segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Refletir...


“Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado.” (Provérbio chinês)
http://pensador.uol.com.br/proverbios_chineses/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
Ortografia: quando usar "ç"

Ortografia, cujo significado é escrever direito, é um dos assuntos mais temidos pelos jovens estudantes em virtude do número de regras existentes. É-lhes difícil memorizar a todas, pois não leem muito nem escrevem sistematicamente, dois dos principais segredos para aprender a escrever as palavras adequadamente.

Quem tem o hábito de realizar boas leituras e de escrever ao menos um texto por semana aprende com mais facilidade a arte de escrever corretamente, se aliar a isso consultas constantes a dicionários de boa qualidade.

A intenção, no texto de hoje e em outros das próximas semanas, é apresentar algumas dicas que ajudam a memorizar regras de ortografia. Isso será realizado por meio de frases com palavras em que conste a mesma letra. Vamos à primeira:
"Uma das intenções da casa de detenção é levar os que cometeram graves infrações a alcançar a introspecção, por intermédio da reeducação."


Nessa frase, há seis palavras escritas com Ç: intenções, detenção, infrações, alcançar, introspecção e reeducação. As regras quanto ao uso do Ç são as seguintes:

1- Usa-se Ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em -TO, -TOR e -TIVO. Por exemplo:
Canto - canção
Ereto - ereção
Conjunto - conjunção
Infrator - infração
Setor - seção
Condutor - condução
Relativo - relação
Intuitivo - intuição
Ativo - ação
Três palavras da frase apresentada obedecem a essa regra:
Intento - intenção
Infrator - infração
Introspectivo - introspecção

2- Usa-se Ç em substantivos terminados em -TENÇÃO derivados de verbos terminados em -TER:
Conter - contenção
Manter - manutenção
Reter - retenção
Deter - detenção

3- Usa-se Ç em verbos terminados em -ÇAR cujo substantivo equivalente seja terminado em -CE ou em -ÇO:
Lance - lançar
Desenlace - desenlaçar
Abraço - abraçar
Endereço - endereçar
Almoço - almoçar
Uma palavra da frase apresentada obedece a essa regra:
Alcance - alcançar

4- Usa-se Ç em substantivos terminados em -ÇÃO derivados de verbos de que se retirou a letra R:
Exportar - exportação
Abdicar - abdicação
Abreviar - abreviação
Uma palavra da frase apresentada obedece a essa regra:
Educar - educação.

O estudo da ortografia exige atenção de quem escreve. É necessário realizar as analogias entre palavras. Ao escrever um vocábulo, ter a ciência de que ele proveio de outro, o que nos obriga a escrevê-lo de determinada maneira, e não de outra. É preciso paciência. Só aprende a escrever adequadamente quem treina sistematicamente. Portanto, leitor, mãos à obra!

História...


A História da Feijoada
Um prato de sabor maravilhoso e que revela coisas interessantes do nosso passado
A história de um povo pode ser reconhecida de formas muito diversas e não tem a ver somente com a leitura de antigos livros e documentos empoeirados. O passado está presente nos locais mais incríveis de nosso cotidiano e não é preciso muito para reconhecer isso. Uma das maiores provas dessa afirmação está na cozinha, nos pratos que consumimos diariamente. O ato de comer não envolve uma simples questão de sobrevivência, mas também revela nossa história e um amplo conjunto de experiências vividas por nossos antepassados.
A feijoada é um exemplo bastante interessante disso, sendo rotineiramente consumida em diversas regiões do país e bastante identificada como um dos pratos que ainda definem a culinária brasileira. Para muitos, a feijoada é um prato que mostra uma parte dos desafios que os escravos enfrentavam para sobreviver. Afinal de contas, tendo sua força de trabalho explorada, teriam que buscar formas diversas para arranjar uma dieta que fosse capaz de recuperar sua condição física após uma desgastante rotina de trabalho.
É a partir dessa situação que muitos explicam a feijoada como uma estratégia de sobrevivência das populações negras do período escravocrata. Segundo essa tese, os donos de escravos consumiam carne de porco e descartavam os restos que consideravam de menor qualidade. Foi daí que, para incrementar sua própria dieta, os escravos recolhiam essas partes “ruins” para fazerem um cozido com as sobras do porco, feijão e alguns outros legumes que tivessem à disposição. Nascia então, desse modo, a deliciosa feijoada que hoje consumimos em vários lugares do país.
Contudo, existem outras questões que devem ser consideradas antes de falarmos que a feijoada é um simples ato criativo dos escravos. Em primeiro lugar, devemos considerar que o acesso à carne era algo nada simples em tempos coloniais. O consumo de carne fresca era restrito às famílias que tinham condições de criar ou adquirir animais próprios para o consumo. Desse modo, seria minimamente estranho que esses privilegiados se dessem ao luxo de desperdiçar algumas partes do animal que ainda garantissem uma mesa farta.
Ao mesmo tempo, devemos lembrar que essa combinação de carnes e legumes cozidos já existia na Europa. Já nos tempos do Império Romano temos relatos de que os povos latinos realizavam esse tipo de mistura para organizar suas refeições. Entre os franceses, o famoso cassoulet, composto por feijão e diferentes tipos de carne, é um evidente amigoda feijoada brasileira. Além desses exemplos, podemos citar que os espanhóis também, desde o começo da Idade Moderna, consumiam carne cozida junto com “fabas”, uma espécie de feijão branco.
De tal modo, podemos muito bem supor que a invenção da feijoada pode ter sido uma criação bem mais complexa do que a história que estamos acostumados a tomar como verdade. No processo de exploração da força de trabalho dos negros, devemos lembrar que os escravos domésticos acabavam incorporando tradições da culinária europeia dos seus proprietários. Sendo assim, a feijoada brasileira foi uma clara invenção que revela o diverso encontro de povos que origina a cultura e a mesa do nosso país.

Viva a sabedoria...

Heráclito de Éfeso (Pré-socrático)

A filosofia Jônica culmina com Heráclito, (540-480 a. C.), o mais espantoso dos pré-socráticos”, no dizer de Jean Bernhardt. Com ele, e pela primeira vez, surge “o próprio problema da pesquisa e do homem que a institui”, escreve Nicola Abbagnano, na sua História da Filosofia.
Heráclito de Éfeso, filho de Blóson (ou, como também é dito, de Héracon), atingiu a sua plenitude na 69 Olimpíada (504-501 a. C.). Terá sido excepcionalmente altivo e arrogante, com claramente se percebe por esta frase do seu livro, que diz: “o muito aprender não ensina a ter inteligência...” Acabou por se converter num misantropo, retirou-se do mundo e foi viver para as montanhas, e aí se alimentava de ervas e plantas. Tendo, segundo Diógenes Laércio, IX, I, adoecido de hidropsia, desceu à cidade e findou os seus dias com cerca de sessenta anos.
Defendia a mudança radical de todas as coisas governada pelo Logos. Com efeito, tudo está em permanente devir. O fogo seria para ele o elemento primordial constituinte do universo: “Este mundo, o mesmo para todos os seres, nenhum dos deuses nem dos homens o criou; sempre foi, é e será fogo eternamente vivo, que se acende com medida e com medida se extingue” (fr. 30).
O livro que lhe é atribuído é denominado Da Natureza com base no conteúdo principal e divide-se em três discursos: Do Universo, Da Política e Da Teologia.

Cultura viva...


Artes plásticas 
No início da década de 1830, um grupo de pintores, entre os quais Théodore Rousseau, Charles-François Daubigny e Jean-François Millet, se estabeleceu no povoado francês de Barbizon com a intenção de reproduzir as características da paisagem local. Cada um com  estilo, enfatizaram em seus trabalhos o simples e ordinário, ao invés dos aspectos grandiosos da natureza. Millet foi um dos primeiros artistas a pintar camponeses, dando-lhes um destaque até então reservado a figuras de alto nível social. Outro importante artista francês frequentemente associado ao realismo foi Honoré Daumier, ardente democrata que usou a habilidade como caricaturista a favor de suas posições políticas.

O primeiro pintor a enunciar e praticar deliberadamente a estética realista foi Gustave Courbet. Como a enorme tela "O estúdio" foi rejeitada pela Exposition Universelle de 1855, o artista decidiu expor esse e outros trabalhos num pavilhão especialmente montado e deu à mostra o nome de "Realismo, G. Courbet". Adversário da arte idealista, incitou outros artistas a fazer da vida comum e contemporânea motivo de suas obras, no que considerava uma arte verdadeiramente democrática. Courbet chocou o público e a crítica com a rude franqueza de seus retratos de operários e camponeses em cenas da vida diária.

O realismo tornou-se uma corrente definida na arte do século XX. A ela se integram as cenas quase jornalísticas do lado mais desagradável da vida urbana produzidas pelo grupo americano conhecido como Os Oito, e a expressão do cinismo e da desilusão do período após a Primeira Guerra Mundial na Alemanha, presente nas obras do movimento conhecido como Neue Sachlichkeit (Nova Objetividade).
O realismo socialista, adotado como estética oficial na União Soviética a partir dos primeiros anos da década de 1930, foi pouco fiel às características originais do movimento. Embora se propusesse também a ser um espelho da vida, sua veracidade deveria estar de acordo com a ideologia marxista e as necessidades da construção do socialismo.

O maior teórico do realismo socialista foi o húngaro György Lukács, para quem o realismo não se limita à descrição do que existe, mas se estende à participação ativa do artista na representação das novas formas da realidade. Essa doutrina foi implementada na União Soviética por Andrei Jdanov. Em pintura, destacou-se entre os soviéticos Aleksandr Gherassimov. Os retratos de intrépidos trabalhadores produzidos dentro da linha do realismo socialista, no entanto, deixam transparecer um positivismo heroico, mas a ambição realista perde-se na idealização de uma organização social perfeita. Grande número de artistas soviéticos, partidários de uma sociedade de justiça social mas cerceados em sua liberdade essencial de criar, abandonaram o realismo socialista, deixaram a União Soviética e se integraram aos movimentos artísticos do Ocidente.
http://www.brasilescola.com/artes/artes-plasticas.htm

Entendendo...


A Sociedade, o Indivíduo e a Educação que Temos e Queremos
O sistema educacional brasileiro está inserido no contexto do sistema global capitalista que atualmente se encontra em crise.
Para melhor entender tal crise, a formação de um projeto político-pedagógico é necessária, ou melhor, a formação de um projeto de uma educação para a emancipação humana.
Para pensarmos em um projeto emancipatório, temos que analisar algumas questões: a sociedade, o indivíduo e a educação que temos e que queremos. De início faremos um breve histórico da sociedade que temos, em seguida a perspectiva que temos; posteriormente uma reflexão do indivíduo que temos e que queremos e finalmente um apanhado histórico da educação que temos e sua perspectiva.
Analisamos a sociedade que temos a partir de um breve histórico. Na Comunidade Primitiva, onde o modo de produção era comunal, tudo era feito em comum, não havia classes sociais. Em seguida, os povos da Antiguidade e, posteriormente, a sociedade na Idade Média possuíam ainda algumas características da sociedade antiga. O meio dominante de produção era a terra e a forma econômica dominante era a agricultura.
As sociedades pré-modernas não possuíam consciência histórica. Elas eram capazes de reproduzir-se por períodos extremamente longos; o trabalho não constituía uma esfera separada, existia inferioridade social e dependência.
Por fim, a sociedade moderna que contou com uma força destrutiva para seu progresso foi a invenção das armas de fogo, ou seja, estavam sendo destruídas as formas pré-modernas, elementos fundamentais do capitalismo passaram a existir porque contaram com a economia militar e de armamento.
Para ganhar dinheiro as pessoas passaram a vender sua força de trabalho. Rompidas as relações naturais com base em laços de sangue em que a nobreza e a servidão eram passadas de pai para filho, na modernidade capitalista as relações passam a ser sociais. Inaugura a existência da crítica social: uma imanente ao sistema, e outra categorial. O capitalismo sem limites tinha como objetivo a transformação do dinheiro em dinheiro; o dinheiro é a encarnação do trabalho, ou melhor, o fundamento do sistema capitalista reside na produção do valor, a valorização do dinheiro.
Logo, o capitalismo com limites reduzia o tempo de trabalho ou continuava com o tempo de trabalho como medida de produção; desviava a aplicação do capital; surgia um novo caminho, mercado financeiro; uma grande parte não conseguia mais existir dentro das formas sociais capitalistas. Podemos lembrar que a crise se manifesta nos próprios países núcleo-capitalistas.
A necessidade de fazer um apanhado histórico da sociedade em que vivemos veio demonstrar claramente que chegamos a uma sociedade capitalista em crise, global-terminal-estrutural; tendo como objetivo enfocar elementos teóricos básicos e decisivos para entendermos melhor como podemos elaborar um projeto emancipatório, norteado pelos aspectos apresentados.
Nossa perspectiva em relação à sociedade é estarmos inseridos em uma sociedade mundial que não necessita mais de fronteiras, na qual todas as pessoas possam se deslocar livremente e existir em qualquer lugar o direito de permanência universal.
O homem moderno simplesmente não consegue imaginar uma vida além do trabalho. O homem adaptado ao trabalho, ou seja, a um padrão; está fazendo com que a qualidade específica do trabalho perca-se e torne-se indiferente.
O homem moderno não passa de mercadoria produzindo mercadoria e vendendo sua própria mercadoria. As mulheres tornam-se responsáveis pela sobrevivência em todos os níveis. Os homens tornam-se dependente de uma relação abstrata do sistema.
Como já mencionamos antes, a perspectiva que temos é a constituição de um sujeito como objetivo, capaz de construir uma sociedade igualitária, criativa, diversa, livre e prazerosa no ócio.
Na Comunidade Primitiva, relacionando-se com a terra, com a natureza entre si as pessoas se educavam e educavam as novas gerações; não havia escola. Na Antiguidade, com o aparecimento de uma classe social ociosa, surge uma educação diferenciada, surge a escola. Só tinham acesso à escola as classes sociais ociosas, a maioria que produzia continuava se educando no próprio processo de produção e da vida.
Na Idade Média, a maioria continuava se educando no próprio processo de produzir a sua existência e de seus senhores através das atividades consideradas indignas, a forma escolar da educação é ainda uma forma secundária.
É na sociedade moderna que se forma a ideia de educação para formar cidadãos, escolarização universal, gratuita e leiga, que deve ser estendida a todos; a escola passa a ser a forma predominante da educação.
De acordo com Enguita (1989), era preciso inventar algo melhor e inventou-se e reinventou-se a escola; criaram escolas onde não havia, reformaram-se as existentes e nelas introduziu-se a força toda a população infantil. A instituição e o processo escolar foram reorganizados de forma tal que as salas de aula se converteram no lugar apropriado para se acostumar às relações sociais do processo de produção capitalista, no espaço institucional adequado para preparar as crianças e os jovens para o trabalho.
O que queremos é a emancipação da educação como princípio educativo e a formação de um sujeito da emancipação como objetivo.
Este trabalho foi realizado tendo por base uma fundamentação histórica da sociedade em que vivemos, para então, em particular analisarmos a situação atual de nossa educação que hoje está inserida em uma sociedade em crise.
A superação dessa sociedade visa a formulação de um projeto emancipatório que pretende construir uma nova sociedade que vá além do valor, do dinheiro, da mercadoria, do trabalho, do Estado e da política.

Curioso...


Chuva de Animais
Os animais são trazidos pelos ventos violentos dos tornados
A chuva de animais é um fenômeno natural que é considerado comum e que já aconteceu em muitas regiões/cidades ao longo da história.
Segundo alguns relatos históricos, em 1568 na cidade noruguesa de Bargen ocorreu uma chuva de ratos, já na cidade inglesa de Essex, ocorreu uma chuva de peixes, como: salmão, arranque e merluza, estes peixes foram vendidos pelos comerciantes locais.
Além disso, na cidade norte-americana de Marphis em Janeiro de 1877 houve uma chuva de inúmeras cobras que mediam entre 30 e 50 centímetros. Em Julho de 2006 em Schenectady, uma cidade do estado de Nova York, aconteceu uma chuva de pássaros de frente a um hospital da cidade, o local teve que ser interditado por causa da grande quantidade de animais.
Os animais que costumam cair do céu são principalmente os peixes, rãs e às vezes alguns pássaros.
Em alguns casos, estes animais conseguem sobreviver à queda, mas em outros, morrem congelados e chegam encerrados em blocos de gelos, devido às altitudes de onde vêm, nestes ambientas a temperatura pode marcar abaixo de 0º C.
Uma das explicações mais aceitas é a dos ventos violentos dos tornados que trazem os animais menores (de menor peso) para a atmosfera e após o enfraquecimento destes ventos ou a o carregamento destes animais a outro ponto da atmosfera, os animais caem, ocorrendo assim a "chuva dos animais".

Mais uma etapa superada...