sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Só rindo...














Refletir...


“Os nossos desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais exigentes se tornam.”
http://pensador.uol.com.br/proverbios_chineses/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
Os significados de uma ofensa

Toda ofensa representa uma injúria.

Um ex-aluno disse-me ter lido uma explicação sobre a palavra ofensa, que atenuava o significado dela. Pediu-me que lhe explicasse se isso é possível. Uso este espaço para lhe dar a resposta:

Caro ex-aluno, o substantivo ofensa tem vários significados. Quase todos parecidos uns com os outros. Há, porém, alguns que nos levam a sentidos completamente diversos. Vejamos:

O primeiro significado da palavra apresentada é injúria, que é o ato de injuriar. Injuriar, por sua vez, significa ofender por ação ou dito infamante, adjetivo que nos remete à acepção de dar má fama a alguém. Ou seja, haverá a injúria quando o sujeito da ação tiver a intenção de tornar público algo - inverídico - que não seja conhecido por todos.

Por exemplo, se chamarmos de corrupto um cidadão honesto, haverá a injúria. Essa é a acepção de ofensa que usamos costumeiramente em nosso país e que pode, inclusive, ser objeto de processo jurídico (advogados e estudantes de direito, não sei se esses são os termos adequados para isso - só me quis fazer entender).

Outro significado de ofensa, porém, é afronta, que nos remete ao sentido de afrontar, confrontar, enfrentar. Muitas vezes, quando há o confronto, quando há o enfrentamento, palavras pesadas são usadas.

Estas, no entanto, podem ser um rechaço, ou seja, a tentativa de o sujeito fazer seu oponente retroceder, opondo resistência a ele por meio de palavras supostamente ofensivas, uma vez que tenha sido vexado por ele. Seria uma espécie de autodefesa, a fim de levar seu adversário ao esgotamento. Este é o significado tênue de ofensa.

Por exemplo, se chamarmos de ignorante, em um confrontamento, um cidadão comprovadamente falto de inteligência, haverá a afronta, mas não haverá a injúria. São duas acepções bem diferentes.

O cidadão ofendido, nesse segundo caso, não pode se sentir injustiçado, posto que o que foi dito está conforme a realidade. Ele deve, sim, procurar saber qual a intenção da pessoa que supostamente o ofendeu e também analisar o que praticou antes de ser ofendido.

Aí está a explicação. Espero que tenha sido clara.

A frase apresentada, portanto, está inadequada. Corrigindo-a:
Nem toda ofensa representa uma injúria.

http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/os-significados-de-uma-ofensa.jhtm

História...


Alimentação nas Grandes Navegações Marítimas europeias
Durante as Grandes Navegações Marítimas Europeias (principalmente nos séculos XV e XVI), as embarcações eram feitas principalmente nos portos de Portugal e na região da Andaluzia, na Espanha. As caravelas mediam cerca de 20 metros de comprimento e pesavam até 80 toneladas. Nessas embarcações, comprimiam-se durante meses de viagem cerca de 60 homens e mais os animais destinados à alimentação, além de armas, munições, alimentos, entre outros. 
O cotidiano dos navegadores não era nada fácil. Além dos medos imaginários, presentes nos pensamentos desses navegadores (como a crença de que o oceano era povoado por monstros e dragões), também existiam os medos reais, as dificuldades de navegar em mar aberto, as tempestades e chuvas intensas, as doenças e a péssima alimentação. 
Neste texto iremos aprender um pouco sobre o cotidiano das Grandes Navegações. Conheceremos mais sobre a alimentação dos navegadores dentro das Caravelas, ou seja, sobre a dieta de bordo dos navegadores. 
As viagens marítimas nos séculos XV e XVI eram cheias de imprevistos (que ainda hoje ocorrem). Quando a viagem transcorria de forma normal, sem imprevistos, a comida a bordo supria precariamente as necessidades dos tripulantes, mas se ocorresse algum imprevisto, como tempestades, danos físicos nas embarcações ou alguma imperícia do piloto, os tripulantes sofriam com a falta de alimentos.
Nas embarcações, principalmente durante os séculos XV e XVI, o principal alimento era o biscoito. De acordo com o clima e sob certas circunstâncias (invasão de água na embarcação), essa alimentação passava por algumas alterações, ou seja, encontrava-se em péssimas condições para a alimentação (por causa do mofo e da umidade). Geralmente cada tripulante recebia diariamente cerca de quatrocentos gramas de biscoito para sua refeição. 
O vinho tinha presença obrigatória nas embarcações. A água utilizada para beber e para cozinhar era guardada em grandes tonéis ou tanques, inapropriados. Assim, quase sempre a água estava infectada por bactérias, o que sempre provocou infecções e diarreias nos tripulantes. 
Os alimentos sempre eram distribuídos pelo capitão da embarcação e por um ajudante. Essa distribuição dos alimentos era estabelecida em regimentos (porções) e somente o capitão e o ajudante tinham a chave dos estoques de alimentos. A segurança era rigorosa para vigiar os alimentos, pois a sua falta poderia comprometer toda a viagem e causar mortes tanto pela fome, tanto por conflitos entre os tripulantes por causa do alimento.
Juntamente com a tripulação, existia a presença de ratos e baratas, sempre comprometendo a qualidade dos alimentos. Outro fator que contribuía para a falta de higiene era a ausência de banheiros na embarcação – geralmente os tripulantes faziam suas necessidades em recipientes e as lançavam ao mar. Esses fatores contribuíram bastante para a proliferação de doenças e mortes nas embarcações.

Viva a sabedoria...

Emmanuel Lévinas
Filósofo francês de origem lituana (n. 1906). Segundo ele, a filosofia (e com ela a ciência e eventualmente a própria cultura ocidental) teria tendência para reduzir ao Mesmo tudo o que se opõe a ela como Outro. O conhecimento representaria assim uma estratégia de apropriação, de dominação, presente até na relação do homem com o homem. Inspirando-se na tradição hebraica, Lévinas procura pensar de outro modo esta relação; o outro, como rosto que me enfrenta, não é da ordem da representação, mas há nele a presença ausente da ideia do Infinito, que me ordena e que o torna indominável. Obras: Totalidade e Infinito, Autrement qu'être, En découvrant l'existence  avec Husserl et Heidegger. Cf. O Mesmo e o Outro. 
http://www.eurosophia.com/filosofos/filosofos/levinas.htm

Cultura viva...


Desenho
Desenho é uma forma de manifestação da arte, o artista transfere para o papel imagens e criações da sua imaginação. É basicamente uma composição bidimensional (algo que tem duas dimensões) constituída por linhas, pontos e forma. É diferente da pintura e da gravura em relação à técnica e o objetivo para o qual é criado. O desenho é utilizado nos mais diversos segmentos profissionais, tornando a arte diversificada a diferentes contextos.
Existe o desenho de projetos, onde é trabalhada toda estrutura e detalhe de uma construção, há também o desenho de composição pictórica, quando o artista expressa no papel situações que estão ocorrendo em tempo real, esse tipo de desenho é bastante utilizado em tribunais durante julgamentos, em que a presença de câmeras fotográficas ou algo do gênero não é permitida, os desenhistas tentam retratar de forma mais real possível todos os momentos e detalhes do julgamento, para que quando outras pessoas olharem o desenho tenham a sensação de que estavam presentes na cena.
Há desenhos simples onde é empregada pouca técnica e outros onde a sofisticação se faz presente. Atualmente, existem cursos técnicos e superiores direcionados ao desenho, quando são trabalhados todos os seus aspectos, criando assim profissionais capacitados na arte de desenhar.
http://www.brasilescola.com/artes/desenho.htm

Mais uma etapa superada...