ORÁCULO
Qual
a maior palavra do dicionário?Sábias
palavras.
Está
sentada, né? Então respira fundo que o monstro é grande: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico
São
46 letras, usadas para designar algo relacionado a uma doença pulmonar aguda
causada pela aspiração de cinzas vulcânicas. A palavra é o adjetivo do
substantivo pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose, que tem duas letras a
menos, com 44 caracteres.
Entenda
a etimologia da palavra:
pneumo = pulmão, (oquei, beleza)
ultra=além, (humrum)
microscópico=muito pequeno, (ah, vá!)
sílico= do silício, elemento químico presente no magma vulcânico, (massa)
vulcano= relacionado a vulcão, (ah é?)
coniose=doença causada por inalação de partículas de poeira. (conta mais)
pneumo = pulmão, (oquei, beleza)
ultra=além, (humrum)
microscópico=muito pequeno, (ah, vá!)
sílico= do silício, elemento químico presente no magma vulcânico, (massa)
vulcano= relacionado a vulcão, (ah é?)
coniose=doença causada por inalação de partículas de poeira. (conta mais)
Ambos
os vocábulos estão registrados no dicionário Houaiss, segundo informou o
setor de lexicologia e lexicografia da Academia Brasileira de Letras. E como
você pode conferir se encarar o bichano.
Vi,
através de um link no Facebook, a resposta a respeito do tamanho padrão das latas de refrigerante. No
entanto, isso me gerou a seguinte dúvida: por que o padrão não é internacional?
No começo do ano fiz uma viagem à Europa e percebi que lá as latas são de
330 ml, não os nossos famigerados 350… Bem como as garrafas eram de 500 ml (bem
mais plausível, em minha opinião), em relação às nossas de 600 ml. Aliás, por
que aqui as garrafas são de 600 ml? É estranho. Uma medida de 500 ml parece
mais “perfeita”, correta, sei lá…
A menina-lata.
A menina-lata.
O
padrão das medidas de refrigerante não é internacional porque, graças às
escolhas da indústria, cada país determina uma medida modelo para embalagens.
Aí vira essa zona toda louca e incrível de beber latas e garrafas de tamanhos
mil. Ó, mundo maravilhoso!
A
medida de 330 ml é usada em grande parte dos países por equivaler ao volume de
um chope. Ela começou a se tornar padrão na década de 1970 em grande parte dos
países europeus. “Mais tarde, com o aumento da concorrência do setor, surgiram
outros tamanhos para diferenciar os produtos novos dos já existentes no
mercado”, explica Thiala Colussi, engenheira de alimentos da Associação
dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil, a querida Afrebras.
Portanto,
caro Helder, podemos dizer que é uma questão de mercado. Grande parte das latas
comercializadas no Brasil tem o volume de 350 ml. “Esse é o volume aproximado
de bebida que uma pessoa ingere por vez. O tamanho (mais alta do que larga),
além de facilitar o manuseio, promove o resfriamento rápido (uma grande
vantagem da lata)”, esclarece. Quando tem mais que 350 ml, a embalagem feita de
PET tem custos menores.
Já
sobre sua outra dúvida, saiba que em algumas regiões do Brasil já são
comercializados refrigerantes em garrafas de 500 ml. O objetivo é substituir a
medida de 600 ml e também estimular o consumo individual das classes C, D e E.
“Mas, assim como as latas, o volume das garrafas PET é simplesmente uma escolha
da indústria”, garante Thiala.
Olá,
senhor portador da verdade.
Há algum tempo li um artigo seu sobre as mulheres preferirem os carecas, em que você citou o Hank, de Breaking Bad. Sou muito fã dessa série e acredito que tu também sejas. Uma das últimas matérias da SI divulgadas no twitter era sobre o que era usado para substituir as drogas em filmes e séries. Então te pergunto: O que é usado como a metanfetamina azul de Heisenberg? “I won”?
Há algum tempo li um artigo seu sobre as mulheres preferirem os carecas, em que você citou o Hank, de Breaking Bad. Sou muito fã dessa série e acredito que tu também sejas. Uma das últimas matérias da SI divulgadas no twitter era sobre o que era usado para substituir as drogas em filmes e séries. Então te pergunto: O que é usado como a metanfetamina azul de Heisenberg? “I won”?
As
metanfetaminas azuis que aparecem com frequência em Breaking
Bad são, na verdade, balinhas feitas de algodão doce e tingidas com
corante azul. Em uma entrevista para a revista americana Entertainment
Weekly, publicada no dia 12 de junho de 2011 pelo Pop Watch, blog da
revista, Aaron Paul, ator que interpreta Jesse Pinkman na
série, yo declarou-se um viciado nessas inocentes balinhas, yo.
“Sempre
que tem ‘blue meth’ (metanfetamina azul) no set, eu estou
constantemente comendo”, disse à revista (yo). As balas têm sabor rock
candy, um doce feito com cristais de açúcar.
Recentemente,
outro astro de BB série também saiu por aí distribuindo elogios para o doce.
Bryan Cranston, ator que faz o papel principal da série como o professor de
química Walter White, o Heisenberg que tu citaste, também compartilhou o doce.
Ele abriu um saco de rock candy azuis com as apresentadoras do
programa de entrevistas The View em julho deste ano.
Aguardemos
ansiosos o fim de tudo.
Uma
pessoa com o corpo tatuado com conteúdo escolar, como fórmulas de física,
é impedida de realizar o vestibular?
Não
rola tatuar carpelo, estame, pétala etc.?
Ih,
rapaz, aposto que essa nem o Guia do Estudante respondeu.
Não existe uma regra geral para esse caso, Murilo.
Depende
do vestibular que o candidato for prestar. Na Fuvest, fundação que realiza o
maior vestibular do Brasil, selecionando alunos para a USP e Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a situação pode ser resolvida de
duas formas diferentes. Se as tatuagens não se relacionam com o conteúdo da
prova, não fará diferença e o candidato poderá realizar a avaliação normalmente
(ufa, já pensou ter de apagar aquele ideograma japonês irado!?).
Por
outro lado, se elas facilitarem a solução de alguma questão, o candidato será
encaminhado para a Polícia Civil. Caberá à polícia decidir se a pessoa estava
ou não mal intencionada ao tatuar o conteúdo. Uma equipe de delegados e
investigadores que faz plantão durante o exame está preparada para resolver
situações desse tipo. Se a polícia não encontrar indícios de fraude, o candidato
poderá realizar a avaliação sem problemas.
Segundo
os responsáveis pelo vestibular da Fuvest, que ocorreu no último domingo, nunca
houve um caso semelhante durante a aplicação das provas.
Oráculo,
por que calça a gente bota e bota a gente calça?
E cachimbo, a gente fuma?
E cachimbo, a gente fuma?
Ah,
a sapiência de Nikiti. Bela pergunta. Na verdade, podemos botar tanto a
calça quanto a bota, Luis (fora os ovos – oppa gangnan!).
A
palavra “bota”, nesse caso, é empregada para designar a terceira pessoa do singular
do verbo botar. Esse vocábulo é usado no português coloquial e significa pôr,
colocar. É possível empregarmos “bota” tanto com os substantivos bota como
calça.
O
mesmo raciocínio, porém, não vale para o verbo calçar, explica o professor do
departamento de linguística, filologia e teoria literária do Instituto de
Letras da UFRGS Luiz Carlos Schwindt. Isso ocorre porque cada verbo possui um
significado que restringe o leque de seus complementos. O verbo calçar é mais
restritivo que o verbo botar, por isso não podemos “calçar uma calça”, por
exemplo. A opção seria vestir a calça, eliminando o trocadilho.
Segundo
o professor Schwindt, a pergunta emprega palavras homófonas (mesmo som) e
homógrafas (mesma grafia), porém com significados e funções diferentes. “Uma
palavra é bem mais do que uma sequência de sons e letras; trata-se de uma
associação necessária entre forma e significado”, disse. Bonito, né?
Mais
bonito que isso só um megaferiadão em novembro. Marechal Deodoro e Zumbi já
estão comprando o carvão do churrasco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário