quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Entendendo...


Atrofiamento da participação civil na história do Brasil
A participação da sociedade civil na história política do Brasil é quase inexistente, visto que há muito tempo as elites organizam e lideram os golpes políticos, de forma a defender seus próprios interesses.
A vontade das elites atroficou a construção de um espaço político eficaz para um país dito democrático
A história política do Brasil é marcada por um artificialismo de valores e instituições que desconfiguraram o espaço político, aspecto fundamental para a participação da sociedade civil. Tal artificialismo começou no Império e sua hipertrofia conduziria mais tarde ao advento da República no momento em que ficaria clara a maneira arbitrária e centralizadora com a qual o Imperador governava (através de mecanismos como o Poder Moderador), bem como a inexistência de partidos políticos com posições claras e definidas. Solícita por maior participação das decisões, a aristocracia cafeeira defenderia o princípio democrático no sentido de promover a descentralização do poder em contraposição à centralização nas mãos do Imperador.
Esse quadro, no entanto, embora tenha embocado na República, não surtiu maiores mudanças, a não ser o maior fortalecimento das elites cafeeiras de São Paulo e do Rio de Janeiro. Ângela de Castro Gomes, em História da Vida Privada do Brasil (1998), afirma que nos primórdios do Período Republicano o que se assistia era a luta entre o caudilhismo (ou coronelismo), moldado no ambiente rural e expresso pelo poder local, e o cesarismo, o qual significava a autoridade pública central, cesarismo este pautado certamente sobre ideais europeus “importados”.
Ao se pensar no advento da República é fundamental compreender qual classe a protagonizou. Como é sabido, não houve uma participação do país como um todo, mas sim o destaque da elite agrária que encabeçou essa “luta” contra o Império, de forma indiferente ao povo, mas em última instância também em “nome” dele, uma vez que a tutela dos excluídos sempre fora algo dado com certa normalidade na ordem privatista. Obviamente, mais por seus interesses do que por qualquer outra motivação, as elites agrárias, chefes do ruralismo e representantes dessa sociedade patriarcal, tomaram o poder e depuseram o Império, com belos discursos clamando democracia, federalismo, enfim, instituições que poderiam trazer modernização para a política nacional a fim de erguer um Estado-nação. Porém, isso se deu mais na retórica que na prática.
A promoção das práticas políticas sobre a égide do poder privado desconfigurou ao mesmo tempo os mecanismos políticos do debate das ideias, tornando-se um anátema no seio de um Estado Republicano que tentava fazer frente a um liberalismo “mal copiado” das correntes positivistas e liberais da Europa no final do século XIX. Inviabilizou-se, dessa forma, a construção de um espaço político capaz de promover seu último e maior objetivo: os debates entre os diferentes atores e classes sociais com a promoção das deliberações alcançadas de forma democrática e discutidas em situação de igualdade entre as representações legítimas da sociedade e de seus grupos. No momento em que as elites oligárquicas excluem a massa (integral ou parcialmente) da efetiva participação política (e que essa, diga-se de passagem, esteja acomodada em seu ruralismo), guia-se a administração do Estado e a política nacional para a “irracionalidade” (ao que parece) da tutela do povo e ao privatismo, remetendo até mesmo a um sentimento de não necessidade da presença do Estado. Em outras palavras, no Brasil, essa mesclagem entre o público e o privado, isto é, essa extensão do interesse individual (ou de um grupo) dentro do espaço que deveria ser público, desembocou num quadro completamente alheio ao da definição teórica deespaço político, que podemos encontrar no Dicionário de Política, organizado por pensadores como Norberto Bobbio.
Do Brasil Imperial, passando pela República Velha e pelos anos Vargas, e até em certa medida ainda nos dias atuais, fica clara a ideia das consequências dadas pela sobreposição entre o público e o privado, a mistura de ambos, dificultando a emancipação real da sociedade civil, bem como no que diz respeito ao desenvolvimento do que podemos compreender como prática da cidadania. Em boa medida, na sociedade brasileira prevaleceu o anseio das elites, e este determinismo da esfera privada atrofiou a construção de um espaço político eficaz para um país dito democrático. Isso fica evidente tanto pela falta de interesse por política da maioria das pessoas comuns, como pelos constantes escândalos de corrupção daqueles que usam da coisa pública para interesse particular.
Assim, na fala de Nestor Duarte em sua obra intitulada A Ordem Privada e a Organização Política Nacional (1939), todo interesse, como sentimento privado, que interfira na esfera política é hostil à ordem e à participação civil. “Começa então o grande conflito do nosso processo político. Uma realidade infensa que a ele se submete, também o perverte. Ou o reduz e simplifica” (DUARTE, 1939, p. 241).

Curioso...


Como falar em público?
O medo de falar em público é um sentimento muito comum.
Friozinho na barriga, tremedeira, voz trêmula e suor em excesso são algumas entre tantas manifestações que o organismo libera quando se está prestes a falar em público. O medo, ou melhor, o receio de falar para outras pessoas acompanha indivíduos desde o período estudantil, quando precisa participar de debates e seminários em sala e/ou apresentar trabalhos e posteriormente uma monografia, tese e assim sucessivamente.

Falar em público para alguns é normal e simples, mas para tantos outros é tarefa um tanto quanto difícil. Por esse fato é que seguem algumas dicas para aqueles que sentem vontade de sumir quando chega a sua vez de falar:

• É importante conhecer o ambiente em que se vai falar e se familiarizar com ele;
• Receber alguns ouvintes para tentar se familiarizar com sua platéia também vale;
• Caso conheça a platéia, tente não se concentrar nas piadinhas e chacotas feitas por ela;
• Ser natural, não tentando demonstrar ser melhor ou pior do que de fato é;
• Não demonstrar nervosismo, pois esse problema pode “roubar” a atenção do público;
• Saber o tema a ser relatado, a finalidade do discurso, o público alvo, a duração da fala e os recursos existentes para a boa apresentação;
• Falar calmamente e pausadamente para facilitar a pronúncia correta das palavras;
• Realizar exercícios de relaxamento evitando a ingestão de muito líquido (já que o nervosismo pode fazer você ter necessidade de ir ao banheiro no meio da apresentação);
• Moderar a altura e a intensidade da voz;
• Concentrar no que será falado e não no público.

É possível destacar três pontos chaves para falar em público e obter sucesso: dominar a técnica, a prática e o assunto. Tais dicas acima fazem com que o objetivo da apresentação seja alcançado e, além disso, melhora a autoconfiança dos indivíduos que precisam falar e se sentem receosos.

Piada...


A velha no consultório do gastro:
- Doutor, vim aqui para que o senhor me tire os dentes.
- Mas minha senhora, não sou dentista, sou gastro. E vejo que a senhora não tem nenhum dente na boca.
- É claro. Engoli todos.

Devanear...


Ai Jesus - Álvares de Azevedo

Ai Jesus! não vês que gemo,
Que desmaio de paixão
Pelos teus olhos azuis?
Que empalideço, que tremo,
Que me expira o coração?
Ai Jesus!

Que por um olhar, donzela,
Eu poderia morrer
Dos teus olhos pela luz?
Que morte! que morte bela!
Antes seria viver!
Ai Jesus!

Que por um beijo perdido
Eu de gozo morreria
Em teus níveos seios nus?
Que no oceano dum gemido
Minh’alma se afogaria?
Ai Jesus!

Self-service...


Site que aluga namorada falsa no Facebook já tem fila de espera
Serviço custa de R$ 10 a R$ 99 e permite contratar pacotes de "ficante" a "namorada"
“Ficante” por três dias, ex-namorada por sete ou namorada por 30. Esse é o cardápio do mais novo serviço oferecido pela web brasileira, o Namorofake . Como o nome indica, o site permite que homens contratem mulheres para fingir que são suas ex ou atuais parceiras no Facebook.
Para quem pensa que isso é uma piada, aí vai uma informação. Em pouco menos de 30 dias de lançamento, o serviço já esgotou todos os perfis de mulheres disponíveis. Quem quiser contratá-lo tem que entrar numa fila de espera. “Não imaginávamos que a procura ia ser tão grande. A nossa expectativa era que o produto ia levar mais tempo para se consolidar”, diz Flávio Estevam, empresário do setor de informática que criou e é proprietário do Namorofake.
Na página do Namorofake, os visitantes são avisados de que não há mais perfis disponíveis de mulheres para serem alugados
A inspiração para criar o serviço veio de um amigo de Flávio, que queria provocar ciúmes em uma ex-namorada com ajuda de outra mulher. “Estou sempre à procura de novos negócios e achei que podia transformar em produto algo que muita gente já fez, ou seja, fingir um namoro só para provocar ciúmes em alguém ou para posar de pegador entre os amigos”, conta.
Apesar de não revelar quem elas são, Flávio garante que as mulheres que ‘alugam’ seus perfis no Facebook são reais e bonitas. “São moças que se cadastram no nosso site e querem ganhar um dinheiro extra. É um trabalho que elas podem fazer de casa, sem precisar ter nenhum contato pessoal com o cliente”, explica.
Depois de contratar uma das modalidades do serviço, o cliente tem acesso a uma área restrita, onde pode escolher a namorada falsa por meio de fotos. Em seguida, a mulher escolhida manda um pedido de amizade para quem a contratou. Daí em diante, ela começa a postar comentários no perfil do namorado de mentira.
Os comentários são escritos pelo próprio contratante do serviço, a namorada falsa apenas os posta. “Elas não devem ter qualquer outro contanto com o cliente, incluindo aí as mensagens privadas no Facebook. É claro que não temos controle sobre isso, mas a recomendação é essa”, diz o empresário.
Para evitar que o namoro falso seja descoberto, a mulher não pode ter nenhum amigo em comum com o cliente no Facebook. Isso também evita que alguém contrate um perfil que já foi alugado por outra pessoa conhecida dele.
Os preços do serviço não são salgados. A modalidade ‘ficante’ custa R$ 10 por três dias de uso e dá direito a três comentários. Já o pacote de ‘ex-namorada’ dura sete dias e garante cinco comentários por R$ 19.
Quem quiser, digamos, um ‘compromisso’ mais sério tem que desembolsar mais. O cliente que contrata a modalidade ‘namorada’ paga R$ 39 por sete dias e recebe 10 comentários em sua página pessoal no Facebook. Ele ainda tem um beneficio a mais, podendo mudar o seu status na rede social para “namorando com...”.
O pacote ‘namorada virtual’ é o mais caro: custa R$ 99 e dura 30 dias. Além de também poder mudar o status na rede social, o cliente ainda recebe 30 comentários em sua pagina pessoal.
Flávio não revela o número de clientes que estão usando o serviço, mas diz que o sucesso do produto o animou a ampliar o negócio. No segundo semestre deste ano, deve ser lançada o site NamoradoFake, para as mulheres que querem ter um namorado falso. Uma versão gay também está prevista.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/2013-01-30/site-que-aluga-namoradas-falsas-no-facebook-ja-tem-fila-de-espera.html

O exemplo vem de casa...


Pais usam filhos para furtar celular em lanchonete, diz vítima
Câmera de segurança registra ação em conjunto da família, em Goiânia
Menino teria cerca de 10 anos e menina 5, segundo testemunha.
Uma câmera do circuito interno de segurança registrou quando duas crianças pegaram um celular na mesa de uma lanchonete do Setor Nova Suíça, em  Goiânia. O vídeo mostra que os pais são coniventes ao ato, o que causou indignação na vítima, que é advogado. "Perder o aparelho é comum, a gente fica chocado é com o ato praticado pelo menino na presença dos pais. Eles utilizam os filhos para praticar o delito", ressaltou a vítima ao G1.

O advogado comentou que, como pai, fica indignado com a postura da família. Por conta disso, o dono do aparelho furtado decidiu divulgar as imagens, registradas no último dia 24.
No dia do crime, a vítima percebeu que tinha deixado o telefone na mesa minutos depois de ter-se levantado, quando estava na porta da lanchonete. Porém, ao retornar, o celular já não estava mais lá. O advogado viu o que aconteceu ao ter acesso às imagens da câmera de segurança.
O vídeo mostra que o casal lancha na panificadora, enquanto isso as crianças andam pelo local. Segundo o dono do telefone, a menina, de aproximadamente 5 anos, viu o objeto sobre o banco e avisou ao irmão, com cerca de 10 anos.
Conforme registrado nas imagens, o garoto pega o aparelho e se senta em outra mesa. É quando a mãe vai atrás do filho e pega o telefone furtado com ele. Ao retornar ao lugar em que estavam, a mulher passa o celular por baixo da mesa e o mostra ao marido, que devolve. A mãe dá o aparelho ao menino, que o coloca no bolso. Cada membro da família foi embora por um lugar diferente da panificadora.
O caso é investigado no 7º Distrito Policial de Goiás.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/01/pais-usam-filhos-para-furtar-celular-em-lanchonete-diz-vitima-veja-video.html

Mais uma etapa superada...