segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Curioso...


Comer com os olhos
Essa expressão está ligada a uma antiquíssima tradição dos romanos.
Quando adentramos o mundo da crença e dos mitos, observamos que esses tiveram uma presença muito significativa entre vários povos antigos. Afinal de contas, a explicação racional e cientifica das coisas não estava exatamente disponível no momento em que o homem começava a descobrir o mundo ao seu redor e a se descobrir. Sobre esse último aspecto, vemos que as partes e funções do corpo acabaram ganhando diversos significados ao longo do tempo.
Ainda hoje, as pessoas têm um fascínio particular sobre os olhos. Mais do que uma simples questão estética, algumas pessoas acreditam que o olhar tem o poder de transmitir uma densa gama de sentimentos e estados de espírito. Não é por acaso que se ouve dizer que eles podem ser a “janela da alma”. É a partir daí que nos indagamos sobre uma expressão que revela nosso desejo e cobiça: o famoso “comer com os olhos”.
Para muitos, a relação parece muito óbvia. Toda vez que prendemos nosso olhar para algum objeto de desejo ou arregalamos nossos olhos em sinal de ambição, indicamos a manifestação de uma necessidade tão básica como o alimento. Logo, estaríamos “comendo com os olhos” sempre que nos portamos dessa forma. Mas será que foi assim que uma expressão dessas se tornou tão utilizada?
Na verdade, esse termo advém de antigas civilizações que acreditam no poder que o olhar de um ser humano pode exercer sobre outro. Entre os gregos, o mito da Medusa – capaz de petrificar seres apenas com o olhar – seria um exemplo desse tipo de crença. Em algumas regiões da África Ocidental, os chefes tribais tinham as suas refeições realizadas em espaço privado, para que ninguém absorvesse a energia dos alimentos com os olhos.
Seguindo essa mesma linha de raciocínio, acredita-se que a expressão “comer com os olhos” tenha sido difundida por meio de um antigo ritual dos romanos. Em uma celebração fúnebre especifica, os romanos realizavam um grande banquete em homenagem aos mortos. Nesse evento, os participantes não poderiam comer dos pratos feitos, apenas observá-los. Teria sido daí, “comendo” literalmente com os olhos, que os romanos nos levaram a empregar tal expressão.

Piada...


O cara já tava desesperado com as dívida que tinha.. Um amigo dele recomendou que ele fosse numa briga de galos e apostasse o que tinha sobrado pra ver se rendia uma grana pra ele pagar algumas das contas penduradas.
- Mas eu não sei nada de briga de galo. Como é que eu vou saber qual é bom de briga?
- Fácil! Pergunta pra um dos Caipiras que ficam vendo as lutas todos os dias. Eles com certeza sabem quais são os bons.
O cara foi lá... na maior esperança... achou um Capiau sentado no canto da arena com um capinzinho na boca... e foi logo perguntando:
- Você vem aqui todo dia meu amigo?
- Sim senhori..
- Então você sabe qual galo é bom né?
- Sei sim sinhori..
Entraram pra brigar 2 galos, um branco e um preto.
Ó meu amigo, você pode me falar qual deles que é o bom??
- O bão é o branco!!
O cara rindo até a orelha pois achou que ia descolar uma grana pra pagar as dívidas foi lá e apostou tudo que tinha no galo branco.
E a luta começou e o galo branco tava levando a maior surra.
O cara desesperado correu no caipira e perguntou:
- Amigo... Você não me falou que o branco é que era o bom?
- O branco é o bão. O preto é que é o marvado!

Devanear...


Adeus, Meus Sonhos! – Álvares de Azevedo

Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! Votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh'alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus?
Morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já não vejo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias07-alvares-azevedo.php

Será mesmo?


NUNCA É TARDE
Estreia hoje na seção Homens de Segunda o jornalista capixaba Marcos Sacramento, 35 anos, fã de esportes, livros e de um belo pôr do sol. Bom de prosa, hoje ele fala de um personagem com dificuldades de se envolver.
Ele estava no bar com um amigo. Entre as tantas afinidades, a música era a principal delas e por isso o assunto predominante nas raras vezes em que se encontravam. O amigo, mais extrovertido e conversador que ele, falava e falava do The Who. Ah, o The Who. Como o amigo conhecia o The Who. Dava gosto vê-lo discorrer sobre as nuances sonoras de Quadrophenia, relatos de quebradeiras de instrumentos e histórias que a Rolling Stone não contou. Ele escutava e só comentava as obviedades que seu conhecimento sobre rock permitia.
Chegou a hora e os dois amigos se despediram do breve encontro. O amigo chamou um táxi e Ele (vou chamá-lo assim, de Ele, sem que isso tenha qualquer significado de divindade) seguiu a pé, já que morava perto dali.
Andava devagar, mãos nos bolsos e meio cabisbaixo. Sentia um desconforto, um pequeno mal estar. Não, não era culpa das duas tulipas de chope mal tiradas nem dos pastéis consumidos enquanto papeavam. O mal estar era na alma. O que o incomodava era a intimidade do amigo com o The Who. Ele conhecia bem o sujeito, e por isso sabia da relação dele com algumas dezenas de bandas de rock. Uma relação maior que o simples conhecimento enciclopédico. O amigo, naquela conversa de bar, não estava querendo mostrar conhecimento ou impressionar. Não havia espaço para isso na amizade de anos e anos. Ele sabia que o amigo comia, bebia, respirava e transpirava rock’n'roll e aquela conversa cheia de minúcias era apenas a expressão da grande energia dedicada a escutar as mesmas músicas repetidas vezes, ler biografias, debater com outros entendedores, ir a shows e tudo mais que cabe no relacionamento entre um fã e sua banda favorita.
Ele fora tocado, assim, de estalo, pela percepção de que não era entendedor profundo de nenhum assunto. Assim como o amigo, era fã de rock, conhecia centenas de grupos e artistas de épocas e estilos diferentes, mas nunca se debruçou na história de uma banda, mergulhou de ponta a ponta nas faixas de um álbum ou no estilo de um guitarrista a ponto de identificá-lo em poucas notas. Sua relação com o futebol era parecida, pois apesar de ter seu time do coração e gostar de chutar uma bola, não conhecia os recônditos da história do clube e ignorava vergonhosamente a maioria das estrelas da Champions League. Porém o que realmente o incomodava naquela noite de terça-feira quente e ordinária era sentir que seu conhecimento não era superficial apenas em relação a música ou futebol. Percebeu ali que nunca havia conhecido de verdade uma mulher sequer.
Como arquivos de mp3, cds, discos de vinis e fitas cassete, Ele colecionara durante a vida várias mulheres sem se aprofundar em nenhuma delas. A intimidade do amigo com o The Who detonou nele algum mecanismo que o mostrou como sua relação com o sexo feminino era superficial. Ele nunca penetrou na alma, nos mistérios de uma mulher. Nunca criou códigos particulares com a parceira ou foi capaz de dizer algo apenas com o olhar. Jamais baixou a guarda, foi sincero e deixou a companheira do momento conhecer suas fraquezas. Nem mesmo cultivou proximidade suficiente a ponto de escolher um presente sem apelar para algo pouco pessoal. Ele percebia, agora, que construíra um muro entre o sexo feminino, barreira transposta somente pelo contato animalesco entre os corpos.
Lembrou de algumas moças que passaram por sua vida e lamentou o quanto perdeu por não deixá-las entrar na sua torre de marfim. Quantas emoções foram desperdiçadas por sua postura distante diante da Lilian  da Fabiana, da Stefanie, da Laura …
Sentia-se incompleto, como se tivesse deixado de cumprir um rito fundamental na existência masculina, como as brigas de escola na quinta série, o pavor de ser incorporado ao serviço militar ou os porres da faculdade.
Ele já estava em casa, debaixo de chuveiro, tomando um banho gelado para aliviar o calor do corpo e a angústia do espírito. Banho tomado, partiu para reverter a situação. Colocou um David Bowie para tocar, convicto a ser o melhor entendedor de Bowie da sua turma, e ao som de Moonage Daydream, prometeu a si mesmo que iria demolir a barreira e arrancar a cerca de arame farpado ao redor do seu coração.

Tragédia mais que anunciada...




Incêndio em boate deixa mortos e feridos em Santa Maria, no RS
Estado confirma que 231 pessoas morreram na tragédia
Há 106 pessoas hospitalizadas
Bombeiros encontraram dificuldades em entrar no local por haver ‘uma barreira de corpos’
Incêndio em boate em Santa Maria deixa mortos e feridos 
SANTA MARIA — Um incêndio na boate Kiss, no Centro de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, deixou 231 mortos na madrugada deste domingo. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou a identificação de 230 corpos. A lista foi retificada, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública, pois alguns nomes estavam repetidos. Apenas uma das vítimas segue sem identificação no Centro Desportivo Municipal.
Inicialmente foi divulgado pelo Corpo de Bombeiros que o número de vítimas fatais era de 245. Já a Secretaria de Comunicação do estado chegou a dizer que esse número poderia chegar a 258. Em entrevista à “Zero Hora”, o chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior, ressaltou que o número de mortos divulgados até o momento não incluiu as vítimas levadas aos hospitais.
— Nessa lista constam apenas os nomes dos corpos que estavam no ginásio — afirma o delegado, referindo-se às vítimas que estão no centro desportivo.
À medida que iam sendo identificadas, as vítimas eram levadas ao ginásio principal do complexo esportivo, onde foi organizado um velório coletivo. Dezenas de caixões foram colocados lado a lado, com os parentes se solidarizando com o sofrimento de amigos ou conhecidos.
Foram transferidas 14 pessoas para Porto Alegre, com queimaduras graves, e outras 92 estão internadas em Santa Maria. Segundo o delegado Marcelo Arigony, responsável pela investigação, poderia haver muitos menores entre as vítimas, que teriam entrado na festa com identidade falsa, já que o evento era para maiores de 18 anos. A Globonews informou que a maior parte das vítimas tem entre 16 e 20 anos. O incêndio já é o segundo maior da história do Brasil e o terceiro mais fatal do tipo no mundo, segundo uma lista de dez incidentes semelhantes, em locais de agremiação de público, compilada pela Associação Nacional de Proteção Contra Incêndios dos Estados Unidos (NFPA, na sigla em inglês).
De acordo com a lista, que compila apenas incêndios em casas noturnas, a mais fatal delas ocorreu nos EUA e completou 70 anos há pouco tempo: o local foi a boate Coconut Grove, em Boston, e a data, 20 de novembro de 1942. O saldo foi de 492 mortos e mais de 600 feridos.
No momento da tragédia, centenas jovens estavam no local, participando de uma festa universitária. A boate tem capacidade para duas mil pessoas. De acordo com a GloboNews, o dono do estabelecimento já se apresentou à polícia. A festa foi organizada por seis cursos da Universidade Federal de Santa Maria: Pedagogia, Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia e dois cursos técnicos (em Alimentos e Agronegócio).
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Guido Pedroso Melo, contou que cerca de 85 bombeiros que chegaram ao local da tragédia em Santa Maria encontraram dificuldades em entrar no local.
De acordo com Melo, os bombeiros resgataram cerca de 150 pessoas com vida de dentro da boate Kiss. Segundo ele, os profissionais encontraram dificuldades em entrar no local por haver "uma barreira de corpos" próximo à entrada da boate. Pedroso Melo revela que relatos de jovens teriam dito que a porta da boate teria demorado de cinco a dez segundos para ser liberada pelos seguranças da boate.
Segundo Edi Paulo Garcia, capitão da Brigada Militar, 90% dos corpos estariam nos dois banheiros - um masculino e outro, feminino. Segundo ele, a boate teria apenas uma saída. Dois caminhões levaram os corpos até o ginásio esportivo da cidade, que foi isolado pela Brigada Militar para evitar a invasão de parentes e amigos. Familiares formaram uma fila de 500 metros em volta do local, para o reconhecimento dos corpos. O jornal “Zero Hora” divulgou o nome de seis pessoas que morreram nos hospitais, após terem sido socorridas na boate.
Oito militares do Exército estão entre os mortos
Segundo informações preliminares do Ministério da Defesa, oito militares do Exército estão entre os mortos no incêndio. Os nomes das vítimas ainda não foram revelados, mas a Defesa identificou que se trata de um capitão, um tenente e dois cabos. Nas próximas horas devem ser divulgadas mais informações a respeito do caso.
O fogo foi controlado por volta das 5h30m, mas às 7h ainda havia equipes no local, fazendo o trabalho de rescaldo. A polícia e o Corpo de Bombeiros apuram as circunstâncias que provocaram fogo. Segundo as primeiras informações divulgadas pelo site G1, as chamas teriam começado por volta das 2h30m quando o vocalista da banda que se apresentava fez uma espécie de show pirotécnico. As faíscas atingiram a espuma do isolamento acústico e as chamas se espalharam. O secretário de Segurança do estado, Airton Michela não confirmou a informação de que um show pirotécnico teria desencadeado o incêndio.
Seis hospitais fazem atendimento às vítimas
O prédio ficou destruído, mas não existe mais risco de desabamento.Relatos de sobreviventes mostram como incêndio provocou pânico. Muitas pessoas não conseguiram acessar a saída de emergência. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul disse que a porta principal da boate Kiss estava trancada na hora do incêndio. Segundo o jornal “O Diário de Santa Maria”, o local possuiria apenas uma porta de saída e houve tumulto na tentativa de fuga. Bombeiros e populares abriram um buraco na parede externa para possibilitar que mais pessoas consigam sair.
- Era uma porta pequena para muita gente sair - disse Luana Santos Silva, que estava na boate, à GloboNews.
- Chegou (socorro e polícia) tudo muito rápido - disse Aline Santos Silva, irmã de Luana.
Profissionais de saúde pedem à população que doe sangue nos hospitais. A cidade também precisa de voluntários como médicos e enfermeiros para atender os feridos. O jornal “Zero Hora” divulgou uma lista com o nome de feridos que estão nos hospitais. Seis unidades estão fazendo o atendimento às vítimas. Parentes e amigos percorrem os hospitais em busca de notícias.
De acordo com o jornal "Zero Hora", nove vítimas já estão em Porto Alegre. Quatro foram levadas por helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) e outras cinco viajaram em um avião da FAB. Outros feridos devem ser levados para hospitais de Canoas.
“Diário de Santa Maria” informa que, no ginásio do Centro Desportivo Municipal (CDM), há um Comitê Gestor da Crise que tem dado apoio aos familiares. Centenas de amigos, pais e familiares estão no local em busca de informações. O procedimento, segundo o Instituto Geral de Perícias (IGP), é que as famílias se dirijam até o CDM e se identifiquem.
Tragédia em boate é uma das maiores no Brasil
O jornal “Diário de Santa Maria” relata ainda que, na tentativa de identificar os nomes, o Instituto Geral de Perícias (IGP) tem colocado documentos de identificação — como identidade, carteira nacional de habilitação, entre outros — e celulares nos peitos destas vítimas. De acordo com relatos de servidores do IGP, muitos telefones dos mortos no ginásio tocam sem parar. O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, é o maior no Brasil em número de vítimas desde a tragédia no Gran Circus Norte-Americano, em Niterói, em 1961, quando morreram 503 pessoas.
O Ministério da Saúde acionou a coordenação da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para identificar as necessidades médicas de equipes, leitos e suprimentos para a tragédia no município de Santa Maria. Um grupo de profissionais especializados em situações de catástrofe está se dirigindo de Brasília ao local para atuar no caso.
A Polícia Militar do Rio Grande do Sul, segundo informações do site do jornal "Zero Hora", descolou um grupo de bombeiros que estava trabalhando na "Operação Golfinho", que atua como salva-vidas no Litoral Norte do estado. Segundo informações preliminares, estes bombeiros vão ajudar a resgatar mais vítimas que poderiam existir nos escombros da boate. Não foi divulgado o número de agentes remanejados.
Plano de Prevenção e Controle de Incêndios estava vencido
Santa Maria é uma cidade universitária porque concentra muitas pessoas da região e até de outros estados que vão estudar. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ainda estava em aulas, devido à greve de 2012. Então, é provável que muitos estudantes estivessem na boate, que começou a queimar por volta das 2h, segundo a Brigada Militar. O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, decretou luto oficial de sete dias por conta da tragédia.
O jornal “Zero Hora” informou que o estabelecimento estava com o Plano de Prevenção e Controle de Incêndios vencido desde agosto de 2012. A FGF (Federação Gaúcha de Futebol) cancelou a rodada deste domingo do Gauchão devido ao incêndio na boate Kiss.
Investigação confirma: sinalizador deu início ao incêndio
O delegado regional de polícia, Marcelo Arigony, confirmou no final da noite deste domingo que já foram colhidos 17 depoimentos, entre eles o de um dos quatro proprietários da boate Kiss. De acordo com Arigony, a conclusão que se pôde chegar é a de que três sinalizadores foram acesos durante o show, e que um deles causou incêndio. Ele adiantou também que ninguém foi indiciado até o momento.
- Tenho informações muito preliminares ainda que num primeiro momento houve sim o fechamento das portas pelos seguranças. Mas não foi de má fé, já que alguns seguranças também morreram.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/incendio-em-boate-deixa-mortos-feridos-em-santa-maria-no-rs-7407490#ixzz2JIjXduIH
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Mais uma etapa superada...