sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Perigo iminente...


Apartidários são maioria no País pela primeira vez desde a redemocratização
Pesquisa Ibope revela que 56% dos brasileiros afirmaram no final de 2012 não possuir preferência por nenhuma legenda política - eram 38% em 1988
SÃO PAULO - Pela primeira vez desde 1988, o número de brasileiros que se declara apartidário superou o de pessoas que afirmam ter preferência por alguma legenda política. Levantamento feito pelo Ibope, a pedido do Estado, mostra que, no final de 2012, 56% das pessoas diziam não ter nenhuma preferência partidária, contra 44% que apontavam preferência por alguma legenda. Vinte e quatro anos antes, na esteira da redemocratização, apenas 38% das pessoas declaravam não ter um partido da sua preferência - 61% apontavam um favorito.
A perda de simpatizantes ocorreu em todas as legendas. Há menos petistas, tucanos, peemedebistas, democratas e pedetistas hoje do que há cinco anos.
Os dados do Ibope mostram uma queda na popularidade do PT entre os brasileiros desde março de 2010, último ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele momento, antes de a campanha eleitoral esquentar, o partido atingiu o auge na preferência dos eleitores: 33% dos entrevistados. Em outubro de 2012, o porcentual caíra para 24%.
O momento de maior desencanto com os partidos, em 2012, coincide com o julgamento do mensalão, quando 13 políticos do PT, PP, PR, PMDB e PTB foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Também naquele ano houve eleição municipal, quando aumentaram ataques e acusações entre legendas.
O PT, no entanto, ainda se mantém na liderança como o preferido do eleitorado, na frente do PMDB e do PSDB, apontados como favoritos por 6% e 5% dos entrevistados, respectivamente.
Os porcentuais apurados pelo Ibope refletem o momento histórico e a conjuntura política e econômica, não só brasileira como mundial. Também apontam para questões estruturais, como a crise da representatividade dos partidos políticos tradicionais.
"De 1988 para cá, a democracia se ‘rotinizou’. Então é claro que essa paixão tende a arrefecer. Junto com essa rotinização tivemos uma série de escândalos. Alguns cristais se quebraram", declarou o cientista político Carlos Melo, professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). "Há fatores históricos (como a queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética, que diminuíram a polarização ideológica entre os partidos), fatores específicos do Brasil e problemas estruturais da política: os partidos não dão mais conta de uma grande explicação do mundo", disse.
No ano passado, por exemplo, pesquisa Ibope mediu a confiança do brasileiro nas instituições do País. Os partidos políticos foram os menos confiáveis, entre 22 instituições avaliadas - a família aparecia em primeiro lugar.
"Era do MDB nos anos 70. Votei no Lula em 2002, fui super petista nos anos 80. Mas aí veio o mensalão. Fiquei muito decepcionada. Desde 2005, só voto nulo", afirmou a escritora e socióloga Ivana Arruda Leite, 61 anos. "Não acredito em nenhum partido, apesar de existirem pessoas que eu respeito na política."
Para o publicitário Daniel Palma, 36 anos, o PT se aproximou dos partidos tradicionais e perdeu parte do discurso ético ao fazer alianças pragmáticas, como as com Paulo Maluf (PP-SP). Ele também citou o acordão na CPI do Cachoeira, que não permitiu não aprofundar investigações. "É o velho discurso de que, para se governar, precisa fazer alianças. Hoje é tudo pelo poder. Tenho um pouco de medo desse discurso", disse Palma, que afirmou ainda votar em quadros do PT.
Se 2012 foi o ano em que mais pessoas se disseram apartidárias, em maio de 2007 o número de brasileiros que diziam ter uma preferência por alguma legenda atingiu o auge na série histórica: 66% contra 33% que não indicavam nenhuma sigla.
"Esse é um período em que o País estava bem. Havia a crise do mensalão que poderia derrubar o PT. Mas, aí, pode se pensar numa transferência do prestígio de lideranças como Lula, que mantinha um governo bem sucedido", disse Marco Antonio Teixeira, da Fundação Getúlio Vargas. Naquele ano, a economia cresceu 6,1%.
Lulismo. Os anos de maior aprovação do PT - 2003 e 2010, quando 33% das pessoas apontam o partido como o da sua preferência - coincidem com períodos de avaliação positiva do governo Lula, o que levou teóricos a criarem a expressão "lulismo", entre os quais, o sociólogo André Singer, ex-porta-voz do governo petista. O fenômeno mostra que o apoio dado por eleitores à gestão Lula migrou para o PT.
No texto As Bases do Petismo, de 2004, o brasilianista David Samuels, da Universidade de Minnesota, afirma que avaliações afetivas feitas pelos cidadãos estão relacionadas com o fato de serem ou não petistas. "Os cenários revelam que a opinião sobre Lula tem muito mais influência sobre o petismo de um brasileiro do que sua identificação como esquerdista ou não. O personalismo tem um impacto maior do que a ideologia em termos das bases do petismo", diz Samuels.
Fundado em 1980, o PT tinha a simpatia de 12% do eleitorado em 1988. Perdia para o PMDB, com 25%. "O PMDB canalizou para si o processo de democratização e de transição. Nos anos 90, tem a crise de imagem do governo Sarney, espelhada a partir do próprio PMDB, que não conseguiu se constituir mais como um partido nacional. Virou uma espécie de federação de partidos estaduais", afirma Teixeira.

Diagnóstico: Transtorno de Personalidade Emocionalmente Instável.


Casal briga e mãe ameaça jogar bebê de ponte de 5 metros de altura em Itu
Menino ficou pendurado enquanto mãe ameaçava jogá-lo em córrego.
Casal foi preso e criança passa bem.
Polícia Militar de Itu (SP) prendeu neste domingo (20) um homem e uma mulher por ameaçarem jogar o filho de 20 dias de uma ponte, no bairro Bandeirantes. O casal foi detido por pessoas que estavam próximas ao local até que a polícia chegasse.
Segundo a Polícia Militar, o casal estava discutindo em cima da ponte, quando a mulher se descontrolou e segurou o bebê pelo braço, deixando-o pendurado a 5 metros de altura. A discussão aconteceu porque ela afirma que o pai não ajuda financeiramente e que é ausente. Desesperada, ela ameaçou jogar a criança no córrego.
No momento em que o bebê estava pendurado, um jovem passou de carro e viu a cena. Horrorizado, ele contou para a mãe o que tinha visto. A mulher ficou revoltada com a situação e correu para a ponte para socorrer a criança.
A mulher contou para a polícia que conversou com a mãe durante cerca de 20 minutos, tentando convencê-la de entregar o menino. No entanto, após entregar o bebê, a mãe se arrependeu, com medo de que a mulher levasse o filho dela e agrediu a mulher com um tapa no rosto.
Ainda com o bebê no colo, a mulher revidou e as duas começaram a brigar. Pessoas que estavam próximas da ponte apaziguaram a briga e contiveram o casal até a chegada da polícia.
A criança foi encaminhada para a Santa Casa de Itu para ser examinada. O menino não sofreu ferimentos e passa bem. Ele ficará sob responsabilidade do Conselho Tutelar, que irá decidir se parentes do casal irão ficar com ele ou se irá para adoção.
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=3
A mulher está presa e deve ser indiciada por tentativa de homicídio. O pai da criança também está preso, já que em nenhum momento tentou impedir que o bebê fosse jogado da ponte.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Só rindo...




Refletir...


“Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
Como uma vírgula acabou com um namoro no dia dos namorados
Conta-se que, em Palmeirinha do Vale, cidade de dezessete mil viventes, que se situa perto de Santana do Arrebol do Oeste, havia uma professora de português, extremamente rígida, de nome Austeresa de Jesus. Ela era de tal modo rigorosa para com os alunos que estes temiam encontrá-la mesmo no dia a dia, na praça central, na mercearia, na farmácia.

Dizem que ela interpelava seus pequenos educandos, estivessem onde estivessem, sobre as mais variadas regras gramaticais. Ai de quem não soubesse a resposta: ela sacava seu caderninho rosa, anotava o nome da vítima, a pergunta que lhe fizera, a resposta dada --ou a falta dela-- e o quanto valia relativamente à nota escolar.

Dependendo do grau de dificuldade da pergunta, ela diminuía 0,1, 0,2 ou 0,5 da nota que o aluno tirasse na prova seguinte. Era um suplício para as pobres crianças palmeirinhenses.

Quando Austeresa era jovem, enamorou-se de um belo rapaz, também professor de português, de nome Telos Alonso. Ele, porém, não tinha a mesma capacidade intelectiva dela nem a mesma habilidade em sala de aula nem a mesma rigidez. Era um moleirão a bem dizer, que nem gostava muito de estudos aprofundados. As maldizentes até comentavam que ele não era homem para uma mulher como Austezinha, como a chamavam carinhosamente.

O namoro entre eles durou exatamente onze meses e vinte e sete dias. O estopim para o término do relacionamento foi um cartão que ele lhe mandara no dia dos namorados em que escrevera "Para a minha namorada Austereza de Jesus". Ao ler esses dizeres, quase teve uma síncope; chegou a perder o juízo. Pegou de uma caneta e imediatamente escreveu-lhe uma pequena carta, em que dizia:

"Telos Alonso, é de conhecimento geral em Palmeirinha que tolero os maiores sofrimentos, que suporto as maiores provações. É, no entanto, também comentário corrente que há duas situações que jamais enfrentarei: traição e erro gramatical. E você, meu ex-amado, acabou de cometer ambos: você, professor de português, sabe muito bem que os nomes próprios femininos formados pela posposição do sufixo -esa ao radical se escrevem com S, não com Z.

Como meu namorado há quase um ano ainda erra meu nome, trocando letras? Não me importo tanto pelo erro de meu nome, mas importo-me --e muito-- com o trocar letras. Poderia ter-me chamado de Austerise; não me atenazaria tanto, pois teria usado as letras adequadas: nomes femininos terminados em -ise se escrevem com S, como Denise e Anelise; mas ignorar que se escrevem com-ês e -esa nomes de pessoas, como Inês, Teresa e o meu, logicamente, Austeresa, adjetivos pátrios, como português e portuguesa, e títulos sociais ou nobiliárquicos, como camponês ecamponesa, marquês e marquesa e ainda princesa, a maneira como me tratava, é demais para mim.

Fico agora a pensar: cada vez que me chamava de princesa, sua mente produzia princeza? Não. É demais para mim. Não suporto tal provação. E a traição? Como a descobri? Você mesmo se delatou: '...minha namorada Austereza'. Assim escreveu você; sem vírgula. Assim escolheu me mostrar que tem outra namorada. Não teve coragem de me contar pessoalmente, contou-me por subterfúgio, e eu entendi.

Ao não colocar vírgula entre meu nome e o substantivo que ele especifica, mostrou-me que não sou a única. Se o fosse, ter-me-ia escrito '...minha namorada, Austeresa', com vírgula. Muito perspicaz foi você, dar-me a conhecer uma situação por meios gramaticais: substantivo próprio que especifica substantivo comum, sem vírgula entre eles, restringe, ou seja, há mais de um: 'Professora Austeresa', sem vírgula, pois não sou a única professora, há muitas; mas substantivo próprio que especifica substantivo comum, com vírgula entre eles, explica, ou seja, só há um: '...minha namorada, Austeresa', com vírgula; eu seria a única, mas não o sou; sei-o agora.

Aliás, nem me importo mais com o namoro. Mesmo não havendo a traição, não quero mais tê-lo como namorado, pois dois erros de português em uma única frase cometidos por um 'professor de português' é demais para mim. Adeus."

Nota do autor: Isto nem Austeresa atinou: o substantivo telo, na cidade de Beira, em Moçambique, é usado como sinônimo de jumento; e alonso, em uso informal, significa parvo, tolo, pateta.
http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/como-uma-virgula-acabou-com-um-namoro-no-dia-dos-namorados.jhtm

História...


A História das Escolas
Durante muito tempo, a escola foi um privilégio para poucos
Ao longo da nossa vida, temos uma rotina que organiza o nosso tempo e determina as atividades que realizamos ao longo de todo um dia. Para a criança, principalmente no Ocidente, a escola aparece desde muito cedo como um dos espaços que orienta as suas ações no dia a dia. Sendo tão acostumados a esse tipo de situação, podemos imaginar que muitas crianças encarem sua presença na escola como algo completamente natural, feito assim porque sempre foi assim. 
Contudo, devemos entender que a escola não é um espaço natural – o segundo lugar ocupado pela criança depois da casa. Afinal, houve um longo processo de transformações, escolhas e ideias responsável pelo surgimento da escola. Feita essa afirmação, alguns podem até perguntar: “Quando e como as escolas foram criadas?”. Para essa pergunta, devemos construir uma resposta mais longa, que abrange uma história que passa por diferentes povos e diferentes noções sobre a educação e sobre as necessidades de uma criança.
Já na Antiguidade, a educação infantil era uma preocupação presente entre as várias civilizações que se firmaram. Em casos diversos, observamos que a educação dos menores acontecia no espaço da casa. Os valores e o conhecimento eram diretamente transmitidos dos pais para os filhos. Já nessa época, percebemos que havia um universo de saberes considerado importante para criança e, ao mesmo tempo, uma divisão daquilo que meninos e meninas deveriam aprender para as suas vidas.
Com o surgimento de sociedades mais complexas, dotadas de instituições políticas e práticas econômicas sofisticadas, a noção de que a educação familiar era suficiente perde espaço. Nesse contexto, percebemos o surgimento dos primeiros professores, profissionais que se especializaram em repassar conhecimento. Não raro, esses primeiros professores eram exclusivamente contratados por famílias que possuíam melhores condições ou eles organizavam suas aulas em espaços improvisados, recebendo uma quantia de cada aluno integrante da turma.
Já nessa época, percebemos que a educação e o acesso aos professores estiveram estritamente ligados à condição econômica de uma família. Na Grécia Antiga, a educação era encarada como uma atividade para poucos, para aqueles que podiam consumir o seu tempo livre com o saber e não tinham a necessidade de trabalhar para garantir a própria sobrevivência. Sendo assim, percebemos que a educação era um privilégio garantido a uma parcela mínima da população.
No período medieval, o processo de ruralização da sociedade europeia estabeleceu um novo quadro para as escolas. O ensino se mostrou restrito a uma população mínima, geralmente ligada ao recrutamento dos líderes religiosos da ascendente Igreja Cristã. Sendo o processo de conversão uma árdua tarefa, os membros da igreja passavam por uma ordenada rotina de estudos para que então pudessem dominar eficazmente a compreensão do texto bíblico. Enquanto isso, as comunidades nos feudos raramente tinham oportunidade de se instruir.
Ainda nos tempos medievais, percebemos que essa situação muda de figura com o renascimento dos centros urbanos e com a rearticulação das atividades comerciais. A necessidade de controle e de organização dos negócios e a administração das cidades exigiam a formação de pessoas capacitadas para tais postos. Sendo assim, as instituições de ensino passaram a se abrir para o público leigo, mas com forte presença de membros da Igreja que lecionavam em tais instituições. Ainda nesse momento, o saber continuava restrito a uma parcela pequena da população.
Adentrando a Idade Moderna, percebemos que o desenvolvimento dessas instituições abriu portas para novas reflexões sobre como as escolas deveriam funcionar e a qual público elas se dirigiam. A organização dos currículos, a divisão das fases do ensino e as matérias a serem estudadas começaram a ser discutidas. Paralelamente, a diferenciação entre o ensino masculino e feminino também surgiu nesse tempo. Até então, na grande maioria dos casos, o ambiente escolar ficava restrito às figuras masculinas da sociedade europeia.
No século XVIII, o surgimento do movimento iluminista colocou o desenvolvimento de uma sociedade orientada pela razão como uma necessidade indispensável. Pautados por princípios de igualdade e liberdade, o discurso dos iluministas colocava o ambiente escolar como uma instituição de grande importância. No século seguinte, temos a expansão das instituições escolares na Europa, então comprometidas com um ensino que fosse acessível a diferentes parcelas da sociedade, independente da sua origem social ou econômica.
No século passado, esse processo de expansão das escolas superou os limites do continente europeu. Países marcados pela colonização experimentaram o aparecimento das escolas. Apesar dos aparentes benefícios de tal transformação, notamos que essas instituições não poderiam ser uma simples cópia do modelo europeu. Era necessário repensar o lugar da educação nessas outras sociedades, à luz de suas demandas, problemas e contradições.
Nas últimas décadas, o avanço da tecnologia e o crescimento acelerado dos meios de comunicação nos instigam a repensar seriamente como as escolas devem se organizar. O acesso às informações e saberes já não é um problema a ser resolvido exclusivamente pelo ambiente escolar. Mais do que simples transmissão, a escola do século XXI deve se encaminhar para a construção de um saber autônomo, em que o indivíduo se mostre capaz de criticar e organizar o conhecimento que se mostre relevante para si mesmo.
http://www.escolakids.com/a-historia-das-escolas.htm

Viva a sabedoria...

David Hume

Filósofo e historiador escocês (1711-776), um dos mais famosos empirista, inicia a sua atividade como comerciante, viajou por França, foi subsecretário de Estado e terminou como bibliotecário da corporação dos advogados de Edimburgo.
O seu Tratado da Natureza Humana (1739), os seus Ensaios sobre o Entendimento Humano (1748) desenvolvem uma filosofia empirista, que deduz todos os princípios da razão humana a partir da experiência e da sensação.
Os seus Ensaios Morais e Políticos (1741-1742) inspiraram as teorias  económicas de A. Smith, bem como as economias liberais.
Escreveu ainda uma Investigação sobre os Princípios da Moral (1751), uma História Natural da Religião e uma História da Inglaterra (1754-1761).

Mais uma etapa superada...