sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Curioso...


Chá de Cadeira
O “chá de cadeira” era um hábito que reafirmava a importância das autoridades imperiais.
Em 1808, a chegada da Família Real em terras brasileiras estabeleceu uma série de mudanças na cidade do Rio de Janeiro. Preocupados em preservar a distinção de seu cargo, os membros da Corte Lusitana estabeleceram uma série de medidas e práticas que simbolizavam sua posição superior. Além disso, novos hábitos de consumo, padrões estéticos e rotinas viriam a conceber a cidade do Rio de Janeiro enquanto capital do Império Português.

Dada a Independência do Brasil, a distinção entre os membros da elite e a população menos favorecida ganhou outros tantos elementos. Nessa época, a impontualidade servia como um artifício que atestava a importância de uma autoridade. Por isso, mesmo que não houvesse contratempo, os nobres e altos membros da burocracia deixavam as pessoas esperando horas e horas por uma audiência. Isso significava que falar com “senhor fulano” ou o “doutor beltrano” era um privilégio único.

Geralmente, enquanto esperava pela oportunidade de serem ouvidos, os súditos tomavam xícaras e mais xícaras de chá que auxiliavam naquele interminável exercício de paciência. Provavelmente, foi por conta desse hábito nada respeitoso que as pessoas começaram a dizer que tomaram um “chá de cadeira” enquanto esperavam ter uma reivindicação atendida. De fato, esses padrões estavam bem distantes da lendária pontualidade associada aos britânicos.

Nos dias de hoje, podemos ver que esse hábito acabou tendo outras implicações interessantes. É comum observamos as pessoas dizendo que os órgãos governamentais não cumprem os prazos oficialmente estabelecidos ou que demoram em atender alguma demanda da população. Além disso, sempre temos um amigo, familiar ou conhecido famoso pela sua falta de pontualidade. Ou seja, o chá de cadeira virou um hábito entranhado na cultura de nosso país.
http://www.brasilescola.com/curiosidades

Piada...


Chapeuzinho vermelho ia tranquilamente pela floresta, cantarolando quando observou uma moita balançando.
Aproximou-se para ver o que era e atrás da moita, estava o seu lobo. Daí ela perguntou:
- Para que essas orelhas tão grandes, seu Lobo?
- É para te ouvir melhor, chapeuzinho!
E chapeuzinho continuou seu caminho, e daí a pouco, outra moita balançando. Aproximou-se novamente viu seu Lobo atrás da moita. E perguntou:
- Para que esses olhos tão grandes, seu Lobo?
- É para te enxergar melhor, Chapeuzinho!
Chapeuzinho então seguiu seu cantarolando. E novamente, outra moita balançando. Chegou perto e encontrou novamente seu Lobo atrás da moita.
- Para que esse nariz tão grande seu Lobo?
- É para te cheirar melhor chapeuzinho!
Então, chapeuzinho seguiu adiante. Daí algum tempo, ela observou mais uma moita se mexendo. Aproximou-se e novamente encontrou seu Lobo.
- Para que essa boca tão grande seu Lobo?
- É para te mandar tomar no cu  chapeuzinho!! Já é a quarta moita que eu agacho atrás para dar uma cagada e você vem me atrapalhar!

Devanear...


Bilhete -Mário Quintana
Se tu me amas,
ama-me baixinho.
Não o grites de cima dos telhados,
deixa em paz os passarinhos.
Deixa em paz a mim!
Se me queres, enfim,
.....tem de ser bem devagarinho,
.....amada,
.....que a vida é breve,
.....e o amor
.....mais breve ainda.
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias06-mario-quintana.php

Xô preguiça...


Fazer 10 minutos de exercícios faz tão bem quanto passar horas na academia
Boas novas, amigos sedentários: passar horas na academia vale tanto a pena quanto se exercitar por 10 minutos, duas vezes ao dia. Lindo, né?
E isso não é desculpa de gente preguiçosa. Mais de 2 mil pessoas, com média de 47 anos de idade, levaram os pesquisadores da Universidade de Boston a esta conclusão. Os voluntários (mais da metade estava acima do peso) tiveram de passar um tempo com um sensor de movimento colado ao corpo.  Todas as atividades diárias eram registradas no aparelho e relatadas aos pesquisadores. Ou seja, não dava para aumentar o número de exercícios físicos praticados em cada dia.
Em média, esses participantes começaram a praticar meia de hora de exercícios físicos por dia. Só que nessa conta entravam atividades simples, como limpar a casa, caminhar rapidamente ou jogar golfe. Eles passaram a gastar cerca de 10 minutos em cada atividade dessas. Aí, por dia, isso rendia a eles 20 minutos de exercícios físicos diários. Moleza.
Outros preferiram atividades mais pesadas, como jogar futebol ou tênis, fazer escaladas. Ou academia.
Mas o que chamou a atenção dos pesquisadores foi o resultado dos 10 minutos extras de atividade física. Quem adicionou à rotina essas duas sessões de 10 minutos de exercícios físicos conseguiu reduzir os riscos de doenças cardíacas. E diminuíam tanto quanto os participantes que passavam horas e horas na academia.
Confortável. Mas sei não. Talvez seja mais seguro apostar também em caminhadas e outras atividades.
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/fazer-10-minutos-de-exercicios-faz-tao-bem-quanto-passar-horas-na-academia/

Uiii que meda...


7 lendas urbanas brasileiras (em que você já acreditou)
É bem provável que você tenha escutado uma ou duas histórias de terror na vizinhança – uma loira misteriosa (e assombrada) que vive no banheiro da escola, aquele seu disco favorito que, na verdade, esconde uma mensagem do diabo ou um homem assustador que leva embora criancinhas que se comportam mal. Para você ficar mais tranquilo, a SUPER preparou uma lista com 7 lendas urbanas brasileiras que não passam de histórias pra boi dormir – ou será que não?

1. As facas escondidas nos bonecos do Fofão

Separados ao nascer?
Ninguém conseguia resistir ao charme das bochechas avantajadas do (aparentemente) inocente alienígena vindo do planeta Fofolândia. Fofão, personagem vivido na telinha por Orival Pessini, fez tanto sucesso ao lado da turma do Balão Mágico, no início da década de 80, que ganhou seu próprio programa na Rede Bandeirantes em 1986. Não muito tempo depois, ganhou também um boneco feito à sua imagem e semelhança, que virou febre entre a criançada – pelo menos, até inspirar uma lenda urbana pra lá de macabra. Dizia-se por aí que o recheio do brinquedo não era tão fofinho assim: quem abrisse sua barriga encontraria dentro do boneco uma faca negra. Pacto com o diabo era a explicação mais popular – e até a semelhança entre Fofão e Chucky, o brinquedo assassino, foi apontada. Quem já estripou o boneco garante que a “coluna vertebral” do Fofão era mesmo feita com um objeto pontudo. Será?

2. Xuxa e seu pacto com o demo

Nada de “doce, doce, doce, a vida é um doce, vida é mel” – dizia-se que “sangue, sangue, sangue” era o refrão lado B da canção Doce Mel, um dos hits da rainha dos baixinhos. Na década de 80, teorias conspiratórias ligavam Xuxa ao diabo (só isso explicaria sua ascensão ao estrelato, aparentemente) e garantiam que seus discos escondiam mensagens satânicas. Para ouvir o refrão “alternativo”, era só girar o LP do álbum Xou da Xuxa no sentido anti-horário. Como se não bastassem as supostas mensagens subliminares escondidas em suas músicas, as bonecas da Xuxa também faziam parte da polêmica: reza a lenda que os brinquedos ganhavam vida durante a noite e assassinavam suas donas.

3. Chupa-cabra

O vampiro das Américas não brilha no escuro (via)
Apesar de as histórias sobre esta temível criatura terem começado em Porto Rico, não faltaram relatos para tornar a lenda popular (e assustadora) no Brasil durante os anos 1990. Tudo começou em 1995, quando foram descobertas oito cabras mortas com dentadas no pescoço e sangue completamente drenado. Mais de 150 casos semelhantes foram registrados até agosto daquele ano. Em dezembro, o número de animais mortos nestas circunstâncias já ultrapassava a marca de 1 mil. Razão suficiente para dar início à lenda sobre uma criatura semelhante a um morcego. Existem até testemunhas que garantem já terem avistado esse tal vampiro das Américas.

4. A loira do banheiro

Até a turma do Limoeiro tem medo da Loira do Banheiro (via)
Uma lenda urbana com um fundinho de lição de moral. Você com certeza já ouviu a história da loira do banheiro. Reza a lenda que uma jovem e bela menina matava aulas no banheiro da escola e seu castigo foi mais do que pegar recuperação. As versões sobre a sua morte divergem: alguns dizem que a pobre garota escorregou e bateu a cabeça, outros afirmam que ela teria se suicidado ou, até mesmo, sido assassinada. Inconformada com a morte prematura, ela passou a assombrar os banheiros da escola, e não faltam relatos de estudantes que juram ter visto uma versão brasileira da Murta que Geme perambulando entre as privadas. Nada de matar aula no banheiro, crianças.

5. Homem do saco

Não, não estamos falando do bom velhinho
Nada melhor para educar filhos que contar uma história que vai matá-los de medo, diz a sabedoria popular. E se a lição do dia é sobre obediência, a história do homem do saco é uma boa pedida. Segundo a lenda, um velho assustador que perambula pelas ruas sequestra crianças que saem de casa sem a companhia de um adulto. Outra versão da história (ainda mais cruel com os pequenos), é que o Homem do Saco faria o trabalho inverso ao do bom velhinho: ao invés de visitar as crianças boazinhas e deixar presentes, como o Papai Noel, o velho malvado visitaria apenas os desobedientes e os levaria embora dentro de seu saco.

6. A Gangue do Palhaço

Tudo começou quando o Notícias Populares, jornal que circulou em São Paulo entre os anos de 1963 e 2001, retomou na série “Crimes que abalaram o mundo”, publicada na década de 1990, a história de um palhaço que assassinou dezenas de criancinhas nos EUA nos anos 1960. Não demorou muito para que tivesse início um boato sobre a chamada “Gangue do Palhaço”, atuante na região metropolitana da maior capital brasileira. Como quem conta um ponto sempre aumenta alguns pontinhos, logo a lenda se tornou tão detalhada que parecia até verdade: dizia-se que o grupo de criminosos era liderado por um palhaço da cidade de Osasco que roubava órgãos em uma Kombi azul.

7. Bebê-diabo

Novamente o Notícias Populares. No dia 11 de maio de 1975, a capa do jornal estampava a manchete “Nasce o bebê diabo”. A lenda, um produto do próprio jornalismo, surgiu despretensiosamente: o jornalista Marco Antônio Montadon resolveu escrever uma crônica de horror inspirada no (nem um pouco sobrenatural) nascimento de uma criança com um prolongamento no cóccix e duas saliências na testa em um hospital do ABC paulista. A história fez tanto sucesso que acabou virando uma série – ao longo de mais de um mês os passos (verídicos ou não) do monstrinho apareceram no jornal.

De olho pra evitar cometer erros vexatórios...


8 palavras pouco usadas em português que têm antônimos famosos
Não é que sejamos pessoas negativas. Mas confessa aí: você sabe qual é o antônimo de desodorante? Se você parar pra pensar, não é muito difícil adivinhar. O lance é que a palavra odorante simplesmente não aparece com muita frequência nas nossas conversas. Aliás, as palavras desta lista quase nunca são ditas no sentido positivo – apenas o seu antônimo é famoso. Mesmo quando queremos usá-las no sentido positivo, geralmente optamos por utilizar a dupla negativa – tipo “o acabamento não é impecável” ou “a água não é insípida”. Conheça agora os antônimos anônimos.
1. Algésico
Antônimo: Analgésico
Significado: adjetivo 1. relativo a algesia. adjetivo e substantivo masculino 2. que dá sensibilidade à dor
2. Biótico
Antônimo: Antibiótico
Significado: adjetivo 1. relativo a biota 2. relativo ou pertencente à vida ou aos seres vivos 3. criado, provocado ou induzido pela ação de organismos vivos
3. Dizível
Antônimo: Indizível
Significado: adjetivo de dois gêneros – que pode e/ou deve ser dito
4. Fraldar
Antônimo: Desfraldar
Significado: verbo transitivo direto 1. colocar fraldas em verbo pronominal 2. vestir fraldão (‘escarcela’)
5. Odorante
Antônimo: Desodorante
Significado: adjetivo de dois gêneros – que exala um odor, geralmente agradável; recendente
6. Pecável
Antônimo: Impecável
Significado: adjetivo de dois gêneros – que é capaz de pecar
7. Virginalizar
Antônimo: Desvirginar
Significado: verbo transitivo direto e pronominal – tornar(-se) virginal
8. Sápido
Antônimo: Insípido
Significado: adjetivo – que tem sabor; gostoso
http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/8-palavras-pouco-usadas-em-portugues-que-tem-antonimos-famosos/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

Uma cadeia de equívocos graves...


Médico do caso Adrielly faltava plantões há 5 anos, diz polícia
Segundo delegada, outro médico trabalhava por Adão Orlando Crespo.
Neurocirurgião foi indiciado por omissão de socorro e estelionato.
As investigações da Delegacia Fazendária (Delfaz) sobre o caso da menina Adrielly comprovaram que o neurocirurgião Adão Orlando Crespo não comparecia aos plantões no Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, no Subúrbio do Rio, há pelo menos cinco anos. A informação foi confirmada pela polícia na noite desta sexta-feira (11).
As faltas do médico vieram à tona depois que ele não compareceu ao plantão na unidade na noite do dia 24 de dezembro, quando a menina Adrielly dos Santos, de 10 anos, baleada na cabeça, teve de esperar oito horas por uma cirurgia. A criança morreu no dia 4 de janeiro, no Hospital municipal Souza Aguiar, para onde havia sido transferida.
De acordo com a titular da Delegacia Fazendária, Izabela Santoni, um outro médico do Hospital Salgado Filho, cujo nome não foi divulgado, trabalhava nos plantões no lugar de Adão Crespo.
"Há pelo menos cinco anos, um outro médico do próprio hospital usava a matrícula do Adão e tirava os plantões por ele. Era esse médico que efetivamente trabalhava. Isso era um acordo entre eles", afirmou a delegada, acrescentando que esse médico, além do chefe do plantão e chefe do setor de neurocirurgia foram chamados para prestar depoimento sobre o caso.
Fraude em folha de ponto
Segundo Izabela Santoni, a polícia já solicitou ao hospital os prontuários do neurocirurgião Adão Orlando Crespo, mas até a noite desta sexta-feira não tinha recebido documento algum. "Não deve ter prontuário dele porque ele não trabalhava. De qualquer forma, nós pedimos todos os prontuários do plantão", disse.
Adão Orlando Crespo foi indiciado nesta sexta-feira por estelionato, já que recebia salário sem trabalhar. O neurocirurgião já havia sido indiciado por omissão de socorro no inquérito da 23ª DP (Méier) na terça-feira (8).
Procurado pelo G1, o médico negou que faltasse ao plantão há cinco anos, mas confirmou que usava um substituto. Segundo ele, essa prática era comum entre os médicos do Hospital Salgado Filho há cerca de dois anos.
Adão afirmou ainda que era de pleno conhecimento do chefe de serviço, José Renato Ludolf Paixão, e de conhecimento também dos chefes de equipe. De acordo com Adão Crespo, este era o motivo de as faltas não serem lançadas na folha de ponto já que a equipe era conivente com a prática. Em entrevista ao G1, na terça-feira, ele disse que foi "transformado em alvo".
 
A Secretaria municipal de Saúde afastou preventivamente dos cargos de chefia dois funcionários que trabalhavam na noite do dia 24 de dezembro na unidade: o chefe do plantão Ênio Lopes e o chefe do setor de Recursos Humanos, Alexandre Moreira de Carvalho.
Sobre o acordo entre os médicos, a secretaria disse que o processo administrativo disciplinar instaurado vai apurar todos os aspectos do caso para definir as responsabilidades e aplicar aos eventuais responsáveis as sanções previstas.
Bala perdida
A delegada adjunta da Divisão de Homicídios (DH), Renata Araújo, afirmou nesta sexta-feira que vai pedir à chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, uma autorização para realizar perícia no local onde Adrielly dos Santos foi morta. A unidade também quer ouvir a mãe da menina, vítima de uma bala perdida na noite de Natal. Adrielly, de 10 anos, esperou oito horas por atendimento no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, no Subúrbio, porque um neurocirurgião faltou ao plantão.
O inquérito do caso só chegou à Divisão de Homicídios na última quinta-feira (10), de acordo com Renata Araújo. Após a perícia, poderá haver reconstituição do caso. "A perícia será feita primeiro. Depois vou ver a necessidade de reprodução simulada", disse a delegada.
Adão diz que pediu desligamento
O advogado do médico Alex Souza afirmou que Adão já havia pedido desligamento em dezembro. O telegrama em que ele reitera o pedido de demissão foi enviado ao hospital em 31 dezembro — dia em que Adrielly teve morte cerebral. "No período de mais ou menos um ano, ele tem lançado mão de um substituto com a aquiescência tanto dos chefes de emergência do serviço de neurocirurgia como da própria direção do hospital", explicou o advogado.
A Secretaria municipal de Saúde informou que, apesar das faltas, não demitiu o neurocirurgião por falta de amparo legal. Segundo a secretaria, o estatuto do servidor só permite a exoneração após trinta faltas consecutivas. 
Baleada no Natal
O caso ocorreu na Rua Amália, perto dos morros do Urubu e do Urubuzinho, em Piedade. Ela havia acabado de ganhar seu presente de Natal quando foi atingida por uma bala perdida, segundo o pai Marco Antônio. Eles estavam na rua, no momento em que traficantes dos morros do Urubu e Urubuzinho começaram a soltar fogos e dar tiros para o alto, ainda segundo o pai.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/01/medico-do-caso-adrielly-faltava-plantoes-ha-5-anos-diz-policia.html

Mais uma etapa superada...