“Não há que ser
forte. Há que ser flexível.” (Provérbio chinês)
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Gottfried Wilhelm Leibniz
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Filósofo e matemático alemão (1646-1716), gênio precoce,
aos quinze anos iniciava-se no estudo da filosofia escolástica e tinha lido
as literaturas gregas e latinas. Na Universidade de Leipzig estudou
Filosofia, Direito e Matemática. Em 1644, com a tese De cassibus perplexis in
iure, obtém o grau de mestre em Filosofia. Interessou-se pelos autores como
São Tomás de Aquino, Bacon, Hobbes, Galileu, Descartes, Locke, Espinosa,
Malebranche, que leu com deferência, mesmo quando deles descordava. Dedicou
parte da sua vida à atividade política e diplomática. Durante a sua estada
em França, conheceu os trabalhos matemáticos de Pascal. Conheceu Espinosa
numa viagem que fez pela Holanda, e outros filósofos e cientistas do seu
tempo.
A sua vida foi marcada não somente pelas sua obras filosóficas, mas também pelas suas descobertas matemáticas e uma intensa actividade política. Deixou uma vasta correspondência e inúmeros opúsculos O seu sistema filosófico é pluralista (critica a doutrina espinosista da substância única), racionalista (distingue entre verdades de razão, regidas pelos princípios da não-contradição, e verdades de facto, que se apoiam no princípio da razão suficiente) e optimista (o mundo criado por Deus é o melhor dos mundos possíveis). Os seus trabalhos de investigação abarcam os mais diversos assuntos. As suas descobertas matemáticas determinam a forma da sua filosofia. É autor das Meditações sobre o Conhecimento, a Verdade e as Ideias (1684), em que distingue a sua filosofia da de Descartes; dos Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano (1704), em que expõe a sua teoria sobre o conhecimento; de uma Teodiceia (1710), em que desenvolve o seu optimismo metafísico; uma Monadologia (1714), em que expõe a sua concepção geral do universo, de entre outras. |