sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Boa diversão. E se pegar a estrada, muito cuidado e atenção!!!

Aproveitem....

Só rindo...







Refletir...


“Se o vento soprar de uma única direção, a árvore crescerá inclinada.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/proverbios_chineses/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Posso utilizar de seu telefone por uns instantes?"

Posso utilizar de seu telefone por uns instantes? 

Essa eu ouvi na novela das nove. A personagem estava mui tranquilamente conversando com alguém quando chegou esse sujeito e pediu delicadamente: "Posso utilizar de seu telefone?". Você deve estar perguntando-se: Qual é o problema? O problema é que existem alguns verbos que modificam a sua predicação de acordo com a presença ou não do pronome se. Vejamos a teoria:

São chamados de verbos essencialmente pronominais aqueles que nunca vêm desacompanhados do pronome, e acidentalmente pronominais aqueles que podem vir sem ele.

Por exemplo, os verbos arrepender-se e queixar-se nunca poderão ser utilizados sem o pronome se; são, portanto, essencialmente pronominais. Toda a conjugação deles deve ter pronome: Eu arrependo-me, tu arrependes-te, ele arrepende-se, nós arrependemo-nos, vós arrependei-vos, eles arrependem-se.

Já os verbos aborrecer-se e considerar-se não são essencialmente pronominais, já que podem ser usados com ou sem o pronome se; são acidentalmente pronominais, ou seja, há o verbo aborrecer e o verbo aborrecer-se; há o verbo considerar e o verbo considerar-se. Não há, evidentemente, apenas o acréscimo ou a retirada do pronome; muda-se também a predicação e até o significado. Aborrecer significa "sentir horror a; abominar; causar aborrecimento a; desgostar e não exige preposição alguma; aborrecer-se significa "enfastiar-se; enfadar-se" e exige a preposição "de". Por exemplo: "João aborrecia a companheira com longas histórias"; "Após um ano, o sedutor aborreceu-se da companheira".

O verbo apresentado no começo da coluna é acidentalmente pronominal, ou seja, existe o verbo utilizar e o verbo utilizar-se. Utilizar, que não admite preposição alguma, significa "tornar útil; empregar com utilidade; aproveitar; fazer uso de; valer-se de; usar; tirar utilidade de; aproveitar; ganhar; lucrar". Utilizar-se, que exige a preposição "de" significa "lançar mão de; tirar proveito de; servir-se". Perceba que ambos podem ter significados semelhantes: um significa tirar utilidade de; outro, tirar proveito de.

A frase apresentada pode, então, ser estruturada de duas maneiras diferentes: uma, sem pronome nem preposição; outra, com pronome e com preposição. Assim: 

Posso utilizar seu telefone por uns instantes?
Ou
Posso utilizar-me de seu telefone por uns instantes?

História...


As consequências do fim da escravidão no Brasil
No dia 13 de maio de 1888, chegou ao fim o trabalho escravo no Brasil. Após quatro séculos de escravidão, tortura e maus-tratos, os negros estavam libertos perante a lei. A aprovação da Lei Áurea, a lei que oficializou o fim da escravidão no Brasil, foi assinada pela Princesa Isabel. O processo abolicionista foi também resultado de uma luta política, que mobilizou alguns políticos da época que se empenharam em ajudar a Princesa a aprovar a Lei Abolicionista.

A abolição foi o resultado, principalmente, da luta dos negros, escravos ou não, que se mobilizaram ao longo da década de 1880 contra a continuidade do trabalho escravo. O movimento dos negros se traduziu em fugas maciças, assassinatos de proprietários de terras e dos capatazes, esses atos ameaçaram a ordem social do final do Império, tornando inevitável, por um número cada vez maior de pessoas, o questionamento se a escravidão era legítima ou não.

A escravidão chegou ao fim, o ex-escravo tornou-se igual perante a lei, mas isso não lhe deu garantias de que ele seria aceito na sociedade, por isso os recém-libertos passaram dias difíceis mesmo com o fim da escravidão. Diferente do que aconteceu nos Estados Unidos, no Brasil, após o fim da escravidão, os ex-escravos foram abandonados à própria sorte. Nos Estados Unidos, com o fim da Guerra da Secessão, a vitória do Norte sobre o Sul implicou na emancipação total dos escravos e eles foram amparados por uma lei, que possibilitou assistência e formas de inserção do negro na sociedade.

No Brasil, sem acesso a terra e sem qualquer tipo de indenização por tanto tempo de trabalhos forçados, geralmente analfabetos, vítimas de todo tipo de preconceito, muitos ex-escravos permaneceram nas fazendas em que trabalhavam, vendendo seu trabalho em troca da sobrevivência. Aos negros que migraram para as cidades, só restaram os subempregos, a economia informal e o artesanato. Com isso, aumentou de modo significativo o número de ambulantes, empregadas domésticas, quitandeiras sem qualquer tipo de assistência e garantia; muitas ex-escravas eram tratadas como prostitutas. Os negros que não moravam nas ruas passaram a morar, quando muito, em míseros cortiços.  O preconceito e a discriminação e a ideia permanente de que o negro só servia para trabalhos duros, ou seja, serviços pesados deixaram sequelas desde a abolição da escravatura até os dias atuais.
http://www.escolakids.com/as-consequencias-do-fim-da-escravidao-no-brasil.htm

Viva a sabedoria...


Gabriel Marcel
Filósofo e escritor francês (1889-1973). Foi professor de Filosofia e desenvolveu outras atividades: interessou-se pela música, literatura e teatro.
A sua reflexão profunda sobre a existência concreta situa-o na corrente filosófica existencialista, isto é, uma filosofia fundada sobre a descrição das situações e dos sentimentos humanos.
Marcel imprime a esta corrente do pensamento um carácter cristão que o aproxima de Kierkegaard e de Karl Jaspers. A reflexão de Gabriel Marcel funda-se sobretudo nas relações humanas (onde a noção  fundamental é a de «fidelidade») e sobre a noção de outro, que conduz à noção de Deus.
Algumas obras: Existência e Objectividade (1914); Jornal Metafísico (1914-1923); Ser e Ter (1935); Du Refus à L'invocation (1940); Homo Viator (1944); A Metafísica de Royce (1945); Os Homens Contra o Homem (1952). O Declínio da Sabedoria (1954); A Dignidade Humana (1964); Ensaios de Filosofia Concreta (1967); Fé e Realidade (1967); Para uma Sabedoria Trágica (1969)

Mais uma etapa superada...