quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Estamos rodeados de...


Psicopatas possuem mix de qualidades e talentos
"Psicopatas que chegam ao topo (por causa desse mix de “qualidades e talentos”) são incontroláveis e costumam causar muitos estragos, porque veem que a estupidez da sociedade os colocou no trono, no topo da cadeia alimentar,  embora saibam que no fundo são apenas boas falsificações"
Vivemos numa sociedade que faz reverência aos fortes e abomina os fracos. Por isso, se busca de forma tão alucinada símbolos de poder, qualquer coisa que emane uma aura de vencedor, de estar por cima da carne seca.
Nas empresas valoriza-se sobremaneira os indivíduos proativos, confiantes, que olham nos olhos e muitas vezes defendem suas ideias (mesmo as mais estúpidas) com valentia e até agressividade.

Confiança, assertividade, foco, determinação, resiliência (capacidade de autossuperação) são palavras cada vez mais sacrossantas em várias áreas de nossa sociedade.

Conheci uma mulher que tornou-se minha cliente por algum tempo, até que se detectasse um desequilíbrio mental. Pude acompanhar suas crises de profunda depressão, onde precisava ser vigiada 24 horas pelo risco de cometer suicídio. Mas quando os polos se invertiam, ela aparecia eufórica, confiante, dona do mundo: a toda-poderosa.

Uma vez fomos a uma reunião com outras pessoas influentes quando ela estava no modo eufórico. Vi as pessoas sendo seduzidas e dominadas pela sua “luz”, sua assertividade, sua confiança “absoluta” naquilo que estava falando e propondo. Convenceu a todos.

Claro que a última atitude da família foi interditá-la e tirar-lhe os cartões de crédito e talões de cheque.

Mas nem só de bipolares vivem os grandes confiantes. Psicopatas são pessoas fortes, assertivas, autoconfiantes, controladoras, do tipo que chega e diz: “Deixa comigo que eu cuido de tudo”. Ou pior “Confie em mim, eu resolvo.”

Psicopatas são doentes "sem doença". Não existe exame clínico para detectar a psicopatia.  Eles não são disfuncionais, estudam, trabalham, se casam e pelo seu caráter extremamente egocêntrico e sem freios morais ou emocionais costumam prosperar.

Hoje ser assertivo, ou seja, ter coragem de dizer não na cara do outro, virou uma grande qualidade, essa os psicopatas tiram de letra. Não: é a palavra que sai de sua boca sem rédeas e com certo prazer sádico.

Psicopatas que chegam ao topo (por causa desse mix de “qualidades e talentos”) são incontroláveis e costumam causar muitos estragos, porque veem que a estupidez da sociedade os colocou no trono, no topo da cadeia alimentar,  embora saibam que no fundo são apenas boas falsificações.

Na vida corporativa, como na política, pessoas afáveis, sensatas, ponderadas ou - defeito mortal - tímidas são subvalorizadas, são vistas como fracamente motivadas, não comprometidas com o time.

Empresas costumam  promover e aplaudir os “feitores”, aqueles que quando o chefe grita: “Mata!” Eles "apertam o gatilho" sem pensar duas vezes.

Além disso existe outro fator comum nos psicopatas e bipolares em suas fase de euforia delirante: a facilidade para criar e vender falsificações da realidade ou em português mais  reto: mentir.

Um filósofo moderno John Gray em seu livro Cachorros de Palha, afirma que quem mente de forma eficaz e sem problemas e consciência tem uma vantagem evolutiva sobre quem não mente e segue os pedregulhos os caminhos da verdade. Mentir sem remorso turbina currículo, derruba oponentes, ganha corridas e libera o indivíduo para fazer de tudo.

Para o psicopata mentiroso, principalmente se estiver em alguma posição de poder, com o combustível extra da mentira, o céu é o limite. Aí alguém pode dizer: mas mentira tem perna curta e muitos são pegos e punidos. Eu digo: para cada mentiroso (incompetente) que é punido existe 10 que se dão bem. Recentemente, um chefe de polícia declarou que sua polícia era muito competente sim, porque no ano passado esclareceu 23% dos crimes. Ou seja, 73%  de burladores da lei, psicopatas, sociopatas e cia, estão por aí felizes da vida continuando a mentir e a delinquir convencidos pela pura realidade de que o crime compensa! E não compensa?

Líderes que foram endeusados por sua autoconfiança, trouxeram mais desgraça e sofrimento ao mundo humano do que possamos sequer imaginar.

Precisamos rever nossos valores. Estamos criando e nutrindo uma supergeração de superpsicopatas, doentes emocionais sem precedentes.

Para terminar, uma história real registrada nos anais da história oficial, que ilustra perfeitamente a minha tese neste artigo:

“Em 1839 o vice-almirante George Tyron comandante da marinha britânica no Mediterrâneo, resolveu assumir sozinho o comando das manobras navais de verão. Ao ordenar a meia volta de duas colunas paralelas de navios, seus oficiais tentaram alertá-lo sobre a possibilidade de colisão. Um simples cálculo demonstraria que a combinação de dois círculos que os navios iriam fazer era maior que a distância entre eles.  Enquanto seus oficiais observavam horrorizados seu navio, o Victoria foi abalroado pelo Camperdown. Tyron se recusou a acreditar que o dano causado fosse sério e ordenou que os navios próximos não enviassem botes salva-vidas. O Victoria afundou levando ele e mais 357 marinheiros.” Citado por Margaret Macmillan em seu excelente Usos e abusos da história (Ed. Record).
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/outrolado.htm

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Só rindo...



Refletir...


“Nunca é tão fácil perder-se como quando se julga conhecer o caminho.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/proverbios_chineses/

Língua afiada...


 
PEGADINHA GRAMATICAL
"Feminino de gambá"
Um internauta me perguntou o feminino de gambá, dizendo que seu pai julgava ser "gamboa". Não é. "Gamboa" pode ser o fruto do gamboeiro, outro nome que se dá ao marmelo-molar, uma espécie de marmeleiro, ou ainda pode ser pequeno braço de mar ou de rio que serve como armadilha para prender peixes, quando do fluxo enchente da maré.

Gambá é um substantivo de dois gêneros, ou seja, tanto pode ser usado como masculino quanto como feminino. O macho é o gambá; a fêmea, a gambá.
Não existe macete para saber o feminino dos nomes de animais. Somente um bom dicionário nos indica o gênero dos substantivos.
Alguns substantivos têm um nome para cada gênero. Por exemplo:
a abelha - o zangão ou o zângão
o cavalo - a égua

Outros têm o mesmo radical, mas não a mesma desinência nominal de gênero:
o cachorro - a cachorra
o sapo - a sapa
E outros ainda têm o mesmo nome. Desses, alguns têm o gênero marcado pelas palavras "macho" e "fêmea":
a cobra macho - a cobra fêmea
o jacaré macho - o jacaré fêmea

E alguns têm o gênero marcado pela anteposição do artigo "o" ou "a":
o sabiá - a sabiá
o gambá - a gambá

História...


As Fontes Históricas
Sempre nos perguntamos como um historiador pode saber de coisas que aconteceram em um passado muito, muito distante. Para saber do passado, o historiador conta com a ajuda das fontes históricas. Fontes históricas são os documentos que permitem ao historiador recontar e interpretar os fatos passados e reconstruir a história.
As fontes históricas podem ser vestígios arqueológicos, como ossos dos animais e dos homens que viveram no período da pré-história. Esses são exemplos de fontes materiais escritas. Documentos escritos em tempos passados, mapas, cartas, diários, pergaminhos e jornais antigos também são fontes materiais escritas.
As fontes materiais não escritas são objetos antigos, pinturas, utensílios, ferramentas, armas, esculturas. O historiador também pode utilizar como objeto de pesquisa as fontes não materiais baseadas nas lendas e contos antigos passados de  pai para filho, através de depoimentos transmitidos através da oralidade, ou seja, da fala.
É por meio das relações entre as várias fontes históricas que o conhecimento humano sobre o passado vai sendo interpretado e reconstruído. Assim, devemos lembrar que uma mesma fonte histórica pode ter diversas interpretações. Tudo depende da forma como cada historiador trabalha a fonte.
Infelizmente muitas fontes históricas se perderam com o passar do tempo, mas com a ajuda de arquivos públicos e particulares, bibliotecas, museus e colecionadores, outras fontes históricas têm sido preservadas e guardadas.

Viva a sabedoria...

Karl Marx

Filósofo e economista alemão (1818-1883), nasceu de uma família liberal de origem israelita; estudou em Trèves e nas universidades de Bona e de Berlim. Nesta última cidade, sofreu a influência da doutrina de Hegel e relacionou-se com Ludwig  Feuerbach. Depois de apresentar a sua tese sobre a filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro, colaborou na revista A Gazeta Renana, fundada pelos radicais da oposição.
Com objectivo de tomar contato com os socialistas franceses, fixou residência em Paris de 1843 a 1845: colaborou no primeiro e único número dos Anais franco-alemães e escreveu, de colaboração com Engels, A Sagrada Família. Expulso de França, retirou-se para Bruxelas, opondo o seu livro Miséria da Filosofia ao de  Proudhon intitulado Filosofia da Miséria.
Foi encarregado por um congresso da Liga dos comunistas de redigir juntamente com Engels o Manifesto do Partido Comunista, publicado em 1848. Depois de ter tomado parte ativa na revolução de 1848 na Renânia, Marx refugiou-se em Londres, onde iria passar a maior parte da sua vida. Escreveu a Contribuição para a crítica da economia política (1859) e especialmente O Capital (1867).
Marx desempenhou um papel decisivo na formação da Primeira Internacional (Associação internacional dos trabalhadores), em 1864. Aí combateu as tendências dos partidários de Proudhon e de Bakunine. Marx morreu em Londres a 14 de Março de 1883.

Cultura viva...


Fauvismo

O fauvismo é uma corrente artística do início do século XX aliada à pintura, tendo como uma das características a máxima expressão pictórica, onde as cores são utilizadas com intensidade, além de outras, como a simplificação das formas, o estudo das cores. Os seus temas eram leves, e não tinham intenção crítica, revelando apenas emoções e alegria de viver.
 As cores eram utilizadas puras, para delimitar planos, criar a perspectiva e modelar o volume. O nome da corrente deve-se a Louis Vauxcelles. Esse chamou alguns artistas de “Les Fauves” (que significa “feras” em português) em uma exposição em 1905, pois havia ali a estátua convencional de um menino rodeada de pinturas nesse novo estilo.
 Os princípios desse movimento foram:
Criar, em arte, não possui relação com o intelecto ou sentimentos;
Criar é considerar os impulsos do instinto e das sensações primárias;
Exaltação da cor pura.
 Participaram do movimento fauvista os pintores: Henri Matisse, Maurice de Vlaminck, André Derain e Othon Friesz; principais responsáveis pelo gosto do uso de cores puras, presentes no cotidiano atual, em objetos e peças de vestuário.
 O principal representante do movimento Fauvista foi Henri Matisse, que tinha por característica a despreocupação com o realismo, onde as coisas representadas eram menos importantes do que a forma de representá-las.  Por exemplo, “Natureza morta com peixes vermelhos”, pintado em 1911, quando se observa que o importante são as cores puras e estendidas em grandes campos, essenciais para a organização da composição.
http://www.brasilescola.com/artes/fauvismo.htm

Mais uma etapa superada...