segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

História...


hoje na história, Você sabe o que aconteceu no dia...?
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DEZEMBRO
Dezembro
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1845
O britânico R. W. Thompson recebe a patente por novas rodas de carruagem, que tinham tubos inflados de borracha em torno de suas bordas - os primeiros pneus do mundo.
1898
É assinado o Tratado de Paris, que põe fim à guerra hispano-americana.
1901
É entregue, pela primeira vez, em Estocolmo, o Prêmio Nobel, abrangendo as áreas de física, química, medicina, literatura e paz.
1915
A Ford produz o milionésimo carro modelo T.
1956
A indústria cinematográfica americana abranda, pela primeira vez, desde sua adoção em 1930, seu código de moral, costumes e tabus.
1961
Os EUA realizam uma explosão nuclear subterrânea experimental no Novo México.
1963
A AT&T anuncia que operará suas futuras comunicações transatlânticas via satélite e não mais por cabos submarinos.
1975
Yelena Bonner, mulher do físico soviético Andrei Sakharov, recebe em nome do marido o Nobel da paz em Oslo.
1982
Representantes de 117 países soberanos assinaram a convenção da ONU sobre o mar.
1992
A proibição de publicidade de cigarros provoca a suspensão do Grande Prêmio da França de fórmula 1, a mais antiga prova da categoria.
1992
O palácio de Buckingham anuncia oficialmente a separação dos príncipes Charles e Diana.
1998
A Câmara dos Deputados aprova projeto de lei que proíbe a venda de sangue e hemoderivados.
http://brasil.planetasaber.com/consultation/events/

Só rindo...

´


Viva a sabedoria...

Gaston Bachelard
Filósofo francês (1884-1962). Defende uma ruptura entre o conhecimento científico e o conhecimento vulgar, pelo que entende que é necessária uma psicanálise da ciência para a depurar de elementos inconscientes derivados conhecimento vulgar. Procurou harmonizar o racionalismo científico (pensamento diurno), com a imaginação poética (pensamento nocturno).
Algumas obras: Ensaio Sobre o Conhecimento Aproximado (1928); O Valor Indutivo da Relatividade (1929); O Novo Espírito Científico (1934); A Dialéctica da Duração (1936); A Psicanálise do Fogo (1938); A Filosofia do Não (1940); A Poética do Espaço (1957).

http://www.eurosophia.com/filosofos/filosofos/bachelard.htm

Curioso...


As reformas ortográficas
Em diversos momentos, a língua portuguesa sofreu transformações no padrão de sua grafia.
Nesse ano, cursinhos preparatórios, colégios, professores e alunos passaram a reorientar os padrões da escrita com o estabelecimento da reforma ortográfica. Para muitos, essa mudança é maléfica e não oferece vantagens compatíveis a todo o esforço que se tem para abandonar as antigas formas agora consideradas errôneas. Outros apontam que esse tipo de mudança na língua se faz importante na elaboração de uma mesma grafia para todos os países que adotam o português como língua pátria.

Ao contrário do que se imagina, todas essas mudanças não são mero fruto da modernidade e de todos os interesses diplomáticos, políticos e econômicos que cercam a questão. Desde sempre, o português, assim como outras diversas línguas espalhadas pelo mundo, sofre modificações. Com isso, podemos salientar uma historicidade em nossas reformas ortográficas que, na verdade, começaram a existir desde o século dezesseis.

Na época dos anos de 1500, a língua portuguesa era bastante carente de qualquer tipo de padronização em sua escrita. Cada pessoa que escrevia elaborava um sistema de regras próprio que, na grande maioria dos casos, seguia o som estabelecido pela própria palavra. Em muitas situações, um mesmo termo era escrito com ou sem “gu”, “qu” ou “y”. Dessa forma, a leitura de documentos dessa época é extremamente complicada e dificultosa.

Entretanto, no desenrolar da Renascença, os intelectuais lusitanos quiseram rebuscar a escrita da língua com o uso e o abuso de classicismos que infestaram sua escrita com a adoção de grafemas com “y”, “ph”, “th” e “rh”. Para exemplificar esse novo período, podemos dizer que “As medicações oferecidas pelo pharmacia não curam os males que observamos nos dramas do theatro”. Enquanto isso, o português sofria outras intervenções ao se misturar com as línguas indígenas e africanas do Brasil Colonial.

A salada de expressões e grafias sofreu um controle maior no período em que o despotismo ilustrado tomava conta da administração lusitana. Sob a tutela de marquês de Pombal, novas leis determinavam uma padronização do português com a criação das Aulas Régias, que seriam ministradas por professores leigos. Dessa forma, o português falado no Brasil foi tomando linhas mais nítidas e perdeu uma série de seus indigenismos e africanismos.

A primeira reforma que se tem notícia aconteceu em 1911, quando o filólogo Gonçalves Viana defendeu a simplificação da língua e seu distanciamento do latim. Inicialmente, o Brasil adotou a ideia, mas logo retrocedeu na decisão ao recuperar o uso do “ph” e “ch”. No início da década de 1930, um projeto de simplificação foi mais uma vez elaborado, contudo o governo de Getúlio Vargas anulou o padrão. Somente quatro anos mais tarde, por pressão dos professores, algumas novidades foram incorporadas.

Em 1943, uma nova convenção foi organizada, mas só os brasileiros decidiram utilizar as mudanças, como a substituição do “z” pelo “s” na grafia da palavra “casa”. Dois anos mais tarde, foi o Brasil quem não aceitou o uso de algumas consoantes mudas (“afecto” “óptico”) e o abandono completo do trema. Somente vinte e seis anos mais tarde, o Brasil decidiu abolir alguns tremas e acentos diferenciais (“almôço”, sòmente, saüdade).

Até chegarmos ao acordo que reuniu todas as nações lusófonas, aconteceu um encontro anterior em 1986. Nessa penúltima reunião sediada no Rio de Janeiro, foram apontadas várias das mudanças incorporadas ao acordo ortográfico atual. Segundo o mesmo, os portugueses só abrirão mão do uso de certas consoantes mudas no ano de 2017.

Vigente a partir do ano de 2009, o novo acordo ortográfico gera a expectativa em muitos que desconfiam do seu efetivo cumprimento.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/as-reformas-ortograficas.htm

Piada...


Uma freira na hora da morte, pediu para escreverem no seu túmulo:
"Nasci virgem
Vivi virgem
Morri virgem"
O coveiro achou que eram muitas palavras e escreveu:
"Devolvida sem uso".

Devanear...


Nos Bosques, Perdido - Pablo Neruda

Nos bosques, perdido, cortei um ramo escuro
E aos lábios, sedento, levante seu sussurro:
era talvez a voz da chuva chorando,
um sino quebrado ou um coração partido.
Algo que de tão longe me parecia
oculto gravemente, coberto pela terra,
um gruto ensurdecido por imensos outonos,
pela entreaberta e úmida treva das folhas.
Porém ali, despertando dos sonhos do bosque,
o ramo de avelã cantou sob minha boca
E seu odor errante subiu para o meu entendimento
como se, repentinamente, estivessem me procurando as raízes
que abandonei, a terra perdida com minha infância,
e parei ferido pelo aroma errante.
Não o quero, amada.
Para que nada nos prenda
para que não nos una nada.
Nem a palavra que perfumou tua boca
nem o que não disseram as palavras.
Nem a festa de amor que não tivemos
nem teus soluços junto à janela...

Refletir...


“A esperança tem asas... Faz a alma voar, canta a melodia mesmo sem saber a letra. E nunca desiste. Nunca!” (Emily Dickinson)

Mais uma etapa superada...