sábado, 8 de dezembro de 2012

Cada povo tem o governante que merece...


Luiz Hildebrando: "O maior risco do Brasil é o lulismo"
Referência em parasitologia, o cientista Luiz Hildebrando lança um livro com suas ideias políticas. Ex-militante comunista, ele faz críticas ao PT
Luiz Hildebrando Pereira da Silva, de 84 anos, é um dos maiores cientistas do Brasil, autor de mais de 150 estudos sobre malária e doenças infecciosas. Sua carreira foi truncada pelas ideias políticas: comunista, foi demitido do cargo de professor da Universidade de São Paulo no golpe de 1964. Refez a carreira em Paris, onde se aposentou como diretor do renomado Instituto Pasteur. De volta ao Brasil, dirige desde 1998 o Instituto de Pesquisa em Patologias Tropicais de Rondônia. Luiz Hildebrando acaba de reunir suas reflexões sobre oito décadas de vida e política no recém-lançado Crônicas subversivas de um cientista (Vieira & Lent, 477 págs., R$ 68). Ele critica políticas públicas como o Bolsa Família e acha que o “consumismo das classes populares” é um mal para o país. 
ÉPOCA – Por que o senhor, um especialista em malária, resolveu escrever sobre suas opiniões políticas?
Luiz Hildebrando Pereira da Silva – Será que um especialista em malária não deve ter opiniões políticas e expressá-las? Não apenas tenho esse direito como devo exercê-lo, como todo cidadão num regime democrático.
ÉPOCA – Ser chamado de comunista já foi palavrão. Hoje, parece que todos os comunistas desapareceram. O governo é de esquerda, mas nenhum político se diz comunista.
Luiz Hildebrando – Pois é, mas todos são comunistas. O governo está cheio deles. Não me identifico com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), uma organização que tem uma oscilação tremenda em termos de ideias e propostas. Não me identifico com regimes que se autointitulam comunistas. China e Coreia do Norte são tudo, menos comunistas. Eu me identifico com o comunismo que defende os grandes ideais do Iluminismo: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Defendo a eliminação da propriedade privada dos meios de produção. Acho que devemos acabar com o consumismo, essa marcha desesperada que pode levar o planeta ao abismo.

ÉPOCA – O comunismo é um dos sistemas mais cruéis que se conhecem. As ditaduras soviética e chinesa mataram ao redor de 100 milhões de pessoas. Mesmo assim, o senhor se diz comunista?
Luiz Hildebrando – Apesar da malograda experiência do socialismo na União Soviética e no Leste Europeu, com os lamentáveis excessos de autoritarismo e violência, devemos reconhecer a importância que o movimento comunista teve para a humanidade. Ele volta a se expressar nas revoltas que ocorrem hoje na Europa com a nova crise do capitalismo. O comunismo como projeto é um sistema ideal. A degringolada do “socialismo real” no fim do século XX não destruiu a proposição original, que continua desejável.
ÉPOCA – Sua posição ideológica lhe trouxe dissabores?
Luiz Hildebrando – Em 1950, fui expulso do Curso de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) por “não apresentar as qualidades morais necessárias ao oficialato” (risos). Com o suicídio do Getúlio, em 1954, começou o governo do Café Filho, que era de direita. Nomearam um integralista para o Ministério da Saúde. Eu estava na Paraíba, trabalhando no Serviço Nacional de Malária. Fui demitido. Em 1956, fui contratado como professor na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Fui demitido com o golpe de 1964. Fui para a França e retornei em 1968, para trabalhar na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Em 1969, com o Ato Institucional no 5, fui demitido e voltei a Paris. Nunca vivi para o partido. De dia, trabalhava como médico e pesquisador. Só ia às reuniões políticas à noite. Hoje, após tantos anos, cheguei a considerar que estaria na hora de virar social-democrata ou coisa parecida. Acabei desistindo. Vou continuar comunista. Já estou acostumado.
É importante existir uma
direita moderna para discutir o futuro do país com a esquerda, defendendo ideias como
a meritocracia  
ÉPOCA – Como o senhor vê as mudanças do Brasil dos últimos 60 anos?
Luiz Hildebrando – O Brasil mudou muito. Não como eu gostaria, mas mudou para melhor. Ainda não temos uma elite política que pense o país no longo prazo. O governo continua resolvendo os desafios do dia a dia. A liderança mais expressiva do país é o (ex-presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva), que se concentrou no combate à miséria. Mas soluções como o Bolsa Família são de curto prazo. Não dá para continuar assim. É insustentável. A redução da pobreza criou o problema do consumismo das classes populares, que acreditam ser essa a finalidade da existência. É um sistema caricatural do americano.
ÉPOCA – Como o senhor vê o futuro político do país?
Luiz Hildebrando – Existe um movimento forte para o Lula ser candidato às eleições presidenciais de 2014. O grande risco que corremos é o lulismo. Lula é muito vaidoso. Ele poderia ser levado a crer que deveria voltar à Presidência e se tornar um grande líder populista do tipo Hugo Chávez, o presidente da Venezuela. A possibilidade do lulismo era um risco real, que agora espero ter ficado para trás graças à posição do Judiciário nas condenações do mensalão.
ÉPOCA – O que o senhor acha do governo Dilma Rousseff?
Luiz Hildebrando – O Partido dos Trabalhadores é muito corporativista, e os sindicalistas estavam aparelhando o Estado. A consequência foram os prejuízos na Petrobras e na Embrapa, por exemplo. A Dilma é uma dona de casa, uma boa gerente. Não é uma estadista. Ela está tentando profissionalizar a hierarquia estatal, substituindo o corporativismo pela meritocracia. Mas não assumiu a vanguarda das mudanças políticas e fiscais vitais no longo prazo nem tratou da melhoria do ensino público. Por enquanto, a única medida do governo foi o estabelecimento das cotas universitárias. Elas trazem melhora momentânea na desigualdade, mas não resolvem.
ÉPOCA – Além de um estadista e de educação melhor, o que mais falta ao país em sua opinião?
Luiz Hildebrando – No Brasil não há partidos de direita. Hoje, todo mundo é de esquerda, como é que pode? É importante existir uma direita moderna e atuante para polarizar e discutir o futuro do país com a esquerda. Precisamos de uma direita que defenda o que deve ser defendido, como o direito à propriedade, a importância da meritocracia e a defesa das minorias tradicionais. A meritocracia no Brasil ainda é confundida com o corporativismo. Acho que essa direita virá da fusão do PSDB com o DEM. Uma oposição de fato é importante para impedir que Lula caia na tentação de fazer, no Brasil, o que Chávez fez na Venezuela.
ÉPOCA – Quem o senhor enxerga como um futuro estadista?
Luiz Hildebrando – É cedo para afirmar, mas a melhor aposta seria o Eduardo Campos, o governador de Pernambuco. Ele é um político jovem e bem formado. Vem de uma família de esquerda. Faz uma política pragmática, voltada para a solução dos problemas. E é do Nordeste – região que pode ganhar maior representatividade com um nome no Planalto.
ÉPOCA – Quem mais?
Luiz Hildebrando – Não vejo ninguém. Não surgiu ainda. O Aécio Neves é da esquerda festiva. A maior parte da esquerda ainda está vivendo a democracia como se fosse uma festa. A maioria dos políticos ainda não vê a democracia como um regime político em que o que se impõe é o debate de ideias visando à solução dos objetivos estratégicos do país, como na Europa.
ÉPOCA – Por que o senhor decidiu trocar as margens do Rio Sena, em Paris, pelas margens do Madeira, em Rondônia?
Luiz Hildebrando – Depois de trabalhar 35 anos no Instituto Pasteur, onde chefiava o Departamento de Biologia Molecular, eu me aposentei em 1997. Tinha 68 anos. A França é diferente do Brasil. Lá, quando um professor se aposenta, não pode manter sua sala na universidade nem orientar estudantes. Tem de ir para casa. Poderia ter me contentado com aquela aposentadoria confortável, mas ainda tinha muito a fazer. Tive a sorte de ser convidado a montar um serviço de pesquisa de malária em Porto Velho. Estou lá há 15 anos. Passo oito meses por ano no Brasil e quatro em Paris, onde ficou minha família. Planejava parar em 2013, mas não vai dar. Tenho muitos projetos em andamento. 
http://revistaepoca.globo.com/Brasil/noticia/2012/12/luiz-hildebrando-o-maior-risco-do-brasil-e-o-lulismo.html

E agora?


CIÊNCIA MALUCA
Dá para virar um “bom” mentiroso e fazer qualquer pessoa acreditar em tudo que você diz. É só uma questão de treino. Convença seu cérebro sobre a verdade daquela mentira e pronto, todos vão cair no seu papo.
Foi o que descobriu um estudo da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos. Eles dividiram os voluntários em dois grupos: uma turma teria de criar na hora uma mentira e contá-la rapidamente, enquanto o outro teria tempo para inventar e treinar a lorota – e ainda receberam orientações dos pesquisadores. Quando passaram pelo detector de mentira, os membros do segundo grupo não mostraram nenhuma diferença enquanto mentiam ou contavam histórias verdadeiras.
Isso acontece porque o cérebro entra em conflito quando você precisa contar uma mentira – ele sabe qual é a resposta correta, mas você o obriga a ir pelo caminho errado. Essa briga interna deixa as coisas mais lentas: você demora mais para contar uma mentira do que uma história verdadeira. E ainda comete bem mais erros (é difícil acertar todos os detalhes da mentira, não é?). Aí o detector de mentira, ou seus amigos, descobrem a farsa.
Mas com treino e agilidade, os voluntários da pesquisa conseguiram passar a perna nos detectores. Mesmo o pessoal do primeiro grupo, que só foi instruído a contar de forma rápida a história, enganou o computador algumas vezes. “Nós descobrimos que a mentira é muito maleável e pode ser aprimorada com técnicas intencionais”, explica Xiaoging Hu.
Só que o teste foi feito só com máquinas.  Enganar pessoas (principalmente amigos) deve ser um pouquinho mais complicado. Sem contar que faz mal pra saúde

Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...


COMO AS PESSOAS FUNCIONAM
Por que sentir nojo é importante – e como isso afeta a nossa percepção
A capacidade de sentir nojo tem um papel importante para nossa própria saúde: ela nos leva a evitar coisas sujas que poderiam provocar doenças ou até nos matar. Afinal, imagine como seria se não tivéssemos nenhum pudor em comer coisas que caíram no chão imundo ou, sei lá, lamber maçanetas de banheiro (até existe gente que curte, mas é um caso à parte).
No entanto, um estudo recente sugere que, além de nos fazer evitar a sujeira, o nojo também nos ajuda a identificá-la melhor. Expliquemos. De acordo com muitas pesquisas, temos a tendência de associar o branco à limpeza – o que explica por que várias culturas dão tanto valor a ter dentes brancos e preferem pias e vasos sanitários de cores claras para o banheiro.
Levando isso em conta, o pesquisador em psicologia Gary Sherman, da Universidade de Harvard, realizou três estudos cujos resultados sugerem que o nojo não só motiva as pessoas a criar ou manter ambientes limpos, mas também pode levá-las a ter uma visão bem mais apurada para detectar variações de cor que poderiam denunciar pequenas sujeiras.
Para isso, Sherman e seus colegas testaram a habilidade de voluntários para detectar variações de cor em uma escala de tons de cinza. Em um primeiro estudo, 123 estudantes universitários analisaram conjuntos com quatro retângulos cada um – e, em todos eles, um dos retângulos era ligeiramente mais escuro ou mais claro que os outros. Os participantes tiveram, então, de indicar qual era o elemento diferente. No fim, a maioria achou mais fácil identificar quando o retângulo era mais escuro.
Depois de completar a tarefa, eles responderam um questionário que mediu a sua sensibilidade geral para o nojo. Resultado: as pessoas que sentiam nojo com mais facilidade apresentaram melhor desempenho na hora de identificar o triângulo levemente mais escuro.
Esses achados foram confirmados em um segundo estudo, mostrando que os estudantes que relataram sensibilidade maior ao nojo eram melhores em distinguir um número em tom claro escondido contra um fundo de um tom quase idêntico.
No terceiro estudo, os participantes viram uma apresentação de slides de imagens projetadas para provocar nojo (como baratas, lixo) ou medo (um revólver, alguém com uma cara muito brava). Em seguida, eles tiveram de completar outra tarefa que envolvia perceber variações sutis de cores. Resultado: induzir o nojo nas pessoas mais sensíveis aumentou significativamente a sua capacidade de percepção de tons. O mesmo não aconteceu com a indução de medo, nem com aqueles que não sentiam nojo facilmente (o que faz sentido, já que as imagens não funcionaram tão bem para eles).
“Está muito claro que essa influência [a do nojo] promove o aumento da percepção”, concluem os pesquisadores. E isso, é claro, também vai nos ajudar a detectar e evitar os germes, toxinas e outras contaminações.

Quem quer saber?

ORÁCULO
Qual a maior palavra do dicionário?Sábias palavras.
Está sentada, né? Então respira fundo que o monstro é grande: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico
São 46 letras, usadas para designar algo relacionado a uma doença pulmonar aguda causada pela aspiração de cinzas vulcânicas. A palavra é o adjetivo do substantivo pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose, que tem duas letras a menos, com 44 caracteres.
Entenda a etimologia da palavra:
pneumo = pulmão, (oquei, beleza)
ultra=além, (humrum)
microscópico=muito pequeno, (ah, vá!)
sílico= do silício, elemento químico presente no magma vulcânico, (massa)
vulcano= relacionado a vulcão, (ah é?)
coniose=doença causada por inalação de partículas de poeira. (conta mais)
Ambos os vocábulos estão registrados no dicionário Houaiss, segundo informou o setor de lexicologia e lexicografia da Academia Brasileira de Letras. E como você pode conferir se encarar o bichano.

Vi, através de um link no Facebook, a resposta a respeito do  tamanho padrão das latas de refrigerante. No entanto, isso me gerou a seguinte dúvida: por que o padrão não é internacional?  No começo do ano fiz uma viagem à Europa e percebi que lá as latas são de 330 ml, não os nossos famigerados 350… Bem como as garrafas eram de 500 ml (bem mais plausível, em minha opinião), em relação às nossas de 600 ml. Aliás, por que aqui as garrafas são de 600 ml? É estranho. Uma medida de 500 ml parece mais “perfeita”,  correta, sei lá…
A menina-lata.
O padrão das medidas de refrigerante não é internacional porque, graças às escolhas da indústria, cada país determina uma medida modelo para embalagens. Aí vira essa zona toda louca e incrível de beber latas e garrafas de tamanhos mil. Ó, mundo maravilhoso!
A medida de 330 ml é usada em grande parte dos países por equivaler ao volume de um chope. Ela começou a se tornar padrão na década de 1970 em grande parte dos países europeus. “Mais tarde, com o aumento da concorrência do setor, surgiram outros tamanhos para diferenciar os produtos novos dos já existentes no mercado”, explica Thiala Colussi, engenheira de alimentos da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil, a querida Afrebras.
Portanto, caro Helder, podemos dizer que é uma questão de mercado. Grande parte das latas comercializadas no Brasil tem o volume de 350 ml. “Esse é o volume aproximado de bebida que uma pessoa ingere por vez. O tamanho (mais alta do que larga), além de facilitar o manuseio, promove o resfriamento rápido (uma grande vantagem da lata)”, esclarece. Quando tem mais que 350 ml, a embalagem feita de PET tem custos menores.
Já sobre sua outra dúvida, saiba que em algumas regiões do Brasil já são comercializados refrigerantes em garrafas de 500 ml. O objetivo é substituir a medida de 600 ml e também estimular o consumo individual das classes C, D e E. “Mas, assim como as latas, o volume das garrafas PET é simplesmente uma escolha da indústria”, garante Thiala.

Olá, senhor portador da verdade.
Há algum tempo li um artigo seu sobre as mulheres preferirem os carecas, em que você citou o Hank, de Breaking Bad. Sou muito fã dessa série e acredito que tu também sejas. Uma das últimas matérias da SI divulgadas no twitter era sobre o que era usado para substituir as drogas em filmes e séries. Então te pergunto: O que é usado como a metanfetamina azul de Heisenberg? “I won”?
As metanfetaminas azuis que aparecem com frequência em Breaking Bad são, na verdade, balinhas feitas de algodão doce e tingidas com corante azul. Em uma entrevista para a revista americana Entertainment Weekly, publicada no dia 12 de junho de 2011 pelo Pop Watch, blog da revista, Aaron Paul, ator que interpreta Jesse Pinkman na série, yo declarou-se um viciado nessas inocentes balinhas, yo.
“Sempre que tem ‘blue meth’ (metanfetamina azul) no set, eu estou constantemente comendo”, disse à revista (yo). As balas têm sabor rock candy, um doce feito com cristais de açúcar.
Recentemente, outro astro de BB série também saiu por aí distribuindo elogios para o doce. Bryan Cranston, ator que faz o papel principal da série como o professor de química Walter White, o Heisenberg que tu citaste, também compartilhou o doce. Ele abriu um saco de rock candy azuis com as apresentadoras do programa de entrevistas The View em julho deste ano.
Aguardemos ansiosos o fim de tudo.

Uma pessoa com o corpo tatuado  com conteúdo escolar, como fórmulas de física, é impedida de realizar o vestibular?
Não rola tatuar carpelo, estame, pétala etc.?
Ih, rapaz, aposto que essa nem o Guia do Estudante respondeu. Não existe uma regra geral para esse caso, Murilo.
Depende do vestibular que o candidato for prestar. Na Fuvest, fundação que realiza o maior vestibular do Brasil, selecionando alunos para a USP e Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a situação pode ser resolvida de duas formas diferentes. Se as tatuagens não se relacionam com o conteúdo da prova, não fará diferença e o candidato poderá realizar a avaliação normalmente (ufa, já pensou ter de apagar aquele ideograma japonês irado!?).
Por outro lado, se elas facilitarem a solução de alguma questão, o candidato será encaminhado para a Polícia Civil. Caberá à polícia decidir se a pessoa estava ou não mal intencionada ao tatuar o conteúdo. Uma equipe de delegados e investigadores que faz plantão durante o exame está preparada para resolver situações desse tipo. Se a polícia não encontrar indícios de fraude, o candidato poderá realizar a avaliação sem problemas.
Segundo os responsáveis pelo vestibular da Fuvest, que ocorreu no último domingo, nunca houve um caso semelhante durante a aplicação das provas.

Oráculo, por que calça a gente bota e bota a gente calça?
 E cachimbo, a gente fuma?
Ah, a sapiência de Nikiti. Bela pergunta. Na verdade, podemos botar tanto a calça quanto a bota, Luis (fora os ovos – oppa gangnan!).
A palavra “bota”, nesse caso, é empregada para designar a terceira pessoa do singular do verbo botar. Esse vocábulo é usado no português coloquial e significa pôr, colocar. É possível empregarmos “bota” tanto com os substantivos bota como calça.
O mesmo raciocínio, porém, não vale para o verbo calçar, explica o professor do departamento de linguística, filologia e teoria literária do Instituto de Letras da UFRGS Luiz Carlos Schwindt. Isso ocorre porque cada verbo possui um significado que restringe o leque de seus complementos. O verbo calçar é mais restritivo que o verbo botar, por isso não podemos “calçar uma calça”, por exemplo. A opção seria vestir a calça, eliminando o trocadilho.
Segundo o professor Schwindt, a pergunta emprega palavras homófonas (mesmo som) e homógrafas (mesma grafia), porém com significados e funções diferentes. “Uma palavra é bem mais do que uma sequência de sons e letras;  trata-se de uma associação necessária entre forma e significado”, disse. Bonito, né?
Mais bonito que isso só um megaferiadão em novembro. Marechal Deodoro e Zumbi já estão comprando o carvão do churrasco.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Aproveitem

Só rindo...


História...


hoje na história, 
Você sabe o que aconteceu no dia...?
07
DEZEMBRO
Dezembro
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0910111213141516
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25262728293031
1866
D. Pedro II abre rios à navegação de navios mercantes estrangeiros.
1941
A base naval de Pearl Harbor, no Havaí, é atacada de surpresa por cerca de 400 aviões japoneses. Em duas horas a frota americana foi praticamente destruída.
1955
Clement Attlee renuncia à liderança do Partido Trabalhista britânico e recebe da rainha Elizabeth II o título de conde.
1970
O embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, é sequestrado no Rio de Janeiro.
1971
O presidente Emílio Médici chega aos EUA, para uma visita oficial de três dias.
1972
A NASA lança a nave lunar Apolo 17, a última do programa espacial Apolo, com três tripulantes.
1979
O presidente Figueiredo decreta uma desvalorização de 30% do cruzeiro e anuncia a eliminação gradual dos subsídios e incentivos fiscais e de crédito.
1987
UNESCO declara Brasília patrimônio cultural da humanidade. Brasília é a primeira cidade moderna a receber esse tratamento.
1994
Um consórcio liderado pelo Banco Bozano, Simonsen desembolsou 118 milhões de reais por cerca de 78% das ações da Embraer no leilão de privativação realizado na BOVESPA.
2001
Os milicianos talibãs, que governavam o Afeganistão até outubro, entregam a cidade de Candahar, seu último reduto no país.
2002
Duas obras do pintor Vincent van Gogh são furtadas do museu que leva seu nome em Amsterdam.
2009
GOVERNOS DE MAIS DE 190 PAÍSES COMEÇAM REUNIÃO SOBRE O CLIMA EM COPENHAGUE, A COP-15.
http://brasil.planetasaber.com/consultation/events/

Mais uma etapa superada...