sábado, 24 de novembro de 2012

Devanear...


A Rosa de Hiroshima - Vinícius de Morais

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

Raios-x sem máscara ou pó...


Justiça condena Boris Casoy e TV Bandeirantes a indenizar gari ofendido em telejornal
A 8a. Câmara de Direito Privado de São Paulo condenou o jornalista Boris Casoy e a TV Bandeirantes a pagar R$ 21 mil de indenização por danos morais ao gari Francisco Gabriel de Lima. Na noite de réveillon de 31 de dezembro de 2009, após Francisco Lima aparecer em uma vinheta desejando feliz natal, uma falha técnica levou ao ar o áudio de Boris dizendo: "Que merda: dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho". Procurada pelo UOL, a assessoria de imprensa da Band afirmou que a emissora e o apresentador só poderão se manifestar sobre a decisão depois que o processo for analisado pelo setor jurídico do canal.

O áudio foi transmitido ao vivo durante o jornal da Band e gerou grande repercussão. No dia seguinte, quando o vídeo já tinha milhares de visualizações na internet, Boris Casoy se retratou sobre o comentário que definiu como “uma frase infeliz”. ”Peço profundas desculpas aos garis e a todos os telespectadores", afirmou Boris Casoy. O caso não terminou na imprensa e foi parar na Justiça.

Francisco Lima alegou que foi humilhado pelos comentários “preconceituosos” do âncora do jornal da Band. Contou em juízo que foi abordado por dois jornalistas da Rede Bandeirantes que solicitaram que desejasse felicitações de ano novo para veiculação na TV e que não imaginava que sua participação lhe renderia “preconceito e discriminação”.

O gari ainda afirmou que não percebeu arrependimento na retratação “burocrática e pouco conveniente” de Boris Casoy e que suas desculpas não bastaram para “estancar a ferida lesada”.

Frase infeliz
Boris Casoy teve que se apresentar à Justiça e pessoalmente afirmou que jamais teve o intuito de criticar o gari pela profissão exercida. Também disse que não houve discriminação, desrespeito nem humilhação à dignidade de Francisco Lima e que, mesmo assim, pela “frase infeliz” pediu espaço à direção do telejornal para pedir desculpas.

A TV Bandeirantes também tentou convencer a Justiça de que o episódio não teria causado dano moral ou humilhação ao gari. Citou a reportagem de um jornal em que Francisco Lima teria dito que “não guarda qualquer mágoa ou revolta”, o que demonstraria uma clara renúncia a uma indenização. A emissora chegou a afirmar que o gari “utiliza-se da prestação jurisdicional para obtenção de lucro fácil”.
A TV Bandeirantes ainda entendia que não poderia ser responsabilizada pela fala de Boris Casoy, porque ele “emitiu opinião própria e desvinculada da edição do Jornal da Band”. Também alegou que é impossível obter controle sobre tudo o que o âncora do telejornal fala em programas ao vivo.

Desculpas insuficientes
Para o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo), “ainda que sinceras”, as desculpas de Boris Casoy não são suficientes para reparar o dano causado ao gari. A decisão destacou que Francisco Lima avisou aos familiares que iria 'aparecer na televisão' e que a “lamentável ocorrência efetivamente ofendeu a dignidade do autor (gari)”.

Ainda de acordo com a decisão, a alegação de que não houve intenção de ofender o gari não absolve o jornalista e a emissora. Ressalta que Boris Casoy, “experiente na profissão que exerce há décadas, seguramente conhece os bastidores de um programa apresentado ao vivo e que, muitas vezes, o intervalo é interrompido sem maiores avisos ou o áudio 'vazado'. Houve descuido de sua parte. E, ainda que tenha dito tais falas 'em tom de brincadeira', como narrou ao Juízo a testemunha (e também jornalista) Joelmir Beting, o fato danoso ocorreu e seguramente poderia ter sido evitado”.

Por fim, o TJSP concluiu que a emissora é responsável pelo conteúdo que veicula e, por isso, deve dividir o valor da condenação com Boris Casoy. A única chance da emissora reverter a condenação é com um recurso direcionado ao Superior Tribunal de Justiça.
http://televisao.uol.com.br/noticias/redacao/2012/11/24/justica-condena-boris-casoy-e-tv-bandeirantes-a-indenizar-gari-ofendido-em-telejornal.htm

Se a moda pegar, vai virar um pandemônio...


Amigos usam outdoor para denunciar assassinato
Placa publicitária na região da Avenida Barros Reis chama a atenção de motoristas e pedestres
A mensagem de protesto posta em 20 outdoors espalhados por Salvador contra o assassinato do empresário Silvio Ricardo Andrade, morto em 19 de outubro após uma briga de trânsito, chama a atenção das pessoas que passam por vários pontos da cidade.
Esta forma diferente de manifestação foi ideia de um grupo de 20 amigos do motociclista, que quis chamar a atenção da população e dos órgãos de segurança pública responsáveis pelo combate à violência na capital.
A homenagem foi uma reação à tragédia que levou ao fim da vida de Silvio Ricardo. O autor dos disparos teria utilizado uma pistola .40. O assassino não foi identificado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 
Segundo um dos participantes da ação, que optou por preservar a identidade, a primeira ideia foi realizar uma passeata na rua. Contudo a escolha pelos anúncios foi considerada a melhor opção, pois avaliaram que causaria menos transtornos. "Essa é uma campanha contra a violência a que estamos expostos aqui em Salvador", comenta o amigo de Silvio Ricardo.
Outro participante, que também não quis se identificar, afirma que a iniciativa visa trazer adesões à causa contra a violência. "É uma semente que foi lançada", diz.
Silvio Ricardo Andrade morreu devido aos disparos realizados pelo condutor de um Fiat Palio vermelho, que tinha placa fria. A desavença começou após Sílvio ter batido no retrovisor do veículo do assassino.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Divirtam-se...

Só rindo...





História macabra...


Mãe é presa no PI após confessar que cortou filho recém-nascido ao meio
Jovem de 18 anos disse que crime ocorreu logo depois do parto

TERESINA - A estudante Ana Paula Marques, de 18 anos, foi presa na manhã de quinta-feira acusada de ter cortado o filho recém-nascido ao meio com uma faca em Esperantina, a 180 km de Teresina. Até agora, a polícia encontrou apenas uma das partes da criança, que havia sido jogada no fundo de uma capela do bairro Morro da Onça vizinha à residência dos pais da jovem.
A população descobriu que a criança tinha sido assassinada, depois que viu urubus nos fundos da capela onde estava parte do corpo. O delegado de Esperantina, Lucas Craveiro, afirmou que a estudante confessou ter matado o filho e o cortou em dois pedaços na noite de quarta-feira, logo após o parto feito dentro de casa.. Ela contou que jogou as partes do bebê pelo muro de sua casa.
Lucas Craveiro disse que Ana Paula inicialmente negou o crime, mas voltou atrás e confessou que matou o bebê assim que o teve sozinha dentro de casa.
- Ana Paula matou e cortou o filho porque não queria tê-lo e seus pais, com quem reside, não aceitavam a gravidez. Ela disse desconhecer o pai da criança. Eu não acredito que ela teve o bebê sozinha dentro de casa e vamos investigar se teve ajuda de uma irmã no parto e na morte da criança - disse o delegado.- É um tipo de crime que choca todo mundo.
O corpo foi examinado no Hospital Regional de Esperantina. O delegado vai encaminhar a acusada para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) para que seja apurada uma possível depressão pós-parto. Se for comprovado o transtorno, ela será indiciada por infanticídio, com pena de 2 a 6 anos de prisão. Em caso negativo, ela vai responder por homicídio, com pena de mais de 20 anos de prisão.
Craveiro disse que, caso o CAPs de Esperantina não tenha especialista para analisar se Ana Paula Marques sofreu depressão pós-parto, a estudante será levada para Teresina, onde será submetida a avaliação psicológica.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mae-presa-no-pi-apos-confessar-que-cortou-filho-recem-nascido-ao-meio-6810053#ixzz2D5QM4Jnp 
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

Alguma dúvida sobre quem pagará a conta?


Ministério da Justiça exige que Gol informe como vai atender clientes da Webjet

Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor dá dez dias para aérea explicar procedimentos

SÃO PAULO / BRASÍLIA E RIO – O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão do Ministério da Justiça, notificou a Gol para que informe como fará o atendimento dos consumidores após o encerramento do voos da Webjet. O diretor do Departamento, Amauri Oliva, disse que tomou ciência do caso pela imprensa e que a empresa precisará prestar esclarecimentos, em até dez dias, de forma a garantir que ninguém seja prejudicado:
— Queremos saber como ela informou o consumidor sobre o encerramento das atividades da Webjet, o volume de passagens comercializadas e ainda não usadas, qual será o procedimento para remarcação ou reembolso e ainda se a Gol assumirá os voos para cidades que antes eram atendidas exclusivamente pelo Webjet ou que tinham nas empresas as melhores opções de horários para o consumidor.
Oliva informa ainda que foi pedido a empresa que determine uma pessoa em cada estado do país para ser o interlocutor junto aos órgãos de defesa do consumidor caso ocorra algum problema.
— Espero que nesse processo de encerramento sejam garantidos os direitos dos consumidores.
A companhia aérea demitiu 850 funcionários como consequência do encerramento das operações de sua controlada Webjet. As demissões atingem todos os tripulantes e empregados da manutenção. Do total, 143 são pilotos e copilotos e 400 são comissários.
No mesmo momento em que o presidente da empresa, Paulo Kakinoff, participava de uma teleconferência com a imprensa para anunciar o fim da Webjet na manhã desta sexta-feira, a controlada fazia reuniões com os funcionários nas suas cinco bases que ficam no Rio, Salvador, Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. Os empregados foram convocados para o encontro no fim da noite de ontem e no início da manhã de hoje. Às 10h20, as ações da Gol subiam 0,31%, cotadas a R$ 9,71, enquanto o Ibovespa tinha variação negativa de 0,19%.
Dos trabalhadores que não foram demitidos, 450 serão absorvidos imediatamente na estrutura da Gol, entre eles profissionais que trabalham nos aeroportos, incluindo check-in e despacho de bagagem. Outros 200 funcionários ficarão na empresa no momento de transição e serão desligados nos próximos meses.
Desde que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra da Webjet pela Gol no mês passado, havia rumores de que poderia ocorrer uma leva de demissões. Os funcionários, no entanto, não imaginavam que seria nessa dimensão.
Gisele Lourenço, 30 anos, trabalhava há quatro anos como comissária de bordo da Webjet. “Recebi e-mail da empresa ontem à noite convocando uma reunião sem dizer o motivo. Quando chegamos aqui, o presidente da empresa leu um comunicado anunciando as demissões. Foi uma comoção geral, todo mundo chorando”, disse ela, que também já foi funcionária da Vasp.
No Rio, as reuniões para tripulantes foram realizadas no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, em Botafogo, e no Hotel Novo Mundo, no Flamengo. E para os outros funcionários, a reunião ocorreu no aeroporto Galeão.
Todos os funcionários foram convocados para assinar a carta de demissão e dispensados de cumprir aviso prévio. Como a empresa só dará baixa na carteira de trabalho no próximo dia 23, a empresa não precisará pagar o reajuste salarial atualmente em negociação.
Boa parte dos funcionários que estava no Colégio Brasileiro de Cirurgiões se dirigiram ao Hotel Novo Mundo e realizaram um protesto contra as decisões da Gol. Com nariz de palhaço, chamaram a empresa de “covarde”.
O órgão regulador do setor não tem prerrogativa de interferir em decisões das empresas, como essa, que cabem fazem parte da estratégia de negócios. Porém, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ressalta que irá monitorar e fiscalizar o cumprimento dos compromissos firmados pela empresa com passageiros que já compraram passagens, e verificar se a empresa está prestando a assistência devida.
“A GOL é responsável por assegurar o adequado atendimento aos clientes da Webjet, acomodando-os em outros voos para realizar seu transporte, bem como prestando assistência integral aos passageiros que porventura possam vir a ser afetados durante o período de encerramento das operações. A ANAC notificou a empresa, que foi instada a comprovar todos os procedimentos adotados relativos à execução dos contratos de transporte já firmados pela Webjet”, afirmou a Anac, que disponibiliza o telefone 0800 725 4445 para passageiros que queiram fazer reclamações sobre a não prestação de atendimento.
Empresa decide devolver aviões da Webjet
A principal razão que levou a Gol a realizar as demissões foi a decisão da empresa de devolver as 20 aeronaves da Webjet devido a seu elevado consumo de combustível. De acordo com a companhia, a primeira medida para o encerramento das atividades é a extinção das operações de voo da controlada.
“A Webjet possui um modelo de operação com base em uma frota composta majoritariamente por aviões modelo Boeing 737-300, de idade média elevada, alto consumo de combustível e defasagem tecnológica. Com os novos patamares de custo do setor no Brasil, esse modelo deixou de ser competitivo”, explicou a empresa.
O modelo da Gol 737-800 é até 30% mais eficiente no consumo de combustível na comparação com o da Webjet. Hoje, o combustível responde por 46% dos custos totais da Gol.
— O combustível é o principal gasto que a Gol deixará de ter com o fim da Webjet — afirmou Kakinoff.
A Gol possui 128 aviões e vai permanecer com a mesma quantidade. O presidente da Gol negou temer perda de participação no mercado com a devolução dos aviões da Webjet e disse que a taxa de ocupação da companhia vai subir. Hoje, os passageiros ocupam de 65% a 70% dos assentos das aeronaves. Segundo Kakinoff, mesmo com a devolução da frota, não terá redução de frequência (voo de ida e volta).
Voos deixaram de operar na meia noite de ontem
Segundo a empresa, os clientes e passageiros da Webjet serão integralmente assistidos e terão seus voos garantidos. “A Gol permanece, a partir dessa data, responsável por todos os serviços de transporte aéreo e assistência a esses passageiros. Nesse sentido, todas as providências necessárias serão tomadas”, afirmou a companhia.
Desde a meia noite de ontem os voos da Webjet pararam de operar. Todos os passageiros foram realocados em voos da Gol. Nas próximas semanas, os clientes ainda vão encontrar trabalhadores com uniformes da Webjet. O sistema operacional da empresa, porém, já está integrado.
A Gol concluiu a compra da Webjet em outubro de 2011, por R$ 70 milhões, além de ter assumido dívidas de cerca de R$ 200 milhões.
A Gol já tinha demitido cerca de 2.000 funcionários entre abril e maio deste ano com a redução dos voos. Ao fim deste ano, a companhia terá 17.000 colaboradores, incluindo os funcionários que serão incorporados da Webjet. Em 2011, a companhia terminou com 20 mil trabalhadores.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/ministerio-da-justica-exige-que-gol-informe-como-vai-atender-clientes-da-webjet-6807147#ixzz2D5R5UAOV 
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

Mais uma etapa superada...