terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Cuidado com as escolhas...


Morre gestante que foi espancada com barra de ferro pelo marido
Gilvanete Silva, de 40 anos, estava com 8 meses quando sofreu o atentado.
Tetraplégica, após a agressão, ela deu a luz a uma menina, que passa bem. 
Morreu no final da tarde desta terça-feira (29), a dona de casa Gilvanete Rosendo da Silva, de 40 anos, que foi agredida pelo marido com uma barra de ferro quando estava grávida de 8 meses. Internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário (HU), ela foi submetida a duas cirurgias, uma cesariana, e outra para estabilizar a vértebra devido a lesão medular provocada pelo espancamento.

Segundo o boletim médico, apesar de apresentar melhoras dia após a cirurgia cesariana, onde nasceu uma menina, que passa bem e receberá alta nos próximos dias, Gilvanete foi submetida a outra cirurgia de urgência e apresentou piora no estado de saúde, chegando a falecer no final da tarde de hoje após sofrer uma sequência de paradas cardíacas.
Com a morte da vítima, pode haver, segundo o delegado Emanuel David, que investiga o caso,   uma mudança na tipificação do crime que o réu irá responder. "O inquérito já foi enviado, cabe a promotora do caso (Cecília Carnaúba) denunciar o homicídio. Se denúncia for feita, ela pode editar e corrigir para esse novo crime complicando ainda  mais a situação do agressor, que já está preso", explicou David.
Gilvanete foi espancada no sítio onde morava com o esposo, no município de Limoeiro de Anadia, agreste do estado. Uma assistente social que acompanhava o caso relatou que a mulher sofria constantemente com atos violentos do marido. O agressor, Adriano Rodrigues, que está detido na casa de custódia, em Arapiraca.
http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/01/morre-gestante-que-foi-espancada-com-barra-de-ferro-pelo-marido.html

Morando com o inimigo...


Marido de fisiculturista paulista morta em Natal tem prisão decretada, diz polícia
Marido de fisiculturista paulista morta em Natal tem prisão decretada
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte informou, nesta terça-feira (29), que 3ª Vara Criminal de Natal decretou a prisão preventiva de Alexandre Furtado Paes, 35, marido da fisiculturista paulistana Fabiana Caggiano Paes, 36, que morreu em Natal no dia 2 de janeiro. A decisão é da juíza Gabriella Edvanda Marques Péricles de Oliveira.
Alexandre foi indiciado pela polícia por acusação de homicídio qualificado. Ele teria esganado a esposa num quarto de hotel na capital potiguar.
Segundo o delegado Frank Albuquerque, que comandou as investigações, o acusado estava criando problemas às investigações e supostamente ameaçando a família da vítima.
"O pedido de prisão foi feito por mim porque ele tinha a intenção de ocultar provas, e porque a família da vítima também me relatou que havia visto irmãos dele rondando a casa da mãe da Fabiana. Ou seja, há suspeitas que de ele não quer ser submetido à Justiça, porque tentou destruir provas, quebrou o box do banheiro. Tudo isso, junto com a ameaça velada à mãe e à irmã, foi comunicado ao promotor de Justiça, que deu parecer favorável, assim a juíza também concordou com o pedido", disse ao UOL.
O delegado informou ainda que a polícia paulista realiza buscas para localizar Alexandre, em Osasco (na região metropolitana de São Paulo), mas até o momento ele não foi localizado. "A polícia paulista já foi informada, e não há policiais aqui do Estado na busca. A informação que tenho é que ele ainda não foi detido", afirmou Albuquerque.
O crime
Segundo a Polícia Civil, não há mais dúvidas sobre a autoria do crime, e Paes deve ser indiciado, ao fim do inquérito, por homicídio qualificado.
Fabiana estava hospedada no Arituba Park Hotel, onde passaria o réveillon com a família e o marido. No dia 28, Alexandre chamou o serviço de emergência, afirmando que a mulher estaria passando mal após uma queda. Ela morreu no hospital da Unimed, também em Natal, seis dias depois de ser atendida.
Segundo a polícia, ela teve várias paradas cardiorrespiratórias no dia em que foi atendida.
"Ele é um homem musculoso, muito forte e também é lutador de jiu-jitsu, que é uma arte marcial que não deixa de ser uma arma. Saindo os três resultados por asfixia mecânica, a polícia vai entender que a fisiculturista não teve como se defender das agressões e foi morta brutalmente", disse o delegado.
Depoimentos
A polícia do Rio Grande do Norte disse que a Polícia de Osasco já colheu depoimento de três pessoas sobre a morte de Fabiana –a mãe dela, Itália Caggiano, a irmã, Amanda Carolina Caggiano, 28, e uma mulher que seria a suposta amante de Paes.
A mãe e a irmã de Fabiana relataram a polícia que ela vinha contando que o relacionamento estava conturbado. A mulher negou ter ou ter tido qualquer relacionamento com o marido de Fabiana.
O UOL entrou em contato com o viúvo de Fabiana, por telefone, e-mail e rede social, mas ele não respondeu. A reportagem tenta falar com ele, sem sucesso, desde o dia 3 de janeiro.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/01/29/marido-de-fisiculturista-paulista-morta-em-natal-tem-prisao-decretada-diz-a-policia.htm

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Só rindo...





Refletir...


“O cão não ladra por valentia e sim por medo.” (Provérbio chinês)
http://pensador.uol.com.br/proverbios_chineses/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
Custou para mim ou para eu acreditar?
Custou para eu acreditar nela.

Apesar de o Word corrigir a frase "Custou para mim acreditar nela" para "Custou para eu acreditar nela", o uso de mim está adequado ao padrão culto da língua. O pronome eu exerce a função sintática de sujeito. Para se descobrir qual o sujeito de um verbo, basta ao aluno perguntar a ele: "Que(m) é que .......?" Por exemplo:
Eu fiz o trabalho ontem.
Pergunta: Quem é que fez o trabalho ontem?
Resposta: eu = sujeito do verbo fazer.

Façamos o mesmo exemplo com a frase apresentada:
Basta para mim ter Teté ao meu lado.
Há dois verbos: bastar e ter. Analisemos o verbo bastar:
Pergunta: Que é que basta?
Resposta: ter Teté ao meu lado = sujeito do verbo bastar.

Observe que o sujeito do verbo bastar é uma oração, pois onde houver verbo haverá uma oração. O sujeito representado por uma oração se chama oração subordinada substantiva subjetiva (OSSS).

Num período, há a chamada ordem direta, que é a colocação do sujeito no início da oração, com o verbo logo após ele. Se a frase apresentada for escrita em ordem direta, ou seja, se a oração subordinada substantiva subjetiva iniciar o período, haverá a seguinte frase: "Ter Teté ao meu lado basta para mim". Percebeu como o adequado é usar mim mesmo?
Para mim basta ter Teté ao meu lado.
Ter Teté ao meu lado basta para mim.
Para mim, ter Teté ao meu lado basta. [a vírgula é optativa]
Basta para mim ter Teté ao meu lado.

Sempre que houver bastar, custar, faltar ou restar e, no mesmo período, houver outro verbo no infinitivo, este não poderá ser flexionado, ou seja, sempre ficará invariável. Veja alguns exemplos:
Basta para os alunos estudar todos os dias.
Basta para eles estudar todos os dias.
Basta para nós estudar todos os dias.

Isso ocorre porque os alunos, eles e nós não exercem a função de sujeito de estudar, e sim a de complemento do verbo bastar (objeto indireto).

A frase apresentada, portanto, deve ser assim corrigida:

Custou para mim acreditar nela.
http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/custou-para-mim-ou-para-eu-acreditar.jhtm

História...


A Inconfidência Mineira
No século XVIII, o Brasil ficou marcado pela descoberta e a exploração de suas minas de ouro. Encontradas principalmente nas regiões de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, o ouro despertou o interesse dos colonizadores portugueses. Afinal de contas, o encontro de metais preciosos foi uma das mais antigas ambições que os portugueses tiveram assim que chegaram por aqui.
Com a descoberta do ouro, o governo português tratou de criar uma série de impostos que garantiam a obtenção de lucros junto à atividade mineradora. Com o passar dos anos, o esgotamento das minas passou a diminuir bastante as toneladas de ouro que eram enviadas para Portugal. Isso se explica até pelo fato de que o ouro é um bem natural não renovável e com a constante exploração foi perdendo força.
Na medida em que percebeu a diminuição da quantidade de ouro recolhido, o governo português decidiu aumentar a cobrança de impostos feita nas minas. A fiscalização nas cidades mineiras aumentou e um polêmico imposto chamado de derrama passou a ser cobrado. A derrama era um tipo de cobrança em que Portugal recuperava os impostos atrasados, com a tomada de outros bens dos mineradores que estavam em dívida com o governo português.
Esse tipo de cobrança gerou muita insatisfação e acabou sendo um dos motivos pelos quais alguns mineradores, intelectuais e proprietários de terra de Minas Gerais, lá pelos fins da década de 1780, se reuniram para criticar e elaborar um plano pelo fim da colonização portuguesa. Essas reuniões deram força ao planejamento de uma revolta, que ficou conhecida em nossa história como Inconfidência Mineira.
Os chamados inconfidentes acreditavam ser possível lutar pela independência de Minas Gerais e implantar um governo de característica um tanto mais justa e democrática. Apesar de não serem visivelmente contra a escravidão, os inconfidentes lutavam pela modernização da economia local, a criação de universidades e a separação entre a Igreja e o Estado. Além disso, traçaram um plano de rebelião que aconteceria assim que a derrama fosse cobrada na cidade de Vila Rica. Os inconfidentes acreditavam que se a revolta acontecesse no momento da cobrança, o apoio da população aconteceria naturalmente.
Apesar de todo o planejamento, a revolta acabou não acontecendo. Um envolvido na revolta, chamado Joaquim Silvério dos Reis, preferiu entregar o plano em troca do perdão de suas dívidas. Desse modo, as autoridades portuguesas prenderam grande parte dos envolvidos e os processaram pelo crime de traição. No ano de 1791, as investigações foram encerradas e os acusados tiveram suas penas decretadas. Entre os condenados, somente o inconfidente Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, foi condenado à morte.
Alguns historiadores dizem que Tiradentes foi o único punido, pois era o envolvido na revolta que tinha a condição financeira mais humilde. Tiradentes era militar e dentista, duas profissões que garantiam uma vida modesta, mas não muito confortável. No fim das contas, principalmente a partir do século XX, esse inconfidente foi transformado em herói nacional. Sua condenação à forca e ao esquartejamento virou símbolo de luta pela independência do Brasil. Contudo, lá naquela época, a defesa da independência de toda nação estava longe de acontecer.
Dessa forma, percebemos que a Inconfidência Mineira foi fruto do autoritarismo e da violência que eram empregados por Portugal no século XVIII. Contudo, por outro lado, não podemos dizer que os inconfidentes tinham um grande plano de independência para a nação brasileira. Os revoltosos de Minas pensavam apenas em sua região, mas acabaram sendo transformados em heróis nacionais.
http://www.escolakids.com/a-inconfidencia-mineira.htm

Viva a sabedoria...


Immanuel Kant

Filósofo alemão (1724-1804), originário de uma família numerosa e de condição humilde. Seu pai era correeiro. Aos 13 anos perdeu a mãe, da qual recebeu uma cuidada educação moral e religiosa, de orientação pietista. Frequentou o Collegium Fridericianum, de 1732 a 1740, onde reforçou a formação religiosa e moral, e adquiriu conhecimentos das línguas clássicas e da literatura latina. Ingressou, em 1740, na  Universidade de Königsberg, onde estudou Filosofia, Teologia, Moral, Lógica e Física. Nesta altura, o professor Martin Knutzen pôs à disposição a  biblioteca particular e deu-lhe a conhecer a mecânica de Newton. Perdeu o pai em 1746, o que o obrigou, devido a carências financeiras, a abandonar a Universidade e a exercer durante cerca de oito anos o lugar de preceptor, enquanto preparava o doutoramento. Homem profundamente religioso, moderado de costumes, metódico, benévolo, diz-se que apenas saiu uma vez de Königsberg, a sua cidade natal. Regressou a Königsberg, em 1755, e obtém o doutoramento com a dissertação latina: Meditationum quorundam de igne succinta delineatio (Esboço sumário de algumas meditações sobre o fogo). Em 1755, iniciou a docência na Universidade de Königsberg. Ensinou durante 40 anos Filosofia, Geografia, Antropologia, Pedagogia e Matemática.  A sua vida foi inteiramente consagrada ao estudo, ao ensino e à meditação, é o fundador da filosofia crítica (o criticismo).
Em 1766, começou a análise da metafísica como ciência. Em 1970 lançou as bases do criticismo, que posteriormente sistematizou nas Críticas. O iluminismo, entendido por ele como a saída do homem da menoridade, o empirismo de Hume, que o «despertou do sono dogmático», e a ciência newtoniana servem de fundamento à sua filosofia crítica. Kant nutria uma profunda simpatia pelos ideais da independência americana e da Revolução Francesa. Foi pacifista, antimilitarista convicto.
Obras principais: Crítica da Razão Pura (1781), Prolegómenos a Toda a Metafísica Futura que se Poderá Apresentar como Ciência (1783), Fundamentos da Metafísica dos Costumes (1785), 2.ª edição da Crítica da Razão Pura  (1785), Crítica da Razão Prática (1788), Crítica da Faculdade de Julgar (1793), A Religião dentro dos Limites da Simples Razão (1793) e Metafísica dos Costumes (1797).

Mais uma etapa superada...