sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Só rindo...



Refletir...


“Um erro da largura de um fio de cabelo pode causar um desvio de mil quilômetros.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Você não obedeceu o regulamento"
 "Você não obedeceu o regulamento. Isso implicará na sua suspensão"

Dois erros de regência verbal em uma mesma frase:

O verbo obedecer é transitivo indireto, com a preposição a.

O verbo implicar pode ter as seguintes regências:

Será transitivo direto, sem preposição alguma, quando significar o seguinte:

a) Causar ou sentir confusão; confundir. Por exemplo:

Matemática sempre implicou meu raciocínio.

b) Ter como consequência, acarretar. Por exemplo:

Essa decisão pode implicar prejuízos à empresa.

c) Dar a entender, pressupor. Por exemplo:

Tudo o que ela dizia implicava que iria denunciar o marido.

Será transitivo direto e indireto quando significar o seguinte:

a)Comprometer, envolver (implicar alguém em algo). Por exemplo:
Implicaram-no em crime de furto.

b) Ser a causa de; originar (Implicar algo para alguém - ou para outra coisa):
O desenvolvimento da ciência implica muitos benefícios para a humanidade.

Será transitivo indireto, com a preposição com, quando significar o seguinte:

a) Não estar de acordo com; ser incompatível. Por exemplo:

Uma opinião não implicava com a outra.
Seu procedimento implicava com as regras. Esta frase significa que o que ele fazia era incompatível com as regras, ou seja, suas ações implicavam com as regras.

b) Demonstrar antipatia. Por exemplo:

Sempre implicava comigo.

Na frase apresentada, implicar significa ter como consequência. A forma adequada à língua padrão é, então:

"Você não obedeceu ao regulamento. Isso implicará a sua suspensão."
http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/voce-nao-obedeceu-o-regulamento.jhtm

História...


As Primeiras Lavouras de Cana-de-açúcar do Brasil
No ano de 1530, os portugueses começaram a finalmente se fixar em terras brasileiras. Antes disso, os portugueses se limitavam a realizar expedições que protegiam o litoral de invasões estrangeiras, faziam o reconhecimento de terras ainda desconhecidas e promoviam a busca de pau-brasil para serem vendidas em terras europeias.
Apesar do lucro com o pau-brasil, os portugueses passaram a ter a necessidade de explorar algum tipo de riqueza que fosse mais lucrativa. Sem encontrar ouro por aqui, a administração portuguesa optou pelo início da formação de lavouras de cana-de-açúcar na região do litoral brasileiro. Mas afinal, por qual razão eles resolveram plantar esse tipo de gênero agrícola em terras brasileiras?
A primeira razão se deve ao fato de os portugueses já dominarem as técnicas de plantio da cana-de-açúcar. Esse tipo de atividade era realizado nas ilhas atlânticas de Madeira e Açores, que também eram colonizadas por Portugal. Além disso, o açúcar era um produto de grande aceitação na Europa e oferecia grande lucro. Por fim, também devemos destacar o clima e o solo brasileiro como dois fatores naturais que favoreciam esse tipo de atividade.
As primeiras lavouras apareceram nas regiões litorâneas e logo se desenvolveram com destaque nas capitanias de São Vicente e Pernambuco. Para formar as lavouras, os portugueses utilizaram a formação de grandes propriedades de terra. O uso de grandes lavouras era necessário para que os lucros com a cana-de-açúcar fossem elevados e vantajosos para os produtores e para o governo português.
Contudo, a formação dessas grandes lavouras também exigia a disponibilidade de um grande número de trabalhadores. Em Portugal seria impossível encontrar toda essa mão de obra, já que o país tinha uma população insuficiente para atender essa necessidade. Foi então que as lavouras exigiram o uso da mão de obra dos indígenas ou dos africanos. Em ambos os casos, querendo lucrar ao máximo, os portugueses utilizaram a mão de obra desses dois grupos humanos por meio do trabalho escravo.
Na organização das lavouras, os donos das fazendas instalavam suas casas nas regiões mais elevadas do terreno. Chamada de “casa grande”, a residência do senhor das terras ficava na parte mais alta por razões estratégicas. Fixando-se nessas regiões poderiam fiscalizar as atividades na lavoura e, ao mesmo tempo, se antecipar a uma possível revolta dos escravos.
Os escravos, por sua vez, ficavam na chamada senzala. Nesse lugar se amontoavam e tinham quase nenhum conforto na hora de descansarem após longas horas de trabalho. O serviço dos escravos era tão intenso que, raramente, um escravo chegava a ultrapassar a casa dos quarenta anos de idade. De tal forma, podemos notar que as lavouras eram sustentadas por uma rotina de trabalho bastante abusiva.
Em algumas lavouras de cana havia o engenho, lugar em que a cana-de-açúcar era transformada em açúcar. Nem todos os donos de terra possuíam engenho, pois a sua manutenção e construção exigia um grande investimento. Dentro do engenho havia três instalações: a moenda, onde era extraído o caldo da cana; a caldeira, onde o caldo era fervido e se transformava em melaço; e a casa de purgar, lugar em que o melaço virava açúcar.
Durante e após a colonização do Brasil, a plantação de cana-de-açúcar foi uma das mais importantes atividades econômicas do país. Apesar dos vários momentos de crise e instabilidade, o açúcar sempre teve grande importância em nossa economia. Atualmente, a cana-de-açúcar também é utilizada para a produção de combustíveis e outros produtos de grande importância em nossa economia.
http://www.escolakids.com/as-primeiras-lavouras-de-cana-de-acucar-do-brasil.htm

Viva a sabedoria...

Friedrich Nietzsche
Filósofo alemão (1844-1900), os seus avós e pai foram pastores protestantes, enquanto que ele é profundamente ateu. Mas recebe uma sólida formação humanista. Estudante em Bona e em Leipzig, Schopenhaer e Wagner foram seus guias espirituais; professor na universidade de Basileia (1869 a 1880), onde é nomeado catedrático com 24 anos. Renuncia à cátedra por motivos de saúde: com terríveis dores de cabeça. A partir de então viaja muito: Riva, Génova, Sicília, Rapallo, Sils-Maria, Turin, etc. A sua vida torna-se austera, encontrando-se em profunda solidão.
As dores tornaram-se cada vez mais frequentes e insuportáveis. E começa um período cheio de extravagâncias. A loucura está próxima. É então que um dos poucos amigos que lhe resta, senão o único, fá-lo internar numa clínica psiquiátrica de Basileia, em 1889. É-lhe diagnosticada uma lesão cerebral. Morreu louco, em 25 de Agosto de 1900.
Nietzsche recusou os valores culturais existentes, representados pelo cristianismo e os sistemas que preconizavam a igualdade entre os homens, arvorando o seu protótipo, o «super-homem», criador da essência e de vidas adequadas à sua estirpe ou classe.
A recusa da moral cristã, ou «moral dos escravos», bem como o seu entusiasmo pela vida foram princípios invariáveis da sua filosofia. A sua investigação, direccionada para uma síntese entre o mundo dionisíaco dos desejos e o mundo apolíneo da sabedoria, marca também o seu pensamento. O esforço da sua moral vai no sentido de sair do pessimismo mais profundo, mas reconhecendo todas as experiências negativas, as «desgraças» que a vida pode reservar ao homem: a sua máxima era «fazer com o desespero a mais profunda esperança, a mais invencível», graças a um heróico esforço da vontade e da imaginação.
Obras importantes: A Origem da Tragédia (1872), Considerações Intempestivas (1873-76), Humano, Demasiado Humano, (1878),A Gaia Ciência (1881), Assim Falava Zaratustra (1885), Para Além do Bem e do Mal (1886), A Genealogia da Moral (1887), Anticristo, Ecce Omo (1888), O Crepúsculo dos Ídolos (1889).
http://www.eurosophia.com/filosofos/filosofos/nietzsche.htm

Cultura viva..


Impressionismo
Surgido na França em 1874, o impressionismo foi um movimento artístico que passou a explorar, de forma conjunta, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista. A denominação “impressionismo” foi dada após a declaração pejorativa do crítico de arte francês Louis Leroy ao ver a tela “Impression du Soleil Levant”, de Monet, um dos principais artistas do movimento.
Os impressionistas buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um ambiente, assim, a retratação de uma imagem mais de uma vez, porém em horários e luminosidades diferentes, era algo normal. O impressionismo explora os contrastes e a claridade das cores, resplandecendo a ideia de felicidade e harmonia.

Para os impressionistas, os objetos deveriam ser retratados como se estivessem totalmente iluminados pelo sol, valorizando as cores da natureza. Além disso, as figuras não deveriam ter contornos nítidos e o preto jamais poderia ser utilizado; até as sombras deveriam ser luminosas e coloridas.

Os principais artistas impressionistas foram Monet, Manet, Renoir, Camile Pissaro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, Degas, Cézanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin, Morisot, etc. No Brasil, o representante máximo do impressionismo foi Eliseu Visconti, o qual teve contato com a obra dos impressionistas e soube transformar as características do movimento conforme a cor e a atmosfera luminosa do nosso país.
http://www.brasilescola.com/artes/impressionismo.htm

Mais uma etapa superada...