muito bonitos e entusiasmantes que os
ideólogos do neo-liberalismo propagam. Nunca, por um só momento, deverá ser
esquecido o dito popular, que diz: "fulano dá um chouriço a quem lhe der
um porco". Esta máxima aplica-se, na sua grande maioria, à política
neo-liberal que tantas virtudes reconhece na globalização da economia e da
vida humana.
Com efeito o grande
capital globalizado, à escala transnacional, vê, nesta política, reconhecidos
os seus privilégios e reforçados os seus interesses. Se sem a alteração das
constituições nacionais é o que se vê, pense-se no que seria se o
neo-liberalismo ganhasse força política e conseguisse mudar os textos
constitucionais a seus belo prazer!
O Estado não pode
abdicar da sua função reguladora dos interesses em presença. Os fortes têm
sempre protecção, os fracos pagam sempre a factura. Por isso, o estado não
pode permitir que os limites sejam ultrapassados. Há limites para a ganância
e a sede de poder, mesmo dos pequenos poderes.
A razão de ser do
Estado são as pessoas – todas as pessoas. Não apenas uma pequena minoria
esclarecida, uma elite, ou um poderoso grupo económico. O principal papel do
Estado é preocupar-se com o bem-estar do todo, que é a comunidade que o
constitui, e não apenas com uma das suas partes. Com efeito, O caminho é
inevitável: reforçar o papel do Estado Social, consubstanciado na regulação
dos bens vitais, nos princípios de solidariedade e na criação de igualdade de
oportunidades.(António Pinela, Reflexões, Abril de 2006).
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Curioso...
A Rota da Seda
A Rota da Seda
empreendeu o desenvolvimento de grandes atividades comerciais.
No século XIX, um
arqueólogo alemão chamado Ferdinand Von Richthofen estabeleceu o nome de uma
das mais famosas rotas comerciais e religiosas de todos os tempos, a chamada
Rota da Seda. Antes que tal nome fosse escolhido, esse trajeto, com mais de
sete mil quilômetros, já era há mais de dez mil anos utilizado por
aventureiros, peregrinos comerciantes, clérigos, monarcas e soldados que
cortavam esse extenso conjunto de estrada a pé ou no lombo de animais, partindo
da porção síria do mar Mediterrâneo, até os territórios chineses de Xiang.
A mais antiga
importância desse caminho se encontra no processo de espalhamento, ainda na
Pré-História, das comunidades humanas do continente africano para diversas
regiões da Ásia e da Oceania em busca de melhores condições de vida. Séculos
mais tarde, seria essa mesma via de acesso que determinaria a penetração dos
povos indo-europeus no Oriente Médio. Tal ocupação daria origem aos povos
semitas que, por sua vez, estabeleceriam a gênese dos árabes e judeus.
Por volta do século VI
a.C., a unificação territorial empreendida pelo Império Persa foi o primeiro
passo para que atividades comerciais diversas fossem organizadas pelos povos
englobados por essas civilizações. Os comerciantes que saíam do Oeste levavam
marfim africano, ouro, peles de animais, vinho e animais de montaria. Em
contrapartida, os distantes territórios chineses ofereciam ervas aromáticas,
perfumes e os tão falados tecidos de seda que nomeavam o caminho.
Na verdade, as
caravanas não percorriam toda a extensão da Rota da Seda. Com o passar do
tempo, percebemos que certas cidades ficaram responsáveis por agregar
comerciantes que se concentravam em apenas um trecho do percurso. Deste modo,
vemos que o comércio se transformou em uma atividade que organizou o cenário
social, econômico e político de diferentes pontos desse grande território.
Entre os séculos III e IV, a invasão dos hunos marcou o período menos seguro
para que as comitivas de comerciantes se movimentassem.
No século VIII, a parte
oeste da rota começou a ser dominada pelos árabes que realizaram a conquistas
das terras da Pérsia. Séculos mais tarde, exatamente no século XII, os
cavaleiros e soldados de Gengis Khan tomaram a Ásia Central, o Norte da China e
os territórios tibetanos. Ao contrário do que possa parecer, o domínio militar
mongol foi de grande ajuda para que a economia comercial da Rota da Seda se
mantivesse viva ao longo das décadas. Com o simples pagamento de taxas, os
mercadores tinham direito de tráfego e comércio.
Ainda no período
medieval, percebemos que o Renascimento Comercial fomentou a cisão daquela
visão de mundo limitada dos tempos feudais. Nessa época, as famosas viagens de
Marco Polo davam conta de paisagens, costumes e cidades que ampliavam as
perspectivas da época. Ao longo do tempo, o fechamento dessa via de comércio
incentivou bastante a realização das Grandes Navegações. De tal modo, o homem
europeu começou a constituir novas rotas de comércio pelos mares e continentes.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/a-rota-seda.htmPiada...
TRAFICANTE PORTUGUÊS 2
Joaquim chegou no
aeroporto todo carregado de malas. Quando já ia embarcar,
viu seu amigo, que era fiscal da alfândega.
Este, gritou-lhe de longe:
- E aí, Joaquim??? Tudo jóia???
- Tudo não!!! Metade é cocaína.
viu seu amigo, que era fiscal da alfândega.
Este, gritou-lhe de longe:
- E aí, Joaquim??? Tudo jóia???
- Tudo não!!! Metade é cocaína.
Devanear...
Soneto da Fidelidade - Vinícius de Morais
E tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meus pensamentos
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
E tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meus pensamentos
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias02-vinicius-morais.php
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