quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Piada...


O caipira comprou uma câmera digital e levou para seu sítio.
Chegando lá com aquela novidade que ninguém conhecia ele diz:
- Pessoar todo mundo pra perto da cerca de arame farpado ali que eu vou tirá uma foto!
Ele programou o temporizador e correu pra junto de todos. Quando os outros o viram correr, saíram correndo, se rasgando na cerca ...
Ele perguntou:
- O que aconteceu uai?
Sua tia respondeu:
- Se ocê que conhece esse negóço ficou com medo, imagina nóis que num conhece...

Devanear...


Serenata - Cecília Meireles

"... Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permite que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,
e a dor é de origem divina.
Permite que eu volte o meu rosto
para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo ... "

Chacina programada: 157 mortos!


PRF aponta queda de 18% em mortes nas estradas no carnaval
Em seis dias foram registrados 3.149 acidentes, com 157 mortes e 1.793 feridos
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, falou sobre os índices da PRF sobre a Operação Carnaval 
BRASÍLIA – Acidentes de trânsito nas estradas federais de todo o país mataram 157 pessoas durante o carnaval deste ano, o primeiro com as novas regras da Lei Seca em vigor. O número representa uma queda de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o número de óbitos foi de 192. Houve queda também no total de acidentes (- 10%) e de feridos (-19%): foram registradas 3.149 colisões, que deixaram 1.793 feridos.
O balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi divulgado nesta quinta-feira pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele citou o endurecimento da Lei Seca como um dos fatores responsáveis pela diminuição da violência no trânsito das rodovias federais. O dados dizem respeito ao período de seis dias entre a 0h da última sexta-feira e a meia-noite da quarta-feira de cinzas, nos 70 mil quilômetros de estradas da União.
- Menos famílias choram depois do carnaval por causa dos acidentes de trânsito - comemorou o ministro.
A PRF divulgou também um outro índice que compara o número de mortes com o tamanho da frota de veículos. Neste carnaval, o resultado foi de 2,1 óbitos para cada 1 milhão de veículos, a menor taxa dos últimos dez anos. Segundo Cardozo, esse é o indicador mais apropriado para medir a violência no trânsito, uma vez que a quantidade de carros, motos, caminhões e ônibus aumenta com o passar do tempo.
A diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, disse que, em média, a frota brasileira cresce de 10% a 12% ao ano. No carnaval de 2012, a taxa tinha sido de 2,7, ante 3,3, em 2011; 2,4 em 2010; e 4, em 2004, o índice mais alto do período.
Na comparação de índices do carnaval de 2013 com o de 2012, houve diminuição de 24% na taxa de mortes, 25% na de feridos e 17% na de acidentes.
Das 157 mortes registradas neste ano, 70 ocorreram em colisões frontais, o tipo de acidente mais comum dentre os que tiram a vida de motoristas e passageiros. As batidas transversais mataram 17 pessoas, os atropelamentos, 14, e os capotamentos, 13.
Embora a lei seca seja apontada como um dos fatores de redução de vítimas fatais, o balanço da PRF revela que a ingestão de bebidas alcoólicas foi responsável por 7 das 157 mortes ocorridas durante o último carnaval. Assim, o consumo de bebidas alcoólicas ocupa a sexta posição entre as principais causas de acidentes.
A principal, de acordo com o balanço, foi a falta de atenção, apontada como a responsável por 32 das 157 mortes. Em segundo lugar, aparecem as ultrapassagens indevidas (25 óbitos), seguidas por velocidade incompatível (16 óbitos), motorista dormindo ao volante (13 óbitos) e desobediência à sinalização.
O coordenador-geral de Operações da PRF, José Roberto Soares, disse que o percentual dos acidentes com vítimas fatais resultantes do consumo de álcool ficou abaixo da média nacional, que é de 20%. No carnaval deste ano, os 7 óbitos correspondem a 4,4% do total. Soares ressalvou, contudo, que essa média nacional de 20% inclui estradas e vias urbanas, o que interfere na estatística, uma vez que a ingestão de bebidas costuma ser um fator causador de maior número de acidentes nas cidades do que nas rodovias.
Um dos fatores apontados pela PRF como responsável pela queda de acidentes foi o maior número de agentes nas estradas. Segundo Soares, foram 1.100 agentes a mais, o que representou um incremento de 50% em relação a dias normais e 20% a mais do que o efetivo empregado no carnaval de 2012.
O ministro Cardozo destacou também o trabalho de inteligência da PRF, que mapeou 100 trechos, cada um com 10 quilômetros de extensão, onde ocorria o maior número de acidentes. Esses trechos foram alvo de maior fiscalização.
Cardozo disse que o governo estuda propor mudanças na legislação de trânsito, especialmente no que envolve ultrapassagens e motos. Ele não adiantou o teor das propostas que poderão ser enviadas ao Congresso.
Foco da ação da PRF foi motoristas embriagados
A PRF informou que o foco principal da fiscalização nas estradas federais foram os motoristas embriagados. Nos seis dias de carnaval, a polícia rodoviária prendeu 607 pessoas de um total de 1.932 autuadas por consumo de álcool. A quantidade de álcool ingerida é o que determina se o motorista será detido ou não. Em qualquer situação, porém, quem é flagrado dirigindo alcoolizado recebe multa de R$ 1.915,40 e tem a carteira de habilitação apreendida, com abertura de processo administrativo que pode suspender o direito de dirigir por um ano.
De acordo com a PRF, foram realizados, 86.224 testes com bafômetros, uma média de 14 mil por dia, o que representa aumento de 183% em relação ao carnaval de 2012. O percentual de motoristas reprovados no teste, ou seja, os casos em que o equipamento acusou a ingestão de álcool, corresponderam a 2,24% do total, sendo que 0,07% resultaram em prisão.
No ano passado, o Congresso alterou a Lei Seca, incluindo outros elementos de prova que não o bafômetro ou o teste de sangue para indicar que um motorista está embriagado. Para isso, a própria observação do policial pode embasar uma autuação por consumo de bebida alcoólica. Cardozo classificou a mudança com um importante avanço:
- A lei vinha se tornando inócua. As pessoas sabiam que bastava não soprar o bafômetro para não serem penalizadas - disse o ministro.
O número de mortos em estradas federais do Rio de Janeiro, no carnaval, caiu de 17, em 2012, para 5, em 2013, uma redução de 70,5%.
Minas Gerais, por sua vez, voltou a ser o estado com maior número de vítimas fatais no carnaval: 29. No ano passado, tinham morrido 24 pessoas nas estradas mineiras, no carnaval, uma a menos do que o registrado na Bahia, naquele ano, quando 25 pessoas perderam a vida em estradas federais em território baiano.
No carnaval de 2013, a Bahia ficou em segundo lugar, com 18 óbitos, seguida por Rio Grande do Sul, com 14; Goiás, com 12; Paraná, com 11; Mato Grosso, com 10; Santa Catarina e Alagoas, com 7; e Rio de Janeiro, com 5, juntamente com Espírito Santo, Maranhão e Paraíba. O Rio ficou na nona posição do ranking de mortes no trânsito em estradas federais durante o carnaval.
- Existem acidentes que são uma fatalidade, mas existem outros que é como se fossem um suicídio - disse a diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza.
Ela destacou o aumento da frota nacional: em 2004, havia no Brasil 36,6 milhões de veículos. Esse número mais do que dobrou até 2013, quando a PRF informou haver no país 76,1 milhões de veículos.
Em números absolutos, o total de óbitos registrados no carnaval de 2013 é o menor desde 2011, quando perderam a vida 216 pessoas. No carnaval de 2010, porém, morreram 144 pessoas nas estradas federais. Nesse período dos últimos dez anos, o número mais baixo de mortes ocorreu no carnaval de 2009, com 127 óbitos.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/prf-aponta-queda-de-18-em-mortes-nas-estradas-no-carnaval-7580194#ixzz2KuqErb7I
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Estamos rodeados de...


Psicopatas possuem mix de qualidades e talentos
"Psicopatas que chegam ao topo (por causa desse mix de “qualidades e talentos”) são incontroláveis e costumam causar muitos estragos, porque veem que a estupidez da sociedade os colocou no trono, no topo da cadeia alimentar,  embora saibam que no fundo são apenas boas falsificações"
Vivemos numa sociedade que faz reverência aos fortes e abomina os fracos. Por isso, se busca de forma tão alucinada símbolos de poder, qualquer coisa que emane uma aura de vencedor, de estar por cima da carne seca.
Nas empresas valoriza-se sobremaneira os indivíduos proativos, confiantes, que olham nos olhos e muitas vezes defendem suas ideias (mesmo as mais estúpidas) com valentia e até agressividade.

Confiança, assertividade, foco, determinação, resiliência (capacidade de autossuperação) são palavras cada vez mais sacrossantas em várias áreas de nossa sociedade.

Conheci uma mulher que tornou-se minha cliente por algum tempo, até que se detectasse um desequilíbrio mental. Pude acompanhar suas crises de profunda depressão, onde precisava ser vigiada 24 horas pelo risco de cometer suicídio. Mas quando os polos se invertiam, ela aparecia eufórica, confiante, dona do mundo: a toda-poderosa.

Uma vez fomos a uma reunião com outras pessoas influentes quando ela estava no modo eufórico. Vi as pessoas sendo seduzidas e dominadas pela sua “luz”, sua assertividade, sua confiança “absoluta” naquilo que estava falando e propondo. Convenceu a todos.

Claro que a última atitude da família foi interditá-la e tirar-lhe os cartões de crédito e talões de cheque.

Mas nem só de bipolares vivem os grandes confiantes. Psicopatas são pessoas fortes, assertivas, autoconfiantes, controladoras, do tipo que chega e diz: “Deixa comigo que eu cuido de tudo”. Ou pior “Confie em mim, eu resolvo.”

Psicopatas são doentes "sem doença". Não existe exame clínico para detectar a psicopatia.  Eles não são disfuncionais, estudam, trabalham, se casam e pelo seu caráter extremamente egocêntrico e sem freios morais ou emocionais costumam prosperar.

Hoje ser assertivo, ou seja, ter coragem de dizer não na cara do outro, virou uma grande qualidade, essa os psicopatas tiram de letra. Não: é a palavra que sai de sua boca sem rédeas e com certo prazer sádico.

Psicopatas que chegam ao topo (por causa desse mix de “qualidades e talentos”) são incontroláveis e costumam causar muitos estragos, porque veem que a estupidez da sociedade os colocou no trono, no topo da cadeia alimentar,  embora saibam que no fundo são apenas boas falsificações.

Na vida corporativa, como na política, pessoas afáveis, sensatas, ponderadas ou - defeito mortal - tímidas são subvalorizadas, são vistas como fracamente motivadas, não comprometidas com o time.

Empresas costumam  promover e aplaudir os “feitores”, aqueles que quando o chefe grita: “Mata!” Eles "apertam o gatilho" sem pensar duas vezes.

Além disso existe outro fator comum nos psicopatas e bipolares em suas fase de euforia delirante: a facilidade para criar e vender falsificações da realidade ou em português mais  reto: mentir.

Um filósofo moderno John Gray em seu livro Cachorros de Palha, afirma que quem mente de forma eficaz e sem problemas e consciência tem uma vantagem evolutiva sobre quem não mente e segue os pedregulhos os caminhos da verdade. Mentir sem remorso turbina currículo, derruba oponentes, ganha corridas e libera o indivíduo para fazer de tudo.

Para o psicopata mentiroso, principalmente se estiver em alguma posição de poder, com o combustível extra da mentira, o céu é o limite. Aí alguém pode dizer: mas mentira tem perna curta e muitos são pegos e punidos. Eu digo: para cada mentiroso (incompetente) que é punido existe 10 que se dão bem. Recentemente, um chefe de polícia declarou que sua polícia era muito competente sim, porque no ano passado esclareceu 23% dos crimes. Ou seja, 73%  de burladores da lei, psicopatas, sociopatas e cia, estão por aí felizes da vida continuando a mentir e a delinquir convencidos pela pura realidade de que o crime compensa! E não compensa?

Líderes que foram endeusados por sua autoconfiança, trouxeram mais desgraça e sofrimento ao mundo humano do que possamos sequer imaginar.

Precisamos rever nossos valores. Estamos criando e nutrindo uma supergeração de superpsicopatas, doentes emocionais sem precedentes.

Para terminar, uma história real registrada nos anais da história oficial, que ilustra perfeitamente a minha tese neste artigo:

“Em 1839 o vice-almirante George Tyron comandante da marinha britânica no Mediterrâneo, resolveu assumir sozinho o comando das manobras navais de verão. Ao ordenar a meia volta de duas colunas paralelas de navios, seus oficiais tentaram alertá-lo sobre a possibilidade de colisão. Um simples cálculo demonstraria que a combinação de dois círculos que os navios iriam fazer era maior que a distância entre eles.  Enquanto seus oficiais observavam horrorizados seu navio, o Victoria foi abalroado pelo Camperdown. Tyron se recusou a acreditar que o dano causado fosse sério e ordenou que os navios próximos não enviassem botes salva-vidas. O Victoria afundou levando ele e mais 357 marinheiros.” Citado por Margaret Macmillan em seu excelente Usos e abusos da história (Ed. Record).
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/outrolado.htm

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Só rindo...



Refletir...


“Nunca é tão fácil perder-se como quando se julga conhecer o caminho.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/proverbios_chineses/

Língua afiada...


 
PEGADINHA GRAMATICAL
"Feminino de gambá"
Um internauta me perguntou o feminino de gambá, dizendo que seu pai julgava ser "gamboa". Não é. "Gamboa" pode ser o fruto do gamboeiro, outro nome que se dá ao marmelo-molar, uma espécie de marmeleiro, ou ainda pode ser pequeno braço de mar ou de rio que serve como armadilha para prender peixes, quando do fluxo enchente da maré.

Gambá é um substantivo de dois gêneros, ou seja, tanto pode ser usado como masculino quanto como feminino. O macho é o gambá; a fêmea, a gambá.
Não existe macete para saber o feminino dos nomes de animais. Somente um bom dicionário nos indica o gênero dos substantivos.
Alguns substantivos têm um nome para cada gênero. Por exemplo:
a abelha - o zangão ou o zângão
o cavalo - a égua

Outros têm o mesmo radical, mas não a mesma desinência nominal de gênero:
o cachorro - a cachorra
o sapo - a sapa
E outros ainda têm o mesmo nome. Desses, alguns têm o gênero marcado pelas palavras "macho" e "fêmea":
a cobra macho - a cobra fêmea
o jacaré macho - o jacaré fêmea

E alguns têm o gênero marcado pela anteposição do artigo "o" ou "a":
o sabiá - a sabiá
o gambá - a gambá

Mais uma etapa superada...