segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Sem esquecer de colaborar em nome do Senhor....


Com fortuna de R$ 2 bilhões, Edir Macedo é o pastor evangélico mais rico do Brasil, diz revista
"Religião sempre foi um negócio lucrativo." Assim começa uma reportagem da revista americana "Forbes" sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil.
A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista.
Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões; e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos.
OS SEIS LÍDERES EVANGÉLICOS MILIONÁRIOS, SEGUNDO A "FORBES"
Nome
Fortuna
Igreja
Edir Macedo
R$ 2 bi
Igreja Universal do Reino de Deus
Valdemiro Santiago
R$ 400 mi
Igreja Mundial do Poder de Deus
Silas Malafaia
R$ 300 mi
Assembleia de Deus Vitória em Cristo
R.R. Soares
R$ 250 mi
Igreja Internacional da Graça de Deus
Estevam Hernandes Filho e bispa Sônia
R$ 120 milhões
Igreja Renascer
Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser o pastor mais rico do Brasil, possui templos até nos Estados e um jatinho particular, de modelo Bombardier Global Express XRS, estimado em R$ 90 milhões.
Macedo tem 10 milhões de livros vendidos, alguns deles extremamente críticos à Igreja Católica e a algumas religiões africanas.
Seu maior movimento aconteceu na década de 1980, quando adquiriu a rede Record, a segunda maior emissora do Brasil. Além disso, é dono do jornal "Folha Universal", que tem uma circulação de 2,5 milhões de exemplares, e da gravadora Record News.
Seguindo os passos de Macedo, Valdemiro Santiago é ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Após se desentender com o chefe, ele fundou sua própria igreja: a Igreja Mundial do Poder de Deus, que tem 900 mil seguidores e mais de 4.000 templos, muitos deles adornados com imagens dele. Sua fortuna é estimada em R$ 400 milhões.
Silas Malafaia é líder da Assembleia de Deus, a maior igreja pentecostal brasileira. Entre os pastores, ele é o mais polêmico, e se envolve frequentemente em controvérsias com a comunidade gay do Brasil, já que declara ser o maior opositor ao casamento gay.
Ele também é uma figura proeminente no Twitter, onde possui mais de 440 mil seguidores.
Em 2011, Malafaia, cuja fortuna é estimada em R$ 300 milhões, lançou uma campanha a fim de arrecadar R$ 1 bilhão para a sua igreja, com o intuito de criar uma emissora de televisão global, que seria transmitida em 137 países. Os interessados podem contribuir com somas a partir de R$ 1.000, e em troca receberão um livro.
Já o cantor, compositor e televangelista Romildo Ribeiro Soares, conhecido como R. R. Soares, é possivelmente o mais multimídia entre os pastores brasileiros. Fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, R. R. Soares é uma das faces mais regulares da TV brasileira.
Ele também é ex-membro da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser cunhado de Macedo. Autointitulado "missionário", tem uma fortuna estimada em R$ 250 milhões. Seu jatinho particular, de modelo King Air 350, custa "apenas" R$ 10 milhões.
Fundadores de a Renascer em Cristo, o "apóstolo" Estevam Hernandes Filho e a mulher, a "bispa" Sônia, possuem mais de mil igrejas no Brasil e no exterior – várias delas na Flórida, nos Estados Unidos.
Com uma fortuna estimada em R$ 120 milhões, o casal foi manchete dos jornais internacionais em 2007,quando foram presos em Miami sob a acusação de levarem consigo mais de R$ 100 mil não–declarados. Algumas notas estavam escondidas em meio às páginas da Bíblia, segundo agentes norte-americanos.
Eles voltaram ao Brasil um ano depois, onde respondem por outros crimes, entre eles a queda do teto de um de seus templos, que deixou nove pessoas mortas em 2009.
Entre ex-fiéis mais conhecidos, está o jogador de futebol Kaká, que doou mais de R$ 2 milhões no período em que frequentou a igreja. Ele deixou a instituição após as denúncias de fraude envolvendo o casal Hernandes.
Ser um pastor evangélico no Brasil é o sonho de muitas pessoas, de acordo com a Forbes. Diferente de muitas igrejas protestantes, que requerem que seus pastores tenham uma graduação, as igrejas neopentecostais brasileiras oferecem cursos intensivos para "criar" pastores com um custo de R$ 700, para poucos dias de aula.
Não é apenas uma questão de dinheiro – Malafaia, por exemplo, chega a pagar salários de R$ 20 mil a seus pastores mais talentosos – mas também de poder, segundo a reportagem.
Muitos pastores brasileiros conseguiram passaportes diplomáticos nos últimos anos. Alguns, especialmente os mais ricos, são cortejados por políticos em época de eleições. Para finalizar, igrejas são isentas de impostos.
Crescimento os evangélicos
A Forbes também destaca o crescimento dos evangélicos no Brasil --de 15,4% para 22,2% da população na última década--, em detrimento dos católicos. Hoje, os católicos romanos somam 64,6% da população, ou 123 milhões de brasileiros. Os evangélicos, por sua vez, já somam 42 milhões, em uma população total de 191 milhões de pessoas.
Para a revista, um dos motivos do crescimento de religiões evangélicas se dá graças à teologia da prosperidade, segundo a qual o progresso material é resultado dos favores de Deus. Enquanto o catolicismo ainda prega um olhar conservador sobre o além-vida, os evangélicos --sobretudo os neopentecostais-- são ensinados a ter prosperidade nesta vida.
A fórmula parece estar funcionando. De acordo com a revista, os evangélicos formam uma parte da nova classe média brasileira, conhecida como classe C. Enquanto isso, os mais ricos e os mais pobres permanecem católicos.
Os evangélicos não só usufruem de seus bens como doam uma parte de sua renda à igreja – prática conhecida como "dízimo" e que também está presente em outras religiões cristãs. Isto faz com que certas igrejas pentecostais sejam negócios altamente lucrativos, e seus líderes, milionários. É a chamada "indústria da fé".
Outro lado
O pastor Silas Malafaia afirmou, por sua vez, que sua renda pessoal não é a informada pela revista Forbes. "Se juntarmos a receita da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que não é minha, mais a renda da Associação Vitória em Cristo, que não é minha, mais o faturamento da Editora Central Gospel, que é de minha propriedade, mais as ofertas voluntárias que recebo pelas palestras ministradas, chegaremos aproximadamente à metade do que foi anunciado pela Forbes como minha renda pessoal anual", disse, em uma nota.
"Tudo o que tenho está declarado na Receita Federal. Não devo e não temo a nada", continuou. Malafaia ainda destacou que "o que está em jogo é uma mensagem para criar na sociedade preconceito contra pastores e igrejas evangélicas".
Ele reiterou que não recebe "salário de igreja nenhuma" e informou que a Forbes "será inquirida judicialmente".
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/01/18/forbes-lista-os-seis-lideres-milionarios-evangelicos-no-brasil.htm

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Aproveitem...

Só rindo...



Refletir...


“Cem homens podem formar um acampamento, mas é preciso uma mulher para se fazer um lar.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
Até as 22h ou até às 22h?
"O resultado das eleições será conhecido até as 22h".

A maioria dos estudantes, ao escrever uma frase parecida com a apresentada no título, ficaria em dúvida quando a colocar ou não o acento grave indicador de crase em "as 22h". Acredito que colocariam o acento. E você, caro internauta, colocaria o acento grave ou não?

Vamos à explicação: o vocábulo crase provém do grego krâsis, cujo significado é ação de misturar, mistura de elementos que se combinam num todo. Para nós, lusófonos, é a contração da preposiçãoa com os artigos definidos a, as ou com os pronomes demonstrativos a, as, aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo:
a + a = à
a + as = às
a + aquele = àquele
a + aqueles = àqueles
a + aquela = àquela
a + aquelas = àquelas
a + aquilo = àquilo


Vejamos alguns exemplos:

1. "Nunca obedeci àquele homem, pois não o respeito" (quem obedece, obedece a alguém);
2. "Assisti à peça teatral escrita por Mário Bortoloto" (quem assiste, no sentido de ver, assiste a algo);
3. "Não aspiro àquela vaga, mas à que foi ocupada por Oriolando" (quem aspira, no sentido de desejar muito, aspira a algo);
4. "Cheguei ao cinema às 19h50" (chegar, ao indicar hora exata, exige a preposição a).

Ocorre, porém, que, em muitas situações, outra preposição é usada, e não o a. Quando isso ocorrer, não haverá o acento indicador de crase, em virtude da falta da preposição a. Vejamos alguns exemplos:

1. "Cheguei após as 7h": não há o acento indicador de crase, pois, no lugar da preposição a, usou-se a preposição após;
2. "Estou aqui desde as 7h": não há o acento indicador de crase, pois, no lugar da preposição a, usou-se a preposição desde.

Há, porém, uma preposição que admite a preposição a ao seu lado: é a preposição até. Vejamos alguns exemplos:

1. "Ontem, fomos até o parque caminhar" (ou até ao parque);
2. "Dormi até o meio-dia" (ou até ao meio-dia).

Tal combinação não é obrigatória; é, aliás, desnecessária. A combinação de até com a acontece com o objetivo de evitar ambigüidade, ou seja, evitar duplo sentido na frase, pois o vocábulo até, além de ser preposição, também pode ser advérbio com o sentido de inclusive. Às vezes, não há como saber qual dos dois foi usado.

Veja o seguinte exemplo:
"A enchente inundou o bairro todo, até a igreja"
Não dá para saber o sentido exato da frase. Há duas situações:
- A enchente inundou o bairro todo, mas não a igreja: chegou até ela e parou;
- A enchente inundou o bairro todo, inclusive a igreja.

Se a primeira opção for a verdadeira, até é preposição; se for a segunda, advérbio. Caso a verdadeira seja a primeira opção, recomenda-se o uso da preposição a em combinação com até, evitando, assim, o duplo sentido: "A enchente inundou o bairro todo, até à igreja".

Caso a verdadeira seja a segunda opção, recomenda-se o uso de inclusive: "A enchente inundou o bairro todo, inclusive a igreja".

A frase apresentada no início do texto não apresenta ambiguidade. Pode-se, portanto, usar o acento indicador de crase, mas não há necessidade dele.

História...


A Grécia
A Grécia é uma península balcânica que fica localizada ao sul da Europa, com litoral  muito recortado e relevo interior montanhoso, formando assim extensos vales. Essa característica dificultava a comunicação entre seus vales, assim, o acesso entre as diversas regiões era mais prático por mar do que por terra. De maneira geral, o solo grego não era fértil, porém a costa marítima da Grécia era extensa e isso compensava o fato da terra ser infértil, o povo grego aproveitou-se dessa extensa área oceânica para retirar produtos do mar e fazer comércio marítimo para sobreviverem. A história do povo grego foi influenciada pelos aspectos geográficos da região.

Quando os povos invasores aqui chegaram, vindos do norte, das planícies eurasianas e indo-europeias, encontraram a planície balcânica ocupada por grupos influenciados pela cultura cretense, egípcia e fenícia. Os povos que ali habitavam já se denominavam gregos e julgavam-se autóctones descendentes de Heleno, filho de Deucalião, que havia escapado de um dilúvio provocado por Júpiter, pai dos Deuses. Dai o nome de Hélade, pelo qual também foi conhecida a Grécia, e o de helenos, dado aos seus habitantes.

Os primeiros povos do norte a invadir a península balcânica foram os aqueus, depois os jônios, os eólios e os dórios. Ao penetrarem na Hélade, fixaram-se nela e incorporaram alguns aspectos da cultura cretense, egípcia e fenícia. Essa incorporação das várias culturas, tanto vindas dos povos invasores do norte quanto dos povos que ali habitavam, deu origem à identidade grega e à formação do povo grego e, consequentemente, a mais importante civilização da História Antiga.
http://www.escolakids.com/a-grecia.htm

Viva a sabedoria...

Martin Heidegger

Martin Heidegger, filósofo alemão (1889-1976), nasceu em Messkirch. Foi aluno de Husserl, e defendeu, em 1916, a sua tese sobre a Doutrina das Categorias em Dunos Escoto. Figura polêmica  é objecto de várias discussões. Foi professor em Marburgo e depois em Friburgo (1928). Em 1933 é nomeado Reitor desta Universidade, quando o regime de Hitler já dominava. O seu discurso, pela ocasião da tomada de posse como Reitor, marcará para sempre o filósofo e será, vezes sem conta, lembrado pelos opositores do regime. É certo que alguns meses depois, o filósofo demite-se do cargo, mas aquela marca acompanhá-lo-á para sempre. Tanto assim que, em 1945, quando os aliados procederam à ocupação, é suspenso da sua cátedra. É reconduzido anos mais tarde, em 1952. Contudo, a sua atividade universitária perdera o brilho inicial.
A sua condição de Reitor, naquele tempo, ensombrou a sua vida, impedindo que esta seja julgada sem aquela referência à experiência política, que foi o nacional-socialismo alemão.
Heidegger escreveu várias obras, indicam-se as principais: O Ser e o Tempo (1927), em que desenvolve uma ontologia existencial que situa, como ponto de partida da reflexão filosófica, a compreensão que o homem tem de si próprio e do mundo. Para tal é necessário analisar o «Dasein» (ser-aí), o qual dá aceso ao horizonte em que se revela o sentido do ser. Para Heidegger, o homem é«pastor do ser», criticando a ciência moderna que se esquece do «ser»; Kant e o Problema da Metafísica (1929); Doutrina de Platão sobre a Verdade (1947); Carta sobre o Humanismo (1947); Da Essência da Verdade (1947); Sendas Perdidas (1950).

Mais uma etapa superada...