sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Viva a sabedoria...

Martin Heidegger

Martin Heidegger, filósofo alemão (1889-1976), nasceu em Messkirch. Foi aluno de Husserl, e defendeu, em 1916, a sua tese sobre a Doutrina das Categorias em Dunos Escoto. Figura polêmica  é objecto de várias discussões. Foi professor em Marburgo e depois em Friburgo (1928). Em 1933 é nomeado Reitor desta Universidade, quando o regime de Hitler já dominava. O seu discurso, pela ocasião da tomada de posse como Reitor, marcará para sempre o filósofo e será, vezes sem conta, lembrado pelos opositores do regime. É certo que alguns meses depois, o filósofo demite-se do cargo, mas aquela marca acompanhá-lo-á para sempre. Tanto assim que, em 1945, quando os aliados procederam à ocupação, é suspenso da sua cátedra. É reconduzido anos mais tarde, em 1952. Contudo, a sua atividade universitária perdera o brilho inicial.
A sua condição de Reitor, naquele tempo, ensombrou a sua vida, impedindo que esta seja julgada sem aquela referência à experiência política, que foi o nacional-socialismo alemão.
Heidegger escreveu várias obras, indicam-se as principais: O Ser e o Tempo (1927), em que desenvolve uma ontologia existencial que situa, como ponto de partida da reflexão filosófica, a compreensão que o homem tem de si próprio e do mundo. Para tal é necessário analisar o «Dasein» (ser-aí), o qual dá aceso ao horizonte em que se revela o sentido do ser. Para Heidegger, o homem é«pastor do ser», criticando a ciência moderna que se esquece do «ser»; Kant e o Problema da Metafísica (1929); Doutrina de Platão sobre a Verdade (1947); Carta sobre o Humanismo (1947); Da Essência da Verdade (1947); Sendas Perdidas (1950).

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